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Quando o passado se faz presente por Mandy Pescadora

Ver comentários: 3

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Palavras: 4420
Acessos: 2033   |  Postado em: 22/11/2018

Capítulo 21

Já em casa, apesar do cansaço, depois de tomar um bom banho, Beatriz chamou Viviane para conversar. Não deixaria mais nada para depois.

- Agora me explica, o que de fato você andou aprontando comigo? - Viviane suspirou, mas falaria toda verdade.

- Letícia virou um tipo de confidente pra mim. Eu não sabia o que tinha acontecido entre vocês duas e como Priscila entrou na sua vida, ela me contou tudo. Eu contei a ela que sempre fui apaixonada por você, desde moleca e que conquistar você, era um sonho antigo. Não falei sobre o que aconteceu com gente… Por falar nisso, se você lembrava de tudo, por que me perguntou desde quando eu era lésbica? Naquele dia da confusão com Priscila.

- Seu tio sempre dizia que você estava namorando, rapazes. Eu deduzi que aquele nosso “namorico” tinha sido só uma fase sua. Você foi embora sem me dizer nada, nunca me enviou uma carta, mas em fim, continue!

- Quando finalmente aconteceu nossa primeira vez, ela me alertou que você poderia, dada a situação, começar a ensaiar uma relação, mas sempre deixando em suspenso o que realmente queria. Seu término com Priscila estava muito recente, ela está sem dúvida, decidida a lhe reconquistar. Foi aí que surgiu a ideia, de Letícia, de provocar ciúmes em você e vê no que é que dava. Então ela disse pra eu fazer jogo duro contigo e me colocar na defensiva, deixando bem claro que pra mim estava tudo bem ser só aquilo. Giovana nem lésbica é. Ela só topou isso porque somos amigas a muito tempo, e ela sabia de tudo em relação a nós duas. Eu só não contava que você se isolaria, até Letícia ficou surpresa. Porque você não estava fazendo o que sempre fazia, procurando ou retornando para alguém, para esquecer algo que pensava sentir. - Beatriz respirou fundo.

- Você faz ideia do que causou? Da vontade que eu tinha de lhe agarrar toda vez que você passava por mim, de mandar essa “Gi” pra puta que pariu, porque você já era minha? Priscila não tem mais qualquer chance comigo, isso é assunto encerrado. Nem mesmo quando eu voltei pra cá sozinha, e tomei um porre como a muito tempo não tomava e ela conseguiu subornar o porteiro pra subir sem ser anunciada, ficou nua na minha frente, aqui mesmo nessa sala, eu estava danada da vida com você, ela conseguiu de mim alguma coisa. E eu estava bêbada! Eu só pensava em você ruiva. Em como a vida havia nos aproximado de novo.

- Você acha que pra mim era fácil também? Eu errei, admito isso, não deveria ter jogado com você desse jeito. Mas eu tinha medo, diante de tudo que eu ouvi, da segurança de Priscila em saber que era só questão de tempo você voltar com ela. Nossa primeira noite foi mágica, não tinha como você está movida só por desejo. Eu convivi com pessoas assim, elas não tiveram um terço da paciência que você teve, mas eu tinha medo, Bia. Me desculpe!

- Sem planos mirabolantes daqui pra frente, tudo bem? - deu um selinho em Viviane.

- Tudo bem. Mas que história é essa de você ter voltado a beber?

- Foi só nesse dia, depois disso não coloquei mais uma gota de álcool na boca.

- E Priscila ficou nua na sua frente, do nada? - Beatriz arqueou a sobrancelha.

- Ela entrou, me viu sentada, aqui no sofá, várias latas e garrafas de cerveja espalhadas pela sala, a garrafa de uísque quase vazia. Como eu não reclamei sobre a presença dela, ela se aproximou e falou pra mim: “como nos velhos tempos! Com certeza essa será épica!” e já foi tirando a roupa e sentando no meu colo. Eu me levantei sem falar nada, a coloquei no sofá, acho que ela pensou que eu ia tirar a roupa, fui pro meu quarto, pedi a ela que fechasse a porta quando saísse e tranquei a porta do quarto. Apaguei por completo, só acordei no dia seguinte depois do meio dia, com uma ressaca desgraçada.

- Você estava bêbada e lembra de todos os detalhes?

- Eu estava bêbada, não dopada. Eu já consegui fazer coisas bêbadas que a maioria das pessoas estando sóbrias não conseguem fazer. - Beatriz soltou um sorriso bem cafajeste.

- Mas é muito abusada e convencida mesmo!

- Eu não preciso mais ficar bêbada, eu quero passar o resto dos meus dias ao seu lado, sóbria! - por mais que o desejo queimasse, o cansaço venceu as duas. Adormeceram abraçadas, como já estavam bem-acostumadas a fazer.


Os dias foram passando e o curso de Viviane finalmente acabou. A relação entre as duas estava bem sólida, Priscila havia voltado para Alemanha, desde o último encontro com Beatriz, não se atreveu mais em forçar a barra. Beatriz se entendeu com os amigos, não sem antes xingar muito eles. Todos os dias ligava para Sílvia, para saber como ela estava e dizer que estava bem. Viviane havia contado a mãe a decisão que tomara, essa recebeu a notícia de muito bom grado, nunca fez objeção alguma ao relacionamento da filha. Só pediu que tivesse cuidado e quando desse aparecessem por lá, gostaria muito de rever Beatriz. Passaram-se mais alguns dias, até Beatriz organizar tudo no escritório com Sara, falou pra ela que comandaria tudo de lá, do Indomável. Caso houvesse algo que realmente precisasse da presença dela ali, não hesitasse em chamar.


- Tem certeza que quer ir comigo?

- Tenho! Não há outro lugar no mundo que eu me veja, que não seja ao seu lado. - Beatriz lhe deu um sorriso sincero.

- Eu estava pensando, será que sua mãe não gostaria de ir viver conosco? Ela vai ter privacidade, a casa que era do administrador está desocupada, ela pode ficar lá sem problema algum. Vocês só têm uma a outra e turrão do seu tio, acho que faria bem pra vocês duas.

- Eu vou falar com ela. Fico muito feliz que você a queira perto da gente!

- Já pedi pro Zé ir buscar Mérida. Daqui a pouco ela não pode mais viajar devido a prenhez. Não quero ficar mais tempo longe dela, quero ver minha neta/o nascer.

- Vai levar os garanhões de volta também?

- Não, não. O pool genético deles vai fazer bem ao plantel de lá. Mas estou pensando em comprar alguns com parte do dinheiro da venda das fazendas. O que você acha?

- Seria ótimo! Comprar aqui mesmo ou importar?

- Importar. Tem alguns criadores top de linha na Europa, mas isso é assunto pra outra hora, estou interessada em outra coisa.

- É, e no que seria? - Viviane já falava passando as mãos pelo corpo de Beatriz, estava sentada no colo dela, de frente pra ela. Passaram a noite e a madrugada fazendo amor.


Viajaram para encontrar com a mãe de Viviane, a ruiva já estava com saudade, já fazia muito tempo que não se viam. Rosa as recebeu com lágrimas nos olhos, percebeu de primeira o quanto a filha estava feliz. Era visível o quanto uma fazia bem a outra. Beatriz fez o convite pessoalmente, sobre a mudança dela para o Indomável. Ela disse que pensaria, sabia que o relacionamento das duas era muito recente, talvez fosse melhor esperar um pouco mais, mas aceitou passar uns dias com elas, pra ajudar na decisão.



Num sábado a noite.


- Como vocês estão? - perguntava Mauro enquanto observava junto com Beatriz, Viviane e Bruno dançarem.

- Bem, muito bem!

- Já brigaram quantas vezes? - Beatriz sorriu.

- Briga em época de TPM e por ter deixado toalha molhada em cima da cama, vale?

- Vale.

- Algumas! - gargalhou. - Mais nada que um beijo no lugar certo não resolva.

- Você está leve! Não há tensão entre vocês. Fico feliz em te ver assim.

- Era pra ser assim a muito tempo, Mauro! Ela sempre foi a calmaria da minha tempestade. Eu lembro logo que cheguei para morar com tia Sílvia, eu com oito anos, ela mais ou menos com quatro, nem sabia falar direito ainda, eu sempre emburrada pelos cantos e ela levando brinquedos pra mim. Se ganhava uma fruta da mãe, levava um pedaço pra mim e mesmo diante de todo meu mau humor, ela se manteve presente. A gente foi crescendo, nossos abraços começaram a provocar um algo mais, em nós duas… Ela sempre foi minha calmaria.

- Vocês conseguiram esconder isso muito bem, viu? Tu implicava tanto com ela, que eu nunca notei que existia algo além disso.

- Mesmo a diferença de idade sendo pouca, quatro anos, quando éramos adolescentes, isso era complicado. Hoje não, ela é mulher feita já, de maior, dona de si. Mas imagina, eu com dezoito e ela com catorze, perto dos quinze anos?! Roberto tiraria meu couro. - fez uma pausa, deu um suspiro triste, para então completar – Só que ele me tirou algo bem pior, levou ela pra longe de mim.

- É, você despencou de cabeça no abismo mesmo. Ainda bem que tudo entrou nos eixos.

- Ainda não. Eu quero que Roberto volte a falar com ela, eu sei o quanto ela sente falta do tio. Apesar dele ter feito o que fez, acho que entendo ele. Como bem diz Bruninho: “eu nunca fui uma menina fácil” - Mauro sorriu concordando e realmente feliz por perceber o quanto a amiga estava bem e madura. Foram interrompidos por Letícia e Jéssica.

- Temos uma notícia pra dar a vocês! - falou Letícia.

- Qual das duas está grávida? - disparou Mauro.

- Idiota, se essa fosse a notícia teria estragado tudo!

- Conta logo vai! Agora fiquei curiosa, também pensei que fosse algo do tipo. - completou Beatriz.

- Vamos nos casar! - Beatriz e Mauro olharam um para o outro “como assim casar?” era a pergunta que estava escrita na testa dos dois. - Casar, civilmente, com direito a bolo, festa, casar, sabe, casar? - os dois caíram na gargalhada.

- Eu vivi pra ver isso! Letícia casando!

- Ei! Isso combina mais com você, dama da noite! Eu sempre fui comportada! - mais gargalhada dos dois.

- Falando sério agora! Parabéns! De coração. Fico muito feliz em ver vocês dando certo! - Jéssica pela primeira vez esboçou um sorriso para Beatriz.

- Só que tem mais uma coisa…

- Tá, é menino ou menina?

- Para Mauro! Que saco! Quando eu ficar grávida, vou dar a notícia bem longe de você!

- Pelo menos a gente já sabe quem vai ficar gestante! - mais gargalhadas.

- Fala, Lê. Você sabe que a gente só está te enchendo o saco. Pode continuar.

- Vocês dois serão os meus padrinhos! - Beatriz quase cospe fora o refrigerante que estava tomando.

- Sério?! - Mauro começou a se abanar e enxugar o canto dos olhos.

- Bicha sensível é a peste mesmo! Será uma honra pra mim ser sua madrinha, mas tem um detalhe.

- Qual?

- Eu me recuso a usar vestido! - Letícia revirou os olhos.

- Eu avisei que ela diria isso! - resmungou como sempre Jéssica.

- Veste Mauro, com vestido, ele vai ficar linda! - Mauro deu uns tapas em Beatriz.

- Tudo bem, Bia, eu sabia que você jamais entraria num vestido. Você pode ir até de bermuda e chinela, o importante é vocês estarem ao meu lado nesse dia.

- Não fala isso que é capaz dela ir mesmo! - dessa vez foi Mauro que tomou uns desacertos.

- Tenho certeza que Viviane não deixaria isso acontecer!

- Ouvi meu nome? - Viviane se juntava ao grupo, já colando o corpo em Beatriz.

- Letícia e Jéssica vão casar… e quem vai ficar grávida é Letícia.

- Oi? Explica isso direito que ficou meio confuso. - todos gargalharam.

- Leva a sério a parte do casamento. Da gravidez é palhaçada desse viado. - esclareceu Letícia.

- Nossa! Parabéns! As duas. Muito feliz por vocês.

- Isso porque você não sabe que eu fui convidado para padrinho e sua dama, para madrinha, com direito a vestido e tudo. - Beatriz arregalou os olhos.

- Vestido! - Viviane colocou as mãos na boca.

- Tem viado que quer sem empalhado hoje mesmo! - Mauro se escondia atrás de Bruno, para não levar os tapas de Beatriz.

- Empalhado não, mas empalado, isso eu tô doidinho! - deu uma mordida na orelha de Bruno.

- Como você aguenta, Bruno? - perguntou Beatriz revirando os olhos.

- Coisas do amor. - deu um selinho em Mauro.

O resto da noite passaram festejando a notícia.


Os dias no Indomável estavam sendo maravilhosos. Beatriz e Viviane trabalhavam juntas e sempre saíam para cavalgar no final da tarde ou início da manhã

- Saudade de ficar na garupa do seu cavalo. Cavalgar com você é muito gostoso. - falava enquanto apertava ainda mais o abraço na cintura de Beatriz.

- E cavalgar em mim? Não é bom não?! - Beatriz tinha um sorriso safado nos lábios.

- É uma delícia… aliás, faz tempo que você não me dá esse privilégio. - mordeu a orelha de Beatriz.

- Não seja por isso. Hoje a noite a gente resolve esse meu ato falho.

- Gostosa!


Beatriz cumpriu com o que prometera, deu a Viviane uma noite regada de prazer em todas as posições possíveis. Beatriz se perguntava como poderia ser tão intenso, mesmo depois de tanto tempo, convivendo diariamente. Sempre defendeu que um dos motivos de casais se separarem era a rotina, de todos os dias acordarem juntos, dormirem juntos, se tornar previsível… mas entre elas era diferente. Ela não se cansava de dormir com Viviane na rede, de tomarem café da manhã juntas e muitas vezes uma roubar da outra o último biscoito de nata disponível. Chegou a conclusão que rotina, não era uma coisa tão ruim, afinal.



O dia do casamento de Letícia e Jéssica finalmente chegou. Beatriz e Mauro estavam impecáveis como padrinhos. Letícia estava uma noiva maravilhosamente linda! E Jéssica, extremamente nervosa. Suava tanto que parecia estar num forno a duzentos e cinquenta graus. Mauro já havia zombado um monte dela, mas nem assim ela relaxava. Pouco antes da cerimônia começar.


-Oi, moça!

- Oi, meu amor!

- Você está linda! - mordeu o lábio inferior ao final da frase, o que fez com que Beatriz levantasse uma de suas sobrancelhas. - Casaria com você agora sabia? Se pudesse! - lembrou que a quase um ano atrás havia falado a mesma coisa que acabara de escutar de Viviane, para Priscila. E percebeu como era extremamente diferente a relação das duas. Colocou as mãos para trás, esperando Mauro entender que era a deixa que ela havia combinado com ele. Quando sentiu algo ser depositado em suas mãos, deu o melhor e mais sincero sorriso que poderia oferecer naquele momento.

- É só você marcar a data, que eu prometo te esperar no altar. Metade eu já adiantei. - trouxe as mãos pra frente e mostrou a caixinha com as alianças, Viviane mesmo tentando se conter, não conseguiu deixar escapar uma lágrima de felicidade. - Já que você fez o pedido, cabe a mim, apenas dizer que aceito! - depositou a aliança no dedo anelar direito de Viviane e esticou sua mão, para que ela fizesse o mesmo. Beatriz beijou suavemente as mãos das duas. - Eu te amo! Agora deixa eu ir cumprir com minha obrigação de madrinha. - roçou os lábios levemente nos de Viviane, que ficou extremamente emocionada, não parava de olhar para mão um só momento.


Durante a festa dançaram muito e ninguém deixava de notar o quanto estavam radiantes.

- Você quase desmancha toda minha maquiagem, dona Beatriz! – a última parte falou sussurrando no ouvido de Beatriz.

- Pelo menos foi por um bom motivo. E fala comigo assim de novo, que a gente não chega na metade dessa festa, pode apostar nisso!

- Motivo bom, nada, maravilhoso! Estou tão feliz, tão extasiada, tão... – Beatriz a olhou com cara de interrogação. - Completamente, perdidamente, apaixonada e entregue a você. Eu te amo, Bia! Você é a mulher da minha vida!

- E você da minha! – trocaram um beijo apaixonado. A noite prometia. Estavam com os corpos fervendo, a expectativa de terem um momento a sós, só aumentava.

Beatriz já estava deitada, quando Viviane saiu do banheiro, seu cheiro era delicioso, estava apenas com uma toalha na cabeça, para tirar o excesso de água do cabelo. Ficou bem de frente para Beatriz, que pôde contemplar “o caminho de fogo”, era assim que ela chamava a trilha de pelos ruivos que Viviane mantinha perfeitamente alinhada sobre seu sex*. Adora observar a namorada, estudar cada pedacinho do seu corpo e lembrar que tipo de sensações provava ao tocar ali. Viviane terminou de escovar os cabelos e se juntou a Beatriz na cama, sentando sobre ela, um pouco acima de seu ventre.

- Tem alguém já bem animada aqui! – soltou ao sentir a umidade que já tomava conta do sex* de Viviane.

- Me secando daquele jeito, você esperava que eu ficasse como? Estava só imaginando que tipo de sacanagem estava passando por essa sua cabecinha criativa. – deu um beijo demorado nos lábios de Beatriz.

- E isso é ruim?

- De jeito nenhum! Adoro ver você me olhando desse jeito. Me sinto desejada...

- Você não tem ideia do quanto!

- Não?! Então me mostra!

Beatriz sentou e fez com que Viviane deitasse com as pernas ainda encaixadas nela. Beijou sua boca demoradamente, desceu por seu pescoço e ombros, percorreu toda sua barriga com mãos e boca, ia e voltava várias vezes sobre o sex* de Viviane roçando apenas os lábios, o cheiro que ela exalava era inebriante. Fez todo caminho de volta, mantendo o mínimo de contato possível com o corpo dela.

- Você está querendo me enlouquecer é?

- Talvez sim, talvez não. – mordeu a ponta da orelha de Viviane. – Fica de quatro pra mim?!

Viviane soltou um gemido rouco só de ouvir aquele pedido/ordem.

Beatriz se posicionou embaixo dela, sugou, lambeu, ch*pou, levando-a ao extremo, conteve a imensa vontade de penetrá-la naquele momento. Iria atender um desejo velado que Viviane a tinha feito um tempo atrás. Pegou um de seus “brinquedinhos”, que já estava estrategicamente colocado sobre a cama, embaixo dos lençóis, se posicionou atrás dela e a penetrou lentamente. Viviane soltou um gemido forte de satisfação, adorava quando Beatriz “brincava” com ela daquele jeito. Beatriz encostou seu corpo ao da namorada, que gem*u mais ainda ao sentir os bicos dos seios duros de tanta excitação, tocando-lhe as costas.

- Rebola pra mim, gostosa! - Viviane movimentava os quadris em movimentos circulares, deixando as nádegas bem empinadas, facilitando ainda mais o acesso ao seu sex* sedento por prazer. Beatriz não tinha pressa, queria aproveitar ao máximo aquela sensação, a cada estocada sua, os gemidos de Viviane se intensificavam. Segurou-a firme pelo seio, enquanto o outro braço a enlaçava pela cintura. Viviane pedia mais. Estava, despudoradamente sem limites. Quanto mais ela pedia, mais Beatriz lhe dava. Não demorou muito para que ela goz*sse intensamente, falando todo tipo de palavrão. Beatriz sentia cada estremecer de corpo dela, cada descarga de prazer que lhe atingia em cheio. Saiu de dentro de Viviane com cuidado, não queria machucá-la. Ouviu um gemido de protesto e ao deitar ao lado da namorada, a viu rapidamente sentar-se sobre ela, acomodando mais uma vez dentro de si, o que havia lhe feito derreter de prazer, minutos atrás.

- Já que não temos cavalgado desde ontem, mais do que justo eu fazer isso agora. – rebol*va sensualmente sobre Beatriz, que estava prestes a explodir de tanto tesão. Seu sex* pulsava com uma intensidade alucinante, estava sensível, muito sensível. Viviane rebol*va, enquanto Beatriz acariciava seus seios, apertando, lambendo, prendendo os mamilos entre os dedos, o que aumentava ainda mais os gemidos de Viviane. Ficaram naquela tortura mútua por um bom tempo, até Viviane iniciar um sobe e desce frenético, levando ambas a loucura. Beatriz a segurou firmemente pela cintura, a deitou de barriga pra cima, tirou seu “ajudante”, encaixou-se entre as pernas de Viviane e iniciou um roçar de sex*s que fez com que atingissem o clímax no mesmo instante. Goz*ram olhando-se nos olhos, afogadas uma no beijo da outra. A respiração estava tão descompassada que não sabiam se conseguiram trazê-la ao ritmo normal novamente.

- Promete que vai ser sempre assim? – perguntou Viviane com a testa encostada a de Beatriz.

- Prometo! Sempre... Cada vez melhor! – colaram as bocas mais uma vez. Estavam em êxtase, a noite as abraçou e as embalou num sono tranquilo e revigorante.

 

Dezembro chegou num piscar de olhos. Mesmo a contragosto, Roberto passou natal e ano novo no Indomável junto com Sílvia. Depois da discussão com Beatriz, ficaram um tempo separados, mas ela insistiu com a tia que relevasse, ele estava apenas tentando fazer o que achava certo. Aos poucos as três estavam conseguindo dobrar ele, e tinham ganho uma grande aliada, Rosa, que se mudara de vez para perto da filha.

 

 

Março chegou e com ele o casamento das duas. Os padrinhos de Beatriz, como era de se esperar, foram Mauro e Letícia, os de Viviane, Giovana e um primo dela por parte de pai, Mateus. O pai de Viviane faleceu com ela ainda na barriga da mãe, caiu de um cavalo durante uma doma, apesar disso a mãe dela, sempre fez questão que ela mantivesse contato com a família do falecido marido, uma vez que sempre foi muito bem tratada por todos.

Sílvia guiou Beatriz até o pequeno altar que fizeram no jardim do Indomável. A decoração ficou belíssima. Roberto, todo orgulhoso, guiou Viviane. Ela estava deslumbrante. Beatriz não segurou as lágrimas ao ver aquela menina/mulher, indo ao seu encontro.

- Olha Lê, “a rainha das trevas” está emocionada! – debochou Mauro. Letícia apenas tentava manter o ar de seriedade, mas com Mauro era impossível.

Ao chegar de frente a Beatriz, que tentava conter as lágrimas em vão, Roberto falou:

- Continue fazendo minha pequena feliz! Obrigado, por cuidar dela tão bem! – deu um beijo no rosto de Beatriz e outro na testa de Viviane. Foi sentar ao lado de Sílvia e de Rosa, sua irmã.

Era impossível para quem olhasse não notar o amor que transbordava entre as duas. Amor que foi revivido e reconstruído. Não haviam cobranças, dúvidas, meias palavras, elas viviam inteiramente e intensamente, uma para outra.

 

A lua de mel foi numa hotel/ilha no Pacífico, apesar de ter sempre um barco a disposição, a ilha era privativa. Elas tanto poderiam fazer as refeições na ilha central, que ficava a dez minutos de barco, como poderiam fazer os pedidos de seu próprio bangalô. 

Uma brisa suave entrava pela grande porta de correr de vidro que dava acesso a um deck que ficava bem de frente para uma piscina de borda infinita, que confundia-se com o mar. Era possível escutar o barulho das ondas quebrando na pequena praia que contornava toda ilhota. 

- Esse seu vale incandescente me deixa louca, sabia? – falava Beatriz sentada ao lado de Viviane na cama, que estava completamente nua, se espreguiçando.

- Só ele? – perguntou manhosa.

- Você inteira! – Beatriz a tomou num beijo urgente. Já havia acordado um tempinho, ficou admirando Viviane dormindo.

- Parece que alguém acordou bem animada! – falava Viviane, enquanto tinha seu pescoço, ombro e seios sendo tomados pela boca de Beatriz. Acariciava os cabelos, da agora, sua mulher, enquanto a mesma ia despertando o corpo de Viviane com carícias mais ousadas e precisas. Sempre fazia um oral bem caprichado antes de penetrá-la, mas daquela vez a pegou de surpresa, encaixou seu corpo no dela e a penetrou com dois dedos, arrancando de Viviane um gemido mais afoito, estava encharcada de tanta excitação.

- Bom dia! – sussurrou Beatriz em seu ouvido, enquanto começava lentamente um movimento de entra e sai.

- Safada! Gostosa! Bom dia! – tomou Beatriz num beijo urgente, já estava totalmente desperta. Gemia e arranhava as costas da parceira a cada estocada mais firme. – Bia… Assim me desmancho rápido... – parecia mais uma constatação do que um protesto.

- Isso é ruim? – pergunta Beatriz com uma cara bem safada. Diminuindo a velocidade e intensidade dos movimentos.

- Não... Não sei... Bia, não para... – Beatriz sorria satisfeita, adorava deixar Viviane daquele jeito. Voltou a acompanhar os quadris de Viviane que já tinham vontade própria, não demorou muito e sentiu o corpo dela colar ainda mais no seu...

- Te amo, minha Bia! – gemia gostoso deixando que aquela onda de prazer a invadisse por inteiro. Beatriz permanecia parada dentro de Viviane sentindo as contrações de seu sex* e os espasmos de seu corpo após o orgasmo. Tirou os dedos lentamente e com cuidado para não machucá-la.

- Você está muito malvada!

- Por que? – perguntava Beatriz enquanto depositava beijos pelos ombros e pescoço de Viviane.

- Porque me pegou desprevenida.

- E pelo visto, foi horrível! – Viviane enlouquecia com aquela cara de cafajeste.

- Mas é muito convencida, mesmo! – trocaram mais algumas carícias e foram tomar banho. Foi a vez de Viviane empatar o jogo. Fazia de Beatriz o que queria, fica impressionada o quanto ela ficava excitada todas as vezes que faziam amor, a lubrificação era impressionante, tinha uma orgulho imenso disso, saber que tinha o poder de deixá-la daquele jeito. Beatriz gozou demoradamente na boca de Viviane enquanto tomavam banho.

Quando finalmente o banho acabou, foram para sala e o café da manhã já estava servido, a parte do quarto e da piscina era de acesso exclusivo dos hóspedes, os funcionários só tinham acesso a parte da frente e sob autorização, aos quartos.

Depois do café passaram um tempo na piscina e na praia. O mar era lindo! Água cristalina, às vezes estava verde, às vezes azul… Depois do almoço adormeceram na rede, deixando com que a brisa e o barulho das ondas fossem a música de fundo para seu descanso.

 

Voltaram ainda mais apaixonadas uma pela outra do que quando embarcaram de lua de mel. Mesmo nos dias mais cansativos, arrumavam um tempo para namorar, conversar um pouco e aproveitar a companhia uma da outra. Várias foram às vezes que adormeceram na rede da varanda de casa, acordando no meio da noite para terminarem de dormir no quarto.

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Capítulo 21:
Vanderly
Vanderly

Em: 21/09/2019

Que bom né! Até que enfim a Beatriz criou raízes e tomou juízo.

Espero que continue assim.

Beijos

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 23/11/2018

Pisquei e todo mundo casou kkkkk

So falta a Salsicha se casar na Alemanha tbm kkk

brincadeiras a parte gostei do conto, tirando a raiva da salchicha kkk

quero +++ autora 

bjs


Resposta do autor:

Kkkkk realmente, foi num piscar de olhos! Mas as as vezes a vida é assim, né? Tudo muda tão rápido que a gente nem percebe. Já a "salsicha", acho que vai passar um bom tempo na geladrira kkkkk

Obrigada por acompanhar! Um abraco!

 

Responder

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SaraSouza
SaraSouza

Em: 22/11/2018

finalmemte, gostei do capitulo, valeu autora.

bjs 


Resposta do autor:

Muito obrigada!!! Fico feliz que tenha gostado. O feedback de vocês é muito importante!

Grande abraço! Ate mais!

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