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  • Capítulo 19 Enfim: Paz

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A fazenda por Natalia S Silva

Ver comentários: 4

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Palavras: 1836
Acessos: 4956   |  Postado em: 25/03/2019

Capítulo 19 Enfim: Paz



Elisandra


Não conseguia definir a dualidade de sentimentos que me tomavam naquele momento. Como pude me envolver com aquele crápula? Após Joaquim acompanhar Fabrício até o quarto, para que pegasse seus pertences e deixasse a fazenda, finalmente me deixei cair sobre a poltrona do escritório, onde mamãe, Moisés, o tal advogado, Carmen e a piriguete sofisticada ainda se encontravam.


--Vai nos dizer o que está acontecendo filha?


--Não sei como pude me envolver com o crápula do Fabrício?


--Crápula? Por quê? Ele me parecia um bom rapaz...


Foi à vez de Moisés se pronunciar.


--O bom rapaz Moisés, mentiu pra toda família, impediu que visitássemos Carmen propositalmente...


--Como assim filha?


--O que ele disse sobre a Carmen não poder receber visitas, era mentira...


--Mas por quê?


Por quê? Bom, eu não sabia a resposta pra essa pergunta, ele poderia desconfiar dos meus sentimentos por Carmen, ou simplesmente não querer "nossa amizade" até porque ele se achava superior.


--Não sei...


--Creio que tenho mais uma notícia desagradável pra dar...


Foi à vez de Dr. Guedes se manifestar.


--Como assim Doutor?


--Bom Carmen! Nosso investigador particular, acabou de mandar-me uma mensagem no mínimo, desagradável...


--Seja objetivo Dr.


--Pois bem, assim como você pediu à algumas horas, ele contatou seus contatos e descobriu que o Dr. Fabrício Müller, fazia pouca ou nenhuma questão que você fosse libertada, pois durante todo esse tempo, apenas dois pedidos de habeas corpus foram feitos em seu nome, um que fora negado, no dia seguinte a sua prisão, feita por Dr. Bonardi, e outra feita a três dias por Fabrício...


--E o que tem isso?


--Tem que ele não compartilhava do desejo de ter você liberta, pois ele DEVERIA ter entrado com um pedido de habeas corpus, assim que assumiu seu caso, a um mês atrás, ou seja, você poderia estar em liberdade todo esse tempo.


Carmen simplesmente fechou os olhos, numa clara tentativa de controlar a vontade de dizer um palavrão ali mesmo, recostou-se na poltrona onde estava sentada, com a perua no "braço" da mesma.


--Mas que miserável!


Soquei a mesa, eu odiava Fabrício naquele momento, ele havia privado Carmen da liberdade por um bom tempo, dona Teresa sofrera horrores com essa distância, aliás, não só ela, mas todos naquela casa.


O que já estava ruim, ficou ainda pior quando a piranha de salto resolveu se manifestar.


--Nossa! Que tiro no pé você deu hein? Olha só o advogadozinho que você arrumou pra defender a Carmen? Ela ficou todo esse tempo lá por...


--Cale-se Juliana!


Aparentemente Carmen não queria confusão, ao contrário de mim, que não iria aceitar calada os desaforos daquela magrela, debaixo do meu teto.


--Afinal, quem você pensa que é, pra estar aqui entre nós, dando opiniões?


* * * *


Carmen


Eu estava em outro mundo, não podia crer que havia finalmente me livrado daquela oferenda, mais ainda, não conseguia me conter de felicidade, por saber que Elisandra havia tido desejo de visitar-me, e pra completar, ela ainda o havia despachado pra bem longe de nossas vidas.


Havia raiva em meu coração, apesar da alegria ser predominante, o desprezo pelo EX-noivo de Elisandra, era imenso. Pois ele me privara do contato com as pessoas que eu amava, ele me deixou mofando naquele presídio imundo por puro ego. Estava absorta em meus devaneios, quando percebi que Elisandra tinha ganas de estrangular Juliana, ali mesmo, então tive de intervir.


--Sou a namorada de Carmen...


--Já disse pra se calar Juliana!


--O que? Meu bem, olha o jeito que ela falou comigo.


--Você provocou.


--Sou sua namorada, você não pode permitir que ela fale assim comigo. Faça alguma coisa!


--Verdade.


Eu faria, faria com muito prazer. Levantei-me da poltrona, pegando Juliana pela mão, levando-a para fora do escritório. Passamos pela sala, onde mamãe e a avó de Elisandra estavam tomando chimarrão, bebida típica gaúcha, que Elisandra apresentara a nossa família. Ao chegarmos à varanda, podia ver as crianças brincando no gramado em frente ao casarão.


--Olha, sei que te convidei para almoçar conosco, mas devido as circunstâncias acho melhor você ir embora...


--Está me mandando sair da sua casa?


--Não, da casa de Elisandra.


--Sua também.


--Independente. Você foi longe demais.


--Vai mesmo defender aquela bastardinha?


--Pelo amor de Deus! Cale-se Juliana.


--Você não pode fazer isso, vai deixar ela me humilhar? SOU SUA NAMORADA!


--Não Juliana! A casa é dela, a fazenda é dela, EU sou dela se ela quiser. Esqueça o nosso trato ok? Você sabe que não te amo, sempre deixei claro o que havia entre nós, aceitei a sua condição hoje porque estava confusa, irritada. Mas realmente, não temos futuro juntas, aceite isso.


--Você não pode fazer isso. Disse que aceitaria namorar comigo...


--Disse que aceitaria NOS dar uma chance. E essa chance acabou no momento que ofendeu Elisandra dentro da casa dela.


--Não posso acreditar nisso...


--Acredite. Estou reparando um erro, antes que ele seja irreparável... Não posso ficar com você. Sinto muito.


--Isso não vai ficar assim Carmen! Você vai se arrepender Sra. Montero Garcez.


Então, ela deu-me as costas, e deixou a fazenda deixando uma nuvem de poeira na estrada.


Pouco depois que Juliana foi embora, Joaquim já estava de volta a fazenda, e levou o Dr. Guedes para a cidade, pois ele havia vindo no carro de Juliana, mas ela o deixara pra trás.


* * * *


Elisandra


Não podia acreditar no que estava acontecendo, era bom demais pra ser verdade. Livrei-me finalmente de Fabrício, e Carmen acabava de contar a mãe dela, com os olhos fixos nos meus, que havia posto um ponto final no seu relacionamento com Juliana.


Eu podia passar a vida toda presa naquele olhar, aqueles verdes brilhantes estavam foscos, eu podia ver fogo neles, via desejo, via... Paixão. Sim, eu via paixão nos olhos do meu amor, eu via que ela me desejava, me queria, na mesma ou maior intensidade que eu a queria, seria difícil nos controlarmos.


Passamos a tarde e o começo da noite, todos reunidos na varanda do casarão, a paz parecia que finalmente estava despontando no horizonte. Esquecemos momentaneamente o que havia acontecido naquela manhã, conversamos, rimos, matamos a saudade que todos estavam de Carmen. Minha família estava encantada com sua educação, quem via aquele ar sério e aquela pose fria que ostentava, não imaginava o quão simpática e amorosa ela era, mas ali, "desarmada" envolvida com o momento, estava a Carmen que eu amava, e que estava conquistando também a minha família.


Durante o jantar, meus olhos e os de Carmen cruzavam insistentemente, a todo instante. Ela parecia querer desvendar minha alma, com aqueles olhares carregados de desejo que direcionava a mim.


--Então Carmen?! Soube que é formada em medicina veterinária, verdade?


Era Moisés quem perguntava, eu estava surpresa com aquela informação, pois durante todo aquele tempo que estava ali, não havia descoberto aquele detalhe tão importante sobre Carmen.


--Sim Sr. me formei com 22 anos. O Sr. Romero sempre fez questão que eu estudasse nas melhores escolas da cidade. Estudava pela manhã, e acompanhava meu pai durante a tarde no trabalho na fazenda.


Estávamos todos curiosos, mas eu não conseguia me concentrar na conversa, pois aquela voz rouca com sotaque espanhol, me virava a cabeça. Mamãe continuou.


--E porque medicina veterinária?


--Bom, sempre amei animais. Desde pequena sabia o que queria "ser" quando crescesse.


Como era verão, estava fazendo muito calor naquela noite, eu estava usando um vestido leve, e uma rasteirinha. Naquele momento, eu estava sentada de frente pra Carmen na mesa, então quando fui cruzar as pernas, acabei tocando as suas por baixo da mesa, fazendo com que ela me lançasse, mais um dos seus olhares desejosos. Fato, eu a queria aquela noite, precisava dela, e não podia esperar nenhum dia a mais, para ser dela, toda e somente dela.


--Se me dão licença, vou ajudar Maria com a louça.


Dona Teresa pediu licença, se retirando da sala de jantar, indo para a cozinha ajudar Maria com a louça. Enquanto Ernesto e Juanes se retiraram para o quarto, pois estavam exaustos, devido á tarde de brincadeiras que tiveram pela fazenda.


Mamãe estava com um sorriso indecifrável no rosto, Moisés é que parecia totalmente à vontade e desligado.


-- Acho que vou levar mamãe para o quarto, do contrário ela vai atazanar a vida de Teresa na cozinha kkkk...


Todos rimos, pois vovó realmente adorava a companhia de dona Teresa e a todo instante estava atrás dela, fazendo suas confusões por toda casa.


--Amor! Põe a Emília pra dormir, ela está caindo de sono tadinha.


Mamãe deu um beijo na minha irmã, e foi em busca da vovó, e então, restamos apenas Carmen e eu.


As luzes da casa estavam parcialmente apagadas, apenas a da sala de jantar onde estávamos, e alguns abajures aleatoriamente acesos, dando alguma luz ao casarão. Carmen parecia nervosa ou confusa, não sei ao certo. Quando finalmente nos vimos sós, ela simplesmente levantou-se e sai deixando-me sozinha na sala de jantar, no entanto, eu estava tomada de desejos e vontades, não iria reprimir meus sentimentos ainda mais, fui ao seu encontro.


Lá estava ela, bebendo uma dose de whisky a meia luz na sala, estava parada em pé, de costas pra minha direção. Aproximei-me devagar, estava com o coração acelerado, as mãos suadas e um calor gostoso crescente no ventre.


Toquei Carmen, não dei tempo para que se voltasse a mim, segurei-a pela cintura ainda de costas, encostando-me toda em seu corpo, gemi involuntariamente com o contato, ela era gostosa demais. Carmen após a surpresa com o contato, relaxou o corpo deixando-se ser abraçada por mim, largou o copo de whisky sobre o balcão, apoiando-se em seguida com as duas mãos no mesmo.


--Carmen...


Eu estava ardendo de desejo, meu corpo ardia com o contato do corpo de Carmen, ela era inacreditavelmente perfeita, o corpo firme, cheio de músculos, apesar de mais magro do que da ultima vez que a abracei, ainda assim era forte.


--O que está fazendo Elisandra?


Arrepiei-me com aquela voz, ela estava mais rouca que o normal.


--O que nós duas queremos...


Não precisei falar mais nada, nossos corpos falaram por si só. Carmen virou-se em minha direção, tomando-me em seus braços, erguendo-me em seu colo, minhas pernas enlaçaram sua cintura enquanto minhas mãos se perdiam em seus cabelos. Carmen olhou em meus olhos, antes de sua boca tomar posse da minha. Não era um beijo violento, mas era um beijo voraz, com fome, desejo, tesão.


Gemi quando fui presa entre a parede e o corpo de Carmen, o contato com a parede fria e seu corpo quente, me instigava cada vez mais. A boca de Carmen descia, alternando entre beijos e mordidas em meu pescoço.


--Carmen...


Não conseguia falar, era gostoso demais, apenas gemia. Senti as mãos de Carmen subindo pelas minhas pernas, por debaixo do vestido, ela apertava, enquanto me beijava.


--Elisandra... Eu quero você... Agora!


Então, me senti sendo posta em pé no chão, porém antes que pudesse protestar aquele "abandono" novamente Carmen me pegou no colo, desta vez, levando-me escada acima, na direção do seu quarto.

Fim do capítulo


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Comentários para 19 - Capítulo 19 Enfim: Paz:
rhina
rhina

Em: 26/04/2019

 

Em tão poyco tempo. ...resoluções poderosas foram tomadas 

Agora um momento só delas

Rhina 

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Pandora
Pandora

Em: 28/03/2019

Até que enfim os encosto saíram de perto, mas sei não em, duvido muito que vão deixar barato isso.

Agora gostei de ver, que maravilha que as duas vão finalmente ficar juntas *-* 

Parabéns está incrível a história 


Resposta do autor: Ola. Obrigada por acompanhar. Beijo e até mais.

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fabsales
fabsales

Em: 26/03/2019

Agora o negócio ficou bom kkkkkkkkkj


Resposta do autor: kkkk Até que enfim não é?

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Rosi
Rosi

Em: 26/03/2019

Uuuiiii.........tirem as crianças da sala pq agora a terra vai tremer 

Ja disse que estou muito feliz pelo pé que as malas tomaram pois é estou kkkkkkkkkkk 


Resposta do autor: kkkk O pé pode ser bom ou ruim. :) Beijos

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