Capítulo 15 – Suas linhas

 

Lia sentia o seu coração bater forte contra o peito, aqueles lábios tão macios e gostosos nos seus estavam mandando sua sanidade para o espaço. Os toques dela eram tão carinhosos e certeiros e sabia como conduzir muito bem a sinfonia agitada que seu corpo executava. Liz separou os seus lábios e espalhou suaves beijos por seu pescoço a arrepiando completamente. De olhos fechados apenas apurava os sentidos que seu beijo a proporcionava. Quando a fitou, ficou encantada com a forma como Liz a observava.

- Você é tão linda! – Sussurrou ela passando a mão por seus cabelos curtos e depois traçando toda a face dela com um toque delicado de seus dedos. – Me deixa louca.

O coração de Lia sempre pulsava desenfreado em um misto de alegria e emoção quando ela lhe falava aquelas coisas. Liz tinha uma facilidade em falar sobre seus desejos que a surpreendiam. Ela a tinha nas mãos e isso era um fato que sabia muito bem. Aqueles olhos cheios de desejo lhe tiravam do chão. Sentia-se completamente molhada, a queria muito, tanto que nem mesmo a timidez a impedia, embora estivesse bastante nervosa. Reuniu toda a coragem que tinha para falar o que sentia vontade.

- Você também me deixa louca!

Declarou encostando a testa na dela e inspirando o seu perfume. Estava realmente pronta para entregar-se. Não sabia se era resultado da saudade por terem passado uma semana afastadas, mas nem queria pensar naquilo, só queria fazer amor com ela, e logo. Passou os braços por seu pescoço e ficaram em um abraço delicado e caloroso.

Pegaram as coisas do carro, guardaram as bebidas no freezer do deque e em seguida Liz a puxou pela mão, a encaminhando para um breve tour pela casa. Assim que abriram a porta de vidro e finalmente entraram no primeiro cômodo, Lia ficou bastante surpresa com a beleza e requinte da sala. O estilo da casa era moderno, com grandes janelas largas de vidro que harmonizavam com o tom branco das paredes.

A casa em si não era enorme, tinha pouca mobília, mas tudo muito organizado e moderno, além de ser bastante aconchegante. Lia reparou que no meio da sala havia uma mala vermelha, Liz soltou sua mão, pegou a tal mala e voltou até ela.

- Vem comigo!

Entrelaçaram os dedos e subiram pela escada até o próximo andar. Haviam dois cômodos ali e elas entraram em um no final do corredor. Era um quarto amplo e arejado. Era uma suíte com banheiro. Em frente à cama exibia-se uma linda e grane varanda, o que o deixava bem ventilado. Liz jogou a mala vermelha em cima da cama e lhe abraçou pela cintura.

- O que você quer fazer? – Perguntou a olhando carinhosamente.

- Eu não sei. – Lia se sentia tímida. Só queria aproveitar o momento com ela da maneira que fosse. – O que você quer fazer?

Liz abriu aquele sorriso torto safado e soltou uma risada gostosa e cheia de significados.

- Que tal um banho de piscina primeiro?

Ela disse e já foi levantando a blusa de Lia, que não protestou, apenas levantou os braços e se deixou ser despida. Liz olhava descaradamente para os seus seios cobertos pelo sutiã com um olhar de desejo. O ar travou em seus pulmões com a ansiedade daquele olhar. Será que ela diria para nadarem nuas? O pensamento lhe deixou com as bochechas ardendo e Liz pareceu perceber.

- O que foi?

- Eu não trouxe nada, já disse! – Respondeu tímida. – E não vou nadar nua. Nem vem!

Liz soltou uma outra risada ainda mais gostosa dessa vez. Lia não se conteve e começou a gargalhar junto. O riso dela era tão solto e verdadeiro, lhe transmitia paz e alegria. Depois de se recuperarem Liz passou a mão pelos ombros dela a acariciando, lhe dissipando o vestígio de insegurança.

- Olha que isso não é má ideia. Mas eu tenho roupa de banho aqui, sei que vai servir em você.

Ela abriu a mala. Lia escolheu um de cor azul meio acinzentado que parecia ser o mais comportado e foi para o banheiro, não teve coragem de ficar nua na frente dela, pelo menos não ainda. Trocou-se rapidamente e demorou um pouco lá. Algo lhe dizia que ao sair dali, não teria mais controle sobre nada. Saiu segurando as roupas e o celular na mão. Travou na porta, contudo, quando a viu de biquíni.

Liz estava usando um traje de banho preto, bem pequeno e a olhava com cobiça. Foi inevitável para Lia não abrir a boca em surpresa. Já a deixara sem blusa algumas vezes, mas nunca a apreciara verdadeiramente. Ela era tão linda! Pele bronzeada e curvas na medida certa. Ela tinha uma linda tatuagem mediana no lado esquerdo da costela perto do seio, estava desenhado em tinta preta e pareciam galhos secos de uma planta, era bela e delicada. E um pouco abaixo, na sua cintura havia mais duas iniciais tatuadas também em tinta preta: E+A. Ficou intrigada com aquela e a olhou confusa, viu que ela observava sua reação.

- Tem algo contra tatuagens? – Perguntou com um sorriso traquino nos lábios.

- Eu!? – Exclamou surpresa. – Não, claro que não. São lindas.

- Você tem vontade de fazer uma?

- Nunca pensei sobre isso. – Mas que perguntas eram aquelas? Não estava em condições de pensar nada coerente. - Acho que eu faria sim, um dia, quem sabe!

Lia aproximou-se e ficou admirando a tatuagem perto de seu seio. Queria mesmo era apreciá-la de perto.

- Gostei muito dessa. É linda.

Depois olhou para a cintura dela e tocou timidamente as iniciais em sua pele. Sentiu que ela se retraiu um pouco quando o fez.

– E essa? Não entendi bem. O que são essas iniciais?

Percebeu que a pergunta a incomodou e que o seu lindo sorriso se apagou aos poucos, mas ela acabou respondendo baixinho, sem encará-la.

- São as iniciais dos meus pais.

Lia ficou surpresa com a informação e ainda mais curiosa. Isso era estranho, tatuagem com o nome dos pais!? E o modo como ela falara aquilo... Nunca pensara neles para ser sincera, Liz parecia sempre tão livre, apesar dos problemas familiares que tinha. Uma vez chegou a perder o sono, imaginando o que poderia ser. Resolveu tentar arrancar algo mais uma vez.

- Qual o nome deles?

- Elena e Alfredo.

- Nomes lindos! Eles já viram isso? – Perguntou inocente e viu que os olhos de Liz ficaram turvos.

- Não. – Respondeu deliberadamente. – Eles não viram.

Sentia o clima ficar tenso. Porém, Liz a puxou pela mão, fazendo seus corpos colarem e a abraçou, suas mãos subiam e desciam por seu corpo.

- Sem mais perguntas, vai! – Falou em seu ouvido, lhe arrepiando. Facilmente ela conseguia distraí-la. - Você me deixou ainda mais louca com esses trajes.

As duas sorriram e se olharam. Resolveu não estragar o momento e apenas a abraçou pelo pescoço.

- Você é perfeita!

Lia rebateu e se pôs na pontinha dos pés, ficando da sua altura e beijando-a propriamente. Liz a espremeu contra seu corpo e atacou sua boca. Sentir o corpo dela tão despido contra o seu mexia ainda mais com a sua libido, antes que pudesse aumentar o contato das bocas, Liz quebrou o beijo a olhando marota.

- Vamos logo para essa piscina antes que eu te jogue de uma vez nessa cama. – Disse com a voz rouca. Lia engoliu em seco, era exatamente aquilo que queria.

- Por que não joga? – Desafiou e Liz riu de forma carinhosa.

- Quero que seja especial com você. – Ela alisou sua bochecha delicadamente. – Temos a noite toda, não precisamos de pressa.

Desceram as escadas e se encaminharam para a piscina. O som do carro de Liz ainda tocava na pasta de baladas de rock antigo. Estava tudo perfeito. A piscina estava bem à frente, linda e bem iluminada.

- Você sabe nadar? – Liz perguntou curiosa.

- Sei sim. Tem piscina na casa dos meus pais.

- Mesmo? – Sorriu e a beijou de leve.

Assim que se aproximaram mais da borda, Liz a enlaçou apertado pela cintura, as empurrando para cair na piscina. Lia segurou a respiração e se preparou para sentir o gelo que deveria estar a água naquele momento. Os corpos se chocaram contra a superfície ainda colados e abraçados. Surpreendentemente a água estava em uma temperatura bastante agradável. Quando emergiu, procurou Liz a frente e não a viu, mas logo sentiu braços protetores a enlaçarem por trás. O nível da piscina batia em seu ombro, não era tão funda assim.

Os toques de Liz em sua pele quase nua a deixavam sem foco. Virou-se ainda no abraço e observou o olhar quente dela e aquela boca linda risonha. Liz a apertou ainda mais e a fez passar as pernas em sua cintura. Se abraçaram e ficaram curtindo a sensação dos corpos se moldando.

- Desculpe, não consegui evitar. – Falou Liz divertidamente.

- Só você mesma para acabar com todo o meu mal humor.

- Você é mesmo uma birrenta, mas eu adoro você irritadinha, sabia?

 - Gosta é? Tenho certeza que deve ter me amado no sábado passado. Aquela loira oxigenada...

- Hey! – Liz acariciou sua face. – Não estraga a nossa noite falando dessa doida. Eu vou pegar uma bebida pra gente. Você quer?

- Claro!

Liz virou-se para subir a escada da piscina, seus longos cabelos estavam colados em suas costas, mas Lia percebeu que havia uma tatuagem lá também. Nunca vira suas lindas tattoos antes e Liz apenas conseguia ficar ainda mais charmosa com elas. A observou ir rebol*ndo até o deque. Era tão linda e perfeita aos seus olhos. Aquela pele levemente bronzeada, a cintura bem-feita e aquele belo par de pernas... era totalmente proporcional. Seu coração batia cada vez mais louco por ela.

 

Logo ela estava de volta com duas garrafas e pulou para perto de onde Lia estava, fazendo respingar água em todo seu rosto. Liz tinha um quê de mulher sexy misturado com uma menina sapeca, simplesmente amava aquela leveza que sempre carregava consigo, as energias delas se complementavam. Poderia ser o que quisesse em sua presença. Abriram as garrafas e começaram a beber. Lia aproveitou mesmo para tomar todo o líquido, sempre que bebia se sentia mais leve e solta, além de que o seu desejo parecia aumentar.

 

Elas ficaram bebendo, conversando e rindo de amenidades por algum tempo, até que Lia foi até ela, a abraçou e enlaçou novamente as pernas em sua cintura. Lhe deu um beijo molhado de tirar o fôlego. Sentir aquele contato era tão novo quanto familiar, os braços de Liz a apertando, a boca dela sugando sua língua com vontade e com aquelas baladas antigas a tocar, estava tudo mais do que perfeito. Sentiu a bebida fazer efeito em seu corpo, deixando-o mais sensível.

Nunca pensara muito em como seria a sua primeira vez, nunca fizera planos ou ficara fantasiando cenas perfeitinhas, nem nada disso. A única coisa que ansiava era que a entrega fosse feita com paixão e sentimento e isso tinha de sobra com Liz. Ela era incrível demais, nunca se imaginara vivendo aquele sentimento tão forte com uma mulher antes, fora algo totalmente inesperado. Se sentia com sorte e ao mesmo tempo desesperada, sem saber o que fazer.

 

 As duas eram cheias de imperfeições, mas de alguma forma eram perfeitas juntas, nada mais importava. O toque de Liz a queimava de dentro para fora, sentir suas mãos apertando o seu corpo com tanto desejo aumentava ainda mais o seu próprio. Ch*pou sua língua empolgada e arrancou um gemido gostoso dela. Um gemido que a atingiu bem no meio das pernas.

 

Sentia seu sex* pressionado contra a barriga firme dela e aquilo a estava deixando cada vez mais sensível e tarada. Começou a rebol*r o quadril automaticamente, foi inevitável. Liz era perfeita, se sentia completamente à vontade para fazer tudo que queria. Estava livre de suas amarras e realmente pronta para se entregar.

 

O beijo se tornou ainda mais quente e intenso. Apertava o pescoço dela e insinuava seu quadril cada vez mais. Liz levou as mãos até seu bumbum e o apertou com vontade enquanto sua língua se entrelaçava na dela. As respirações estavam ofegantes, mas não queriam parar o beijo por nada. Era tão incrível poder devorar aquela boca. O jeito que se beijavam era diferente, muito ardente, pareciam se devorar com tanta língua e saliva... era delicioso!

 

Liz separou suas bocas a procura de ar e desceu os lábios por seu pescoço, lhe dando beijos, mordidas e lambidas. Era incrível como seu tesão só aumentava, já havia perdido para o desejo, precisava de um maior contato, sentia seu sex* pulsar de tanta vontade e o líquido a lhe lubrificar, não ligava para mais nada, nem mesmo para o fato de estarem dentro de uma piscina. Juntando coragem, pegou uma de suas mãos que apertavam seu bumbum e a levou até seu sex*.

 

Liz entendeu imediatamente o que ela queria naquele momento. Não se fez de rogada e não demorou nem mais um segundo, colocando a mão por dentro do biquíni e a tocando intimamente pela primeira vez. Lia se arrepiou com o toque, estava muito sensível. Os dedos habilidosos dela a buscaram com destreza e deslizaram facilmente em seu sex*, fazendo uma leve pressão e massageando-o com precisão. Puta que pariu! Aquilo era bom demais, era totalmente diferente ter alguém a tocando daquela forma. E não apenas alguém, mas Liz!

Um gemido baixo e involuntário escapou de seus lábios, estava com o rosto escondido no pescoço dela. Decidiu olhá-la e quando o fez, sua vontade apenas aumentou. Liz tinha a cara mais safada e séria do mundo, seus lábios estavam entreabertos, sua respiração ofegante e seus dedos trabalhavam nela suavemente, com uma habilidade incrível. Ela a olhava com tanta admiração que se comoveu.

 

Fitaram-se por um longo tempo enquanto sentia Liz pressionar seu ponto sensível. Sua respiração e batimentos estavam acelerados e o prazer que sentiu a fez morder os lábios desejosa, precisava de um beijo quente e safado e foi isso que fez, procurou os lábios macios e quentes dela enquanto apertava ainda mais as pernas a sua volta, insinuando o seu quadril contra a mão dela que a tomava incansável.

 

- Você é incrível, tão macia e gostosa. – Liz declarou, olhando em seus olhos e lambeu seus lábios depois.

- Você que é... – Respondeu entre gemidos e em seguida entranhou os dedos em seu cabelo, puxando-os bruscamente. – Não para!

Liz sorriu safada e aumentou ainda mais a pressão que fazia no sex* dela, foi levando-a consigo até a parede da piscina, prensando-a. Começaram um beijo afoito e ardente. Dessa vez Liz levou sua outra mão até seus seios por dentro do biquíni, pressionando um depois o outro, brincando e deixando-os intumescidos. Ao mesmo tempo pressionava de leve os dedos em volta de seu clit*ris, fazendo com que um ardor de prazer delicioso atingisse todo o seu corpo.

- Mais rápido! – Lia falou entre beijos, queria ela cada vez mais para si.

- Você adora, mandar. – Liz sorriu e o mordeu com vontade o lábio inferior dela. – Eu gosto disso.

Como ordenado ela aumentou ainda mais a velocidade de seus dedos no sex* dela e os gemidos abafados não demoraram a surgir. Será que sentiria isso com mais alguém ou era alguma mágica que Liz possuía? Não sabia se o fato de a água morna ao redor das suas fazia o contato ficar ainda mais gostoso, mas sentia-se no céu com aquelas sensações tão deliciosas. Ainda estavam com as bocas coladas praticamente se devorando quando Liz se afastou, deixando-a frustrada.

 

Com surpresa viu ela despir-se bem à sua frente, primeiro desamarrando lentamente a parte de cima e jogando para trás sem jamais deixar de encará-la, engoliu em seco com a visão, mesmo que um pouco destorcida pelo reflexo da água, de seus lindos seios medianos, e logo em seguida foi a vez da parte de baixo, essa ela retirou ainda mais lentamente também a olhando o tempo todo. Sua boca aguou com a visão dela totalmente nua à sua frente.

 

Sentia ânsia de tocar todo seu corpo ao mesmo tempo que queria muito que ela continuasse a tocá-la daquela forma tão quente. Liz soltou um riso de triunfo quando viu o que causou nela e aproximou-se perigosamente, quase encostando seus lábios e falou:

- Sua vez, agora!

- Pode tirar tudo. – Não sabia de onde saía tanta ousadia e coragem, mas aproveitou.

Liz sorriu tanto surpresa quanto encantada. Mesmo tímida e insegura, Lia deixou que as mãos dela desamarrassem com rapidez o laço do sutiã, jogando-o longe em seguida. Assim que o fez ela os tocou propriamente. Era a primeira vez que ela os admirava, de fato, e tinha um olhar tão guloso que conseguiu dissipar a camada fina de timidez que ainda tomava conta de Lia. Liz era de fato uma amante incrível, disso já poderia ter certeza. Na hora que ela colocou as mãos em sua calcinha, a olhou bem dentro de seus olhos e perguntou:

- Tem certeza disso?

Lia sentiu o desejo transparecer em sua voz rouca e mesmo que não tivesse certeza, o que não era o caso, nunca lhe diria não. O simples fato de estarem ali completamente nuas e ela ainda se preocupar com seu bem-estar, só a fez ter mais certeza que nenhuma outra pessoa seria tão perfeita para aquilo. Seu coração apertou de emoção. Seus sentimentos por Liz já estavam cada vez mais incontroláveis com o passar dos dias e naquela noite se sentia ainda mais à flor da pele.

- Com você eu tenho todas as certezas que eu nunca tive a minha vida toda. Eu só quero você.

Liz ficou sem ação por alguns segundos, nem ela própria havia planejado falar aquelas coisas, apenas sentiu necessidade de dizê-las, não se conteve e fez com que as mãos dela finalmente retirassem a parte de baixo. Agora estava totalmente exposta e o olhar que ela lhe lançava era de pura paixão, não poderia ser outra coisa. Enlaçou as pernas na cintura dela e o contato do seu sex* descoberto em sua pele nua eletrizou seu corpo ainda mais.

Ela a segurou pelo bumbum novamente, massageando-o. Lia amava o modo como ela a acariciava ali, as mãos dela eram tão macias. Abraçou-a pelo pescoço e deixou-se ser guiada para um beijo ardente e cheio de significados.

- Faz amor comigo! – Lia sussurrou em seus lábios.

- Quero você na cama.

Assim que saíram da água, foi inevitável não se olharem atentamente e dessa vez com muito mais clareza. Liz era mesmo linda e só de pensar em ter aquele corpo todo para si, a chama que queimava em seu corpo ardia mais intensamente. Liz pegou em sua mão e a virou para que pudesse apreciá-la, depois a abraçou apertado. Hum! Era tão boa a sensação dos corpos nus, coladinhos e molhados roçando um no outro.

 

Foram praticamente se agarrando até o andar de cima e deitaram na cama ainda com os corpos pingando água. Liz a jogou sobre a cama e se pôs sobre ela, que logo a acolheu entre suas pernas, se perguntava como seria a sensação de sentir o sex* dela colado ao seu... o simples pensamento a fez ofegar. Atacaram a boca uma da outra em um beijo ardente, cheio de mordidas e ch*padas.

 

Finalmente Liz levou a mão até seu sex* e recomeçou a massagear seu ponto de prazer que ficava cada vez mais sensível, de fato, ela sabia bem o que estava fazendo, onde tocar, onde acariciar e fazia isso com uma delicadeza incrível. Ela começou a lamber sua orelha e aquilo a cobriu inteira de arrepios. A língua quente lhe mordendo a excitou ainda mais, se é que fosse possível. Nossa! Não sabia que era tão sensível assim ali. Liz foi descendo os seus lábios pelo seu pescoço, lhe espalhando carícias. Lia queria que ela sugasse seus seios e a conduziu até lá com as mãos em seus cabelos.

 

Caralh*! Aquela boca macia brincando com seus mamilos a arrepiava toda. Liz lambeu e sugou seus seios com vontade. Aquela boca gulosa estava lhe despertando uma sensibilidade que nunca sentira antes. Conseguia sentir seu sex* molhar-se completamente com os toques e carícias dela. Liz moveu seu quadril contra o dela na mesma cadência com que mexia seus dedos e isso a fez se insinuar novamente. Quanto mais recebia, mais queria. A sensação era boa demais.

 

Liz voltou para cima e a beijou com sofreguidão e entrega. Passaram algum tempo naquele vai e vem delicioso. Lia a encarou intensamente, conseguia ver o tesão queimar naqueles lindos negros que eram sua perdição. Estava completamente entregue às suas vontades, faria qualquer coisa que ela pedisse. Queria tocá-la também e deixa-la louca e molhada da mesma forma que ela estava, mas quando tentou alcançar seu sex* lisinho ela não permitiu.

 

- Hoje é só sobre você. Meu prazer será o seu!

 

Liz disse, cessando os toques em seu sex* e acariciando as suas coxas. Ela desceu até sua barriga e começou a espelhar beijinhos por ali, até chegar um pouco abaixo do umbigo, bem perto de sua intimidade. Aquilo a fez levantar levemente o quadril. Liz voltou até o seu ouvido e o mordeu e lambeu levemente, sussurrando colada a ele, deixando-a completamente arrepiada. Será que ela fazia alguma coisa errada?

– Deixa eu te provar.

O pulso de Lia parou por milésimos de segundos. Será que tinha entendido errado ou ela realmente queria lhe fazer um sex* oral? Isso a deixou incrivelmente tímida, mesmo que imaginasse o quão gostoso seria sentir aquela língua gostosa a lhe enlouquecer. Por um momento hesitou quando Liz tentou abrir suas pernas completamente. Ela a olhou confusa e lhe lançou um sorriso lascivo e ardente. Estava se consumindo com a vontade de ser dela totalmente. Liz acariciou seu rosto e depois colou a testa na dela com ternura e declarou com a voz sensual.

- Não precisa ficar tímida comigo. Você é linda, é uma mulher de verdade, isso faz toda a diferença. Nunca estive com alguém igual a você.

O coração de Lia acelerou como nunca naquele momento. Liz era sempre tão fechada com seus sentimentos, as duas eram, na verdade, mas ali naquela noite havia um clima todo especial que nunca haviam experimentado antes. Os sentimentos ficaram presos em sua garganta em forma de palavras. Estava muito apaixonada e queria gritar isso para o mundo todo, principalmente para ela, mas tinha medo de assustá-la.

 

Elas ficaram abraçadas um pouco mais daquela forma, o suor já se misturava com as gotas de água em seus corpos, que deslizavam facilmente um no outro. Liz desceu por seu corpo e começou a beijar as suas coxas ao mesmo tempo que seus dedos tocavam novamente sua feminilidade. Foi inevitável não se entregar-se totalmente e dessa vez quando ela tentou separar delicadamente suas pernas, cedeu de bom grado. O olhar que Liz direcionou ao seu sex* a fez perder totalmente a vergonha. Ela lambeu os lábios e sorriu cínica e inclinou-se rapidamente para baixo.

 

Lia fechou os olhos assim que sentiu o contato de sua língua quente brincando na parte interna de sua coxa. Era uma sensação tão boa. Liz sabia como enlouquecer uma mulher como ninguém, isso era fato. Ela lambia uma coxa e depois a outra enquanto continuava a estimular seu clit*ris com os dedos. O quadril de Lia pareceu ganhar vida própria, ela queria sentir sua boca completamente em si. Queria ser dela naquele momento e Liz percebeu isso.

 

Ajeitou-se melhor entre as suas pernas bem abertas e a tocou de forma delicada com os lábios. Ela a tomava como se beijasse seus lábios. Foi indescritível o que sentiu ao ter aquela boca macia e quente em sua zona mais erógena. O contato enviou arrepios em todo o seu corpo, seus sentidos estavam extremamente apurados naquele momento e como nunca antes.

 

Liz a beijava sem pressa e com vontade, mas queria mais, muito mais e começou a mover o quadril contra a sua boca, sabia que Liz entenderia o recado, a ligação delas estava ainda mais presente na cama e ficou extremamente feliz em reconhecer isso.

 

Foi com muito prazer que sentiu a língua dela a invadir com destreza. O contato suave a fez sentir-se nas nuvens. “Uau! ” Pensou. Aquela língua tão firme e quentinha era tão maravilhosa, se continuasse assim logo iria derreter-se de vez... Ah! E como queria goz*r deliciosamente naquela boca carnuda.

 

Mas que pensamentos eram aqueles? Nunca imaginou que pudesse ser tão safada. Antes de se entregar tinha receio de não saber o quê ou como fazer aquilo, mas agora que estavam ali tudo parecia tão natural e certo. Com certeza a paixão que sentia por Liz apimentava ainda mais o momento e, claro, a experiência dela também.

 

Liz percorreu todo o seu sex* com a língua, sugando também o líquido do seu desejo. Arriscou abrir os olhos para admirá-la e percebeu que ela própria tinha os olhos fechados e parecia realmente satisfeita em devorá-la daquela forma, aquilo aumentou sua sede por mais. Entranhou os dedos no cabelo dela e empurrou o quadril contra a sua língua, aumentando a pressão do contato. Observava tudo, e vê-la lhe ch*pando tão voraz aumentou seu prazer.

- Faz mais rápido!

Ordenou Lia sem deixa-la descolar os lábios de si nem por um segundo e ela aumentou o ritmo de sua língua, levando-a ao delírio. Conseguia sentir leves espasmos já passarem por seu corpo, se ela continuasse daquela forma, logo chegaria ao ápice que tanto desejava. Foi com bastante frustração que sentiu a boca de Liz abandoná-la. Suspirou rudemente e gem*u frustrada, por que ela havia parado? Quando a olhou ela tinha um sorriso mais safado do que nunca estampado no rosto.

- Por que parou? Eu quero mais!

- Você adora dar ordens! – Liz foi até ela e a beijou, fazendo-a sentir o próprio sabor. Surpreendeu-se ao sentir o gosto salgado em seu paladar. Gostou de inspirar no beijo o cheiro de Liz misturado ao seu próprio. - Quero sentir meu sex* no seu.

Liz abriu as pernas dela ainda mais e se encaixou nela rapidamente. Os corpos suados e molhados deslizavam facilmente uma na outra. Foi uma sensação ímpar e muita íntima sentir o sex* dela no seu e surpreendeu-se quando percebeu o quanto ela também estava molhada. Um leve incômodo tomou conta de suas pernas no começo, pelo fato de estarem tão abertas, mas imaginou que fosse normal já que nunca fizera nada daquilo antes. A cada investida de Liz contra si, sentia sua intimidade se atritar deliciosamente contra a dela em uma dança sensual e deliciosa.

 

Logo as duas começaram a gem*r descontroladas. Liz investia no sex* dela com vigor, aumentando o ritmo cada vez mais. Roçava nela com vontade enquanto sentia seu sex* molhar-se com o prazer que chegava aos poucos. Lia segurou o bumbum dela com força fazendo-a investir ainda mais as estocadas contra si. Aquilo era incrivelmente gostoso, queria mais, sempre mais, muito mais.

- Você é tão gostosa. – Liz falou e apertou seus seios com vontade. – Quero que goze em mim!

Foi até ela e os sugou com vontade sem perder o contato dos quadris. Lia sentia que seria daquela vez e nada poderia impedi-la. Um leve ardor se espalhou por sua intimidade.

- Está bom assim? – Liz perguntou e levou as mãos até seus cabelos, puxando-os com vontade.

- Está... não para! – Respondeu entre gemidos ofegantes.

Liz parecia extremamente envolvida em seu momento de prazer, não tirava os olhos do corpo dela e mordia os lábios. Os seios dela balançam levemente com os movimentos e teve vontade de apalpá-los, ainda não tivera a oportunidade de fazer isso e queria muito. Levou as mãos até eles e os apertou suavemente. Viu os olhos de Liz fecharem apreciando o toque, ela brincou com seus mamilos assim como ela havia feito, sentia necessidade de lhe dar prazer também e quando a ouviu soltar um gemido rouco, foi a deixa para que um prazer mais intenso se formasse.

 

Os gemidos das duas ecoavam pelo quarto, a música ainda tocava lá fora e entrava no quarto, uma boa trilha sonora não poderia lhes faltar naquele momento, não que isso importasse de alguma coisa, só queria sentir aquilo que a estava consumindo. Ao som de Is this Love, elas continuavam em uma entrega insana.

 

Liz aumentou mais o ritmo de seu quadril e dessa vez sentiu o roçar mais gostoso em um ponto específico, daquela vez sentiu ondas de prazer perpassar todo seu corpo e uma quentura tomar conta de si. Seu sex* ficou cada vez mais e mais sensível e um leve ardor tomou conta de seu ponto de prazer, fazendo-a ter leves espasmos. Um gemido incontrolável fugiu de sua garganta e finalmente derramou-se em um gozo profundo. Uma sensação de flutuar tomou conta de si e seu corpo todo experimentou uma intensa sensação de relaxamento.

 

A respiração ainda estava ofegante e aos poucos ia voltando ao normal. Sentiu Liz debruçar o peso sobre seu corpo. Lia passou as mãos pelo corpo suado, finalmente sentindo a pele suada nela em suas mãos ansiosas. Depois de algum tempo a acariciando e ainda sentindo aquela sensação maravilhosa esvair-se de seu corpo, abriu os olhos e viu a cara risonha de Liz, que lhe admirava com um brilho diferente no olhar.

 

- Foi bom? – Perguntou alisando seu sex* suavemente. Ainda estava extremamente sensível depois de goz*r daquela forma. Não conteve que um sorriso de satisfação lhe escapasse dos lábios.

- Se foi bom? O que você acha?

- Foi incrível ver você tão entregue.

Liz levou os dedos até a sua entrada lubrificada com o líquido e lambuzou-os com vontade, depois ela os ergueu novamente e Lia observou como estavam molhados. Sua surpresa foi ainda maior quando Liz os levou até a própria boca, sugando-os completamente. Ela riu de sua expressão espantada.

- Você é uma delícia. – Declarou e beijou-a demoradamente.

As duas se abraçaram carinhosamente com os corpos ainda molhados e ficaram de chamego ali daquela forma por algum tempo. No som lá fora, começou a tocar “Waiting for a Girl Like You”.  Liz começou a cantar para ela o refrão da música. Ficou ainda mais boba com a declaração. A letra daquela música era linda. Afagou a face de Liz e se pôs sobre ela, que apenas se deixou ser apreciada por seus olhos curiosos.

Lia olhava para as suas tatuagens e tocou na rosa perto do seio. Aquelas tatuagens a deixavam ainda mais sexy. Se perguntava como nunca as vira antes.

- Gostou delas?

- Gostei.

- Por que não faz uma? É bem legal.

- Não duvido que seja. – Lia deitou-se sobre peito dela e ficou com a boca perto de um dos seus seios delicados. Levou a mão até ele o tocou de leve.

- Você me surpreendeu, sabia? – A voz rouca de Liz lhe chamou atenção.

- Por quê diz isso?

- Não sei. Não esperava que se soltasse tanto para a sua primeira vez.

- Na verdade eu também não. – Lia pôs o rosto sobre uma das mãos a olhando. - Você me deixou à vontade.

- É muito bom saber disso. – Liz retirou os cabelos de seu rosto e a acariciou. – Eu estou morrendo de fome. Vamos comer?

- Pensei que tínhamos acabado de fazer isso! – Lia disparou, não consegui se conter. Liz deu uma risada gostosa.

- Olha, você está me saindo melhor do que encomenda. Já tenho vontade de recomeçar tudo novamente.

Lia não conseguiu conter que um risinho safado saísse dos seus lábios. Não era má ideia fazer tudo de novo. Havia sido tão maravilhoso, mas no momento se sentia um pouco esgotada e ainda sensível. A beijou novamente. Agora que ela falara em comida, percebeu que realmente estava com muita fome, sua barriga roncou um pouco e sorriu.

- Vou aceitar a janta, também estou com fome.

Se levantaram da cama com Lia um pouco tímida ainda por sua nudez. Foi até as suas roupas e já ia se vestir quando Liz a pegou pelo braço lhe entregando uma blusa cinza um pouco rasgada.

- Veste essa! É grande.

Lia a pegou e viu que era uma blusa do Nirvana, amou isso. Vestiu-a rapidamente, ela cobriu até o começo de suas coxas. Se sentia feito boba, vestindo uma blusa dela que ainda tinha o seu cheiro.

- É a minha favorita. – Liz declarou com um sorrisinho convencido.

Antes de sair foi até o banheiro. Estava com muita vontade de fazer xixi depois de tudo. Depois pegou o seu celular a muito esquecido e foram até a cozinha, não tinha ideia do que fariam para a janta. No entanto, ficou surpresa quando Liz lhe mostrou uma travessa cheia de risoto de camarão. Sua boca aguou, amava frutos do mar. A mente de Liz trabalhava de uma forma louca, ela pensara em tudo mesmo, impossível acreditar. Decidiram ir jantar no deque. Liz as serviu com um vinho que harmonizou bem com a comida. Estava tudo perfeito.

- Como você conseguiu preparar tanta coisa para hoje? Como sabia que eu viria?

- Eu imaginei que se talvez você estivesse com a mesma saudade que eu, não iria resistir.

Sorriu mais uma vez com o coração explodindo. Não queria parecer tão boba e fraca, mas era assim que se sentia. Adorava quando ela falava aquele tipo de coisa. A comida estava deliciosa e o vinho lhe esquentou de uma forma suave. Amava vinho. Viu em seu celular que já marcava nove e meia da noite.

- Eu não estava errada, não é?

- Não estava, não. – Lia admitiu. – Estava com saudades suas.

- Não precisava ter ficado daquele jeito.

- O que você teria feito no meu lugar? – Perguntou fitando o prato à sua frente.

- Eu teria escutado você primeiro, é claro.

- Eu sou um pouco explosiva e cabeça quente.

- Isso eu já percebi.

As duas sorriram. Era inevitável sorrir quando estava com ela. Liz foi até o carro, desligou o som e voltou com o violão nas costas. Lia bateu palmas quando viu, agora sim a noite terminaria perfeita.

- Vai tocar pra mim?

- Se você quiser.

- Eu quero. Gosto de te ver tocar.

Liz deu aquele sorriso torto de lado. Ela era incrivelmente linda, talentosa, gostosa e interessante. Liz era um belo mistério que queria desvendar por completo. Nunca ficaram tão fascinada assim por alguém antes, era um sentimento tão intenso que seu peito comprimia de ansiedade e nervosismo. Era diferente de qualquer coisa que já tivesse experimentado. Ao ouvi-la tocar tão linda, bem ali em sua frente se sentia com uma puta sorte.

 

Não conhecia aquela música que ela cantava, apesar de ser linda. Liz não tirou os olhos dela em uma parte determinada da música que dizia: “Cê tem uma cara de quem vai fuder minha vida, o seu olhar é um caminho sem saída, o seu corpo é um caminho sem saída, então só entro...”.

 

Que bagulho mais desgraçado ela cantar aquela música, sendo que Lia é quem tinha esse medo. Era exatamente daquela forma que se sentia. Estava muito envolvida e Liz conseguiria foder legal com os seus sentimentos se bem quisesse. Nesse ponto já havia perdido o controle de seu próprio coração a muito tempo. Estava verdadeiramente perdida por ela.

 

Liz cantou para ela por um bom tempo, tanto atendendo à pedidos seus quanto cantando tudo o que tinha vontade. Será que Liz era assim com todas as mulheres que já havia ficado ou só com ela? Não queria ficar pensando naquelas coisas, o passado era passado e elas estavam juntas agora, mas não conseguia se refrear. Talvez por isso as meninas chegassem tanto nela... teria que ter cuidado com os seus ciúmes, iria aproveitar os momentos com ela da forma mais intensa que fosse possível.

 

Elas ficaram namorando no sofá confortável do deque por um longo tempo. Já se sentia incendiar novamente com os toques dela em suas costas e bumbum descobertos. Porém, não chegaram a ir além de alguns toques mais ousados, Liz respeitava o seu tempo e espaço, era isso que a deixava cada vez mais louca por ela, não que não quisesse repetir os momentos de mais cedo, apenas queria ter mais atitude da próxima vez, mas ainda estava um pouco insegura.

 

Decidiram tomar um banho, deitar e dormir. Segunda-feira se aproximava e teriam que voltar cedo para as aulas. No quarto trocaram as cobertas que ainda estavam um pouco frias devido aos corpos molhados. Deitaram nuas e abraçadas na cama e ficaram de carinho até adormecerem com os corações leves e felizes nos braços uma da outra...

 

Fim do capítulo