Capítulo 18
- Oi! Vim te buscar pra gente almoçar. - Beatriz deu um riso safado para Letícia.
- As dez da manhã? Você veio atrás de outra coisa. Sua curiosa. - Letícia deu de ombros, sentando no sofá.
- E aí? Como foi?
- Não foi. - ficou esperando a reação de Letícia.
- Ahhh, não, Beatriz! Deixou a menina na vontade?
- Nops! Na realidade foi ela que me deixou na vontade.
- O que?
- Ela é virgem, Letícia. Acredita nisso? Virgem!
- Caralh*! E como você descobriu isso?
- Quando a coisa esquentou mesmo, depois da gente chegar em casa, eu percebi que ela travou, ficou muito tensa, depois de perguntar e insistir em saber o que estava acontecendo, ela me revelou toda sem jeito.
- Tadinha, Bia! Imagino como ela não ficou sem graça, ainda mais você sempre zombando dela.
- Ela ficou bem sem jeito mesmo. Mas eu tentei contornar a situação da melhor forma possível. Depois de um tempo ela ficou mais tranquila. E eu fervendo! - Letícia gargalhou.
- A diaba rubra te colocando no chinelo! Quem diria! Beatriz Magalhães contida por um hímen!
- Besta! Se ela se preservou até agora, não é justo que seja de qualquer jeito. Mas que é difícil segurar, isso é!
Letícia passou alguns relatórios sobre o andamento de alguns projetos que estavam ao encargo dela. Ao meio dia, saíram para almoçar e encontrariam com Jéssica e Mauro. Beatriz voltou para o escritório, não tirava Viviane da sua cabeça. Resolveu enviar uma mensagem.
“- Boa tarde, moça! Espero que esteja tudo bem por aí. Estou com saudades. Até mais tarde!”
Viviane releu aquela mensagem umas três vezes. Tinha um sorriso que tomava conta de seu rosto.
“- Agora ficou ainda melhor, dona Beatriz! Boa tarde! Até mais tarde!”
Aquele jeito moleca de Viviane, estava cativando Beatriz cada dia um pouco mais.
A semana foi cheia, tanto para Beatriz, que teve de ir até o haras para receber os cavalos que havia transferido do Indomável e acompanhar algumas inseminações, inclusive a de Mérida. Quanto para Viviane, que teria aula sábado o dia todo novamente. Beatriz retornou sexta, já no começo da noite, o que causou estranheza a tia. Normalmente ela ficaria no haras, numa situação como aquela.
- Como foi lá? Os cavalos chegaram bem? Deu tudo certo na inseminação de Mérida?
- Eu achei que você pularia nos meus braços e me encheria de beijos, depois de dois dias sem me ver. Fui trocada pelos cavalos, lamentável isso! - Beatriz se fazia de ofendida.
- Ô meu Deus! Que injustiça não é mesmo? Dona Beatriz… - sussurrou no ouvido de Beatriz.
- Você está querendo me enlouquecer? Faz isso de novo e eu não repondo por mim
- A intenção é essa! - Beatriz mordeu o lábio inferior. - Vem, vamos tomar banho, estava te esperando pra isso.
- Banho? Nós duas, no mesmo banheiro, no mesmo chuveiro, nuas?
- Geralmente as pessoas tomam banho nuas. Não quer? - “Essa menina está me dando um baile mesmo!” pensou Beatriz.
Quando foi para o quarto, Viviane já estava despida, entrando no box do banheiro e abrindo o chuveiro. “Logo hoje, ruiva, que estou só o bagaço!?”. Beatriz fez o mesmo, a abraçando por trás, após entrar no box. A virou de frente, estava com saudade daquela boca. Não conseguiu evitar:
- São lindos! - soltou quase num sussurro enquanto acariciava os seios de Viviane.
- Os seus também! - falou Viviane antes de colar sua boca a de Beatriz. A água morna caía sobre as duas, levando embora o cansaço do dia. Beatriz encostou Viviane na parede, encaixou uma de suas pernas entre as dela, pode sentir toda umidade e calor que emanavam dali, gem*u baixinho com a boca ainda colada a de Viviane. Ansiava em sentir o gosto dela. Era como se sua vida dependesse daquilo.
Foi descendo a boca pelo pescoço de Viviane, ombros, seios, se dedicou bastante em cada um deles. Viviane gemia baixinho, seu corpo estava extremamente sensível, a cada toque de Beatriz sentia um tremor lhe invadir por inteiro. Beatriz prolongava as carícias, como uma forma de perceber se tinha permissão para avançar mais. Viviane estava solta, totalmente a vontade. Quando Beatriz se ajoelhou a sua frente, colocou uma de suas pernas sobre seu ombro, olhou pra cima e recebeu um sim apenas com o olhar de Viviane, que desligou o chuveiro, fechou os olhos e esperou para ser devorada por Beatriz. Mas no exato momento, que isso ia acontecer, a campainha tocou, foram tiradas de seu transe, se olharam como que perguntando uma a outra quem seria. Beatriz tentou ignorar, mas a campainha insistia.
- Está esperando alguém? - perguntou Viviane.
- Você acha que se eu, pelo menos sonhasse, que alguém viria aqui hoje, estaria nessa situação, agora? - deu uma mordida de leve na coxa de Viviane, na esperança que a “visita” desistisse e fosse embora e elas pudessem continuar sossegadas de onde haviam parado. Mas a pessoa era insistente, agora o celular de Beatriz também tocava. - Mas que diabos de sangria desatada é essa? - deu um selinho em Viviane, antes de sair do banheiro enrolada no roupão. Ao chegar no quarto, não acreditava no que seus olhos viam, o nome piscando no visor do celular. Resolveu não atender, mas a porta, era impossível ignorar. Ao abrir a porta, ficou em choque.
- Oi! Pelo visto cheguei numa boa hora, também estou precisando de um banho! - Priscila não esperou qualquer reação de Beatriz, já foi entrando sem ao menos ser convidada. Beatriz continuava com a porta aberta, ao olhar em direção ao quarto viu Viviane de pé na porta, passando sorrateiramente para seu quarto, enquanto Priscila estava de costas, mesmo estando longe, pode perceber que a ruiva chorava.
- Você não deveria estar em Berlim?
- Sim, mas precisavam de alguém para resolver uns problemas na filial daqui e me enviaram pra cá, vou ficar pelo menos uns três meses. Então resolvi vir lhe fazer uma visita. - Priscila já falava colada em Beatriz, desatando o laço do roupão.
- Priscila, definitivamente, você não chegou numa boa hora. Você deveria ter ligado antes.
- Por que, você está com alguém?
- Estou. E você conseguiu atrapalhar um momento surreal! Sério, eu nunca fiquei tão furiosa por alguém ter chegado ou ligado numa hora tão inapropriada. Agora se você me dá licença! - indicou a porta com a mão.
- Você foi rápida! Ou é apenas uma trans* pra aliviar a tensão? Se for, a gente combina outro dia, pra você poder ter o que realmente precisa.
- Não é apenas uma trans* não, está muito longe de ser apenas isso. Agora, vai embora!
- Não pense que vai se livrar tão fácil assim de mim! - Beatriz fechou a porta com toda força, estava extremamente irritada. Foi até o quarto onde estava Viviane.
- Ruiva, vem cá! - Viviane estava sentada de costas pra porta, já trocada de roupa.
- Bia, eu quero ficar sozinha.
- Eu não vou te deixar sozinha. Eu não quero ficar sozinha, sem você. Por que saiu do quarto?
- Você ainda pergunta? Ela voltou! E a única oportunidade que tive, desperdicei.
- Nada disso, Viviane! Assim você me ofende! Você acha que eu sou do tipo que descarta as pessoas?
- Não! Mas eu sei o que ela significa pra você!
- Significava! Eu me entreguei por inteiro a ela, mas ela me machucou muito. Ela sim, me tratou como algo descartável e eu sei o quanto isso dói, jamais faria isso com você. - Beatriz estava visivelmente alterada. - Quer saber, dane-se. Nada do que eu falo é levado a sério mesmo! É a história se repetindo sempre. - Beatriz saiu do quarto batendo a porta. Foi para seu quarto, trancou a porta, tomou banho e saiu sem ao menos olhar para Viviane que a esperava na sala.
Ligou pra Mauro, precisava conversar.
- O que você vai fazer?
- Como assim o que eu vou fazer?
- Priscila ainda tem muita influência sobre você. Não negue!
- Mauro, sinceramente, se as coisas com Viviane não estivessem no estágio que estão, eu não nego que cederia as investidas de Priscila. Eu amo Viviane? Não! Estou envolvida por ela? Muito! As coisas entre a gente são leves, sem complicação. Não sei como vai ser a partir de agora, porque pelo visto ela está bem insegura. Semana que vem acaba o curso, ela vai voltar para o haras e eu ficando aqui sozinha, com certeza vai passar mil e uma coisas na cabeça dela.
- Por que tudo tem que ser tão complicado com você?
- Me perguntei isso o caminho inteiro. Bom, obrigada por me ouvir! Eu estava precisando desabafar, estou extremamente frustrada e tenho certeza que Viviane deve estar pensando que fui atrás de Priscila. - Beatriz coçou a cabeça. - Acho que nem vou voltar pra o apartamento, vou pro haras, é o melhor que faço.
- Não faça isso. Vá pra casa, tome outro banho, esfrie a cabeça. Se você quer ficar com Viviane a deixe segura sobre isso.
- Esse é o problema, eu estou sempre tendo que provar aos outros, alguma coisa, estou cansada velho. Acho que o mais certo a fazer é jogar tudo pra cima, botar uma mochila nas costas e sumir por um tempo.
- Certo. Faça isso de cabeça fria. Agora volte para o seu apartamento. Você precisa descansar e Viviane deve está preocupada, não desconte nela, essa frustração. Tenha paciência, que com certeza, dessa vez vai valer a pena. - Beatriz seguiu o conselho de Mauro e foi para casa. Encontrou Viviane dormindo no sofá.
- Bora pra cama! Você tá toda torta aí! - antes que Viviane pudesse levantar, Beatriz a pegou no colo e a levou até seu quarto. - Hoje você dorme comigo e nem adianta protestar.
- Jamais faria isso! - respondeu sonolenta.
- Vou tomar um banho, já volto. - quando voltou Viviane já havia adormecido novamente. A abraçou por trás, encaixando-a entre seus braços. Não demorou muito, adormeceu também.
O despertador de Viviane tocou logo cedo.
- Não vai, fica!
- Não posso, minha chefa me mata se eu faltar esse curso.
- Mata nada. Fica Vi, por favor! Você vai passar o dia inteiro fora. - por mais que estivesse tentada a ficar, Viviane era muito focada, faltando naquele dia, perderia um módulo inteiro e não teria como recuperar aquilo depois.
- Descansa. O dia vai passar rapidinho. Você aproveita e vai treinando pra não levar uma surra mais tarde quando eu chegar em casa e a gente for jogar. - Beatriz a olhou abusada.
- Vai pensando que quando chegar em casa você vai jogar videogame. - Viviane sorriu, com aquele mau humor de Beatriz.
- Já volto. - deu um selinho nela e teve que sair de perto bem rápido, ou seria arrastada de volta pra cama.
Para sorte de Beatriz, o curso seria apenas no horário da manhã, infelizmente o outro palestrante não conseguiu voo a tempo.
Ao chegar no prédio e entrar no elevador, deu de cara com Priscila que a encarou tentando lembrar de onde a conhecia. Talvez fosse dali mesmo. Viviane pensou em voltar, ficar fazendo hora na rua, mas resolveu seguir o conselho que Letícia havia dado na noite anterior, não iria abrir mão de Beatriz. Desceram no mesmo andar. Priscila diminuiu os passos, continuava tentando lembrar de onde conhecia aquela ruiva e não era dali. Quando Viviane colocou a chave na fechadura da porta do apartamento de Beatriz, Priscila lembrou: foi a ruiva que agarrou Beatriz e se jogou com ela na piscina.
Ao entrar no apartamento, passou por Beatriz, para então dizer:
- Tem visita pra você aí fora. - quando olhou para porta, Beatriz viu Priscila de pé do lado de fora, com cara de poucos amigos.
- Era só sua amiga, não era?
- Naquele dia, sim. E outra, desde aquele dia não lhe devo mais satisfação da minha vida.
- Será que você poderia nos dar licença, criança? Precisamos conversar, a sós!
- Não. Se tem alguma intrusa aqui é você!
- Beatriz?!
- Ela está certa, a gente não tem mais nada para conversar. E essa palhaçada de você aparecer aqui sem avisar, já passou dos limites!
- Eu sabia que você ficaria abalada com nosso término, mas não a esse ponto. Uma “criança” Beatriz?!
- Que tem muito mais maturidade que algumas mulheres que se dizem bem resolvidas. Agora, pela última vez, vai embora! - Mais uma vez Priscila saiu derrotada e furiosa.
- Gazeando aula, mocinha?
- Não! Graças a Deus, o palestrante não conseguiu arrumar voo a tempo, ou então essa vampira teria feito a festa!
- Antes de lhe responder, a altura, deixa eu resolver um probleminha. - Beatriz interfonou para o porteiro e avisou que a partir daquele dia Priscila estava proibida de subir, sem ser anunciada. - Voltando, não teria festa nenhuma, porque a vampira de quem eu quero levar ch*pada, está bem aqui na minha frente. - Viviane ficou vermelha. - Eu te devo uma explicação por ontem.
- Bia…
- Eu fui conversar com Mauro. Não deveria ter saído daquele jeito, mas fiquei muito frustrada, por tudo. Por ela ter aparecido aqui, por você duvidar de mim, por eu ter perdido a oportunidade do século. - sorriu tentando quebrar a tensão entre as duas.
- Eu não tenho como não ficar insegura. Vocês terminaram faz pouco tempo. Eu sei o quanto a relação de vocês é forte, estava longe, mas ouvia as histórias chegando. E no momento, nós não temos nada, compromisso algum…
- Por que tudo tem que ser rotulado? Eu não posso simplesmente gostar de você e você de mim e ficar tudo bem por isso? Pra que dá nome a tudo?
- Você ainda a ama? - Beatriz a olhou de frente.
- Sim. Não tanto quanto antes… você mesma disse que não dá pra apertar um botão e desligar o que a gente sente.
- Eu não posso competir com isso!
- E quem disse que é pra você competir? Não precisa ser assim…
- Bia, eu não quero me machucar… eu sei o quanto vai doer quando vocês ficarem juntas.
- Vivi, você não é um passatempo pra mim. Eu não vou ficar com Priscila, independente da gente está nesse chove não molha. Você vem me dando uma canseira desgraçada, menina. Eu não me lembro quanto tempo fazia que eu me masturbava com a frequência que venho me masturbando ultimamente. - Viviane ficou quase da cor de seus cabelos. - E adivinha o nome de quem eu chamo cada vez que gozo? Só eu sei o quanto tenho me policiado pra não invadir seu quarto durante a noite e fazer tudo que passa pela minha cabeça com você!
- Não sei o que lhe impede! - falou Viviane inocentemente olhando para cima.
- Que eu não quero que seja de qualquer jeito! Eu sinto um tesão do caralh*, mas você ter esperado esse tempo todo, faz toda diferença. Não sou insensível, se é importante pra você, é importante pra mim também. Quero que seja no seu tempo.
Viviane a beijou cheia de carinho.
- Você está me devendo um banho… - mordeu a orelha de Beatriz.
- Mas antes disso… - Beatriz tirou o interfone do gancho, o telefone de casa, colocou o celular no silencioso, fez o mesmo com o de Viviane, desativou a campainha. - Agora podemos tomar banho!
Retomaram todo o clima do dia anterior, Beatriz tentava segurar a ansiedade o máximo possível. A vontade de sentir Viviane estava insuportável. Ao sentir a boca de Beatriz se apossar de seu sex*, Viviane precisou se apoiar ainda mais na parede, sentiu as pernas trêmulas, soltou um gemido rouco, contido. Beatriz dava tudo de si, ao mesmo tempo que tentava prolongar aquele momento o máximo possível. Adorou o gosto que sentiu, apesar do nervosismo, Viviane estava encharcada, conseguia ser sensual sem fazer esforço algum pra isso.
- Bia… - segurou os cabelos de Beatriz e rebol*va aumentando o contato com aquela boca que estava lhe levando a loucura. - Vou goz*r, Bia… - e como gozou, foi amparada por Beatriz, suas pernas estavam ainda mais trêmulas. Beatriz sabia que teria outras oportunidades de sugar até a última gota daquele néctar delicioso que lhe estava sendo oferecido, Viviane estava bem lânguida, com as pernas literalmente: bambas. Beatriz a segurava com ternura, beijava seu pescoço, seus ombros, sua boca...a colocou no braço e a levou para cama.
- Vai molhar tudo, Bia!
- Depois a gente seca… ou deixa ainda mais molhado. - encaixou o corpo sobre o de Viviane, colocando uma de suas pernas entre as dela, fazendo uma leve pressão em seu sex*. Viviane delirou ao sentir o peso de Beatriz sobre si. As carícias e os beijos continuaram, Beatriz queria que ela recuperasse o fôlego e se retesasse, o que não demorou muito, os quadris de Viviane tinham vida própria, parecia impossível, mas ela estava ainda mais molhada, Beatriz sentia toda aquela umidade em sua coxa, já gemia por antecipação, sem pudor algum. Deslizou uma das mãos até o sex* de Viviane, que prendeu a respiração.
- Se a dor começar a ficar maior que o prazer me avisa, tá bom?! - Viviane balançou a cabeça positivamente.- Relaxa, ruiva… Vai continuar gostoso.
Beatriz forçava a entrada do sex* de Viviane com dois dedos, estava encontrando mais resistência do que imaginava.
- Tá machucando, pequena?
- Não… - respondeu Viviane num fio de voz. Ela estava muito lubrificada, sinal que o tesão continuava ali. Beatriz continuava tentando, gentilmente, aumentava a pressão, não queria machucar Viviane, apesar daquela situação está lhe levando a loucura.
- Eu vou precisar de uma ajudinha. - sorriu para Viviane, que ficou sem entender nada. Foi até o guarda roupa e pegou um acessório. - Tem algum problema? - Viviane balançou a cabeça que não, voltou a sentir o peso de Beatriz sobre si, gem*u baixinho com aquele contato. Beatriz lubrificou bastante o acessório, posicionou na entrada do sex* de Viviane e começou a fazer pressão, sentiu as paredes dilatando e recebendo de bom grado o que lhe era imposto.
- Bia…
- Tá machucando? Quer que pare?
- Não… para não… continua… - cravou as unhas nas costas de Beatriz, que forçou mais um pouco e sentiu deslizar pra dentro de Viviane, que soltou um gemido, que era um misto de dor e prazer. Beatriz continuou acomodando lentamente o “brinquedinho” dentro de Viviane. Ficou um tempo parada, pra que ela se recuperasse da dor inicial.
- Tá tudo bem?
- Tá sim, Bia! - Beatriz começou a se movimentar bem devagar, com um movimento de entra e sai delicado, fazendo com que Viviane relaxasse e começasse a ditar a velocidade com os quadris. Beatriz estava tendo suas costas castigadas pelas unhas de Viviane, assim como seu ombro pelas mordidas, não se importava, na verdade estava adorando aquilo tudo. Quando percebeu que Viviane estava próxima o bastante de chegar ao ápice, retirou o acessório de silicone de dentro dela e a penetrou com seus dedos, ela queria aquele primeiro orgasmo em sua mão. Viviane foi ao delírio ao sentir ser preenchida pelos dedos de Beatriz e sem aviso prévio gozou intensamente em seus dedos, soltando um gemido longo, procurando a boca de Beatriz, que estava ofegante e imóvel dentro de Viviane, sentindo as contrações de seu sex*.
- Você fica ainda mais linda quando sente prazer, sabia? - Viviane escondia o rosto no pescoço de Beatriz. - É sério! - tirou os dedos lentamente, Viviane arqueou o corpo de leve. - Machucou?
- Não… só arrepiou de novo! - Viviane tinha um sorriso lindo nos lábios. - Mas não é justo que só eu sinta prazer…
- Quem disse que foi só você? Você me fez goz*r só de te olhar sentindo prazer, menina. Eu tinha razão, você é muito perigosa! - Beatriz deitou ao lado de Viviane, que logo se aconchegou em seus braços.
- Não que eu duvide, do que você acabou de dizer, mas eu quero sentir o que causei. - desceu a mão até o sex* de Beatriz que estava em brasas, apesar de ter realmente goz*do junto com Viviane, seu sex* implorava por atenção e ao sentir a mão de Viviane se aproximando dele, foi a vez de Beatriz fechar os olhos e se deixar levar. - Nossa! Você está fervendo! - estava nervosa, deixaria sua intuição a guiar. Fazia movimentos de sobe e desce com seu dedo médio sobre o clit*ris pulsante de Beatriz, ao ouvir seus primeiros gemidos, percebeu que estava no caminho certo. Aumentou o ritmo ao perceber que Beatriz tinha urgência em extravasar tudo que vinha segurando aqueles dias.
- Ch*pa Vi, me ch*pa… vem. - Viviane não se fez de rogada, se encaixou entre as pernas dela e tomou aquele pedacinho entre seus lábios e lhe deu toda atenção que ele merecia, Beatriz arqueou o corpo ao mesmo tempo que soltava um gemido alto e rouco. - Todo seu, minha ruiva! Que delícia de boca Vivi! - Viviane fez o caminho de volta beijando a barriga, seios, pescoço, até finalmente chegar na boca de Beatriz, que pode perceber o quanto os olhos de Viviane brilhavam.
- Realmente, os melhores perfumes estão nos menores frascos, você é perfeita ruivinha! - mais uma vez Viviane ruborizou, e escondeu o rosto no pescoço de Beatriz. Adormeceu nos braços de sua grande paixão, tinha “se tornado mulher” pelas mãos de quem sempre sonhou. Toda atenção, cuidado e carinho que Beatriz dispensou aquele momento, a fez ter a certeza que valeu a pena esperar.
Fim do capítulo
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