Capítulo 49
Capítulo 49
Ao sentir as mãos delicadas de Marina levantando sua blusa, Marisa sentiu um sentimento novo lhe invadindo. Será que já estava amando aquela mulher?
— Tenho certeza absoluta que é isso mesmo que eu quero, Marisa — Marina disse após jogar a blusa da morena em um canto qualquer do quarto — Mas vai ser do meu jeito — Disse de uma forma bem provocativa.
— Até na cama tem que ser da forma como você quer? — Marisa perguntou divertida.
— Não, mas eu quero que não seja da forma como você está acostumada — Levou a sua mão para o abdome da morena, pois havia gostado do que viu.
— Você quer que seja como?
— Com amor, Marisa — Marina prolongou o seu olhar nos olhos da outra mulher — Quero que você faça amor comigo e que não me trate como um simples caso, pois não te trato assim.
— Você não é um caso para mim — Marisa tentou já esclarecer as coisas.
— Está bem, venha, me beija, acho que estamos falando demais — Sorriu e não demorou para sentir os lábios macios tocando os seus.
Com o beijo se intensificando, Marina colocou sua mão sobre a nuca da outra mulher e seus dedos começaram a deslizar por entre os fios negros.
Minutos antes estava com tanto medo de estar fazendo uma loucura, mas naquele instante, a loira estava tendo certeza que havia tomado a decisão certa.
— Eu te quero muito — Falou perto do ouvido de Marisa e sorriu ao perceber a pele da outra mulher se arrepiando toda.
Em resposta, Marisa deslizou a sua mão por uma das pernas da loira a pressionando contra o seu corpo em seguida. Estava sentindo seu corpo totalmente em chamas por estar perto da arquiteta.
Marina mexia muito com ela, de uma forma que nunca havia acontecido antes.
Tudo que estava sentindo era novo e com Marina estava acontecendo o mesmo, talvez por ela estar sendo correspondida na mesma intensidade. Era muito boa a sensação de estar sendo amada da mesma forma.
Marina estava com Marisa e se sentia totalmente completa, parecia que nada mais lhe faltava, isso fez com que acabasse com todas as incertezas que vinham em sua mente por ela estar se permitindo viver um romance com uma mulher completamente diferente dela.
Estando ali onde seria o novo quarto de Marina, as duas mulheres fizeram amor e marcaram o começou de um novo ciclo em suas vidas, talvez um novo começo ou um recomeço que não havia mais espaço para dúvidas.
***
Ester e Helena estavam na sala de espera de um pequeno escritório de advocacia. Elas iriam conversar com uma advogada para entrar com o processo de separação de Helena.
— Você não sabe o quanto isso me deixa feliz — Ester segurou uma das mãos de sua amada, não se importando nem um pouco com os olhares curiosos da secretária.
— Você sabe que não está sendo fácil para mim. Ainda tenho medo da reação de Augusto ao saber disso — Helena manteve sua mão unida a da outra mulher. De alguma forma, ela queria se acostumar a ser vista como um casal com a outra mulher.
— Helena, olhe para mim – Ester segurou forte a mão de Helena e a fez olhar em seus olhos – Não precisa temer, eu te juro que esse homem nunca mais lhe fará mal – Disse com uma segurança que a outra mulher se sentir totalmente protegida.
— Eu te amo muito, Ester – Helena disse baixinho e sentiu uma mão macia tocando sua face delicadamente.
— Eu também te amo, meu amor – A médica falou sentindo muita vontade de beijar sua amada naquela sala mesmo, no entanto, a secretaria interrompeu aquele momento um tanto romântico.
— A doutora Marcela está aguardando— A secretaria avisou fingindo não ter visto aquela troca de carícias entre as mulheres.
— Muito obrigada por avisar – Helena disse ao se levantar do banco junto a Ester.
Em resposta, a secretária apenas assentiu com a cabeça e depois começou a andar por um corredor que no seu final havia uma porta. Helena e Ester que observavam deduziram que ali seria a sala da advogada.
Após ficarem um tempo paradas, as duas mulheres começaram a andar em direção a sala da advogada. Foi nesse momento que Helena começou a ver fleches de sua vida, não queria nunca mais voltar a passar por aquilo tudo. Desejava agora reconstruir sua vida ao lado da mulher que tanto amava e se esquecer totalmente de seu passado.
Ester que estava ao lado de Helena, não conseguia esconder a sua felicidade por tudo estar dando certo em sua vida. Finalmente estava com a mulher que amava, no entanto, ainda faltava algo. Augusto ainda precisava pagar por tudo que havia feito a Helena.
Não queria demonstrar isso a sua amada, mas Ester odiava o seu primo com todas as suas forças. Se tivesse a oportunidade, ela acabaria com a vida de seu primo. A médica era uma mulher muito boa e amável, mas diante de tudo que aconteceu com Helena, ela não conseguia esperar até que a justiça fizesse Augusto pagar pelos seus crimes.
Quando chegaram a porta da sala — já aberta anteriormente pela secretária — Helena e Ester se deparam com uma mulher morena que ao vê-las se levantou de sua cadeira.
— Boa tarde, Helena e Ester, entrem— Marcela, a advogada, após a entrada das mulheres apontou para duas cadeiras em frente a sua mesa — Como estão? — Cumprimentou as suas clientes com um aperto de mão.
— Bem, só com um problema que gostaríamos de resolver o mais rápido possível — Ester foi direta e Marcela sorriu.
— Tentarei fazer o meu melhor para ser como desejam, no entanto, nem sempre é como desejamos. A justiça às vezes é um pouco lenta — Marcela olhou para um papel sobre a mesa — Helena, vejo que está querendo se separar. O que anda acontecendo?
Neste momento, Helena ficou com receio de se abrir assim para uma pessoa que já lhe conhecia de sua infância.
— Não precisa temer, estou aqui para ouvi-las e ajudar a resolver essa situação. Não vou julgar ninguém, preciso saber o que está acontecendo para entrar com o processo. Ele já está sabendo disso? — Marcela se sentou em sua cadeira e começou a encarar as duas mulheres.
— Não, ele não está sabendo — Ester respondeu por Helena, pois sua amada abaixou seu campo de visão e pareceu ficar pensativa.
Marcela com a intromissão da médica, direcionou um olhar investigativo para as duas mulheres, e começou a ter algumas suspeitas.
— Ele não sabe de nada — Deu uma pausa — Uma das minhas maiores qualidades é saber das coisas antes das pessoas me dizerem e vejo que não são só amigas.
— Vejo que se mete demais na vida de seus clientes — Ester encarou aquela mulher. Não estava gostando da forma como aquela mulher estava falando com elas.
— De alguma forma acabo me metendo — A mulher sorriu gentilmente e Ester fez menção de se levantar, mas Helena a impediu.
— Ela não é minha amiga, é a mulher que amo — Helena disse com firmeza e Ester ficou surpresa. Não esperava por isso.
Marcela sorriu com a resposta e Ester ficou quieta em seu canto.
— Pois bem... Por causa dela que quer se separar? — A advogada inquiriu.
— Não, não é só por isso — Helena deu uma pausa, não sabia como iria iniciar o relato de tudo que acontecia com ela.
— Helena, eu quero te ajudar... Então, não precisa temer — Marcela lhe olhou com um olhar afetuoso ao perceber que era difícil para Helena falar o que estava acontecendo.
— Eu sofri e sofro muito em meu casamento. Meu marido me agride fisicamente e verbalmente — Disse sem jeito e Marcela não emitiu nenhuma reação que pudesse fazer Helena se envergonhar ainda mais pelo ocorrido. A advogada já estava acostumada com esses tipos de casos. Havia muitas mulheres que lhe procuravam para dizer a mesma coisa que Helena. Então, sabia muito bem como agir diante dessa situação.
Com toda segurança que Marcela passou e todo apoio que recebeu, Helena disse tudo que havia passado e como se sentia diante disso.
— Eu quero muito me ver livre dele — Disse por fim, quando finalizou seu relato.
Neste momento, Helena já estava emocionalmente abalada, Ester lhe abraçava, tentando de alguma forma mostrar que tudo aquilo iria passar.
— E você vai se ver livre dele, Helena, farei tudo que tiver ao meu alcance para você e seus filhos poderem reconstruir a vida de vocês longe dele— Marcela olhou para as duas mulheres demonstrando que podiam confiar nela, pois faria de tudo para ajuda-las.
Após falar com Marcela, como aconselhadas pela advogada, as duas foram à delegacia denunciar Augusto.
— Como está se sentindo? — Ester perguntou quando abriu a porta de sua casa para as duas entrarem. Sabia que aquilo tudo havia sido muito exaustivo para sua amada.
Helena tentando não demonstrar que estava fisicamente e mentalmente cansada, forçou um sorriso, mas isso não convenceu a médica.
— Não está nada bem, não é mesmo? — Ester abraçou Helena e fez ela lhe olhar nos olhos — Eu te amo!
Aquelas palavras foram ditas demonstrando todo o amor que sentia por Helena. Um amor que fazia ela sofrer também por não ver sua amada bem.
— Não, mas eu sei que irei ficar bem. Pode ter certeza disso — Helena enlaçou o pescoço da médica com seus braços — Também te amo!
As duas sorriram e ficaram se olhando nos olhos. Sabiam que não precisavam dizer o que sentiam com palavras, pois os seus gestos perante a outra já diziam tudo.
Elas trocaram beijos apaixonados e outras carícias por um bom tempo, até que a barriga que de Helena começou a reclamar de fome. Como Ester queria impressionar a mulher amada, foi a cozinha e tentou preparar a melhor refeição que ela sabia fazer.
Aquele dia era para tratar Helena da forma como ela merecia, como uma rainha, a sua rainha.
***
Ilara e Michelle estavam resolvendo umas questões de matemática e não conseguiam se controlar por muito tempo. Sempre trocavam um beijo após o termino de alguma questão.
A relação entre elas estava mudando e as duas percebiam.
— O que anda acontecendo em sua casa que você disse que ia me dizer aqui? — Michelle indagou quando terminaram a última questão.
Com a pergunta de sua amada, Ilara abaixou sua cabeça e pareceu pensar.
— É algo assim tão grave? — Michelle direcionou sua mão até o rosto de Ilara e a fez olhar em seus olhos.
— Minha mãe está tendo um caso com a prima de meu pai — Respondeu e esperou a reação de Michelle. Achava que a mais velha iria ficar surpresa o com o que havia acabado de dizer, mas Michelle pareceu não se impressionar — Pensava que meu pai havia sido seu único amor, por que ela não me contou quando falei de você a ela?
— Ilara, tente compreendê-la, não foi fácil para ela e ainda não está sendo — Deu uma pausa — Eu já sabia disso tudo — Não queria esconder isso da garota que gostava.
— Como assim você sabia? — Ilara indagou surpresa, pois não sabia como Michelle poderia saber disso tudo se ela não tinha nenhuma proximidade com sua mãe ou será que tinha?
Michelle respirou fundo, sabia que o que viria a seguir seria uma história muito longa — Venha aqui — Se levantou da cadeira onde estava e chamou Ilara para se sentar no sofá com ela, pois assim poderiam conversar melhor — Eu me tornei uma confidente para sua mãe — A garota ficou ainda mais confusa — Após você falar sobre a situação em casa, eu resolvi procura-la, pois não aguentava mais ver o seu sofrimento — Michelle colocou uma das mãos de Ilara entre as suas — Ela me falou sobre tudo, Ilara, sobre o quanto tudo estava sendo difícil para ela. Não te falei nada, pois era algo dela, não podia te contar assim. Estou te falando agora, porque percebo que as coisas agora são diferentes.
— Realmente estão sendo diferentes — Ilara olhou para sua mão entre as de Michelle e depois direcionou o seu olhar para sua amada.
— Não queria mais ver o seu sofrimento. Isso mexia comigo, então tive que tomar uma atitude — Disse sincera ao tocar a face da garota com uma de suas mãos.
Ilara ao sentir as pontas dos dedos de Michelle tocando sua face, fecha os seus olhos e respira fundo. Se sentia muito bem ao estar com aquela mulher.
— Eu gosto muito de você, só quero o seu bem — Michelle finalizou.
— Eu sinto que você só quer o meu bem — falou sincera quando os olhares das duas voltaram a se encontrar — Só é difícil para mim — Confessou.
Michelle sorriu — Não pense no que a sua mãe escondeu de vocês, mas sim, na felicidade dela. Helena está feliz... Está se permitindo amar e ser amada, leve isso em consideração. Sua mãe já se sacrificou demais, meu anjo, agora é o momento dela viver a vida dela.
Com a fala de sua amada, Ilara percebeu que estava querendo demais de sua mãe. Michelle estava certa, Helena já havia se sacrificado demais.
— Você está certa, agora não posso mais ficar pensado em como foi o passado de minha mãe e sim, em como hoje ela está sendo feliz e conseguindo se libertar de seus traumas.
— Sim — Michelle falou e as duas ficaram um tempo se encarando. Neste tempo, elas se lembraram de tudo o que havia acontecido naquele sofá e começaram a ter certeza que elas não eram mais como antes, os olhares pareciam ser mais íntimos e sentiam vontade de voltar de repetir o que tinha acontecido, no entanto, Michelle precisava tirar uma dúvida — Queria te perguntar algo? — Disse com um tom um pouco sério.
— O quê? — Ilara estranhou a forma como Michelle havia falado.
— Milena sabe sobre nós?
Ao ouvir aquela pergunta, um nó se formou na garganta de Ilara, pois ela não sabia se Michelle queria que ninguém soubesse delas.
— Eu só quero saber. Não vou achar ruim se a resposta for sim, eu sei que ela é sua amiga — Michelle tentou acalmar a mais nova.
— Sim, ela sabe de nós.
— A forma como ela me olha me fez desconfiar disso. Eu não acho ruim ela saber, mas você sabe que devemos ser cuidadosas, Ilara — Avisou.
— Se alguém saber que estamos juntas, você vai desistir de nós? — Ilara indagou, pois essa dúvida surgiu em sua mente. Sabia que aquele romance não seria bem visto.
Michelle ficou em silêncio por alguns instantes, não queria nem pensar na possibilidade de alguém saber, seria um escândalo e será que saberia lidar com isso? Será que iria fingir que não era verdade ou iria admitir e lutar pelas duas?
A resposta de Michelle demorou demais para chegar, Ilara em um impulso se levantou do sofá e começou a sentir as primeiras lágrimas deslizando pelo seu rosto. Não queria mais ouvir a resposta da outra mulher, pois já imaginava qual seria.
— Calma, eu ainda não te respondi — Michelle se levantou, segurou um dos braços de Ilara e fez a garota lhe olhar nos olhos. Ver aqueles olhos já vermelhos lhe doeu demais — Ilara, ainda não sei como será a minha reação — Pareceu que aquela última fala de Michelle bastou para Ilara, pois a garota puxou o seu braço, tentando findar o contato com a mulher mais velha. Não queria ficar naquele lugar — Espera, tá? — Michelle desesperou-se por estar sendo mal interpretada. Como não sabia mais como impedir a saída de Ilara, segurou fortemente os braços da garota e puxou o corpo menor para junto do seu. Querendo ou não aquele contato foi suficiente para as peles se arrepiarem e os corações baterem de uma forma muito acelerada.
— Me solta — Ilara pediu baixo, pois aquele contato estava mexendo demais com ela.
— Por que? Porque você sente o mesmo que eu? — Michelle falou olhando no fundo dos olhos de Ilara — Ter algo com uma aluna era algo que nunca desejei para mim, mas eu não consegui evitar quando te conheci. Quando estou com você, eu não consigo me controlar, eu não penso, Ilara — Falou com desespero, sentindo seu corpo começando a tremer de nervosismo, pois não suas emoções já estavam dominando seu corpo — O que sinto por você é forte demais para eu desistir... Eu gosto demais de você para deixar você sair de minha vida — Falou mesmo sabendo que o que sentia por Ilara era bem mais que um gostar.
Com a fala de Michelle e toques, Ilara sentiu suas pernas fraquejarem ali.
Notando o estado da garota, Michelle envolveu a cintura de Ilara com seus braços e sentiu vontade de nunca mais sair daquele contato.
— Não vai ser fácil, mas eu quero ficar com você — Michelle disse após a garota colocar a sua cabeça sobre o seu peito esquerdo. Sabia que seu coração estava batendo fora do compasso por estar assim com Ilara, mas não se envergonhava disso.
As duas ficaram um tempo ali abraçadas, sem dizer nenhuma palavra. Só estavam sentindo a presença da outra e pensando no quanto temiam um dia ficar algum dia sem a outra.
***
Eram 9 horas da noite e Augusto estava em um quarto de hotel, inquieto, andando de um lado para o outro. Aguardava uma ligação que parecia que nunca iria receber e por conta disso já havia bebido além da conta, estava transtornado, nem pensava mais direito.
O celular começou a tocar e ele atendeu.
— Está dando para trás, Aldo? — Perguntou irritado, pois haviam combinado de se reunir antes de colocar o plano em ação — Você sabe que se eu for pego, você vai junto comigo, né? E diferente de mim, você não tem onde cair morto.
— Não é isso, Augusto, só não acho uma boa ideia fazer isso no hospital. Podemos colocar vidas em risco — Aldo respondeu temeroso.
— Não queira me abandonar agora, eu posso acabar com sua carreira. Você está me escutando, Aldo? — Gritou e o outro homem não falou mais nada do outro lado da linha, pois notou que Augusto já estava sendo totalmente dominado pela bebida.
Augusto estava com planos de sumir com as contas do hospital, e o melhor jeito para isso era acabar com tudo que tinha no setor administrativo, já que sabia que seus pais e tios não eram pessoas que cuidavam da segurança das informações do hospital e que Ester ainda não havia cuidado de mudar isso. Sem as contas e apagando todos os seus rastros, Ester não podia mais colocar a culpa neles, era o que o médico pensava.
— Me encontre no galpão. Não quero você dando para trás — Augusto falou enquanto pegava a chave do carro para ir ao local que costumava se encontrar com o outro médico para conversar sobre seus assuntos.
— Está bem — Aldo falou ao perceber que Augusto havia enlouquecido mesmo e que isso é que poderia acabar com sua carreira.
Após encerrar a ligação, Augusto mesmo sentindo um pouco de dificuldade desceu para a garagem do hotel.
— Eu não posso deixar você acabar com todos os meus sonhos, Ester — Augusto falou ao dar partida em seu carro.
Após uns 15 minutos de viagem, Augusto chegou ao galpão. Era um lugar totalmente abandonado e que no momento parecia não ter ninguém.
Augusto estranhou a ausência de Aldo ali, já que o outro médico morava mais perto. Isso o deixou irritado, pois isso só podia querer dizer que Aldo havia desistido.
A passos largos e inseguros, Augusto começou andar para a entrada e se surpreendeu ao encontrar o outro médico lá dentro no escuro.
— Pensava que havia desistido — Comentou enquanto tentava analisar o outro homem, mas estava escuro demais, só conseguia ver um vulto preto.
— Precisava dar um fim nisso tudo — Aldo falou com um tom de voz desconhecido por Augusto.
— Você está bem, Aldo? — Augusto perguntou, pois o outro homem não estava normal.
—Não, Augusto, mas depois de hoje vai ficar — Algo avisou e Augusto estranhou tudo isso, mas logo notou uma arma sendo apontada para sua direção.
— Você está louco?
Aldo não respondeu a perguntou de Augusto, apenas encarou o outro homem e teve a certeza que era o melhor a se fazer no momento, não podia deixar Augusto acabar com sua carreira daquela forma, não havia prova nenhuma que pudesse incrimina-lo. Então, precisava dar um fim naquilo tudo e foi isso que fez. Aldo atirou e o corpo de Augusto caiu ao chão.
Após ficar um tempo parado sem ação, Aldo foi até onde Augusto estava e usando uma luva teve a certeza que aquele homem já estava sem vida.
— Desculpa, Augusto, mas não podia deixar você acabar com minha carreira assim.
Fim do capítulo
Olá,
Eu sei que o capítulo não está legal, mas eu tentei escrever da melhor forma possível.
Beijinhos^^
Van^^
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HelOliveira
Em: 20/05/2019
A morte ainda é pouco pra ele,
O capítulo tá ótimo tá moça.
Bjos até o proximo
Resposta do autor:
Olá,
Fico feliz por ter gostado!
Muito obrigada pelo seu comentário!
Beijinhos^^
Van^^
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Marta Andrade dos Santos
Em: 19/05/2019
Parabéns!
Resposta do autor:
Olá,
Muito obrigada^^
Beijinhos^^
Van^^
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alany
Em: 19/05/2019
Aleluia mereceu morrer. Agora espero que as coisas se tornem mais fáceis.
Resposta do autor:
Olá,
Espero que as coisas se tornem mais fácies também, porque está difícil até para a autora. kkkk
Muito obrigada pelo seu comentário!
Beijinhos^^
Van^^
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