CapÃtulo 20 Amor
Carmen
Entrei no quarto com Elisandra no colo, nem me dei ao trabalho de fechar a porta, tamanho era o desejo que eu sentia por aquela menina mulher. Enquanto caminhava em direção a cama, senti os lábios de Lisa deslizarem pelo meu pescoço, me causando um arrepio gostoso por todo o corpo. Deitei-a lentamente sobre a cama, me pondo entre suas pernas, apoiada nos cotovelos, mirei aqueles olhos que tanto amava, vi o doce de menina que ela ainda era, mas também vi o fogo de mulher, qual ela estava se tornando.
Beijei, devagar, sem pressa alguma, sentindo a maciez dos lábios e o calor da língua, me arrepiando com as unhas de Elisandra, a deslizar pela minha nuca, debaixo dos meus cabelos. Desci uma de minhas mãos até suas pernas, acariciei, apertei, subi. Levantei seu vestido, conforme ia subindo sentia sua pele que estava quente, arrepiada. Ouvi seu gemid*, seu suspiro próximo ao meu ouvido e foi aí que perdi o controle sobre meu corpo. O calor gostoso no ventre só ia aumentando, então a enlacei pela cintura ficando sentada na cama, a pondo no meu colo. Beijei, mordi, lambi todo seu pescoço até chegar no decote do vestido. Era lindo de se ver, Elisandra entregue de olhos fechados, a mercê dos meus desejos, que não eram poucos.
Ergui lentamente seu vestido, como ela não ofereceu resistência, o tirei jogando-o de lado. Pondo-me longos segundos contemplando aquele corpo que se tornaria minha perdição, Elisandra estava de lingerie preta de rendinha, linda, gostosa, sexy. Seus olhos faiscavam, seu corpo era pura sensualidade, ela exalava luxúria. Apertei sua bunda, trazendo-a de encontro com meu corpo, beijando seus seios que eram maravilhosos, ainda que por cima do sutiã.
--Carmen...
Ela não falava, ela sussurrava me enlouquecendo cada vez mais, apertei-a com mais força em meu corpo. Subi com as mãos trêmulas em suas costas, retirando o sutiã, para em seguida a provar com a boca, que estava faminta por esse contato a um bom tempo. Elisandra gem*u, me arranhou, me apertou, pediu mais e eu dei.
Ainda com a boca nos seios de Elisandra, retirei sua calcinha que por sinal, estava muito molhada. Foi a minha vez de gem*r. Parei com o que fazia, para olhá-la daquela forma, linda, gostosa, ela era pura malícia nua em meu colo. Sorriu, sensualmente pra mim, enquanto começou a desabotoar os botões da minha camisa.
* * * *
Elisandra
Eu poderia estar em qualquer lugar do mundo, ou até mesmo fora dele. No entanto, o único lugar que eu queria estar era ali, daquele jeito mesmo, entregue as carícias e os desejos da mulher que eu amava, nua por ela e pra ela.
Abri botão por botão da sua camisa, com uma urgência exagerada, que me fazia tremer, precisava do corpo dela em contato com o meu, precisava da sua pele na minha. Arranquei a camisa jogando-a no chão, passei as mãos pelos braços descendo pelos seus seios ainda que ela estivesse de sutiã, e parei em sua barriga. Delícia, firme, cheia de músculos, toda durinha... Gemi.
--Tira...
Pedi ajuda pra tirar o sutiã, já não conseguia cumprir aquela tarefa sozinha, até porque não tinha prática nisso. Carmen o fez, com o sorriso mais safado do mundo ela ficou semi-nua pra mim. Pelos deuses, eu nunca tinha reparado em mulher alguma, eu jamais havia sentido tesão, pelo corpo de uma mulher, mas Carmen era a perfeição em pessoa. Apertei seus seios, com fome, desejo, sedução, eu era pura safadeza.
Me afastei um pouco para que ela pudesse tirar a calça, calcinha e as botas, que em questão de segundos já não faziam mais parte do "seu corpo". Voltou para cama, mais precisamente pra cima de mim. Se pôs novamente entre minhas pernas, mas dessa vez, sem roupa, sem nenhuma barreira que interferisse o contato íntimo. Cravei as unhas nas costas de Carmen, que gem*u no meu ouvido, mordeu minha orelha, e colou ainda mais nossos sex*s. Não sei descrever o tamanho do desejo que estava sentindo, era indescritível, mesmo sem Carmen ter "necessariamente" me tocado, eu já estava a ponto de goz*r, acho que nunca na minha vida havia sentido tesão de verdade.
Devagar, como quem sabe o que está fazendo, Carmen começou se movimentar sobre mim, causando um atrito gostoso entre nossos sex*s. Eu podia sentir sua umidade, ou a minha não sei ao certo. Aquele movimento, aquela língua quente me torturando, me abusando, as mãos ágeis no meu corpo, nos meus seios, me apertando me excitando, me enlouquecendo.
--Ah... Tão bom...
Nem falar eu conseguia mais, com o ritmo cadenciado que ele exercia em mim, com o prazer absurdo que estava sentindo com aquele contato, com o cheiro do corpo de Carmen sobre o meu, só podia ser o paraíso.
Os movimentos continuaram, aceleraram, meu corpo dava sinais de gozo, e então ela parava, me instigava, me beijava e sorria.
--Pede...
Meus Deus, eu quase g*zei ao ouvir a voz dela, caliente, rouca e ofegante.
--Pede... Pede amor...
Gemi, fechei os olhos, a apertei em mim.
--Faz... Me faz... Sua...
A encarei, vi fogo, paixão, amor, vi tudo naqueles olhos. Carmen foi descendo, com os olhos presos nos meus, beijando cada pedacinho da minha pele que ela alcançava. Ainda me olhando, se posicionou entre minhas pernas, me beijando, me instigando, excitando. Mordeu, ch*pou, lambeu. Apoiei-me nos cotovelos pra que pudesse ver o que ela fazia, mas estava fraca, meu corpo vacilava em seu poder, me deixei cair na cama assim que senti sua boca na minha intimidade. Agarrei-me a seus cabelos, e deixei que me levasse ao paraíso, ou ao mundo dos pecadores não sei. Porque se aquilo ali que nós estávamos fazendo era pecado, anormal, então eu era uma pecadora anormal, feliz como ninguém mais.
* * * *
Carmen
Abri os olhos sentindo a claridade que entrava no quarto, sorri, assim que senti o peso sobre meu corpo. Ela estava ali, linda, adormecida sobre meu peito, agarrada em meu corpo, como quem se protege, se esconde.
Arrumei uma mecha de cabelo por trás de sua orelha, delicadamente para que ela não despertasse, não queria que ela saísse dali tão cedo. Eu amava aquela mulher, a queria com todas as forças do mundo, a queria pra mim, a queria pra sempre.
Beijei seus cabelos delicadamente, aspirando o cheiro gostoso que vinha dela. Tão perfeitinha, Elisandra era uma menina ainda, tinha apenas 23 anos, sua postura às vezes faria que qualquer um pensasse ser mais velha, no entanto, aquela que estava em meus braços dormindo tranquilamente, era a menina por quem eu havia me apaixonado ainda no RS.
Enquanto viajava contemplando sua beleza, Elisandra acordou. Confesso que tive medo, medo de sua reação afinal, da última vez que nos beijamos ela simplesmente fugiu de mim, me rejeitou. Mas então, ela sorriu pra mim, me encarando com aqueles olhinhos claros, pequenininhos de sono, e falou timidamente.
--Oi... Amor...
Sorri, beijei sua testa antes de qualquer coisa, e então encarando seus olhos, fui o mais sincera possível, fiz o que meu coração mandava e até “hoje” não me arrependo disso.
--Já disse que eu te amo Srta. Elisandra Carvalho Romero?
Sorrindo demoradamente pra mim, ela depositou um beijo doce, terno em meus lábios, e ainda sorrindo "respondeu".
--Acabou de dizer... E eu já disse que também amo você?
Sorri, era a melhor coisa que eu poderia ouvir em vida. Ali nós selávamos um amor que nem o tempo seria capaz de apagar.
Fim do capítulo
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