CapÃtulo 12
Pela manhã, Beatriz levou Priscila até seu apartamento para ela trocar de roupa.
- Bom dia, moça estressada! - cumprimentou Sofia, que estava sentada na bancada da cozinha tomando café.
- Bom dia! Pelo visto é de família, as gracinhas.
- Sofia, essa moça linda aqui, é Beatriz, minha namorada!
- Eu deduzi que ainda seria, pela demora em voltar e em dar notícias, acreditei que você estivesse bem ocupada, explicando tudo a ela. - Sofia tinha um riso de canto de boca bem malicioso.
- O Sarcasmos, também é genético? - falou Beatriz, para logo em seguida desmanchar a cara séria e abrir um sorriso. - Desculpa o mau jeito de ontem, mas qualquer pessoa não reagiria muito bem ao ver uma loira com você, saindo seminua do quarto da namorada. - falou olhando pra Sofia com um jeito safado.
- Nossa, fiquei até com calor, depois desse olhar, entendi seu desespero Pri, sem intenção ela é assim, imagina quando está má intencionada.
- Ei, mocinha! - deu um tapa no ombro de Beatriz. - Além dela ser minha prima, está de casamento marcado, eu estou bem aqui, sabia?!
- Você fica linda com ciúmes! - Beatriz a beijou com suavidade.
- Vão para o quarto meninas e não façam barulho, por favor!
- Besta, vim só trocar de roupa, já estou atrasada, inclusive. - Priscila saiu puxando Beatriz pela mão até o quarto. Como já havia tomado banho na casa da namorada, fez apenas trocar de roupa e colocar uma maquiagem bem leve, Beatriz acompanhava tudo sentada na cama.
- Você vai trabalhar todo dia assim? - Priscila estava com uma blusa branca de seda de mangas compridas, uma saia cinza, justa o suficiente para realçar suas curvas, mas sem se tornar vulgar ou desconfortável. Cabelos soltos, batom num tom levemente vermelho destacando o desenho de sua boca.
- Não, só hoje, estou sem tempo para caprichar, normalmente vou bem mais arrumada. - Beatriz levantou da cama de forma felina, como uma leoa que cerca sua presa.
- Será que não teria uma vaga de secretária particular sua, para eu me candidatar. - mordeu a orelha de Priscila, o que a fez sentir um arrepio pelo corpo todo. - Eu adoraria trabalhar com uma chefe assim.
- Eu preciso primeiro avaliar seu currículo. Fazer uma entrevista… - enquanto falava, Beatriz desabotoava um a um, os botões da blusa de Priscila, que estava sentada numa cadeira de frente ao espelho terminando de se arrumar. - Bia… assim eu não chego na empresa hoje. - Beatriz não deu ouvidos.
Acariciava os seios de Priscila por cima do sutiã, beijava seu pescoço, colo, mordiscava seus ombros, enquanto subia a saia dela delicadamente para melhorar o encaixe entre as pernas. Fizeram amor ali mesmo, com Beatriz ajoelhada entre as pernas de Priscila, colocou a calcinha de lado e a penet*ou com firmeza, arrancando dela um gemid* gostoso de quem foi atendida com o que precisava. Beatriz não desgrudava a boca da pele de Priscila, beijava, lambia, mordia, tudo que estava descoberto e oferecido a ela, enquanto a penet*ava lentamente, queria desfrutar daquele sex* que latej*v* em seus dedos por mais tempo, sabia que se acelerasse um pouco mais, Priscila não aguentaria. Quando percebeu que ela estava prestes a chegar ao ápice, a encaixou em sua cintura, tirando-a da cadeira e deitando-a gentilmente na cama, subiu ainda mais a saia, desceu a calcinha e com um olhar bem sacana…
- Esse eu quero na minha boca. - Priscila tremeu inteira, sentiu os dedos de Beatriz a invadir novamente, enquanto sua língua fazia movimentos circulares delicados em seu clit*ris. Priscila segurava a cabeça de Beatriz contra seu sex*, seus quadris mexiam ditando o ritmo das estocadas, por mais que quisesse prolongar aquele momento, foi impossível segurar.
- Biaaaa… - soltou um gemid* manhoso, rouco, entregando tudo que tinha para Beatriz, que continuava entre as pernas de Priscila sentindo as contrações de seu sex* em seus dedos, ela adorava aquilo, perceber a intensidade daquelas contrações, o quanto vinha forte todas as vezes que faziam amor.
- Consegui? - Priscila a olhou confusa. - O emprego. Passei na entrevista?
- Sua sem vergonha! - Beatriz deitou ao lado dela sorrindo, abraçando-a pela cintura. - Você deixou eu me arrumar inteira, pra poder me desarrumar, não foi?
- Fiz mal? - aquela sobrancelha levantada, levava Priscila a perder o rumo.
- De forma alguma. - depositou um beijo carinhoso na boca de Beatriz. - Toma banho comigo?
- Tem certeza? - ela realmente estava impossível, mas, no fundo, Priscila sabia o porque, estava tentando aproveitar o máximo possível o tempo que as duas teriam juntas, antes de voltar para o haras.
- Tem razão, melhor não, ou chegarei na hora do almoço no escritório. Em dez minutos estou pronta. - Priscila tomou uma ducha rápida, para logo em seguida ser a vez de Beatriz. Teve que escolher outra roupa, pois a que estava usando estava toda amarrotada e a calcinha então, encharcada.
- Pela demora, achei que já estava se arrumando para o meu casamento. - disparou Sofia.
- Sofia, eu só não respondo porque estou atrasada demais.
- Por um bom motivo, suponho. - deu uma piscadela para prima. Beatriz apenas sorria.
- Fui! Não volto hoje. Então fique à vontade.
- Como se eu não suspeitasse! Não sugue todas as energias da minha prima, ela será uma das madrinhas do meu casamento, então por favor, a mantenha viva até lá! - Beatriz gargalhou, enquanto Priscila saía porta afora, resmungando algo.
Ao chegarem no escritório.
- Eu já disse que essa sua sala me incomoda? Eu preciso melhorar isso.
- Já. Só um minuto. “Sara, poderia vir até minha sala, por favor?”. Não precisa se preocupar com isso, amor, estou bem aqui. - Beatriz sentou em uma das poltronas que ficava na sala de Priscila, que estava bem concentrada na frente do computador, anotando tudo que seria necessário Sara fazer nos próximos dias.
- Você fica linda concentrada assim. - por um instante os olhos verdes deixaram de encarar a tela do computador para olhar a pessoa que lhe fazia esse elogio, abriu um sorriso sincero. - Mas eu prometo me comportar, não vou te agarrar… só depois que Sara sair.
- Bia!! - advertiu Priscila já de volta a tela brilhante a sua frente. Ouve-se duas batidas na porta. - Pode entrar, Sara.
- Bom dia, Priscila! Onde você se met*u a manhã quase toda? Eu estava ficando louca de preocupação já! - Sara não havia notado a presença de Beatriz, só se deu conta depois que seguiu o olhar de Priscila que estava acompanhado de um sorriso que ia de um canto a outro da boca.
- Dona Beatriz, bom dia! Me desculpe eu não a vi. Meu Deus, que gafe a minha. - Sara estava toda desconcertada.
- Bom dia, Sara! E não precisa se desculpar, a culpa é dessa sala, quando se entra, a porta esconde quem está sentado aqui mesmo. Preciso dar um jeito nisso! - Priscila sorria e balançava a cabeça com o olhar incomodado de Beatriz para sala.
- Sara eu vou precisar me ausentar uns dias…
- O resto da semana, pra ser mais exata. - completou Beatriz.
- Então fiz algumas anotações rápidas, do que tem de mais urgente para se resolver, caso apareça algum imprevisto…
- Deixe para semana que vem, ou tenha total liberdade para resolver, pois ela não irá atender o telefone. - falava Beatriz displicentemente.
- Bia… Beatriz!! - pigarreou Priscila. Sara continha o riso.
- O que eu fiz? Só não vou iludir Sara. Você não estará disponível para ninguém mais que não seja eu! A não ser sua mãe, claro. Pra ela eu abro uma exceção.
- Falar nisso, estranho ela ainda não ter ligado. - Priscila tirou o celular da bolsa. - Caramba! Tem quinze ligações dela, tô ferrada!
- Explica pra ela que você estava muito ocupada e esqueceu o celular no silencioso. - Beatriz olhava pra cima pra não perceber os olhos de Priscila a fuzilando.
- Bom, Sara, isso é tudo. Você poderia quebrar esse galho pra mim?
- Claro Priscila, sem problema algum. Me sinto até honrada em você confiar em mim pra isso.
- Pode ter certeza que você merece. Agora preciso ir.
- Antes de vocês irem, eu gostaria de entregar o convite do bolinho Ju, ela vai ficar feliz em ver vocês lá, e eu também. Mas é uma coisa bem simples, lá em casa mesmo. Só pra não passar em branco.
- Nós iremos! - respondeu Beatriz, deixando Priscila surpresa.
“- Me diga que você tem uma ótima explicação, Priscila Andrade?!”
“- Oi mãe! É que Bia apareceu de surpresa...”
“- Coloca no via voz!”
“- Mãe!” - a súplica de Priscila foi em vão.
“- Coloca no viva voz, Priscila, eu estou mandando!”
“- Pronto, pode falar.” - Priscila baixou a cabeça porque sabia que vinha chumbo grosso.
“- Como vai, Beatriz?”
“- Bem dona Paula, obrigada! E a senhora?” - Beatriz também estava nervosa.
“- Após quase infartar ontem umas três vezes, por não saber onde estava minha filha, eu agora estou ótima.”
“- A culpa é toda minha, dona Paula...”
“- Mas é óbvio que a culpa é sua! Essa menina perde a cabeça só de ouvir seu nome, imagine ao lhe ver na frente dela, depois de quase vinte dias sem vocês se falarem não é mesmo?!”
“- Mãe!!”
“- Mãe um cacete, Priscila! Custava avisar que ia passar a noite na safadeza com Beatriz?! Agora enquanto vocês goz*vam, eu ficava aqui de um lado pro outro sem dormir!”
“- Desculpa!” - falaram as duas ao mesmo tempo.
“- Outra coisa, dona Beatriz: ou a senhora começa a cuidar melhor da minha filha ou eu juro por Deus que quem vai dar um basta nessa relação de vocês duas sou eu! E ainda mando sua tia lhe dar umas chineladas.” - mesmo a mãe de Priscila falando num tom zombeteiro, Beatriz sabia que aquilo era sério, realmente estava na hora de dar uma estabilidade naquela relação com Priscila.
“- Pode deixar minha sogra, a senhora não vai mais precisar se preocupar com isso. Eu vou tratar sua filha como ela realmente merece. Me desculpe de coração, não vai acontecer de novo. Nem ela sumir por minha causa, muito menos ficar triste por algo que eu faça, eu lhe prometo!” - Priscila ficou surpresa com o “minha sogra”, Beatriz jamais havia tratado a mãe dela assim.
“- Acho bom! E não estou brincando! E a senhora dona Priscila, não me apronte outra dessa. Entendeu?!”
“- Sim, mamãe!”
“- Ótimo! Agora voltem a se enroscar que eu não quero mais atrapalhar a foda de vocês!”
“- Mãe! Estamos no trânsito, pelo amor de Deus!” - Beatriz ficou corada.
“- Juízo, as duas! Beijo, nas duas também!” - Priscila se despediu da mãe e ficou alguns minutos em silêncio, olhando fixamente pra frente, estava muito sem graça pela situação. Sentiu a mãe de Beatriz segurar a sua, enquanto paravam num semáforo.
- Desculpa, Bia…
- Shiii! Tá tudo bem gatinha, sua mãe tem razão. A gente vacilou com ela. Fica assim não. Se fosse minha tia, seria muito pior, você sabe que ela não mede o que fala. - Priscila sorriu meio sem jeito.
- Pra onde vamos?
- Você, arrumar uma mala, a minha já está no carro. - Priscila a olhou com uma interrogação no rosto.
- Surpresa. Chegando lá você vai ver. E não precisa levar muita roupa não, a maior parte do tempo você não vai precisar dela. - piscou o olho pra Priscila enquanto estacionava o carro em frente o prédio dela.
Em meia hora estavam na estrada. Priscila tentava de todo jeito descobrir para onde iriam. Beatriz só mandava ela relaxar e aproveitar a paisagem. Duas horas depois, estavam subindo a serra, a curiosidade de Priscila só aumentava. Quase no topo da serra, no meio de uma clareira elas chegam finalmente ao que seria um pedaço de paraíso. Um hotel, no meio do nada, mas muito bonito e elegante. Pequenos chalés privativos e aconchegantes compunham o empreendimento. Beatriz havia reservado o mais recluso e maior de todos eles. Queria recompensar toda ausência na vida de Priscila durante todos aqueles meses.
- Bia… que lugar lindo! Como você descobriu isso aqui?
- Em uma das minhas noites de tédio, assistindo a um programa sobre hotéis incríveis, coincidentemente, um deles fica bem pertinho da gente. Gostou?
- Eu amei! E olha que ainda nem entramos.
Por dentro o chalé era extremamente aconchegante, rústico, porém de uma leveza sem igual. Uma enorme cama dava de frente pra enormes janelas com vista para o jardim e para uma piscina que se fundia com uma fonte de água que descia da serra. Apesar das construções, a natureza parecia intocada, tudo se harmonizava. Beatriz abraçou Priscila pelas costas, deu um beijo em seu pescoço.
- Espero que eu consiga me retratar, nem que seja um pouquinho com você, tirando esse tempo pra gente. - ouviu um suspiro de frustração. - Eu sei o que está passando nessa cabecinha, mas vamos aproveitar, prometo que a gente vai conversar e chegar num consenso sobre nossa situação, mas por hora, vamos ser só eu e você, o mundo está lá fora e a gente está segura aqui dentro. Que tal? - Priscila apenas acenou com a cabeça. - Vem vamos tomar um banho.
No banheiro havia uma banheira de hidromassagem, que parecia implorar para ser usada. Um balde com gelo, taças e uma garrafa de champanhe as esperavam na borda da banheira. Enquanto Priscila colocava a banheira para encher e espalhava os sais de banho, Beatriz abria a champanhe e servia as duas, todo um clima de romance e erotismo tomava conta do lugar. Nunca tomaram um banho tão demorado, namoraram muito. Beatriz se recostou na borda da banheira e encaixou Priscila entre suas pernas de costas para si, tendo livre acesso para suas mãos passearem pelo corpo da namorada. O leve som de uma campainha, despertou a atenção delas.
- Nosso jantar chegou. Apesar de ter restaurante aqui, eu pedi que todas as nossas refeições fossem servidas no quarto, mas caso você queira, podemos ir até o restaurante.
- Tudo que eu quero está aqui. - Beatriz lhe deu um selinho, saiu da banheira, vestiu um roupão e foi buscar o jantar que estava na varanda. A prioridade do hotel era a privacidade dos hóspedes, faziam tudo de forma sincronizada, para que ela fosse mantida.
Jantaram sentadas no confortável tapete que havia de frente para a lareira a gás, que parecia uma lareira de verdade, o clima estava frio, e o calor da lareira deixava tudo ainda mais aconchegante. Priscila continuava entre os braços de Beatriz, sendo servida por ela. Pela primeira vez estavam tendo um momento de intimidade como namoradas. E assim foram os outros dias, estavam se dando a oportunidade de se conhecerem, de criarem um elo. Enquanto admiravam a chuva pela janela.
- É até um pecado, não poder aproveitar essa piscina. - Priscila adorava nadar.
- Eu posso resolver isso pra você. Não tenho o poder de parar a chuva, mas – Beatriz esticou o braço pegando um controle. - posso trazer a piscina aqui pra dentro. - lentamente o deque foi abrindo e uma piscina de tamanho considerável se apresentava na frente das duas. - E é aquecida, vamos?! - Beatriz tirou a roupa e mergulhou. - Vem, está uma delícia, vai ficar ainda mais com você aqui dentro. - Priscila estava vislumbrada, tanto com a mulher que se apresentava a sua frente, quanto com aquela piscina convidativa. Assim como Beatriz, tirou a roupa e mergulhou, ficaram bem de frente uma para outra. E o inevitável aconteceu, fizeram amor dentro da piscina, sem pressa, com entrega e com mais intensidade que nunca.
Era como se não conseguissem se desgrudar um só momento, os corpos sempre pediam mais. Depois do jantar, adormeceram abraçadas, já possuíam o encaixe perfeito, seus cheiros já haviam se misturado, a ponto que não dava mais pra distinguir um do outro.
Priscila levantou no meio da noite para ir ao banheiro, ouviu Beatriz resmungar alguma coisa pela falta do contato com o corpo dela, ao voltar do banheiro, encontrou Beatriz deitada de bruços, coberta apenas da cintura para baixo, ficou um tempo a observando. O cabelo que sempre estava alinhadamente num corte degradê, estava bem cheio, lembrou dela reclamando durante a viagem dizendo que parecia um ninho de andorinha. Priscila aproveitou uma máquina de café expresso e fez um capuccino, enquanto o saboreava sentada próxima a uma das janelas, continuava observando Beatriz dormindo, um calafrio tomou conta de seu corpo ao relembrar os momentos que haviam passado naquela cama nos últimos dias, seu sex* deu sinal de vida instantaneamente. “Meu Deus, isso não acaba nunca!?”, ao mesmo tempo sentiu-se feliz, mesmo com todos os desencontros do começo, seu relacionamento com Beatriz estava evoluindo para algo que ela jamais havia sentido antes, que estava apaixonada, já sabia, mas será que aquilo que crescia com tata força dentro de seu peito, era amor? Balançou a cabeça meio que para espantar aqueles devaneios, depositou a xícara sobre a mesa, deixou o roupão cair no chão e se dirigiu para cama de forma predatória.
Ao sentir o toque dos seios de Priscila em suas costas, e sua boca em seu pescoço, o corpo de Beatriz arrepiou inteiro, soltou um gemid* de satisfação pelo encontro dos corpos.
- Fingindo que está dormindo, dona Beatriz? - ainda sonolenta, Beatriz responde.
- Não tenho culpa se seu corpo ativa o meu em segundos. - Priscila afastou o resto de lençol que ainda cobria Beatriz, aí foi sua fez de soltar um gemid* ao sentir seu sex* tocar as nádegas da namorada. Saiu beijando do pescoço até as coxas, lentamente, mordiscando vez ou outra enquanto fazia seu percurso. A respiração de Beatriz já estava pesada, seu corpo se contorcia a cada investida mais ousada, afastou uma das pernas, dando sinal verde a Priscila em explorar um pouco mais, ao sentir o estado de excitação de Beatriz, Priscila gem*u baixinho, estava tomada pelo desejo.
- Vira pra mim!? - não precisou pedir de novo, Beatriz virou, se deixando a mercê de Priscila, que tomou o sex* de Beatriz na boca envolvendo num beijo de língua que parecia não ter fim, arrancando gemid*s longos da mesma. Priscila ficou naquela “tortura” por um bom tempo, até que ela mesma não aguentou mais, encaixou uma das pernas entre as de Beatriz e se posicionou de forma que facilitasse a penet*ação.
- Vem goz*r junto comigo… dentro de mim… vem! - Beatriz encaixou a mão por baixo de Priscila e escorregou para dentro dela, enquanto a penet*ava tinha seu clit*ris estimulado habilmente por Priscila, estavam no mesmo ritmo.
- Pri… eu não vou aguentar muito tempo. - falou Beatriz num fio de voz.
- Então, não segura, amor, vem goz*r dentro de mim… - foi o suficiente para fazer Beatriz soltar tudo que estava segurando, no mesmo instante sentiu as contrações do sex* de Priscila, ouviu seus gemid*s, a prendia com força contra si, beijava seu pescoço, sua boca, queria estar dentro dela, literalmente. As respirações foram voltando ao normal, enquanto um sorriso bobo tomava conta dos lábios das duas, adormeceram naquela posição.
Era sábado de manhã, estavam arrumando as coisas para voltar pra casa, o celular de Beatriz toca. Ela olha de relance e resolve atender.
“- Fala, bicha!”
“- Que horror! Nem um bom dia antes! Você está cada dia pior! Achei que não lhe encontraria viva, que teria gasto toda sua energia vital trepando.”
“- Desligando em, quatro, três, dois…”
“- Não se atreva! Mulher sem senso de humor! Volta hoje?”
“- Você que é bem-humorado demais… sim, voltamos hoje.”
“- Vamos curtir a noite?! A primeira vez que sairemos como casais. Será lindo!”
“- Onde?”
“- Como onde? No único lugar que aceitam bicha e sapata nessa cidade, lá na boate!”
“- Vou falar com Priscila e te digo algo.”
“- Hummm!! Essa loira deve ter uma chave de coxas poderosa, conseguiu botar cabresto na “senhorita não me importo”, a coleirinha tá folgadinha?”
“- Mauro, vai se foder, mano! Tu me liga pra ficar com graça...”
“- Espero as duas hoje noite. Beijo, e diga a sua dona que mando um abraço cordial.” - Beatriz desligou o telefone revirando os olhos.
- Vocês dois não mudam, né? O que ele queria?
- Chamou a gente pra ir na boate hoje a noite. - Priscila ficou séria. - Mas não precisamos ir se você não quiser.
- Você quer?
- Faz tempo que não vejo o pessoal, faz tempo que não danço com você. - agarrou Priscila pela cintura depositando um selinho em seus lábios. - Vamos?
- Não sei, seus amigos não gostam de mim, eu não pertenço mais ao grupo que pertencia antes, vai ficar um clima estranho.
- Meus amigos vão aprender a gostar de você, e se não gostarem, problema deles. Eu não vou deixar ninguém te machucar, prometo. E outra, eu só preciso de você pra minha noite ser perfeita, nada mais.
Voltaram pra casa num clima de cumplicidade que nunca haviam sentido, naqueles cinco dias, descobriram coisas uma sobre a outra, que durante meses não foram capazes de saber, por nunca terem se permitido passar mais que algumas horas juntas.
Mesmo com toda argumentação de Beatriz, Priscila continuou relutante, sendo assim, acharam melhor ficar em casa, curtindo o resto do fim de semana.
Fim do capítulo
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Vanderly
Em: 20/09/2019
Acho que as duas precisam se socializar. As amigas de Priscila não valiam nada, eram só companheiras de zoação; já os amigos de beatr6 têm que aceitar e respeitar as escolhas dela. Se estão juntas precisam compartilhar os amigos que se encaixam nessa mudança. Com o tempo tudo vai dá certo.
Beijos
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