• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A executiva e a acompanhante de luxo
  • Capítulo VIII

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Segredos no Mar
    Segredos no Mar
    Por Raquel Santiago
  • Marina  ama  Biatriz
    Marina ama Biatriz
    Por Bel Nobre

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A executiva e a acompanhante de luxo por Naahdrigues

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 5078
Acessos: 5213   |  Postado em: 10/05/2019

Notas iniciais:

( CAPÍTULO REVISADO E INCLUIDO ALGUMAS COISAS)

Capítulo VIII

Carlão estava recebendo ligações restritas em seu celular, era cobrança de um cara a quem ele tinha uma dívida muito grande, com a ausência de Gabi o pagamento da dívida não pode ser feita para o homem, então sua cabeça agora estava a prêmio é já não tinha como arrumar esse dinheiro antes do final de semana, as meninas que ele tinha não arrecadavam o mesmo valor que Gabi, a menina tinha algo de especial, com isso começou a agredir as outras acompanhantes exigindo o dobro do lucro que era exigido, estava ficando completamente louco, querendo levantar uma quantia que não tinha como, estava tudo perdido, o homem a quem ele tinha uma dívida estava chegando na cidade com seus capangas.
Gabi desde quando chegou naquela casa se trancou no quarto e de lá não saiu mais, só fazia chorar, decidiu colocar seu chip e várias mensagens e ligações de Ana e Carlão chegaram no celular, se acabou de tanto chorar quando leu uma das mensagens de Ana pedindo que ela entra-se em contato que estava preocupada e que se precisa-se de alguma ajuda ela  resolveria, discou o número de Ana e ligou restrito, tocou várias e várias vezes, mais quando a mulher atendeu ela ficou em silencio apenas ouvindo a voz que sentia tanta falta, depois desligou, não sabia o que faria dali para frente, só sabia que precisava de um emprego, pois a quantia de grana que era de Carlão iria acabar em pouco tempo.
No outro dia bem cedo o advogado de Ana apareceu na delegacia com o papel do habeas corpus  ela teve que ser liberada, pois além de não terem provas, a vítima estava internada, só  após ela acordar  e do interrogatório  decidiriam o que  fazer com ela, a executiva seguiu para sua casa super cansada, cumprimentou sua babá é seguiu para o quarto, tomou um banho quente, assim que entrou no banheiro ouviu o  barulho do celular tocando, quando correu para atender, a pessoa nada disse então ela desligou, voltou para o banho novamente então durante o banho começou a pensar que poderia ser Gabi saiu como um furacão molhando o quarto pegando o celular e discando o número dela, só que não chamava dava sempre caixa postal.

Depois de umas três horas de cirurgia bem complicada Yara terminou e conseguiu remover o coágulo que havia se criado na cabeça de Antonella, a ruiva agora descansava sedada. A médica foi logo em seguida encontrar os pais da moça para informar que a cirurgia tinha sido um sucesso, que assim que ela se recupera-se iria liberar as visitas, mais que por hora o melhor a se fazer era irem para casa, apenas Henrico e Henri obedeceram a médica se retirando do local, a mãe de Antonella preferiu ficar no hospital e disse que só saia dali com sua filha. Depois de conversar com a família Davis ela seguiu para seu consultório finalizando alguns atendimentos logo em seguida deu ordens de que qualquer coisa que acontece-se com Antonella ligasse imediatamente para ela, dada as ordens a doutora seguiu para sua casa tivera um dia cheio, assim que chegou em casa brincou com seu cachorro de estimação a única alegria que tinha na sua vida, era seu grande amigo, depois de um tempinho foi tomar banho e providenciar algo pra comer, assim que se sentou no sofá ao lado de pingo lembrou-se de Antonella, resolveu pesquisar na internet quem era aquela linda jovem que adentrou o hospital mais cedo,  se deparou com muitas informações sobre a moça uma delas era uma coluna dizendo que ela é a empresaria de joias Ana Weiser  estariam saindo juntas a uns 5 meses, mostrava a foto das duas juntas em uma festa beneficente, e lembrava que a moça que estava no hospital antes dos pais de Antonella chegar era Ana, então realmente elas tinham algo, ficou triste depois que leu a coluna de fofoca, mais não sabia de onde vinha tanta tristeza, demorou a dormir pensando em tudo, por volta das 3 da madrugada seu bip começou a tocar fazendo com que acordasse as pressas, quando olhou viu que havia uma mensagem de um enfermeiro avisando que a ruiva não estava bem, resolveu ligar para o hospital.
- Boa noite, o que houve com a paciente? -  A médica perguntou preocupada.
- Doutora o painel começou a apitar e a moça está com muita febre. – O enfermeiro informou o estado da paciente.
- Aplique uma injeção para que diminua enquanto eu chego para verificar o que se passa, até logo. - Finalizou a ligação e vestiu suas roupas pegando a chave do carro indo em direção ao hospital, assim que entrou, passou pela recepção observando que a mãe da mulher ainda se encontrava no local e a olhou dando um pulo da cadeira e correndo até ela.
- Doutora a minha filha está bem? Diga que sim. – Helena falou aflita.
- Calma senhora, vou verificar agora o que está acontecendo, logo lhe darei informações, só peço que se acalme. - Logo se afastou as pressas da senhora seguindo no corredor até a sala de emergência, quando entrou os enfermeiros começaram a lhe informar o quadro da paciente, logo descobriu que ela havia entrado em coma, por isso da febre desconhecida, deu ordens aos enfermeiros para que administrasse remédios para que o quadro revertesse. Algo naquele momento começava a lhe incomodar, a partir daquele momento era algo pessoal salvar a vida dela, depois de resolver tudo foi ao encontro da mãe de Antonella, se sentou ao lado da senhora que estava encostada com a cabeça na parede cochilando, pegou em suas mãos lhe acordando, o semblante mostrava seriedade.
- No momento a paciente não se encontra bem, ela entrou em coma, mais prometo para a senhora que farei de tudo, de tudo mesmo para que ela acorde, isso é algo pessoal faze-la acordar, quero que confie em mim, agora gostaria dona Helena que fosse para casa descansa, por que quando ela acordar vai precisar que esteja aqui. -  A mãe da ruiva apenas chorava ouvindo a doutora falar, quando ela terminou, abraçou e agradeceu dizendo que confiava no trabalho dela, recusou o pedido da médica e continuou ali sentada, a doutora se levantou e voltou para a área da UTI, queria observar de perto Antonella, passou o resto da madrugada e a metade do dia monitorando o tempo todo, só se alimentava quando Bruna aparecia lhe arrastando ou ficando no quarto e ela comia rápido e voltava, passou a se dedicar restritamente a ruiva.
- Você não acha que está exagerando Yara? Já passou 3 dias que simplesmente ela não melhora, já passou pela sua cabeça que ela pode não acordar? Você está deixando de viver, eu saio e chego e você continua aqui, você mal descansa, quantos dias faz que não dorme? – Bruna questionava a amiga, estava muito preocupada.
- Bruna ela e minha paciente, isso jamais me aconteceu, não sei o que está acontecendo, mais não consigo ir para casa, quando chego lá começo a pensar várias coisas e chegou até a ter medo que ela morra enquanto eu tiver em casa, pelo menos aqui qualquer coisa posso auxiliar, não fala essas coisas que ai que eu me preocupo mais. – Falou receosa.
- Mais você sabe que não é assim Yara, vai para casa, deixa outro médico a frente, vai descansar, você está precisando, já se olhou no espelho? Sua aparência está horrível. – Falou sincera.
- Nossa que amiga que eu tenho, me acabando total. -  Tentou tirar graça da situação, mais no fundo sabia que estava um caco.
- Só estou falando a verdade, e apenas tentando cuidar de você, senão daqui a pouco e você que acaba ficando doente. – A amiga estava totalmente preocupada com a situação.
- Tudo bem irei para casa, mais a noite eu volto. – A médica tentou tranquilizar Bruna abraçando a moça em seguida.
- Pelo menos isso já e um começo Yara, você estava fedida. - Fala caminhando com a amiga até a sala dela tentando se esquivar do abraço.
- Bruna eu não sei o que faço contigo, você e sem noção sabia? Sou muito e cheirosa gata. – Beija o rosto da amiga e sai da sala rebol*ndo.
Durante três dias Carlão vinha sofrendo ameaças mais nada de conseguir arrumar dinheiro, teve a ideia de emprestar a metade do valor de Henrico, combinaram de se encontrar em uma rua calma para troca do dinheiro, o que Carlão não sabia era que estava sendo seguido pelos capangas do cara que ele devia, pelo seu prazo de pagamento ter acabado, quando Henrico chegou no local viu o carro de Carlão do outro lado da rua, saiu do seu e foi até o do cafetão e do outro lado da rua com a maleta de dinheiro na mão, sem perceber quatro homens se aproximaram deles, um abordou ele enquanto o outro puxou a maleta de sua mão e ambos começaram a bater nele e depois atiraram em seu ombro, já Carlão foi arrastado para fora do carro e apanhou também, depois foi carregado e jogado dentro de um furgão e os caras saem em alta velocidade deixando Henrico jogado no chão ferido perdendo sangue.
- E parceiro, sua hora chegou, o chefe teve muita paciência contigo, agora você é nosso, iremos brincar com você. - Isso foi a única coisa que ouviu de um dos capangas e depois de apagar com o chute que levou no rosto dentro do furgão.
Ana se ausentou da empresa por um tempo, não tinha mais cabeça para nada, a não ser em Gabi e Antonella, tinha se metido em uma sinuca de bico, enquanto a ruiva não saia do coma nada estava bem, e a ausência de Gabi/Julianne lhe machucava a cada segundo, passara a ser mais ruim do que já era, contratou detetives para encontrá-la mais a cada dia que passava se tornava mais difícil.

Em um dia chuvoso depois de chorar tanto pelo neném que havia perdido por culpa de Henrico, Gabi decidiu ligar para Ana e lhe fazer um pedido devido as inúmeras ligações e mensagens que nunca paravam cada vez que ligava seu celular, nunca conseguiu se desfazer de seu chip. No segundo toque Ana atendeu sem olhar o visor de seu celular.
- Alô? Juh? E você? – A executiva perguntou eufórica.
- Ana, preciso ti fazer um pedido, só me escuta, não fala nada.  - Ana lhe interrompe eufórica.
- Juh amor? Você está bem? Me fala onde posso ti buscar. -Ana precisava da acompanhante, estava ficando maluca sem ela.
- Só me ouve por favor, eu quero que você me esqueça ta legal? Não sou a pessoa certa pra você, fica com aquela riquinha, ela pode ti dar tudo o que eu não posso, ela tem uma vida que nem a sua, eu não pretendo voltar e também não entrarei mais em contato contigo, ainda mais depois que ela fez o irmão dela me espancar, eu te amo muito, obrigada por tudo, seja feliz. - Desligou sem ao menos deixar Ana absorver cada palavra que ela havia dito na ligação, tudo que conseguiu fazer foi chorar, chorar e chorar, tudo que guardou pelo menos depois que Antonella sofreu o acidente.

 Gabi retirou o chip e o quebrou, naquele momento estava se desligando da loira.
Gabi foi até a mãe aos plantos.
- E agora mãe?  Como vamos fazer para se manter e ainda por cima cuidar do papai? – Essa era sua grande preocupação no momentos, os “pais”.
- Calma minha filha, tudo terá uma solução, não se desespere, iremos sim cuidar juntas dele, vou voltar a lavar roupas para fora e limpar casas, você tenta conseguir o mesmo. – Deu uma sugestão.
- Tudo bem mãe, vou tentar arrumar algo. – Concordou tentando não preocupar a mãe, mais ela sabia que era difícil.

Os dias foram correndo se passava duas semanas desde a ligação em que Gabi mandou Ana esquece-la a empresaria estava um caco, uma pedra de gelo, pisando em todos, a única em que ela não tinha essa ousadia era sua babá, em uma das muitas noites que a executiva chegava em casa na madrugada a mulher estava sentada no sofá na sala toda escura lhe esperando.

Quando Ana chegou passou direto para o barzinho ligando a luz do local e se servindo de um whisky puro, seu amigo de todas as noites, era seu fiel companheiro, logo ela nota a sua babá sentada lhe observando.
- Boa noite babá, o que faz sentada nesse escuro? -  Questionou a loira colocando o líquido no copo.
- Estava lhe espera, precisamos conversar filha. -  A senhora levantou e caminhou até o barzinho.
- Sobre? - Sorveu um pouco de whisky dando a volta e se sentando no sofá puxando a mulher para se sentar ao seu lado.
- Minha filha o que está acontecendo com você? Aninha eu te conheço muito bem, você não é desta forma que está agora, desabafe comigo, estou aqui para lhe ouvir, sempre que precisou de mim eu estava aqui para lhe estender a mão, lhe ouvir e aconselhar, por que agora isso seria diferente? - Ana abaixou a cabeça ouvindo cada palavra de sua babá, mexeu com ela deixou algumas lágrimas escorrer de seus olhos.
- Não sei babá, eu estou completamente perdida, nem sei mais quem eu sou, e o problema com a Antonella e agora a Juh que sumiu e simplesmente mandou eu sumir da vida dela, eu não estou sabendo o que fazer. – Desabafou.
- Primeira coisa, vá visitar a Antonella, veja se ela ou os pais dela precisam de algo, por mais que eles não precisem, faça sua parte, por que você estava com ela no momento que aconteceu tudo, segunda coisa, você ama essa moça que disse para você não a procurar mais? – A mulher tinha curiosidade de saber quem seria essa moça.
- Sim, amo com todas as minhas forças, tem algo de diferente nela, que faz com que eu queira está perto, cuidar dela, conseguiu me prendeu de uma forma que nenhuma outra fez  e talvez esse sentimento que cresce aqui dentro babá, tenha sido por que ela foi a única que não veio por interesse ou que não se apaixonou, sabe babá eu falei que a amava, ela nada disse, apenas me ignorou, fugiu de mim, não sei se tudo que senti da parte dela era mentira.- Falou tudo apontando para seu peito, depois deitou no sofá colocando a cabeça na perna da babá.
- Minha filha se você ama essa moça, vá atrás dela onde for, a encontre e descubro se tem amor da parte dela.
- O problema babá que ela não me quer mais, sabia que ela me contou que o Henrico e a Antonella fizeram mal para ela, eu quero ouvir da boca dela para depois eu tomar minhas providencias, mais eu juro, que se eles machucaram muito ela, eu vou me vingar. – A mulher falou com mágoa nas palavras.
- Minha filha não e assim que se resolve as coisas, não se vingue de ninguém Ana, apenas vá atrás dessa moça. - Ana se senta olhando a velha senhora nos olhos e diz depois de dar um beijo estalado em sua bochecha.
- Você está certa mesmo, não posso enfiar os pés pelas mãos, amanhã cedo irei ver Antonella, ela não está nada bem, está a dias em coma é não acorda, vamos dormir babá que amanhã e um novo dia. - Ambas seguiram cada uma para seu quarto descansar, o dia de amanhã prometia grandes emoções
No cativeiro onde Carlão estava era um galpão no meio do nada com vários homens cercando o local, ele estava sentado em uma cadeira com os olhos vendados no meio de vários homens que lhe cercavam, alguns segundos depois ele começa a ouvir passos então eles param e uma voz aguda e ouvida em alto e bom som bem ao seu lado.
- Então pessoal viemos aqui hoje para resolver um pequeno problema de uma de minhas unidades, e eu prometi aquele que trouxesse Carlos Emanuel Dutra, vulgo Carlão vivo iria ganhar uma quantia bem razoável de dinheiro e drogas, como prometido aqui está, dívida entre vocês e divirtam-se. -  Marcolino Padilha falou autorizando a aproximação de um homem com duas malas em punho e colocando no meio da roda. – Continuando...decidi que não irei matar meu amiguinho aqui rápido, irá ser bem doloroso, pois ele brincou muito com a minha cara, e não sou moleque de brincadeiras, você Carlos Emanuel mexeu com a pessoa errada. - Deu um sonoro tapa no ombro direito dele é apertou com tanta força que Carlão começou a reclamar de dor, e soltou. – Rapazes além de vocês terem ganhado dinheiro e drogas, também darei um presentinho pra vocês, o rapagão aqui e todo de vocês desfrutem da forma que bem entender e agradeçam ao amiguinho de vocês o Álvares por ter feito esse pedido, por que agora eu apenas contemplarei. - Seguiu sentando em uma poltrona girando uma pequena moeda nos dedos em uma parte escura do galpão observando o que os meninos fariam com ele. Dois homens com bastões se aproximaram de Carlão e desferiu  pauladas em sua costa, e o levantaram em seguida colocando ele de joelhos , sequências de chutes, socos e pontapés foram dados nele, o homem ao longe contemplava aquela cena se deliciando e rindo, em determinado momento Carlão desmaiou, homens saíram as presas levando ele até a parte de fora do galpão e o afogaram em uma caixa d'agua para que acorda-se, ele apenas gemia de tanta dor pelo corpo e com os ferimentos que tinha sofrido, o velho autorizou jogarem ele em um colchonete do local e ficarem observando,  e que fizessem o que quisessem com ele e depois que eliminassem ele por fim jogando em uma vala.
Henrico foi socorrido por uma pessoa na rua que chamou uma viatura e uma ambulância, perdeu muito sangue por conta do tiro que levou, era ele é Antonella no hospital.
A ruiva não tinha progredido muito, no dia em que Ana foi no hospital para saber como estava a saúde dela, a executiva foi posta para fora do hospital depois do escândalo que o pai da moça fez, e ficou proibida de adentrar novamente o local, no final da noite como todos os dias a doutora Yara fazia sua visitinha a mulher antes de ir para casa, passou no quarto de UTI da paciente e segurou sua mão acariciando e conversando com a mesma, nesse dia em especial Antonella mexeu sua mão e a doutora eufórica com o acontecido começou a examinar a moça, checava com a lanterna os olhos dela, pulsação e tudo que foi possível, saiu da sala muito feliz pois se o reflexo havia voltado, logo ela sairia do coma, foi em direção a sala de espera.
- Oi senhora Helena, tenho uma notícia maravilhosa pra lhe dá, acho até que pode ver a Antonella, mais só a senhora porque ela ainda não acordou, quero fazer uns testes para ver se ela corresponde.
- Diga-me logo o que aconteceu com meu bebê.  – A mulher falou eufórica com a médica, ficou feliz com a possibilidade de sua filha acordar.
- Ela acaba de apertar minha mão, tenho certeza que ela logo acordará. -  Diz tudo em um fôlego só, eufórica com o que havia acontecido e feliz ao mesmo tempo, como ansiava por vê-la acordada, abraçou-se com a mãe da paciente e logo seguiu indo embora para casa.
Na empresa Ana estava a todo vapor, encarregou Joice de arrumar um bom detetive e descobrir-se onde Gabi/Juh estava, depois de muito procurar a moça encontrou um homem de meia idade que era detetive a mais de vinte anos, o contratou e logo ele passou a procurar a menina com as poucas informações que obteve.

Gabi/Juh arrumou emprego na casa de um casal como empregada, fazia de tudo na casa deles, a esposa do homem sempre vivia viajando e o deixando sozinho. Em uma dessas muitas viagens o homem tentou agarrar Gabi a força é arrasta-la para o quarto dele, por sorte conseguiu escapar tacando um jarro pesado na cabeça dele, que acabou fazendo o homem desmaiar, em seguida correu até uma delegacia e o denunciou, o homem não ficou preso por ser réu primário e sua mulher ter pago a fiança, a jovem mais uma vez tinha ficado arrasada com tal ato, o acontecido tinha sido noticiado no jornal do pequeno interior e o detetive que foi contratado por Ana logo reconheceu a menina na foto é foi atrás dela, enquanto isso  na capital no cativeiro em que Carlão estava o cara sofria muito, agressões todos os dias, até que um dos homens recebeu a ordem de mandar exterminar ele, todos se drogaram e beberam muito e no momento da loucura eles tomaram a decisão de cada um estuprar ele é depois mata-lo, e cada um fez o que fora combinado, fizeram a rodada nele, além de enfiarem coisas dentro dele, já sem forças  e não conseguindo levantar, os homens decidiram mata-lo com uma faca, cortaram a garganta dele, não fizeram como o chefe ordenou que era metralha-lo, depois do serviço eles cavaram um buraco fora do galpão e enterraram o infeliz.
No hospital doutora Yara fazia o mesmo trajeto de todos os dias, passava horas e horas dentro do quarto em que Antonella estava em coma, conversava e segurava sua mão, para que a moça volta-se a ter algum contato, mais todas as vezes era inútil, naquele dia seu celular tocou e ela se retirou da sala para atender.
- Amigaaaan, tenho uma notícia ótima para nós. – Bruna foi logo falando assim que a amiga atendeu sua ligação.
- Notícia? Iiih lá vem coisa, fala qual essa notícia fantástica? – A médica perguntou, não aparentava empolgação.
- Daqui a dois dias vai ter um fórum de pediatria, e como você sempre me ajuda nas cirurgias mais complicadas, irá me acompanhar. – Bruna meio que exigiu a presença de Yara.
- Mais Bruna não dá para mim ir, e os meus pacientes, o que faço com eles? E tem a Antonella o estado dela e grave. – Yara se justificava.
- Pode ir parando, não tem apenas você nesse hospital, sei que é a única fodona, mais o Antônio está aqui, pode assumir o caso da Antonella, e qualquer coisa ti avisa, vai ser apenas quatro dias. – Deu ideias para a amiga.
- Não e apenas por ela, tenho meus outros pacientes Bruna. – Tentava a todo custo recusar o convite ou melhor exigência da amiga.
- Para! Não tenta encontrar desculpas, ti conheço a três anos e sei bem quando você está apaixonada, pode ir passando o quadro de todos para o Antônio, daqui a dois dias estamos embarcando. - Desligou o telefone, Yara ficou parada na frente do quarto sem saber o que fazer, decidiu procurar então o médico e repassar tudo como sua amiga tinha dito, quando Bruna metia algo na cabeça não tinha como mudar, assim que se desocupou voltou ao quarto de Antonella, a moça estava da mesma forma, tocou seu rosto frio e sereno, depois pegou na mão que estava repousando na cama, segurou fazendo carinho, aproximando seu rosto do ouvido dela.
- Terei que viajar, mais prometo que volto rapidinho, um médico amigo meu de confiança vai cuidar de você, irei liberar a visita da sua mãe com mais frequência esses dias para que você não se sinta sozinha. - Quando ela terminou de falar percebeu que uma lágrima escorria dos olhos de Antonella, deu um beijo na bochecha da moça e continuou falando. - Calma, vai ficar tudo bem, por que está chorando? Sente dor? Se tiver sentindo algo aperta minha mão ruiva. - A médica segurou a mão dela, mais nenhum sinal por parte dela foi feito, esperou alguns minutos e nada, decidiu soltar, depositou um beijo demorado nos lábios dela, em um momento de impulso, depois acariciou o rosto da mulher e saiu triste da sala, seguiu para a sua arrumou as coisas e foi embora para casa precisava organizar sua mala para a viagem.
Depois de dois dias após conversar com Antônio é saber notícias de Antonella e entregar todo o quadro médico dela e dos outros pacientes ela enfim embarcou com Bruna para Cuiabá, sua amiga percebia o quanto a tristeza estava lhe consumindo durante a viagem toda.
- Yara muda essa cara, só são alguns dias, logo você vai voltar e ver como ela está, sabe eu fico pensando, você está completamente apaixonada por essa mulher é ela nem sabe que você existe ou que sente algo, a gente deveria sair para você tentar desencantar um pouco dela, meu deus até sua vida você esqueceu. – Bruna falou irritada, não gostava daquele comportamento da morena.
- Para Bruna, sermão hoje não, eu não quero sair para nenhum canto, e sobre a Antonella relaxa eu sei bem que não posso ter expectativas com alguém que está em coma, apenas fico triste de vê-la naquela cama enquanto o tempo ta passando e ela não reagindo, vou tentar dormir. – Falou meio triste.
- Ok, conversamos sobre isso outra hora, bom sono. - Bruna ficou calada olhando sua amiga descansar na poltrona ao lado, tinha que fazer algo para reverter aquela situação. Quando desembarcaram no aeroporto Yara pediu que fossem a uma cafeteria para conversarem, ao sentarem na mesa, elas pediram duas xícaras de café quente.
- Bruna eu preciso ti contar algo muito sério, mais por favor não me mata e muito menos me julga, quero que tente me entender por favor. -  Yara precisava desabafar sobre o impulso que teve antes de viajar.
- Fala logo, já estou preparada para jogar chocolate quente no teu rosto. – Falou dando um sorriso sacana.
- Você não e louca, sei que me ama, então... eu beijei a Antonella. – Abaixou a cabeça e fechou os olhos esperando o pior.
 - Puta que pariu!! Você o que? - Levantou da cadeira gritando e todos do local olharam para elas, e mais que de pressa Yara puxou ela pelo braço fazendo se sentar novamente.
- Cala a boca, fala baixo, sim eu a beijei, dá para você se acalmar. – Pediu tentando controlar Bruna.
- Você enlouqueceu? Só pode estar completamente maluca, você que perder seu CRM? Isso é antiético, você beijou alguém que nem responde por si só, alguém em coma. – Bruna deu um sermão para que a médica pudesse se tocar da atitude louca que teve.
- Eu sei, eu sei, eu errei feio, mais eu não sei o que está acontecendo, não paro de pensar nela, sinto falta dela, eu nem a conheço, nunca conversamos e eu estou apaixonada por alguém que tá em uma cama no hospital e nem me conhece. - Diz colocando as mãos no rosto e abaixando a cabeça – Por favor não conta para ninguém, só você está sabendo disso Bruh, estou confiando em ti.
- Ok, eu até posso esconder, mais com uma condição. - Olhou para ela levantando o lado esquerdo da sobrancelha. - Você vai abrir mão de ser a médica dela, não quero você perdendo seu CRM por conta de uma burrice, pegar ou largar. – Foi direta na exigência.
- Tu....Tudo bem Bruna você venceu, posso pelo menos informar o Antônio só quando voltarmos? – Questionou.
- Claro que pode, agora toca aqui? – A amiga estendeu a mão para outra antes de cuspir na mesma e apertaram elas em um acordo. – Desde quando se conheceram elas tinham e tipo de atitude quando se tratava de algo sério.
Terminaram o café e seguiram para o hotel onde ficariam hospedadas, no segundo dia Yara já morria de saudade da ruiva, por que não tinha mais recebido notícias e nem ligado, preferiu evitar até a tarde daquela quarta quando passou pela sua cabeça ligar para Antônio.
- Olá Antônio, tudo bem por aí?
- Oi, agora sim Yara, uma de suas pacientes teve uma pequena febre na madrugada mais o quadro se reverteu de novo, e por aí tudo bem?  - O homem falou tranquilo, para ele aquilo era normal.
- Como assim? Por que não me ligou avisando? Quem é a paciente? Eu tinha voltado na mesma hora, qualquer coisa que acontecer me avise por favor? Está sim, a Bruna está se divertindo com as palestras chatas. - Gargalhou no fim da conversa – irei mandar um buquê de rosas pra Antonella, coloque ao lado da cama dela e diga que foi meu ok?
Antônio: Foi ela mesma que teve febre, sério isso? Você sabe que ela está em coma né? Manda um beijo para a bruninha.
- Antônio está zoando com a minha cara? É claro que sei que ela está assim, e você como médico sabe também que a maioria dos pacientes ouvem o que falamos com eles, mandarei e me mantenha informada sobre ela, quando eu voltar conversamos, beijos. - Desligou.
O detetive que Ana contratou conseguiu na delegacia o endereço de Juh, o nome verdadeiro da moça e decidiu investigar a mulher por alguns dias por conta própria, enquanto isso ele foi descobrindo como era a vida diária dela, tudo ele ia registrando e depois iria mostrar para a executiva, depois de uns dias decidiu entrar em contato com ela.
- Dona Ana, tudo bem?  Aqui é o detetive João, ligo para informá-la que encontrei a moça. – Foi direto ao assunto, sabia que a mulher não gostava de rodeios.
- Como vai senhor João, ah sim, fico feliz, estou indo agora providenciar minha viagem, amanhã no mais tardar estarei aí e conversamos pessoalmente, até logo. – Finalizou, sabia que ele tinha informações valiosas.
Assim que desligou Ana providenciou suas passagens e deu ordens de trabalho para todos enquanto iria viajar, arrumou suas malas e seguiu para o aeroporto.
Juh não saia mais de casa, ficava todo tempo cuidando de seus pais enquanto sua mãe trabalhava, a menina desistiu de procurar quando sofreu na mão de outro homem, no dia em que Ana chegou na cidade ela se encontrou logo com o detetive, conversaram bastante, e ele mostrou as fotos de Gabi, os documentos verdadeiros e decidiu que no dia seguinte iria procura-la com o detetive.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 9 - Capítulo VIII:
Andreia
Andreia

Em: 08/12/2020

Nossa  Carlão sofreu nesta em muito, mais infelizmente e isso que acontece com maioria que entra neste vida são este destino morte.

E agora sera que Antonella vai se acertar com doutora depois que sair do comaa.

E agora quero ver a Gabi fugir da Ana, ela ainda não aprendeu que Ana co segue o que lá quer.

Bjs

Responder

[Faça o login para poder comentar]

ROSANA MARQUES
ROSANA MARQUES

Em: 23/01/2020

Nossa !! A ética profissional dessa doutora passou longe heim .

Romantizacao de abuso nao é bacana. Nem em historia de ficcao :(

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web