CapÃtulo 15- É passado que fala?
Alguns dias se passaram, Lucia não deu mais nenhum sinal de vida, Carolina ainda estava apreensiva, mas tentou relaxar para não enlouquecer. Mostrou a carta de Samantha a Ângela e a Roberta, cada uma deu sua opinião sobre aquele pedido de perdão, a residente se colocava mais neutra apesar do incômodo que sentia com a presença velada de Samantha, enquanto Roberta queria fuzilar a ex-modelo.
-- Amiga, isso aqui é uma palhaçada! – Jogou o papel sobre a mesa de Carolina – Agora ela está toda arrependida? Depois de tudo o que você passou?
-- Calma Beta, ela tem todo direito de pedir meu perdão, e eu tenho direito de perdoar, não quero carregar nenhum tipo de rancor, isso não é de Deus. – Deu de ombros –
-- Carol, você vai direto pro céu, sem escala! – Espalmou as mãos para cima --
Carlos observava a conversa das duas e acabou rindo da afirmação de Roberta, já tinha pensado nisso também, que Carolina era tão boa que as vezes era feita de boba.
-- Irmã, nisso Roberta tem razão, seu coração é tão grande que sempre se ferra.
-- Bonzinho só se fode, né. – Fez uma careta –
-- Bem por aí. – Sentou ao lado de Roberta –
-- Agora não me diga que você vai procurar essa doida, por que senão eu interno você. – Roberta continuava indignada –
-- Eu não vou procurar ninguém, eu só estou dizendo que eu prefiro esquecer o que passou para não ficar amargurada que nem a louca da Lucia, aquela sim, está precisando de uma internação.
-- Verdade, mas não dá mole não, Samantha teve todas as oportunidades que merecia e jogou fora, não inventa Carol.
Carolina fez uma careta e deixou os dois namorando na sala, foi para quarto e viu seu celular tocando, atendeu e era Ângela.
-- Alô!
-- Oi amor. Você está bem?
-- Oi Angel, estou sim, só com muitas saudades de você. – Jogou-se na cama --
-- Então, queria saber se posso passar aí quando terminar meu plantão. – Dizia melosa –
-- Claro! Eu estarei te esperando. – Abriu um sorriso –
-- Até mais.
-- Beijo!
Desligou com a namorada e foi tomar um banho, preparou o jantar junto com Roberta e quando estava quase terminando, a campainha tocou, Carlos abriu a porta e encontrou a residente esperando para entrar.
-- Oi Ângela, tudo bem? – Deu dois beijinhos –
-- Tudo bem, e você?
-- Entra aí. Carol está na cozinha com Roberta. – Abriu caminho –
Ângela entrou e colocou a mochila no sofá, foi até a cozinha e cumprimentou Roberta e na sequência deu um beijo saudoso na namorada.
-- O cheiro está ótimo! – Olhou na panela –
-- Já estamos terminando aqui, quer ir tomar seu banho? – Carolina apagou o fogo –
-- Ah eu quero sim! Eu estou cansada! O dia hoje foi cheio!
-- Então vai lá, quando você voltar já estará na mesa. – Beijou sua boca –
Ângela saiu e foi para o banheiro, tomou banho e quando voltou, Carolina estava arrumando a mesa para o jantar. Ela ainda ajudou a pegar os pratos e sentaram para comer. Tudo parecia calmo, até Ângela começar a falar sobre o hospital.
-- Você está de plantão amanhã? – Enrolava o macarrão no garfo –
-- Sim, pego às sete. – Bebeu um gole de suco – Amanhã eu estou de vinte e quatro horas.
-- Eu também vou trabalhar. Está correndo um boato pelos corredores que o hospital foi vendido. Você soube de alguma coisa?
-- Não, eu não ouvi nada sobre isso. – Franziu a testa –
-- Então, os residentes estavam falando que viram doutora Izabel discutindo com alguém da diretoria. E aí você sabe como é, -- Deu de ombros -- o boato se espalhou rápido.
-- Izabel não devia saber de nada disso, senão ela teria me falado.
-- Então se prepara, deve ter alguma novidade por esses dias. – Espetou um pedaço de carne –
Carolina ficou com uma pulga atrás da orelha, mas deixou esse assunto esfriar, depois de jantar, as duas foram para o quarto, Ângela estava muito cansada e não quis ficar na sala. Carlos e Roberta ficaram assistindo televisão.
-- Carol, se você quiser ficar na sala com eles, eu não me incomodo, é que eu estou realmente exausta. – Revirou os olhos – Estou trabalhando na minha monografia, fiquei até a madrugada ontem e hoje não tivemos descanso na emergência.
-- Meu amor, eu não troco você por nenhum programa de televisão. – Abraçou por trás – E eu prefiro ficar aqui deitada abraçadinha a você, embalando o seu sono para aproveitar todos os momentos que estamos juntas. – Beijou seu pescoço –
Ângela sentiu o corpo arrepiar com aquele beijo, qualquer toque de Carolina a fazia entrar em ebulição, mas estava completamente sem energia para fazer amor com a namorada, apesar de seu corpo estar quase exigindo que ela o fizesse.
-- Eu te amo, sabia? – Virou e a abraçou –
-- Não, acho que você poderia repetir para que eu pudesse entender melhor. – Fez-se de desentendida –
-- Eu amo você, Carolina! – Beijou sua boca –
O beijo era calmo, terno, carinhoso, e terminou para que as duas pudessem se ajeitar na cama espaçosa de Carolina. Em respeito ao cansaço da namorada, a cardiologista deitou junto dela e a abraçou fazendo um carinho em seu cabelo, o cansaço era tão absurdo que Ângela não demorou cinco minutos para adormecer, Carolina ficou velando seu sono como havia prometido e logo depois também caiu nos braços de Morpheus.
No dia seguinte as duas acordaram cedo para pegar o plantão das sete horas da manhã. Chegaram ao hospital juntas e foram surpreendidas por Izabel que já estava no hospital com cara de poucos amigos.
-- Bom dia Bel. Que cara é essa? – Chegava de mãos dadas com Ângela –
-- Bom dia Carol. Bom dia Ângela.
-- Bom dia Doutora. – Olhou para a namorada – Carol, eu vou me apresentar para o plantão, nos vemos mais tarde.
-- Sim, tem um procedimento marcado para as dez horas, junta a equipe e nos encontramos no centro cirúrgico. – Beijou o rosto da residente –
Ângela saiu e deixou as duas médicas conversando e Izabel contou o motivo do desconforto.
-- Agora me diz o que aconteceu com você? – Foi com ela para o consultório – Você está com uma cara!
-- Carol, caiu uma bomba aqui ontem, você não tem noção! – Entrou na sala com ela e sentou em uma cadeira –
-- O que houve de tão grave? Você está me deixando nervosa. – Guardou a bolsa no armário –
-- O hospital foi vendido.
-- Então os boatos que Ângela disse que estavam rodando aqui ontem eram verdade! – Sentou --
-- Sim. Eu soube ontem que o grupo de investidores que adquiriu o hospital pretende fazer inúmeras mudanças de pessoal, nos setores, parece que vai mexer com muita gente.
-- Que isso? Mas por que essa loucura? O hospital nunca esteve com problemas financeiros, por que eles venderam?
-- Eu não faço ideia, amiga. – Encostou na cadeira – Só sei que cabeças vão rolar e eu fiquei muito chateada, ontem eu soube disso por acaso.
-- Você está com medo de dispensarem os funcionários para renovar o quadro?
-- É pior que isso amiga. – Olhou séria – Parece que eles querem fechar o atendimento ao sus e cancelar o programa de residência. O hospital vai virar aquele tipo de hotel pra celebridade que ninguém tem acesso.
-- Como assim? – Exasperou-se – Fechar o atendimento pelo sus? E essas pessoas que não tem onde recorrer? E o programa de residência? Quem é o lunático que quer fazer isso?
Nesse momento os celulares das duas tocou ao mesmo tempo, e elas atenderam simultaneamente, era da administração as convocando para uma reunião na administração para apresentação dos novos donos do hospital. Elas se olharam derrotadas, Carolina já saiu de seu consultório com inúmeros argumentos para usar nessa oportunidade para tentar mudar o pensamento da nova diretoria para não encerrar o atendimento pelo sus nem o programa de residência.
Chegando no auditório que ficava na cobertura do prédio, estavam outros médicos, chefes de setores de diversos turnos, todos foram convocados de última hora para aquela reunião, todos pareciam muito confusos com as notícias que ouviram, não estavam muito satisfeitos com aquela surpresa tão desagradável.
Todos se acomodaram e um dos diretores atuais entrou e começou a discursar.
-- Bom dia a todos. Agradeço a presença de vocês, sei que foi uma convocação de última hora, mas foi necessário para que possamos informar que o hospital foi vendido para um grupo de investidores e a administração irá mudar completamente.
Um burburinho podia ser ouvido pelo auditório e ele continuou.
-- Várias mudanças serão realizadas a pedido da acionista majoritária e isso será feito gradativamente para não afetar o cronograma que já está em andamento até o final do semestre, e isso será passado para vocês à medida que for acontecer. E agora é com muito prazer que eu apresento a vocês a nova direção do Hospital Matriz de Niterói! Seja muito bem-vinda Senhora Lucia Cavalcanti.
Carolina quase teve um infarto quando ouviu o nome de Lucia sendo anunciado no tablado, seus olhos não estavam acreditando no que viam, Lucia entrava imponente e com aquele ar superior tão característico a ela. Vestia um terninho de risca de giz cinza chumbo, com uma blusa impecavelmente branca por baixo, a saia nos joelhos e scarpin preto nos pés.
Izabel reconheceu as feições da mulher que foi anunciada como nova dona do hospital e associou à mulher que ameaçou Carolina no estacionamento a pouco mais de uma semana. Olhou para a amiga e pôde ver o pavor tomar conta de seu olhar, segurou sua mão para tentar passar alguma segurança, mas tinha certeza que era em vão.
Lucia parou em frente ao tablado e tomou o lugar o antigo diretor, sorriu e passou os olhos pelos médicos que ali estavam e encontrou seu alvo, sorriu maliciosamente ao ver o olhar perplexo de Carolina sobre si, percebeu que o efeito foi exatamente o esperado.
-- Bom dia senhores e senhoras. – Sorria – Eu me chamo Lucia Cavalcanti e com muito prazer eu me apresento como a nova dona desse maravilhoso hospital. – Gesticulava – Quero deixar claro que não estou aqui para causar nenhum desconforto a ninguém. – Olhou diabolicamente para Carolina – Mas algumas medidas serão tomadas para tornar esse hospital na maior referência em atendimento de alto padrão da América Latina! Portanto, todos serão devidamente informados dos procedimentos e mudanças a serem implantadas ao longo dos próximos meses. Obrigada pela atenção. Bom trabalho!
Alguns médicos bateram palmas, mas a maioria ficou inerte, ninguém gostou de saber que haveriam mudanças na estrutura do hospital, e Lucia não tirou os olhos de Carolina, que estava inerte, sem reação, pensava apenas que nada está tão ruim que não possa piorar. Agora mais essa, Lucia se tornou sua chefe. Por um momento pensou se Samantha tinha algo a ver com essa jogada da esposa, desistiu dessa ideia, quem estava com uma ideia fixa em Carolina dessa vez era Lucia. O medo tomou conta de seu íntimo. Não queria acreditar no que estava acontecendo, teve seu espaço invadido, o que era imaculado para Carolina, o seu trabalho, foi completamente violado, era como ela se sentia, sentia-se violentada novamente, impotente e com medo.
Levantou e saiu do auditório correndo com Izabel atrás dela, chegou no consultório e sentou em sua cadeira, Izabel entrou atrás dela e se pôs a tentar trazer a razão da amiga de volta.
-- Carol, eu não posso acreditar que ela fez isso. – Sentou na cadeira à frente de sua mesa –
-- Izabel, o que eu vou fazer? – Apoiou a cabeça nas duas mãos – Essa mulher não mede esforços pra me atormentar. Agora ela resolveu comprar o hospital! O que falta mais?
-- Ela é louca amiga. Ela está doente, só pode ser.
-- Quem vai acabar doente sou eu. – Encostou-se na cadeira – Não sei o que fazer, minha vontade é ir agora no RH e pedir demissão.
-- Calma Carol, isso não vai resolver os seus problemas. Pelo jeito ela vai te seguir em qualquer lugar que você for.
-- Se ela não souber onde eu estou, ela não vai me seguir. – Deu de ombros –
-- Sabe que não é assim que funciona, e seus residentes?
-- Mas foi você quem disse que ela vai acabar com a residência! – Levantou – Eu tenho certeza que é justamente por eu ser a chefe do programa, ela quer me atingir.
Carolina estava desolada, andava de um lado pro outro, literalmente sem saber o que fazer. Pensava em todas as possibilidades, mas apenas uma se mostrava mais segura naquele momento, sair do Hospital Matriz, lugar em que ela cresceu profissionalmente, ela adorava a equipe, os profissionais com quem trabalhava, e viu sua vida virar do avesso por causa de ciúmes.
-- Carol, espera um pouco, esses grupos de investidores nunca pisam no hospital, vão designar algum engomadinho pra ficar de pau mandado dela, talvez ela tente te atormentar com essas medidas setoriais, mudando as coisas, mas vocês não vão se encontrar.
-- Eu não sei, eu espero qualquer coisa de Lucia. Que você esteja certa, mas eu não duvido de nada que venha dela.
Batidas na porta tiraram as duas daquela tensão, Aline estava procurando Izabel e Carolina lembrou do procedimento que tinha marcado para às dez horas, resolveu ir arrumar o material e tentar digerir a notícia que acabou lhe tirando a razão.
Ângela chegou com os outros residentes que participariam da cirurgia e foi até Carolina na sala de preparação. Discretamente lhe deu um beijo no rosto e recebeu um sorriso sem muito entusiasmo.
-- O que houve, amor? Você está com uma cara péssima.
-- Depois eu te conto, preciso me concentrar na cirurgia. Vamos lá?
Ângela sentiu a tensão em Carolina, foi atrás dela sem questionar, preferiu conversar depois do procedimento, estava passando mais tempo no apartamento da namorada do que em casa, sua mãe já estava perguntando se era algum namorado novo, mas ela continuava despistando. Sabia que seria uma conversa difícil com sua mãe sobre o relacionamento com Carolina.
Durante o procedimento, Carolina e os residentes executaram tudo com a máxima perfeição, não houve nenhuma complicação, o paciente resistiu bem, todos comemoraram e ele foi encaminhado para a UTI.
Carolina saiu em silêncio e foi direto para o seu consultório, Ângela deixou tudo que tinha pra fazer de lado e foi atrás de sua namorada, algo estava muito errado e ela precisava descobrir o que era.
Carolina retirou o jaleco, pediu ao setor de atendimento que remarcasse suas consultas da parte da tarde e sentou em sua cadeira, estava pensativa. Os últimos acontecimentos estavam testando sua fé novamente, pensou que tinha encontrado sua paz, mas agora, percebeu que isso seria mais difícil do que pensava.
Ouviu batidas na porta e revirou os olhos, não queria falar com ninguém, mas acabou se derretendo ao ver que era Ângela que entrava por aquela porta.
-- Oi, você está bem? – Caminhou até ela –
-- Na verdade não. – Esticou a mão para alcança-la – Que bom que é você.
Ângela sentou em seu colo e a beijou, um beijo terno, carinhoso, apenas para demonstrar que estaria com ela no que precisasse.
-- O que aconteceu? – Fazia um carinho em seus cabelos – Quer conversar?
-- Eu quero sim, quer almoçar comigo? Assim podemos conversar tranquilamente.
-- Claro. Eu vou pegar minha carteira.
-- Não precisa, eu pago, vamos naquele restaurante ali na esquina.
Carolina e Ângela deixaram o hospital e caminharam lentamente até o restaurante, serviram seus pratos e sentaram para comer, entre uma garfada e outra, Carolina ia contando o teor da reunião que tiveram que enfrentar e quem era a nova dona do hospital. Ângela quase engasgou com o suco que estava bebendo. Não podia acreditar que a mulher que comprou o hospital inteiro era a esposa da ex-namorada dela que resolveu a perseguir.
-- Carolina, isso é muito sério! Não há nada que possamos fazer?
-- Não meu amor. Infelizmente nada. – Suspirou derrotada – Até agora ela só está me cercando, ela não me agrediu, não me ofendeu, não fez nada que justifique um boletim de ocorrência ou uma medida restritiva.
-- Mas que mulherzinha nojenta!
As duas terminaram de almoçar, e ficaram conversando ainda no restaurante, estavam incrédulas com a presença de Lucia tão insistente na vida de Carolina.
-- Eu estou pensando em sair daqui e ir para outro hospital, montar um consultório, sei lá, mas eu não quero ficar à mercê dela.
-- Meu amor, você ama esse lugar! – Estendeu a mão sobre a mesa –
Carolina estendeu também e enlaçou os dedos nos da residente. – Eu sei.
-- Não deixe essa mulher dominar você, é isso que ela quer. – Apertou os dedos segurando mais forte sua mão – Eu estarei ao seu lado sempre! Apesar de não querer que você deixe que ela domine a situação, eu vou entender se você preferir se afastar. E vou te apoiar em qualquer decisão que você tomar.
-- Obrigada meu amor. – Tinha lágrimas nos olhos – Eu nem sei o que te dizer.
-- Você terá tempo pra pensar no que fazer, então levanta a cabeça e seja apenas quem você é, essa médica maravilhosa e a mulher linda que eu me apaixonei. – Piscou –
Carolina sentiu o peito encher de esperança, ter Ângela ao seu lado lhe dava forças para enfrentar qualquer situação, mas ainda tinha seus receios com Lucia. Decidiu esperar mais um tempo para ver até onde essas mudanças realmente a afetariam para depois tomar uma decisão sobre o que fazer.
Voltou para continuar o plantão com Ângela, mas mesmo com todo apoio que recebeu, estava difícil se concentrar nas avaliações de seus residentes. Um turbilhão de imagens e lembranças lhe atormentaram todo o tempo, e Lucia nunca estava em uma lembrança boa.
Ângela saiu à noite, mas Carolina tinha vinte e quatro horas de plantão para enfrentar, quando terminou seu turno de manhã, saiu derrotada para pegar seu carro e ir pra casa. Estava cansada, a noite foi turbulenta, cheia de atendimentos de emergência, quase não conseguiu descansar. Ia bebendo um copo de café para despertar.
Destravou seu carro e quando foi abrir a porta, uma pessoa parou ao seu lado segurando a porta para que não fosse aberta. O perfume importado tão conhecido lhe fez olhar assustada para aquela que se materializou de repente ao seu lado e lhe olhava com intensidade. Aqueles olhos tão conhecidos estavam ali novamente, trazendo tantas emoções que ficou difícil até de respirar.
-- Carol, precisamos conversar!
Fim do capítulo
Oláaa
Não me matem, mas acho que o drama começou. Hehehe. Tentarei não exagerar, mas sabem como é...
Lucia está espreitando Carolina e agora tem a faca e o queijo na mão para infernizar a médica, o que será que ela está tramando?
O apoio de Ângela será fundamental para nossa cardiologista.
Espero que gostem.
Obrigada pelo carinho, Pollyan, Kemely, viinha, Brescia, NovaAqui e Mille.
Beijos
Cris Lane
Comentar este capítulo:
patty-321
Em: 17/03/2019
Putz, vc nem autora? Gosta de testar nossos corações. Pelamor.
Resposta do autor:
Oi patty
Hahaha. eu gosto de cutucar e vocês gostam de ler as tensões que eu jogo no ar.
Sem maiores problemas com os corações, hein. Guenta firma aí.
Obrigada pelo carinho.
Cris Lane
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HelOliveira
Em: 16/03/2019
Que maravilha o drama começou e já estou gostando, mas pelo final do cap. Vem adrenalina por aí ou melhor uma bomba..rsrs...Ângela muito fofa apoiando Carol, mas estou pensando com Carol vai vencer essa....perto da Lúcia sair do coma foi melzinho....
Quanto a exagerar aí ai ai , sinto que vai deixar muita gente brava contigo....mas que podem te perdoar com um EXTRA né...
Bjus
Resposta do autor:
Oi HelOliveira
Você gosta de um drama né. Nesa história eu estou me superando, rsrs.
Vem bastante coisa por aí, separa os lencinhos que a calmaria vai receber um pouco de agitação.
Ângela e Carol são almas gêmeas, só resta saber qual será a influência da mamãe dela nessa relação, será que ela vai deixar barato?
Será que as meninas vão ficar bravas? Não sei, mas vem drama!
Obrigada pelo carinho.
Beijos
Cris Lane
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Pollyan
Em: 13/03/2019
Minha gente, quando vi que tinham comprado o hospital a primeira coisa que pensei foi que teria sido a doida da Lúcia. Oh criatura doida! Mulher, pode exagerar no drama.. confio em tu. Meu coração aguenta e como diz aquela guria "to nem aí".
Resposta do autor:
Oi Pollyan
Você acertou! quais são as apostas para os próximos capítulos?
Se vocês dizem que eu posso dramatizar, eu vou, hein! Separa os lencinhos que vem bastante coisa pela frente.
Segura o coração e vem com a gente.
Obrigada pelo carinho.
Beijos
Cris Lane
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NovaAqui
Em: 13/03/2019
Poxa Cris! Não precisava de tanto kkkk
Agora o que Samantha está querendo?
Vamos ver se ela vai falar algo útil
Fiquei desbundada e não sei o que falar
Abraços fraternos procês aí
Resposta do autor:
Oi NovaAqui
Hahaha, você ainda não viu nada, separa os lencinhos, que vem chumbo grosso por aí.
Samantha sempre precisa pedir perdão, deve ser alguma síndrome.
Hahaha, tirei sua fala, se prepara que tem bastante coisa pra acontecer ainda.
Obrigada pelo carinho.
Beijos
Cris Lane
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Mille
Em: 13/03/2019
Oi Cris
Rapaz e eu pensando que era a sogrona a nova dona.
Aí eu peço para a Lucia ter um acidente e inventas dela comprar o hospital, aí ai senhora Cris. Assim meu core não aguenta. E para fechar ainda coloca a Sam no final do capítulo!
Ângela mostrando ser uma ótima namorada e Carol tem sorte. Mais acho que talvez a mãe da Ângela irá pressionar para saber quem é o novo love da filha.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi Mille
Hum, você pensou que a mãe de Ângela tinha feito isso? Mas Lucia se superou, né.
Hahaha, eu sou do contra, né, mas você vai entender tudo no final. Eu sou mesmo do contra.
Ângela e Carol encaixaram perfeitamente, será que a mamãe da Angel vai colocar água nesse chope?
Tentarei ser bem legal com vocês, rs.
Obrigada pelo carinho.
Beijos
Cris Lane
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viinha
Em: 13/03/2019
Wow, meu Deus o que a Lucia sente nao e amor e uma doenca, olha a que ponto ela chegou,comprar um hospital!! E no fim do capitulo era a Samatha aposto outra que nao segue e nao deixa a carol seguir em paz...... Amando cada capitulo, sou a favor de muitos extras rsrs bjus
Resposta do autor:
Oi viinha
Lucia perdeu o senso, está perseguindo Carol, imagina comprar um hospital só pra atormentar uma pessoa!
Samantha não quer deixar passar, precisa pedir perdão, foi uma vida cheia de vícios, e esse é um deles.
Que bom que está gostando.
Obrigada pelo carinho.
Beijos
Cris lane
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