Capítulo 16 – Um dia perfeito

 

              Lia acordou sentindo a quentura gostosa do corpo de Liz contra o seu. Seu braço a enlaçava pela cintura, assim como suas pernas se entrelaçavam com as dela que dormia de costas para si. Lembrou-se que as duas remexeram na cama algumas vezes durante a noite, mas sempre acabavam enlaçadas novamente. Dormiu tão relaxada sentindo os braços dela ao seu redor que agora mesmo não tinha vontade alguma de sair dali.

Não sabia dizer que hora era exatamente, apenas que o quarto tinha um quê de aconchego com o sol entrando de leve pela varanda e se espelhando pelo cômodo. Conseguia ouvir ao longe o suave quebrar das ondas na praia e a paz do silêncio reinando sobre as duas. Era incrivelmente gostoso acordar assim ao lado dela.

              Sua vista estava um pouco embaçada, não tinha nem ideia de onde seus óculos estavam àquela altura e nem se importava, tudo o que conseguia pensar era nos momentos quentes com ela na noite passada. Aconchegou melhor o rosto em suas costas e ficou apenas curtindo a sensação dos corpos nus colados e quentinhos.

              Os pés das duas estavam entrelaçados. Seu sex* estava encostado na coxa dela. Mal acordara e pensamentos maldosos já tomavam conta de sua mente, assim como uma vontade louca de repetir ainda mais os momentos da noite passada. Só em pensar já estava sentindo um tesão louco. A queria novamente.

              Com a cabeça recostada nela, conseguiu vislumbrar um pouco de tinta preta de sua tatuagem que estava um escondida por seus longos cabelos. Delicadamente ela os retirou para ver a frase que ia de uma ponta a outra:

Love is a losing game...

              Lia estranhou quando leu a frase. Amava aquela música, mas era estranho tatuar logo essa na pele. Liz parecia ter um assunto mal resolvido com o Amor. Toda aquela conversa sobre não ficarem sério, de que não era uma boa pessoa para se envolver e a demora para decidir assumir algo com ela... Será que Liz teve um relacionamento ruim no passado? Apesar de toda a alegria que ela parecia demonstrar, já havia visto o lado escuro e frágil dela e não entendia do que se tratava. Gostaria muito que ela confiasse e desabafasse.

              Enfim, eram muitos pensamentos para uma manhã. Ficou ali acariciando as costas dela, apenas apreciando a textura da pele em sua mão e aspirando seu cheiro. Gostava daquela intimidade. Liz era tão linda, perfeita... ver o corpo nu dela na noite anterior e ter feito amor daquela forma foi o ponto alto de sua vida. Se sentia enfeitiçada. Uma vontade enorme de admirá-la tomou conta de si.

              Se sentou na cama delicadamente, desenroscando suas pernas lentamente para não a acordar. Seu peito reclamou com a quebra do contato dos corpos. Fazia um frio gostoso e ao olhar para ela, suspirou pesadamente. Liz estava apenas com um pedaço de lençol cobrindo suas coxas e bumbum. Ela era linda demais com aquela pela bronzeada e perfeita.

              Levantou-se, vestiu a blusa que ela lhe emprestara na noite passada e deu a volta na cama, ficando de frente para ela. Liz parecia ter um sono pesado, pois nem se mexia. O coração de Lia transbordou de sentimentos, estava exposta e boba. Liz parecia uma adolescente sapeca daquela forma, até mesmo adormecida ela ainda exercia um forte poder de atração sobre si.

              Ela estava abraçada com o travesseiro e Lia pôde vislumbrar um pouco do seu seio redondinho e lindo, sua boca encheu d’água com o pensamento de ch*pá-los. As lindas costas dela estavam à mostra com a linda e curiosa tatuagem a enfeitando e por último admirou aquele belo par de pernas. Sua boca aguou e seu corpo esquentou ao vê-la ali, tão linda e relaxada.

Perdeu noção de quanto tempo ficou ali apenas babando por ela. Não queria ir embora, só queria ficar ali com ela tanto que resolveu nem acordá-la. Será que ela se importaria em perder aula? Algo lhe dizia que não e sorriu consigo mesma. Liz era uma incógnita. Uma linda, doce e maravilhosa incógnita. Queria tanto saber mais sobre ela, fazer perguntas, matar a sua sede de curiosidade sobre aquela que lhe despertou seu coração.

Foi até o banheiro, procurou por uma escova de dentes nova no banheiro e encontrou uma lacrada no espelho da pia. Por sorte, também havia pasta de dentes. Queria tirar o mau hálito matinal antes que ela acordasse e fazer sua higiene matinal. Ao voltar para o quarto, foi até seu celular a muito esquecido.

Procurou se havia alguma rede wi-fi na casa, nem lembrara disso na noite anterior e por sorte encontrou um sinal aberto. Conectou-o e aguardou para ver se havia alguma notificação. O relógio marcava seis e meia da manhã. Seu telefone começou a vibrar e observou que havia 1 mensagem de Cris e mais 3 mensagens do seu irmão, Pedro. Credo! Será que o mundo inteiro havia resolvido desabar na sua primeira noite de amor? Era mesmo muita sacanagem.

Pedro, o que será que ele queria? Abriu a mensagem dele primeiro, que dizia:

Pedro: “Você tá aí? Seu telefone não está chamando. Atende, por favor.”

Pedro: “Mãe está querendo falar com você. Onde você se meteu?

Pedro: “Aconteceu algo? Mãe está preocupada. Liga para ela, ok?

Seu coração disparou de apreensão e medo. Será que sua mãe descobrira do seu envolvimento com Liz de alguma forma? PQP! Mas o que será que era tão importante para ter ligado tanto? Seu coração apertou de ansiedade, já ia responde-lo quando decidiu ler a mensagem de Cris em seguida.

Cris: “Amiga, sua mãe me ligou super preocupada com você, dizendo que não atendia e não respondia as mensagens do seu irmão. A noite deve ter sido mesmo muito interessante e incrível. Kkkkkkk. Não se preocupe, eu disse que você estava no quarto e que já estava dormindo. Você me deve até sua alma, lembre-se disso. Quero detalhes sórdidos depois... bjs!”

Uma onda de alívio a tomou assim que leu a mensagem da amiga. A droga do telefone estava sem área, não poderia retornar. Resolveu responder seu irmão por mensagem mesmo.

Lia: “Estou bem, desculpas. Dormi cedo e desliguei o telefone. Estou indo para a aula agora, avisa a ela que eu retorno quando sair da aula, ok?

Sua consciência pesou com a mentira. Foi até a varanda, se debruçou no batente e observou a visão incrível do sol tocando o mar ao longe, o céu estava tão claro e azul com suas lindas nuvens... era um dia perfeito. A praia tão deserta bem à sua a convidava para um mergulho no mar que ainda estava revolto. Seu telefone vibrou novamente, era Pedro.

Pedro: “Ok, tudo bem! Conseguimos falar com a Cris ontem e ela disse. Sabe como é a mamãe. Vou dizer a ela que espere sua ligação.

Lia: “Obrigada, maninho. Você é o melhor, te amo.”

Pedro: “Eu sei disso.”

Lia sorriu com a mensagem dele e suspirou aliviada largando o telefone sobre a espreguiçadeira ali perto. Se continuasse com Liz daquela maneira teria que se abrir com a família em algum momento, mas era inaceitável essa ideia em sua cabeça. Imaginava os olhos desgostosos e enojados dos pais a julgá-la por tamanha vergonha e pecado.

Deus... se era errado por que ele fizera seu coração pular tão apaixonado por Liz? O assunto martelava em sua cabeça às vezes. Qualquer outra coisa Lia conseguiria se afastar, mas aquele sentimento a consumia, não conseguia ter controle de nada com ela... tentou pôr um fim a este pensamento, se martirizar e sofre por ansiedade não levaria a lugar algum. Relembrando os bons momentos que passara com Liz desde que a conhecera fazia tudo valer a pena.

Seu coração transbordava de sentimentos e os pensamentos turvos foram saindo de sua mente e ficou ali apreciando a paisagem. Lembrou da mensagem de Cris. Sorriu consigo mesma, a amiga não iria lhe dar sossego até que falasse tudo. Ah, e tinha tanto a contar! A noite havia sido mágica, maravilhosa, perfeita.

              Foi tudo perfeito... ficou um bom tempo recordando sobre a noite passada. Liz havia sido tão delicada, tão gentil, paciente e envolvente. Se sentia nas alturas com as imagens das duas naquela entrega louca, tanto na piscina quanto na cama. Liz era incrível, sentiu uma quentura ao lembrar das duas gem*ndo alto, dos toques quentes em sua pele arrepiando-a, de sua língua tão gostosa em seu sex*. Queria repetir demais aqueles momentos.

              Sentiu braços a envolverem por trás e logo o corpo todo de Liz pressionou o seu. Ela encaixou o rosto em seu pescoço e começou a beijá-la, aspirando o seu cheiro. Lia fechou os olhos, pendeu o corpo para trás e apenas se deixou ser acarinhada, arrepiava-se toda com os beijos dela em sua orelha, aquela zona era extremamente sensível. Sentiu-se molhar totalmente com seus toques.

              - Bom dia! – Sussurrou Liz, fazendo seus pelos se eriçarem ainda mais.

              - Bom dia! – Respondeu dengosa.

              - Dormiu bem?

              - Claro que sim. Dormir agarradinha com você me deixou relaxada.

              Liz sorriu de leve a apalpou por cima da blusa lhe dando mais um beijo no pescoço.

              - Eu vou ao banheiro, já volto!

              Lia mordeu os lábios e suspirou enquanto a esperava. O que Liz estava fazendo ao seu corpo e mente? Estava em fogo e em sua cabeça só passava sacanagens desde a hora que acordara. Ela fitou a piscina bem abaixo da janela e sorriu quando viu os trajes de banho espalhados pela água. Não conseguia parar de pensar um só segundo nos momentos de ontem.

              Poucos minutos se passaram quando sentiu as duas mãos a buscarem novamente, dessa vez por dentro da blusa. Recostou o corpo no dela novamente e soltou um suspiro. Ela mal a havia tocado e já estava completamente derretida. Liz atacou o seu pescoço novamente. Primeiro ela alisou com as duas mãos nas suas coxas e foram subindo pelas laterais de seu corpo. Lia levou as mãos para trás até os cabelos dela, bagunçando-os.

              Liz acariciou suas costelas, foi até sua barriga e depois subiu lentamente até os seios, deixando em seu corpo um perigoso rastro de fogo vivo ardendo em seu sex* que já pulsava louco de tesão. A queria novamente, logo, muito! Ela passou muito tempo acariciando os seios intumescidos de Lia e mordendo sua orelha.

              - Vamos nos atrasar se continuarmos assim.

Sussurrou em seu ouvido. Lia não queria saber de mais nada naquele momento, nada importava. Apenas as duas, só queria ser tocada e tocá-la dessa vez, sentir a pele arrepiada sob o seu tato ansioso. Sentia o quanto as próprias mãos estavam geladas, mas não ligou.

Virou-se para Liz e já ia abrir a boca para revidar quando viu que ela estava completamente nua. Sua boca aguou com a visão daquele corpo sensual e bronzeado. Era linda, perfeita. A abraçou apertado contra si e tomou seus lábios em um beijo sôfrego e molhado

- Eu não quero voltar! - Lia a empurrou de volta para o quarto apressadamente, estava louca para toma-la. – Quero fazer amor com você.

Liz a segurou forte pelos cabelos lhe arrancando um gemido, a dor se misturou ao prazer em um delicioso misto de sensações.

- Que bom que disse isso. – Ela falou contra os seus lábios. – Porque eu quero muito trans*r com você de novo, agora, a manhã inteira, o dia todo...

Liz retirou a blusa dela com pressa e logo em seguida levou uma mão até seu seio e a outra até o seu sex*. Ela gem*u quando o sentiu extremamente molhado, suas coxas já estavam molhadas também. Lia se sentiu pulsando delirantemente, ainda mais do que na noite passada. Os joelhos de Liz bateram contra a cama e ela deitou-se com Lia sobre si.

Colaram as cinturas e ficaram se provocando. Lia queria sentir seu sex* no dela mais uma vez, aquela sensação foi tão gostosa, mas não sabia exatamente como fazer isso. Ficou mais do que satisfeita quando sentiu os dedos dela lhe buscarem safados e experientes. Como ela sabia que era bem naquele ponto? Ficava louca, estava tão molhada que os dedos dela lhe esfregavam facilmente... e como era delicioso!

Seu quadril tomou vida própria e desceu com a boca para sugar os seus seios, queria senti-los quente em sua língua. Primeiro, os beijou delicadamente e viu quando ela fechou os olhos imediatamente apreciando o toque. Fez como ela na noite anterior e passou a língua pelos mamilos que já estavam durinhos e eriçados. Era tão macio e gostoso prová-los, ficou daquela forma por um longo tempo, sem parar os movimentos do quadril na mão dela em nenhum momento.

Pirou ainda mais quando Liz segurou um de seus seios firmemente, não sabia que era tão sensível ali. Ela ficava brincando com os biquinhos, chegava a sentir choques de prazer quando ela os apertava suavemente, era muito bom. Os dedos dela lhe pressionaram ainda mais lhe arrancando um gemido forte. Lia a beijou, mordeu, lambeu toda a região de colo e seios e foi até o seu pescoço.

 

Adorou sentir o cheirinho próprio que ela tinha, lhe deixava com ainda mais tesão. Os toques de Liz em sua intimidade aumentavam gradativamente, sentia-se lubrificar ainda mais. Queria fazer o mesmo com ela e tomando coragem, pôs a mão direita entre seus corpos e a tocou como tanto queria. Uma satisfação intensa a tomou quando sentiu o quanto ela estava molhadinha. Era uma delícia, ela estava tão excitada quanto si.

 

              Não ficou tão insegura ao tocá-la. Tinha a experiência da noite anterior e as suas próprias quando se tocava sozinha. Procurou delicadamente pelo clit*ris dela e o tocou com precisão. Quando levantou o olhar para Liz deliciou-se com a visão que teve. Aquela morena tão linda estava totalmente entregue para seu deleite. Como poderia dar de conta de uma mulher tão gostosa? Ela tinha os olhos fechados e a boca aberta. Lia podia sentir o quanto ela estava pulsando.

 

              Subiu o tronco e a beijou ardentemente, sem parar o movimento lento de seus dedos. Liz a segurou pelos cabelos com força separando suas bocas e começou a inclinar o quadril à procura de um maior contato. Lia tinha necessidade de sentir as bocas unidas, mas quando tentou beijá-la novamente ela puxou seu cabelo impedindo o contato, tentou por duas vezes e ele fez a mesma coisa. Aquilo só aumentou ainda mais o seu tesão.

              - Quero beijar você! – Rosnou cheia de desejo.

              - Quer? – Perguntou provocativa com a voz rouca e cheia de desejo e puxou ainda mais seus cabelos. – Mexe mais esses dedos.

              Lia sorriu com a provocação, gostava daquilo. Ela era perfeita em todos os momentos. Gostava de como ela conduzia o sex*, não que tivesse como comparar, mas sentia tudo ótimo, desde que fosse com ela, faria qualquer coisa. Como mandado, aumentou ainda mais a pressão que fazia. Não sabia explicar, mas ficar por cima a fazia se sentir no controle. Amava aquela sensação. Liz mordia os lábios enquanto também se movimentava entre as suas coxas grossas.

              - Deixa eu te beijar...

              Liz a soltou e rapidamente as duas se entregaram a um beijo intenso. Roçou seu corpo no dela por longos segundos. Sentiu quando os braços dela a enlaçaram apertado pela cintura. Se olharam intensamente. Os corpos estavam suados, adorava aquela sensação deles deslizando um pelo outro.

              - Faz o que você quiser comigo. – Liz afagou a sua face.

              Lia sorriu e seu coração pulou de ansiedade. Ela retomou os beijos em seu pescoço, desceu até os seios e depois fez uma trilha perigosa por sua barriga, até chegar a baixo do umbigo. Viu que Liz observava seus toques com um olhar safado. Nervosa e sem saber o que fazer direito beijou a púbis lisinha e desceu cada vez mais. Os olhos das duas se conectaram quando Lia lambeu vagarosamente sua intimidade.

              Os olhos de Liz se fecharam e sua cabeça pendeu para trás com o prazer que a tomou. Lia deu um sorriso tímido. Ela estava molhada e o líquido era quente e salgado. Passou a ponta da língua por toda a extensão e lábios, sugando-a em seguida. Pirou ao sentir o cheiro natural que ela exalava. Sugou com delicadeza seu ponto mais prazeroso e um misto de excitação e felicidade a tomou quando ouviu o gemido incontido dela.

              - Que boca mais gostosa. Vai me deixar louca... Ahhh...

              Com essa declaração Lia continuou a toma-la com ainda mais entusiasmo por muito tempo. Ela movia o quadril em uma dança prazerosa e pressionava a cabeça de Lia contra si, parecia descontrolada e falava palavras desconexas e safadas. Estava louca sentindo seu sex* quente e macio, era inexplicável. Liz pegou sua mão e a guiou até seu sex* e apenas olhou-a sugestivamente.

 

              Lia ficou sem entender por um minuto, mas logo percebeu a intenção em seu olhar e pôs o dedo levemente em sua entrada quente e apertada. Liz a incentivou com a cabeça e introduziu um dedo nela lentamente. Sentia como se o seu sex* engolisse o dedo aos poucos. Era tão melado, quente e apertado. Liz o conduziu todo para dentro de si e a incentivou para que fizessem movimentos de vai-e-vem. Seu sex* pulsou, queria que ela fizesse isso também e tirasse sua virgindade de uma vez. A noite passada havia sido tão incrível que isso nem passara em sua cabeça.

 

              - Pode fazer mais rápido... – Pediu Liz ofegante. – Quero você dentro de mim.

Puxou –a para si novamente e ficaram se beijando enquanto Lia lhe dava estocadas mais profundas. Era boa a sensação que tinha dentro dela. Ficou curiosa quando sentiu um ponto específico mais a fundo e decidiu explorá-lo. Liz imediatamente gem*u mais e ofegou. Lia não se sentia mais perdida ou insegura, o corpo dela lhe dava todas as dicas que ela precisava. Como que por instinto, resolveu lhe introduzir outro dedo e quando o fez seu prazer pareceu aumentar.

 

              Liz a olhava surpresa e sorriu a incentivando. Ela se contorcia e gemia, parecia ainda mais louca. Movimentou seu quadril à medida que os dedos a penetravam, em um determinado momento Liz levou a própria mão até o clit*ris e o tocou rapidamente. Vê-la se tocando daquela forma foi como combustão. Jamais se imaginara assim tão safada.

              Ela levou a boca até seu sex* e o tomou novamente com sua língua ansiosa, sem deixar de usar seus dedos nela. Percebeu que seu corpo começou a se contorcer na cama e um gemido alto escapou de seus lábios enquanto ela se derretia em sua boca totalmente.

 

              Viu que quando seu corpo caiu sem forças na cama, sua boca ainda estava aberta e logo em seguida ela soltou uma risada gostosa e satisfeita. Seus dedos estavam inundados pelo prazer dela, se sentiu vitoriosa por arrancar todo aquele prazer logo em sua primeira tentativa. Deitou o corpo sobre o dela e assim como ela fez na noite passada, levou os dedos até a própria boca e sugou o seu sabor salgado.

              - Tem certeza que nunca fez isso antes? – Liz perguntou confusa e ainda ofegante.

              - Por que?

              - Você foi incrível, Lia. Incrível... vem cá!

              A puxou para um beijo intenso, cheio de gostos, línguas e saliva. Era tão bom beijá-la com tanta vontade e paixão. Sua boca sentia fome da dela o tempo todo. Descansou a cabeça em seu pescoço e ficou ali curtindo a quentura dos corpos colados e molhados.

              - Eu queria ir com calma, mas estou vendo que não preciso ser tão cautelosa assim.

              - Também estou surpresa. Você me mostrou o que eu precisava. Foi natural.

              Liz riu de sua espontaneidade e afagou seus cabelos carinhosamente. Ela rolou o corpo sobre Lia e começou a saborear seu corpo suado com a língua.

              - Você é tão gostosa, Liana. – Liz começou a brincar com o seu ponto de prazer com os dedos e a beijou. – Deixa eu entrar em você!?

              Aquilo era o que Lia mais queria. Assim que Liz viu o quanto ela estava excitada, melou bem os dedos em seu líquido e os levou até sua entrada. Lia estava tão excitada que não sentia o nervosismo lhe tomar. Hoje estava bem mais tranquila do que ontem à noite e não sabia dizer o porquê.

              - Posso? – Perguntou baixinho e ficou atenta à sua reação.

              - Pode! – Respondeu da mesma forma.

              Consentiu. Tinha receio com a dor, mas sua vontade de se entregar era maior. Liz foi colocando o dedo vagarosamente, pouco a pouco e seu dedão estimulava seu clit*ris suavemente enquanto o fazia. Lia sentiu a invasão de seu dedo como se abrisse as suaves paredes de seu interior, sentiu um leve ardor, mas não uma dor forte, como pensava. Liz parou e continuou apenas a massageá-la.

              - Está doendo? – Sussurrou em seu ouvido.

              - Não. Só um leve incômodo.

              Lia abriu ainda mais as pernas, como se a mandasse continuar e foi o que ela fez. Moveu seu dedo contra ela lentamente e observou atentamente suas expressões. Assim que sentiu todo o dedo dela entrar em si, o ardor que sentiu foi um pouco mais forte. Liz a olhava com uma expressão safada no rosto.

              - Desde que você me disse que era virgem eu sonho em fazer isso.

              Um sorriso cínico escapou daqueles lábios deliciosos que Lia tanto amava. A queria muito, queria que fizesse tudo com seu corpo. Aqueles olhos negros a enfeitiçavam, seu coração explodia de sentimentos por ela. Queria ser dela e apenas dela, tudo era sempre tão perfeito quando estavam juntas. Liz a beijou delicadamente e foi retirando o indicador vagarosamente. Também sentiu incômodo com isso, mas não foi nada que não pudesse aguentar.

              - Tudo bem? – Ela perguntou suavemente, seu polegar voltou a massagear seu ponto sensível. – Eu quero você, Liana. Quero muito!

              - Eu também quero você, Liz! – Lia entranhou os dedos nos cabelos dela e a trouxe para perto de si. – Sou sua.

              Voltaram a se beijar com vontade enquanto o dedo de Liz investia nela novamente, dessa vez mais rápido. Sentia um leve ardor, mas não queria parar. Sentiu quando Liz foi descendo beijos por todo o seu corpo, sua pele se arrepiava e ficava ainda mais sensível com aqueles toques. Delirou quando sentiu a boca quente dela tomar seu sex* novamente. Era muito gostosa senti-la daquela forma.

 

              O dedo dentro dela já não incomodava tanto. As pessoas diziam que doía muito, mas não doeu nada. Liz começou a movimentá-lo com mais vigor, mas o que lhe dava prazer mesmo era aquela língua tão hábil a levando à loucura. Seu quadril movimentou-se, parecia que não conseguia ter controle de seu corpo, apenas queria sentir mais e mais daquela sensação incrível. Liz a pressionou em um ponto mais sensível dentro de si lhe provocando um gemido.

 

               Estava tão gostoso daquele jeito, mesmo que com um leve incômodo.  Porém, queria sentir o sex* dela no seu mais uma vez. Foi o que mais havia gostado na noite anterior. Pegou a cabeça de Liz entre as mãos e fez olhá-la, puxando-a para si.

              - O que foi? – Ela perguntou preocupada, cessando os toques, subindo até Lia e colando as testas.

              - Quero sentir você em mim...

              Liz a tocou na face e a beijou, sentiu quando ela passou uma perna entre as suas e em poucos segundos, sentiu o sex* lisinho e extremamente molhado dela no seu.

              - Assim? – Perguntou em seu ouvido.

              - Sim... eu quero goz*r assim.

Soltou espontaneamente. Liz a deixava tão à vontade, o olhar dela a incendiou.

              - Você está me deixando louca, Liana.

              Liz começou a mover seu quadril contra o dela. Era delicioso, uma sensação tão única e íntima. Ela conseguia achar o ponto exato para lhe fazer delirar. A fricção aumentava o prazer que começava a se espalhar por todo o seu ser. O quadril ia de encontro ao dela. Lia começou a acariciar lindos seios de Liz mais uma vez, se deliciando com sensação.

                Em pouco tempo os gemidos se espalharam pelo quarto e Liz aumentou a velocidade. Lia estava muito perto de goz*r, conseguia sentir, mais um pouco e logo sentiria aquele alivio maravilhoso.

              - Que gostosa você é... – Liz disse com a voz rouca e desceu até seus seios ch*pando-os. – Goz* para mim, Lia!

              Não conseguiu mais conter o prazer que tomava conta de si, principalmente com sua boca ch*pando seus mamilos com vontade. Seu corpo foi tomado por espasmos e o prazer a atingiu em cheio, sentiu-se desfalecer com o gozo intenso que sentiu. No entanto, Liz não parou, ela continuou os movimentos até que seus próprios gemidos ficaram mais rápidos. Lia ainda abriu os olhos e continuou totalmente envolvida até que Liz atingisse o próprio orgasmo, e o fez deliciosamente, derramando-se nela novamente com um gemido rouco e sexy.

 

              A acolheu em um abraço gostoso, quente e suado quando desabou sobre si. Será que havia um jeito mais gostoso de começar o dia? Ainda estava com as pernas rodeando o corpo de Liz. Amava aquela intimidade tão gostosa. Sentiu Liz sorrindo em seu pescoço.

              - Estou totalmente surpresa com você, Liana. – Apertou seu seio com a mão esquerda. – Você é um verdadeiro tesão.

              - Por que está tão surpresa?

              - Eu não esperava essa explosão toda vindo de uma garota tão certinha.

              Lia riu para valer com a declaração. Na verdade, nem ela mesma conseguia explicar aquele comportamento tão livre e safado. Seu desejo ditava o seu comportamento. Até mesmo perdera aula para saciar seu desejo dela. As duas se beijaram carinhosamente.

              - Não doeu como eu achei que iria...

              Liz a entendeu rapidamente.

              - Porque você estava muito excitado e isso ajuda muito. Mas só um dedo não vai tirar sua virgindade.

              As bochechas de Lia esquentaram e não conteve um sorriso nervoso. Como iria perder tudo de uma vez, então? Quis perguntar, mas não queria parecer ingênua. Apenas alisou as costas suadas dela e resolveu confiar em sua experiência.

              - Eu preciso colocar a bateria do carro para carregar. – Liz falou e saiu da cama. – Certeza que gastou tudo ontem com as músicas. Você me distraiu demais.

              Lia riu e a admirou sair do quarto completamente nua. Ela tinha uma bunda linda e redondinha, perfeita para apertar com suas mãos que chegaram a formigar com a ideia. Jamais pensou daquela forma antes. Agora que havia saciado o seu desejo matinal, sentia a barriga roncar de fome. Ela resolveu se levantar. Espreguiçou-se um pouco, foi até o banheiro, vestiu a blusa e desceu atrás dela.

 

              Encontrou-a ainda totalmente nua e debruçada sobre o carro, ela estava ligando algum fio ali e como não entendia nada, então ficou apenas escorada na porta admirando aquela beleza morena, cheia de curvas e seu bumbum perfeito. Nossa! Era uma visão e tanto olhá-la assim de longe. Chegava a dar água na boca. Ainda não conseguia acreditar que era toda sua.

 

Liz virou-se rapidamente e pegou-a em flagrante, praticamente babando. Um sorriso cínico se espalhou por seus lábios. Desfilou, exibindo sua beleza até ela e a abraçou com firmeza.

- Está com fome?

- Estou. Muito na verdade.

- Vem, deve ter algo aqui na cozinha. Pedi que o caseiro abastecesse a geladeira.

Elas foram até a cozinha e foi uma bela surpresa ao ver que a casa estava bem abastecida. Lia preparou os sanduíches e fez um suco de laranja, já que Liz não tinha qualquer jeito na cozinha, nem mesmo para fritar um ovo. Estavam terminando de comer quando ela falou:

- Já que faltamos aula mesmo, vamos tomar um banho na praia?

- Vamos! – Respondeu Lia animada. Um banho de mar junto dela seria mais do que especial. – Mas você não vai nua assim, não é?

- Não, Lia. – Liz riu de sua pergunta como se fosse uma criança. – Se bem que é uma ideia tentadora. É bem deserto por aqui, ainda mais em uma segunda-feira.

- Deixa de brincadeira sem graça.

Elas foram até a piscina e Liz deu um mergulho rápido para pegar os biquínis que estavam espalhados pela água. Lia admirava atenta a todos os seus movimentos graciosos de menina sapeca. Se vestiram e saíram da casa. A praia era muito perto e logo chegaram lá. O sol não estava muito forte naquele dia.

Caminharam abraçadas na beira da praia, apenas falavam de amenidades sobre a vida. Liz contou que tinha que ensaiar novamente com sua banda para uma apresentação mais prestigiada no fim de semana por vie e a convidou para ir assisti-la com os amigos.

- Eu só espero que não aconteça a mesma coisa da última vez.

- Como assim? – Liz perguntou confusa.

- Que não apareça nenhuma atirada clamando por você.

- Hum! – Liz fez beicinho. – Tão ciumenta.

- Sou mesmo.

- Não precisa disso. – Liz parou de caminhar e a segurou pelas mãos, puxando-a e colando os seus corpos. – Eu estou com você agora. Isso é uma loucura para mim, acredite!

- Por que fala assim? – Perguntou confusa. – Tem algo a ver com a tatuagem nas suas costas?

- De certa forma, sim. – Parecia distante ao responder.

- Liz você me deixa curiosa e com medo ao mesmo tempo. O que aconteceu?

- Vem cá! – Liz a beijou delicadamente. – Tem paciência comigo. Isso tudo é novo para mim.

- É novo para mim, também. – Lia afagou os cabelos dela, tentou deixar a frustração de lado. Quando começaram aquilo Liz lhe falou de suas limitações e tinha de respeitá-la. – Mas como assim isso é novo para você?

- Eu nunca me envolvi sério com ninguém antes. Nem queria, mas aí você aconteceu.

- Eu também não queria nada disso. – Confessou e sorriu com a declaração dela. – O que vai ser agora?

- Vamos vivendo um dia de cada vez. Eu só quero você.

Depois de trocarem um beijo carinhoso correram para o mar. A água estava bem gelada, mas ótima para um banho, já era umas nove e meia da manhã e a maré estava baixando. Conseguiram aproveitar o banho abraçadas e trocando muitos beijos salgados e carinhos, nadaram, brincaram e aproveitaram aquele momento de paz, deixando a água salgada as relaxarem. Liz amava praia de verdade, foi uma das coisas que Lia percebeu. Passaram um tempo deitadas sobre a areia também.

 

Decidiram voltar para a casa. As duas tiraram o sal e areia em baixo de um chuveirão que havia perto da piscina. Liz retirou o próprio biquíni e depois o dela. Ela parecia ter fascinação por corpos nus. Se jogaram na piscina e entre beijos quentes, os carinhos logo evoluíram para toques mais ousados e quando viram, já estavam se tocando e se amando novamente. 

 

Não conseguiam se manter distantes. Os corpos se atraíam, era inevitável. Estava se sentindo uma tarada, mas tudo naquele corpo moreno e tentador de Liz a tirava do chão. O seu peito explodia de felicidade ao olhá-la e se perguntava se ela também sentia a mesma coisa. O Seu olhar era sempre tão sério e misterioso.

 

De repente o que ela falou na praia lhe tomou ainda mais de emoção. Afinal ela já havia ficado com muitas garotas, mas nunca teve nada sério e nem havia se apaixonado por nenhuma antes. Ficava boba com esses pensamentos.

 

Finalmente foram tomar banho e se trocar para voltar à vida real, sim, vida real, pois aqueles dias ao seu lado foram mágicos, simplesmente mágicos. Guardaram as coisas no carro e seguiram rumo à cidade novamente. Voltaram com a mesma empolgação, escutando um rock antigo bem alto no rádio, não sabia dizer quem gostava mais de música entre as duas.

Almoçaram em restaurante que encontraram na estrada, com tudo por conta de Liz. Dinheiro parecia não ser problema para ela. Logo chegaram na cidade e pararam em frente ao prédio dela. Se despediram no carro demoradamente e com chamego.

- Gostou mesmo? – Liz acariciava seus cabelos.

- Claro que sim. Foi perfeito. Você foi perfeita.

- Você que foi perfeita. – Liz mordeu sua orelha. – Só de pensar já fico com tesão de novo.

Lia mordeu o lábio inferior e sorriu, não conseguia sair do carro, só queria ficar de carinho com ela por horas, horas e mais horas.

- Eu tenho que ir ensaiar com os meninos agora. Posso te ligar mais tarde?

- Claro que pode, Liz. Nem precisa perguntar.

Elas deram um selinho mais demorado e com o coração apertado, saiu do carro e ficou vendo-a seguir caminho até se perder ao longe. Se sentia extremamente leve e de bem com a vida como nunca se sentira antes, seu coração também estava calmo e sereno, era incrível aquela sensação que Liz exercia sobre si.

 

Entrou no apartamento sorrindo feito boba e ouviu imediatamente o barulho da TV ligada.  Cris assistia a um filme no sofá e já a olhava com curiosidade, nem pensou em tentar escapar daquela conversa, além de saber que a amiga não lhe deixaria em paz, tinha necessidade de colocar para fora tudo o que estava sentindo.

- Perdendo aula, senhorita Alcântara. – Cris brincou com ela. – Espero que tenha um relatório bem detalhado sobre sua ausência.

Lia riu do jeito espontâneo e curioso da amiga.

- O que você quer saber?

- Tudo, Lia. – Cris cruzou as pernas, virando-se para ela. – Transaram?

- Cris! – Repreendeu a amiga, sentia-se corando com a indelicadeza da amiga. – Isso é jeito de falar?

- Não me enrola, Lia. Conta logo tudo, vai. Sinto que estou prestes a ter minha primeira vez de novo através de você, então quero detalhes.

- Me poupe! – Lia riu das loucuras de Cris. – Sim, nós trans*mos.

Cris bateu palmas de alegria e sorriu alegremente.

- E aí? Como é que foi?

- Foi lindo, especial, perfeito.

- Own! – Cris exclamou com fofura. – E o quê mais? Para onde ela te levou afinal?

- Nós fomos até uma casa de praia à beira-mar.

- Uau! Liz sabe impressionar mesmo.

- Sabe sim. Nós tomamos um banho de piscina e as coisas foram esquentando, se é que me entende...

- Você teve sua primeira vez dentro da piscina? – Cris arregalou os olhos surpresa. – Que ousadia!

- Não exatamente, começamos lá dentro. Depois fomos para o quarto e foi lá que tudo aconteceu de fato.

- O que vocês fizeram? Eu quero detalhes. Aposto que trans*ram a noite toda.

Lia tinha certeza que estava da cor de um pimentão com as perguntas indiscretas de Cris. Ela não tinha noção mesmo.

- Ah, Cris! Você acha mesmo que eu vou te contar tudo? Está ficando louca?

- Eu estou curiosa, sempre quis saber o que duas mulheres fazem na cama.

Lia riu para valer. Ela era mesmo uma figura. Com muita insistência por parte dela e vergonha, Lia relatou algumas poucas coisas sobre a noite do domingo e a da manhã. A amiga ouvia tudo com atenção e surpresa. Lia ficou grata pela empolgação dela. Jamais pensara que ela iria reagir tão bem assim se soubesse de sua escolha. Cris era a melhor, agora tinha ainda mais certeza sobre isso.

 

As duas passaram a tarde inteira assistindo filme e compartilhando informações mais íntimas que nunca haviam falado sobre antes. Pela noite Liz ligou como prometido, queria muito vê-la, mas como haviam passado muito tempo juntas decidiram se ver apenas no próximo dia na universidade.

 

Ligou para a mãe a fim de saber o que ela tanto queria falar. Depois de dona Nádia fazer drama e reclamar por falta de notícias, avisou que teria uma festa de aniversário de seu tio naquele final de semana e pediu para que ela passasse o sábado e o domingo no interior. O coração de Lia parou, era bem no dia da apresentação de Liz. Encheu a mãe de desculpas, dizendo que as provas estavam começando e tinha muito trabalho para fazer, o que não deixava de ser verdade. Depois de muito argumentar com a mãe, finalmente deligou o celular e se deitou.

 

Antes que pegasse no sono ouviu uma notificação chegar em seu telefone. Seu coração disparou ao ver que era Liz. Ela lhe enviara um áudio tocando e cantando Love is a Losing Game da Amy Winehouse. Derreteu-se toda com o gesto. Nunca era demais ouvi-la cantar e tocar, além do quê, amava demais aquela música.

 

Lembrou-se da tatuagem dela e ficou divagando sobre o que poderia ter acontecido em seu passado. Será que tinha algo a ver com seus pais, com certeza era algo na família, mas não conseguia juntas as peças, Liz era dura na queda e não deixava mesmo passar nada, parecia fugir de algo. Apesar de tudo Lia tinha esperança de que com o tempo ela lhe contaria o problema. Queria entende-la e consolá-la sempre que preciso. Ao menos isso poderia fazer...

 

 

Fim do capítulo