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A fazenda por Natalia S Silva

Ver comentários: 4

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Palavras: 1608
Acessos: 4601   |  Postado em: 25/03/2019

Capítulo 18 Mais surpresas




Elisandra


Só Deus sabe o que senti ao ver Carmen na minha frente, a amava desesperadamente, estava com saudades, feliz por tê-la de volta, mas me magoou profundamente ver em seus olhos, uma raiva que eu desconhecia.


Tive vontade de matar Fabrício quando ele me beijou na sua frente, e mais ainda com p que disse, pois vi que o que fazia com que Carmen me repelisse, aumentou. Sabia que precisávamos conversar, eu devia a ela uma explicação, sobre tudo que havia omitido dela, e tudo que estava disposta a fazer, por ela. Não fiquei a sós com Carmen, nenhum minuto sequer, pois Fabrício não arredou o pé de perto de mim, e ela parecia não fazer a mínima questão de se aproximar de mim.


Acordei bem cedo no dia seguinte, pois estava louca pra vê-la e ficar a sós com ela, no entanto assim que pus os pós na cozinha, encontrei Fabrício que NUNCA levantava cedo, tomando café da manhã com Carmen. Fiquei com muito ódio dele, e mais ainda de mim, pois a vontade de vê-la era tanta, que nem reparei que Fabrício não estava mais na cama quando sai do quarto.


--Bom dia!


--Bom dia meu amor... Está bem?


--Sim...


Encarei seus olhos assim que me sentei à mesa ao lado de Fabrício, de frente pra ela. Dona Teresa estava pegando algumas coisas no armário, enquanto Carmen manteve-se da mesma forma que estava quando cheguei.


--Que bom que não esta cansada depois da noite... Turbulenta que tivemos...


De início não captei a dualidade em suas palavras, mas no momento que Carmen se levantou saindo pela porta da cozinha, percebi a malícia nas palavras de Fabrício, mas apesar da raiva pelo que ele havia insinuado na presença de Carmen, me sentia agradecida por ele tê-la trazido de volta.


* * * *


Estava na sala à horas, desde que Carmen saíra estava esperando que voltasse. Estava muito feliz por minha família estar ali comigo, até porque Moisés parecia um anjo, pois mantinha Fabrício bem longe de mim. Mamãe se aproximou de mim, parando ao meu lado na janela e olhando para a estrada, assim como eu fazia.


--Sabe minha filha?!... Eu realmente entendo você...


--Em quê?


--Em Carmen! Entendo você ter se apaixonado por ela, mesmo nunca tendo sequer olhado pra outra mulher...


--Entende?!


--Claro! Pelo pouco que vi dela, e nela, ontem, qualquer um que recebesse o olhar que ela deposita em você, seria louco se não se apaixonasse...


--Está enganada mamãe! O único olhar que recebi de Carmen ontem, foi de raiva, ela me odeia, não sente o mesmo que eu e isso me arrasa...


--Você é quem está enganada filha! O que você diz ser raiva, eu digo que é ciúmes, mágoa, tristeza... Você viu como ela está bem mais magra do que quando foi te buscar no RS?


--Sim... Isso se deve as condições que ela estava vivendo no presídio... Tive vontade de pô-la no colo e cuidar dela...


--Já eu acho que é por apatia, vi que ela lutava internamente entre a vontade de correr para seus braços, e se manter firme devido a mágoa que esta sentindo por você... Ninguém merece dever favores ao "noivo" da mulher que ama.


--Acha que ela está magoada?


--Filha! Você não ficaria magoada com ela, se estivesse presa e ela mandasse a noiva dela pra te defender?


--Sim...


--Então? Pelo amor de Deus filha! Ela é linda, educada, tem adoração por ti, e o mais importante, você a ama... Faça alguma coisa, ou alguém fará. Não sei como uma mulher como ela ainda está solteira...


--Não posso fazer nada mamãe. Aceitei a condição de Fabrício, não posso quebrar com minha palavra...


--E pode quebrar com seu coração?


-- É… complicado...


--Complicada é você... Vai mesmo se casar com um homem que você não suporta mais nem ouvir a voz, e deixar a mulher que ama a mercê de outra qualquer?


--Mamãe...


--Filha! Meu bem, olha pra você... Está aqui nessa janela a horas, esperando ela voltar sabe se lá de onde...


--Da casa da Juliana!


Mamãe e eu nos viramos pra ver Juanes, ele estava sentado na poltrona da sala, provavelmente tinha ouvido tudo que falamos. O questionei.


--Como?


--Ela foi ver a namorada... Disse que a trará pro almoço...


--Como é que é?


--Sua mãe está certa Lisa... Vai perder a Carmen se continuar com esse palhaço engravatado.


Me calei, não podia acreditar que meu irmão sabia dos meus sentimentos por Carmen, e ainda estava me dando conselhos. Fiquei ali estática, até que ele saísse, me deixando com um aperto no peito e um ciúme crescente.


--Ta vendo filha? Só você não percebe o erro que está cometendo.


Mamãe também saiu, me deixando sozinha.


* * * *


Carmen


Sai da fazenda com o coração aos pulos, não agüentaria aquela situação por muito tempo. Não suportava nem imaginar a idéia de Elisandra se deitar com alguém, imagina ouvir isso da boca daquele palhaço. Iria resolver essa situação.


Toquei a campainha do AP, e aguardei que a porta fosse aberta.


--Carmen? Que surpresa...


--Eu aceito! Aceito sua proposta Juliana.


Estava decidido, eu conseguiria sobreviver a alguns meses de namoro com Juliana, lógico que não me passava pela cabeça a possibilidade de levá-la a sério, até porque eu não a amava e não a suportava mais. No entanto, pior que agüentar Juliana, seria continuar devendo favores ao imbecil que dorme com a mulher que amo.


Juliana era uma mulher muito influente, tendo o pai como prefeito da cidade, ela tinha também, metade da cidade nos contatos telefônicos. Conseguiu pra mim um bom advogado da cidade, e também um detetive particular, esse eu faria uso de seus serviços em outros casos também, mas claro que omiti essa informação de Juliana.


Levei-a para almoçar na fazenda, assim como Dr. Emanuel Guedes. Ao entrar pela sala do casarão, encontrei ali todos presentes, me deparei com um par de olhos cor de mel, inacreditavelmente enfurecidos, que olhavam de mim para Juliana, como se estivesse clamando aos céus que um raio caísse sobre nós, me diverti com a situação.


Fiz as devidas apresentações com um sorriso no rosto, que parece ter enfurecido Elisandra ainda mais, a mesma sequer olhou nos olhos de Juliana ao cumprimentá-la. Dado momento, reparei olhares um tanto comprometedores de Fabrício e Juliana, isso aguçou muito a minha curiosidade, pois até onde sabia eles não deveriam se conhecer certo?


--Gostaria de ter cinco minutos de seu tempo Srta. Romero, e do seu Fabrício. Agora se possível.


--Pois diga.


--No escritório Srta.


Elisandra com ares furiosos, saiu andando em direção ao escritório sendo seguida pelo banana de perto. Já todos devidamente acomodados, eu iniciei.


--Bom, um dia antes de sair o meu habeas corpus, recebi a visita da Srta. Juliana, que me disponibilizou um dos advogados de...


--Como é?


Elisandra que estava em pé atrás da cadeira onde Fabrício estava sentado, se manifestou.


--O quê?


--Como assim, ela te visitou? Ela foi visitar você no presídio?


--Sou a namorada dela, lógico que eu iria visitá-la.


Elisandra estava incrédula, não sabia o porquê de sua reação, e nem mesmo saberia explicar a lividez de Fabrício que se remexeu nervosamente na cadeira. No entanto, as coisas começaram a fazer sentido pra mim, no momento que Carmen se pôs de costas para nós, e de frente para Fabrício, e o indagou.


--Porque essa mulher pode visitá-la?


--Essa mulher não...


Juliana já se colocava em pé, criando caso com Elisandra, pela forma que ela havia se dirigido a ela, no entanto a fiz sentar-se novamente.


--Cale-se Juliana.


Elisandra que sequer se voltara para nós, indagou o noivo mais uma vez.


--Me diga! Por que, ela pode visitar Carmen, e eu não?


--Querida, ela é filha do prefeito... Pode tudo.


--Como sabe que ela é filha do prefeito, se acabou de conhecê-la e ninguém mencionou isso?


Essa foi a minha vez de indagá-lo.


--Não a conhecia é verdade. Mas ouvi falar que você namorava a filha do prefeito...


Não me convenceu, Elisandra insistiu.


--Fabrício, vou perguntar mais uma vez. Porque você me disse que Carmen só podia te receber por ser advogado dela? Como a visita da Juliana foi permitida?


Fabrício não sabia o que dizer, era óbvio pra mim e pra qualquer um naquela sala, que ele havia mentido, apenas para que eu não recebesse visitas, mais especificamente, para que Elisandra não me visitasse.


--Meu amor... Eu...


-- MEU AMOR O CARALHO, você mentiu pra mim, mentiu pra todos, dona Teresa sofreu muito por não poder ver a filha... Todo mundo sofreu, por causa de uma mentira SUA...


Era a primeira vez que eu via Elisandra perder a linha, mas com aquela situação quem não perderia, eu mesma já estava com o sangue fervendo, louca pra ser acusada de uma nova agressão física, ou pior.


--Sai da minha casa AGORA! Nunca mais apareça aqui, nunca mais chegue perto de mim, ESQUEÇA QUE ME CONHECEU SEU CRETINO.


--Você não pode...


--Pode! Lógico que ela pode. Faça o que ela diz!


--Não se meta sua sapatão dos infernos...


Eu queria muito quebrar a cara dele, mas não podia, embora minha vontade fosse tamanha. Nesse momento a mãe e o padrasto de Elisandra entraram no escritório, acompanhados de Joaquim.


--O que ta acontecendo aqui filha?


--Joaquim, acompanhe o Dr. Fabrício até seus aposentos, dando a ele cinco minutos para que junte seus pertences e em seguida o acompanhe até que esteja fora da propriedade. Ah, e sua entrada aqui está terminantemente proibida, se insistir, chame a polícia.


Sorri sarcasticamente, enquanto proferia aquelas palavras, confesso que era uma pessoa vingativa, mas aquilo ali era mais que isso, era minha alma que eu estava lavando.

Fim do capítulo


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Comentários para 18 - Capítulo 18 Mais surpresas:
Lea
Lea

Em: 21/10/2021

Já foi tarde

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rhina
rhina

Em: 26/04/2019

 

Hahahuhu......até que fim uma atitude firme para um idiota como aquele.

Demais

Rhina

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Pandora
Pandora

Em: 28/03/2019

Que demais kkk Fabrício se deu mal com a mentira contada, agora só falta a Juliana sair de cena o/


Resposta do autor: Kkkkkkk e já saiu. Beijo

Responder

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Rosi
Rosi

Em: 26/03/2019

So posso aplaudir o capítulo lavei minha alma também kkkkkkkk


Resposta do autor: Obrigada :) :) :)

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