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Striptease por Patty Shepard

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Palavras: 7795
Acessos: 14742   |  Postado em: 14/10/2018

Capítulo 11

 

Tinha um meio sorriso nos lábios, a sobrancelha esquerda estava arqueada enquanto mantinha os braços cruzados e o ombro direito assim como a lateral do braço apoiados no batente da porta. Abraçou o próprio corpo com um pouco mais de força, podia facilmente sentir a frieza envolvendo o corpo coberto com pouca roupa, mas os olhos estavam mais do que focados em Amélia, sequer fazia um minuto que havia aberto a porta, estava surpresa, não fazia muito tempo que havia tomado um banho e se preparava para mais uma noite comum em sua vida, noite que se resumia apenas a ler, ou assistir, enquanto ficava com Vadia em seu colo. A casa estava bem arrumada como sempre, era um dos benefícios de passar o dia fora de casa, não tinha como bagunça-la! Precisava apenas organizar às vezes pequenas bagunças que a pequena gata fazia e nada mais que isso.

Avaliava Mia, era como se estivesse tendo um Deja vu da primeira noite que dançara para ela no bar, exatamente com aquela jaqueta, de um jeito muito parecido ao qual ela estava naquele momento, isso fez um sorriso de canto surgir nos lábios da morena. Ver a expressão dela assim que pigarreou quase a fez rir, ela parecia desesperada com alguma coisa.

— A primeira vez que a gente se viu de fato no bar você estava com essa jaqueta, ah... Boas lembranças. — falou em um tom mais arrastado, quase safado antes de morder o lábio inferior com um pouco de força antes de continuar. — Se você erguer o queixo e por aquele olhar feroz no rosto, eu terei um orgasmo.

Mia estava nervosa, de alguma forma se sentia nervosa e não era pouco, era como se tivesse a necessidade de ser completamente perfeita naquela noite e já havia começado muito mal esquecendo-se de trazer qualquer coisa que fosse para não chegar de mãos vazias e não estava nem um pouco contente com isso. Mas definitivamente Helena sabia derrubar qualquer barreira de nervosismo que estivesse em volta da Designer. Aquelas palavras fizeram o rosto de Mia esquentar ao mesmo tempo em que arrancavam-lhe uma risada enquanto rolava os olhos.

— Desculpe, eu acabei esquecendo de trazer sequer um vinho. Vim de mãos abanando. — falou enquanto erguia um pouco as mãos para dar ênfase ao que falava, em seguida, deu de ombros enquanto mantinha os olhos fixos em Helena, só então acabou focando nas roupas que a Artista Plástica usava. Um suéter relativamente grande de cor rosa claro, o mesmo se assemelhava a um vestido curtinho, cobria até um pouco acima do meio das coxas de Helena e o tecido era um pouco transparente a ponto de mostrar o relevo do sutiã e da calcinha, ambos de cores pretas, mas nada que fosse ousado demais.

— Oh... Isso explica a expressão de desespero que você estava. — Helena arqueou ambas as sobrancelhas de forma divertida enquanto dava alguns passos para trás e abria mais a porta para que Mia pudesse entrar. — Não se preocupe com isso, assim você descobre que eu não sou muito fã de álcool, são pouquíssimas as vezes que eu bebo. Você compensou vindo, Amélia, o que eu achei que não aconteceria. — fora sincera enquanto acenava com a cabeça para que a morena entrasse para enfim, fechar a porta com calma. — Fique a vontade, tire a jaqueta, os sapatos se quiser

— Você não é fã de álcool? — tirou a primeira dúvida que conseguiu desde que chegara enquanto olhava em volta, o cheiro, ah, definitivamente aquela casa tinha totalmente o cheiro de Helena e isso era só mais uma coisa que lhe deixava a vontade. Helena estava descalça, isso fez com que Mia não pensasse duas vezes antes de tirar os coturnos que usava ficando apenas de meias e acabou também as retirando e as colocando dentro de um dos calçados.

— Não sou fã dos efeitos que ele pode trazer. — a resposta fez com que Mia achasse que havia motivos para que ela falasse aquilo, perguntaria quando tivesse a chance.

— Quando ia me contar que tomou uma bronca da minha mãe?

A risada de Helena soou de forma gostosa pelo ambiente e ela deu de ombros enquanto cruzava os braços, estava com os olhos fixos na mulher, esperando que ela ficasse a vontade para irem para a sala ou qualquer outro cômodo da casa.

— Quando você aceitasse sair comigo. Foi ela que te fez mudar de ideia e vir? — Helena foi se aproximando enquanto via Mia ir tirando a jaqueta de couro.

Mia arqueou uma sobrancelha quando ouviu a pergunta, respirou um pouco fundo enquanto acenava de forma positiva com a cabeça, não iria negar aquilo, afinal, era a verdade, ter a aprovação da mãe naquela situação fora tudo o que ela precisava para sair de casa e vir direto para a casa de Helena, nem Hernando estava sabendo daquilo!

— Hmm, devo agradecer a Vera depois. Ela me surpreendeu muito quando foi conversar comigo, é uma mãe bem perceptiva. — estendeu a mão para pegar a jaqueta de Mia e assim que o fez, manteve-se parada em frente à morena ainda a olhando. — Como eu devo cumprimentar você? Realmente fico feliz que tenha vindo.

— Mais perceptiva do que eu gostaria que fosse. — falou em um tom mais baixo ao entregar a jaqueta a Helena, a pergunta dela a fez franzir um pouco o cenho, aquela situação era tão nova para ela, que ela não sabia a resposta para aquilo, não sabia se deveria cumprimentar Helena como cumprimentava qualquer outra pessoa.

Helena claramente notou a hesitação de Mia com sua última pergunta, isso acabou fazendo com que ela desse uma pequena risada e se aproximasse um pouco mais, a mão direita se ergueu e tocou o queixo de Mia com calma, virou o rosto da morena por poucos centímetros e se aproximou mais até os lábios tocarem a pele macia e quente da bochecha da mulher, um beijo carinhoso e um pouco demorado. Foi afastando o rosto devagar assim como também afastava a mão. Quando os olhos se encontraram mais uma vez sorriu fraco.

— Seja bem vinda a minha casa, pode relaxar, eu não vou morder você. — a voz saiu quase em um sussurro e Mia corou mais uma vez enquanto sentia o coração batendo em um ritmo mais acelerado com aquela aproximação, mas se sentiu aliviada de alguma forma com o jeito tão natural que Helena agia. — Eu ia fazer algo rápido pra comer, mas já que você está aqui... O que acha de cozinhar comigo? — a morena se afastava a passos calmos indo em direção à sala onde deixou a jaqueta de Mia dobrada sobre o braço da poltrona.

— É uma ideia maravilhosa. — disse com sinceridade e sorriu de forma contida enquanto mordia o lábio inferior, ainda sentia a bochecha completamente quente no local onde Helena havia beijado, ia a acompanhando a passos calmos, começava a se sentir cada vez mais a vontade, a sensação da madeira fria sob seus pés passava-lhe a sensação de estar andando descalça por dentro da própria casa. Olhava em volta, os quadros espalhados pelas paredes da casa, a decoração simples e ao mesmo tempo criativa, tudo ali gritava que Helena vivia ali e sequer conhecia bem aquela mulher, mas ainda assim podia dizer facilmente que tudo aquilo era a cara dela.

Estava de certa forma um tanto maravilhada, tanto como pessoa, quanto como uma profissional que estava tendo quase um orgasmo com a ótima distribuição dos móveis naquele lugar, o conforto que aquela casa transmitia era só mais uma coisa que deixava claro o quão criativa Helena conseguia ser em todas as áreas que atuasse. As duas chegaram na cozinha em silencio, com Mia observando tudo o que podia, de certa forma sentia que fazer aquilo também era um jeito de conhecer Helena.

— Não quero te tirar do seu mundinho, mas você gosta de comida apimentada?

Amelia acabou rindo assim que “despertou” com as palavras de Helena e voltou a olhar para a morena que parecia procurar algo enquanto abria algumas portas do armário.

— Desculpe, a sua casa é maravilhosa. Não da pra não parar e ficar admirando, infelizmente você convidou uma designer de interiores para a sua casa. — brincou enquanto cruzava os braços e se encostava no balcão enquanto apenas observava Helena. Os olhos claros observando o corpo dela pela leve transparência da roupa que ela usava, era impossível não observar. — Eu amo comida apimentada.

— Isso faz... — um pequeno grito fez Helena parar imediatamente o que fazia e olhou assustada em direção a Mia.

A morena tinha a expressão completamente surpresa e os olhos no chão, parecia ter dado “um pulo” pelo susto e tudo se justificava ao ver a gata de pelagem negra no chão indo mais uma vez de encontro às pernas da mulher e se esfregando nelas de forma manhosa.

— Meu Deus, que susto. Você não me disse que tinha um gato. — levou as mãos ao rosto enquanto respirava fundo e ouvia um miado da felina em conjunto com a risada de Helena que preenchia o ambiente de uma forma gostosa e acolhedora, o que levou Mia a rir junto.

— Eu não acredito que você se assustou com ela! — Helena falava enquanto tinha um sorriso largo e um tanto divertido estampado em seus lábios. Mia acabou rindo mais uma vez enquanto dava as costas a Helena e se abaixava para acariciar a gatinha. Havia mesmo se assustado, estava completamente distraída olhando para Helena quando sentiu algo se enroscando em seus pés, não esperava.

— Então você é uma menina... — falou baixo enquanto oferecia os dedos para a gata cheirar para que ela se acostumasse e assim tocou-lhe a cabeça de maneira carinhosa, sentiu como os pelos eram sedosos e como a gata parecia gostar de carinho, o que logo fez Mia sorrir e levar ambas as mãos a pequena a ergueu com cuidado do chão enquanto também ia se erguendo e envolveu a bola preta de pelos com ambos os braços. — Como... — surpreendeu-se assim que sentiu algo puxando seu corpo para trás até que o mesmo se chocasse ao de Helena, sentiu o calor que emanava do corpo dela e a olhou ou tentou olhar, por cima do ombro enquanto sentia algo envolvendo a sua cintura, olhou brevemente para baixo para ver que Helena colocava nela um avental de cintura de cor preto. Sentiu o mesmo se apertar em volta de seu corpo e as mãos ágeis a fizeram virar-se até que elas ficassem de frente uma para outra. — Você é sempre imprevisível. — expressou os próprios pensamentos enquanto olhava para Helena que se atentava em amarrar o cordão do avental em frente ao corpo de Mia.

Helena riu.

— Está bom assim? — indagou ao terminar de dar um laço bem feito e assim olhou para a gata bem aconchegada no colo de Mia. — É incrível como essa gata me troca com tanta facilidade, você tem que ver como ela se derrete com a Alyson.

Mia acenou de forma positiva com a cabeça com a pergunta de Helena e sorriu com as palavras sobre a gata em seu colo, a envolvia com o braço direito e a mão esquerda ficava acariciando hora o pescoço da felina, hora a barriga peluda e claramente cheia. Helena não se afastou, manteve seu corpo extremamente próximo ao de Mia apenas com Vadia entre elas.

— Qual o nome dela? — Mia perguntou enquanto olhava para a gata, mas ergueu os olhos para encarar a mulher a sua frente, acabou respirando fundo de forma inconsciente na intenção de sentir melhor o cheiro gostoso que Helena tinha. O olhar recaiu sobre aqueles lábios carnudos por um breve momento antes de voltar a encarar a gata;

— Eu conto se você prometer não julgar.

Mia arqueou ambas as sobrancelhas e quase semicerrou os olhos como se estivesse perguntando se ela estava mesmo falando sério.

— Não me olhe com essa cara, você tem histórico de julgamento. — Helena rebateu, ambas as sobrancelhas arqueadas assim como Mia fazia, mas tinha um sorriso divertido nos lábios, era o suficiente para não deixar que aquela conversa fosse para caminhos indesejados.

Mia semicerrou os olhos de vez com a brincadeira de Helena, mas de alguma forma ela sabia que aquilo não passava de uma provocação, o mistério por trás do nome da gata lhe dava uma curiosidade realmente grande. Olhou por um momento para a felina bem acomodada em seus braços, era muito raro um gato ser carinhoso daquela forma com alguém que havia acabado de conhecer, que ficava tão confortável nos braços de alguém ainda mais nos braços de uma desconhecida. Isso havia encantado completamente a Design, não podia negar, dava-lhe uma imensa vontade de ficar com aquela gata no colo pelo resto da noite.

Voltou a coçar carinhosamente o queixo da gatinha que ronronava cada vez mais, só faltava falar e pedir por mais de tanta manha que esbanjava.

— Apenas fale, Helena. — reclamou, arqueou uma sobrancelha logo em seguida enquanto os olhos voltavam a focar nos da mulher que estava tão próxima de si. Helena deu uma pequena risada, aquele sorriso arrebatador ficando estampado no canto dos lábios carnudos, esse sorriso era capaz de fazer Mia morder os próprios lábios.

— O nome dela é Vadia. — a menção do nome fez a gata abrir os olhos amarelados de forma preguiçosa e a expressão de Mia fora se tornando cada vez mais incrédula diante do nome. — Não, eu não estou te zoando, o nome dela realmente é Vadia. — Helena retirou da mente de Mia qualquer pensamento sobre aquilo ser brincadeira e no mesmo momento a latina viu o cenho de Mia franzir-se completamente. Sentiu vontade de rir diante a confusão estampada no rosto da garota. Afastou-se dela, por mais que a vontade fosse continuar perto dela, cada vez mais perto, durante a noite inteira. — Iremos fazer burritos, eu estou morrendo de vontade de comer isso, se você nunca comeu... Você vai adorar. Se você já comeu... Esqueça, os burritos daqui são um pouco diferentes dos originais e sorte sua que eu sei fazê-los.

Mia ainda estava lá, parada no meio da cozinha e com Vadia em seu colo, ainda tinha o cenho franzido, incrédula com a espontaneidade que Helena tinha sobre qualquer assunto que fosse levantado e mais incrédula ainda com um nome tão... Depravado para uma gata que esbanjava fofura.

— Por que esse nome? — Mia finalmente expressou a pergunta que realmente não saia de sua mente enquanto Helena se movia pela cozinha pegando ingredientes sem parar e colocando tudo sobre o balcão de forma habilidosa. Ouviu a pequena risada de Helena.

— Me responda sobre o burrito. — as palavras da Artista quase pareceram uma bronca e o olhar intenso dela recaiu sobre Mia por um breve momento. Mia mordeu o lábio inferior com aquele olhar.

— Eu vou adorar experimentar burritos feitos por alguém que tem grande experiência com isso. — ergueu as sobrancelhas como se silenciosamente perguntasse: Satisfeita?

Abaixou-se devagar enquanto ajeitava a gata em seu colo e calmamente a colocou no chão, a bola de pelos apenas foi se espreguiçando de maneira bem lenta enquanto ia caminhando devagar até a sua tigela de ração localizada no canto da cozinha.

Ouviu a risadinha de Helena, a morena parecia claramente se divertir por estar atiçando cada vez mais a curiosidade de Mia. Mas a Design estava gostando de observar a forma graciosa com a qual Helena se movia pela cozinha hora abrindo a geladeira atrás de ingredientes, hora abrindo os armários e retirando coisas atrás de coisas e organizando sobre o balcão como se fizesse isso absolutamente todos os dias e Mia por um momento pensou se já houve um tempo em que de fato ela fazia.

— Ok... Olhe pra mim. — Helena falou enquanto parava em frente de Mia, sempre fazendo questão de parar perto demais, afinal, a vontade de se manter cada vez mais perto de Mia parecia crescer. A artista levava as mãos aos cabelos soltos de forma calma fazendo também o blusão que vestia subir um pouco e exibir muito mais de suas coxas. Mia não ousou olhar para baixo, tinha os olhos fixos nos de Helena. — Agora a minha cozinha é a sua cozinha, eu nem sei se você sabe cozinhar, se não souber eu te ensino, mas pode começar cortando as verduras e a carne? Você tem total liberdade aqui dentro, a qualquer momento você pode abrir qualquer armário, a geladeira o que quiser, não precisa me pedir permissão para nada, ok? As panelas ficam nas duas portas embaixo da pia, facas para corte em cima do balcão, temperos e qualquer outra coisa nos armários ou geladeira. Tem cerveja na geladeira, suco e água, você pode pegar. — as palavras saiam calmas, a voz parecia mais rouca do que o normal, falava enquanto fazia um coque bem feito nos cabelos escuros e Mia apenas ouvia atentamente as instruções dadas.

— Ok, chef. Qual será o cardápio? — o sorriso divertido surgiu nos lábios da Design de inferiores enquanto assim como Helena levava as mãos aos cabelos para amarra-los em um coque, afastou-se da mulher apenas para ir caminhando sem muita pressa para a sua área de trabalho, via as coisas que cortaria e sentia até um certo prazer com isso, afinal, era algo que sempre gostara de fazer quando trabalhava no restaurante, era como uma terapia.

— Os recheios do burrito podem ser... Carne, frango, chilli e Guacamole. — respondeu com calma enquanto começava a separar mais alguns ingredientes, era um tanto trabalhoso por ser muita coisas, mas com ajuda isso seria bem mais rápido, ainda assim gostava. — Muito gostoso ser chamada de Chef, chama de novo. — parou por um momento e voltou a olhar para Mia, o sorriso estampado nos lábios.

— Ok, Chef. — definitivamente quando saiu de casa não se imaginou fazendo aquilo. A voz saíra provocante e o sorriso da mesma forma quando falou tais palavras, os olhos recaíram sobre Helena por um momento antes de dar uma risadinha e desviar os olhos, inclinou-se um pouco e puxou uma das facas do faqueiro e a avaliou por um momento. Quando puxou para a sua frente à tábua de madeira que Helena havia colocado a sua disposição, se deu conta do que havia acabado de fazer e acabou corando e dessa vez não foi pouco.

Helena ainda tinha ambas as sobrancelhas arqueadas, Mia definitivamente pelo jeito não tinha noção de que havia acabado de brincar com fogo e por muito pouco não havia se queimado. Umedeceu os lábios devagar enquanto olhava fixamente para a morena, agora de costas para si, quando brincara pedindo que ela falasse novamente, jamais imaginaria que Mia ia de fato obedecer e ainda mais aproveitar a situação para lhe provocar. Riu por um breve momento enquanto balançava a cabeça de forma negativa. Sentiu a gata se esfregando em suas pernas como sempre fazia e olhou para baixo por um momento voltando a lembrar que devia a Mia a explicação do nome dado a Vadia.

— A história de Vadia não é muito longa, mas é triste. — falou baixinho enquanto  erguia um pouco o pé para afagar a gatinha, sorriu de forma carinhosa antes de continuar. — Eu já tinha começado a frequentar o bar como dançarina, eu sempre entro pela porta dos fundos e saio por lá e nunca passo pela frente. Mas nessa noite eu resolvi passar depois que saí e em frente ao bar, no outro lado da rua, haviam alguns bêbados se divertindo, nada fora do normal, tanto que eu apenas iria pegar o meu táxi, que já estava parado e apenas esperando eu entrar, até ver com o que eles se divertiam. — deu um bom ênfase nas palavras “com o que”, Mia não precisou de mais explicações para saber que a diversão de tais homens, era a gata. — Eles estavam brincando de tiro ao alvo com as latas de cerveja. Quando ela tentava fugir, era impedida com chutes, então lá estava aquela gatinha pequena assustada, molhada de cerveja e machucada. Quando eu percebi eu apenas fiquei cega. Intervi, fui xingada de vadia várias e várias vezes, era assim que eles chamavam. Duas vadias e blá, bla, blá, homens não tem um acervo muito diferenciado de xingamentos. — brincou enquanto desviava o olhar da massa que preparava para olhar para a gata sentada e se lambendo sem qualquer pressa, como se estivesse totalmente alheia ao fato de a conversa ser sobre ela. — Eu consegui sair ilesa por que o segurança do bar me ajudou e impediu que os homens fizessem qualquer coisa comigo. Não pensei duas vezes quando peguei a Vadia e fui direto para o veterinário. Ela estava com uma patinha quebrada, estava prenha, mas havia levado tantos chutes que estava abortando os filhotes, eles estavam muito novos pra sobreviver, a veterinária não podia fazer nada por eles. Haviam mais alguns machucados, mas nada que não fosse melhorar com cuidados. Os filhotes foram tirados, ela foi castrada, patinha engessada e tudo certo. Eu só havia resgatado na intenção de doar, não tinha vontade de ter animais, mas quando eu soube de tudo isso... — riu sem muito ânimo enquanto começava a sovar a massa com cada vez mais força. — Eu e ela tínhamos mais coisas em comum do que eu gostaria, perdas indesejáveis e homens violentos que achavam que éramos vadias sem sermos de verdade. Então o nome dela saiu disso. Seria cômico se não fosse triste. A Aly sempre brinca que faz sentido eu ter uma vadiazinha pra cuidar depois de tudo.

Mia apertava firmemente a faca em sua mão direita, os olhos azuis fixos na tábua de madeira ainda vazia em sua frente, estava horrorizada com a história da pequena gata e mais ainda com o fato de Helena identificar-se com aquela história, as últimas palavras não saíam de sua mente, “Perdas indesejáveis e homens violentos”, a que Helena se referia com perdas indesejáveis em sua própria vida? Mia tinha uma leve noção, mas era algo tão horrível que ela se recusava a pensar e pior, se recusava mais ainda a perguntar algo sobre para Helena. Ergueu o olhar por um momento e olhou para a Artista que estava concentrada em sovar a massa para fazer as tortilas, ela parecia tranquila.

— Vocês duas são grandes guerreiras. — falou com sinceridade e sorriu de canto antes de olhar para a gata que ainda estava totalmente concentrada em continuar se lambendo em seu cantinho. A pequena risada de Helena preencheu a cozinha e ela concordou com um aceno de cabeça.

— Somos. Vê como ela é pequenininha? Menor do que os gatos normais da idade dela. A veterinária disse que é por que ela era uma gata selvagem, nunca teve de fato contato com humanos, tinha uma expectativa de vida muito baixa e sem os nutrientes certos, não cresceu como deveria. Ela é bem gorda, mas só tem 3 quilos, ou pouco menos que isso.

— E esse é o charme dela, com toda certeza, gordinha e pequena. — ambas riram juntas por poucos segundos antes de Mia enfim começar o seu trabalho. — Mas eu continuo achando Vadia um nome inapropriado.

— Nada além do esperado, Amélia. — Helena rebateu como se já esperasse de fato que Mia não aprovasse o nome mesmo já sabendo da história por trás dele.

— Como assim nada além do esperado? — rebateu enquanto franzia o cenho, mas não tirava os olhos da cebola que começava a cortar com uma rapidez extrema, era clara a habilidade que tinha com isso. Helena sorriu enquanto colocava a massa que fizera dentro de um bowl de vidro e a cobria com um pano logo em seguida, caminhou devagar até a pia onde lavou as mãos rapidamente.

— Você parece não lidar muito bem com esse tipo de palavreado ou coisa do tipo. — a morena explicou enquanto enxugava calmamente as mãos ao mesmo tempo em que ia se aproximando de Mia sem muita pressa, os olhos claros avaliando o corpo da morena por trás, a cintura claramente bem desenhada, as coxas grossas e o bumbum arrebitado que Mia tinha, isso fez Helena dar um sorrisinho que transbordava satisfação. Parou ao lado de Mia no balcão e encostou-se no mesmo, próxima o suficiente para que seu corpo tocasse levemente ao da morena. — O que me faz pensar em... E no sex*? Você gosta de xingamentos?

A risada de Mia fora um pouco mais longa e alta quando ouviu as palavras de Helena, mas não desviou os olhos da cebola que cortava nem mesmo quando sentiu o corpo de Helena bem ao lado do seu próximo o suficiente para sentir o calor que emanava da Artista, o sorriso largo ficou estampado nos lábios carnudos após a risada.

— Por que mesmo você está pensando em sex* agora? — perguntou sem olhar para a mulher ao seu lado.

— Foi impossível não pensar.

— O que uma coisa tem haver com a outra?

— O que xingamentos no sex* tem haver com esse tipo de palavreado?

Mia acenou com a cabeça.

— Tudo, não?

— Eu não gosto desse palavreado para dar nomes a animais fofos, você está fazendo parecer que eu sequer chamo palavrão. Então não, uma coisa não tem haver com a outra.

— Então você chama palavrão?

— Vai se foder, Helena. — Mia parou o que fazia para olhar diretamente para Helena, mas não estava irritada, ainda mais quando deu de cara com um sorriso sacana nos lábios da mulher, o que deixava claro que ela estava apenas implicando com Mia. Olhou bem nos olhos dela e arqueou uma sobrancelha como se perguntasse “Você está mesmo fazendo isso?”.

Helena mordeu o lábio inferior com um pouco de força, contendo um pouco do sorriso largo que tinha nos lábios enquanto ainda olhava diretamente nos olhos de Mia, mas os olhos recaíram sobre os lábios da morena e ficou a ponto de lamber os próprios lábios apenas pela vontade que sentiu de beijar Amélia naquele momento, assim acabou se aproximando um pouco mais, o suficiente para que ambas as respirações já se misturassem.

— Você ainda não respondeu a outra pergunta. — a voz não saiu muito mais alta do que um sussurro e Mia acabou dando um sorrisinho de canto, sentia o calor que subia entre os dois corpos, era como se estivesse claro que a partir do momento que se tocassem ali, iriam explodir em desejo.

— Você certamente consegue lidar com sua curiosidade. — rebateu no mesmo tom de voz e umedeceu os lábios devagar, a língua passando lentamente pelos lábios, a súbita vontade de beijar Helena a surpreendeu, tanto que assim que viu que Helena fazia menção de se aproximar ainda mais, ela virou o rosto e voltou a olhar para as verduras em sua frente, mordeu o lábio inferior enquanto voltava a cortar a cebola com calma e ao mesmo tempo maestria. — Agora saia daqui, se eu cortar meu dedo, eu corto o seu logo em seguida. — tentou conseguir um pouco de distância de Helena com aquelas palavras por que sentia que pegaria fogo se a Artista Plástica continuasse tão próxima como estava.

Helena tinha o lábio inferior preso entre os dentes e o mordia com demasiada força como se estivesse fazendo isso para conter a vontade que sentia, havia entendido muito bem que Mia havia evitado um beijo naquele momento, até por que o clima que existia entre as duas podia ser sentido de longe. Desviou os olhos do rosto da mulher e olhou em direção as mãos dela onde ela segurava a faca firmemente e a outra segurava a cebola de uma forma que fez com que Helena arqueasse uma sobrancelha.

— Você corta cebola como um profissional... — comentou de forma um tanto surpresa, afinal, Mia ainda seguia sendo, de certa forma, uma desconhecida para Helena.

— Anos de prática. — falou, de certa forma sentindo-se aliviada com a mudança de assunto. — Cozinhar sempre vai ser uma das minhas paixões. — continuou enquanto com a faca empurrava para o canto da tábua a cebola bem picada e logo em seguida buscava os tomates com a mão livre. Sentiu o aperto firme em sua cintura, um aperto que lançou um arrepio por seu corpo, o toque de Helena fora repentino e à medida que a Artista se afastava, o aperto diminuía até que não mais a tocasse. Isso fez Mia sorrir.

— Continue, eu estou ouvindo. — Helena pediu, apesar de ter se afastado, o interesse em saber a história da mulher era realmente grande, mas também precisava fazer as coisas para o jantar.

— Meu pai era um Italiano legítimo, vem de uma família de Chef’s, padeiros e confeiteiros, toda a minha família paterna é definitivamente do ramo de comida. Então foi muito natural pra mim aprender a cozinhar, quando eu nasci o restaurante Palermo já existia, então eu cresci dentro dele. — foi falando com calma enquanto continuava a cortar e cortar e cortar. — Cresci observando meu pai comandando a cozinha, cozinhando, cresci aprendendo novos sabores, viajando. Quando tive idade o suficiente eu só tinha direito a mesada se eu trabalhasse por isso, então eu trabalhava no restaurante, no começo só cortando cebola, descascando batatas, Papa dizia que foi assim que ele começou então seria assim que eu começaria, mesmo já sabendo tudo, existiam pessoas lá que chegaram antes de mim, eu não iria passar por cima do trabalho deles só por que eu era a filha do Chef. Então trabalhei por meses e fui subindo aos poucos até trabalhar lado a lado com ele. Era uma terapia.

Helena notava a extrema carga de carinho e saudade que tinha nas palavras de Mia e não deixava de pensar o quão gostoso era ouvir a morena falando daquela forma, a voz suave de Mia parecia soar ainda mais deliciosa e Helena podia jurar que ouviria ela falando daquela forma por horas seguidas e não iria reclamar em momento algum. Mas Helena estava completamente maravilhada com aquela história, com os ensinamentos que o Pai de Mia dera a ela, deixando claro que ela precisava subir na vida como todos os outros, mesmo tendo condições para começar do topo, a morena tinha um sorriso terno nos lábios quando começou a falar:

— Agora eu estou me sentindo humilhada por te fazer comer um simples burrito. — riu das próprias palavras enquanto colocava a frigideira em cima do fogão, mas sem ainda ligar o fogo, se afastou indo em direção as carnes que havia tirado da geladeira para poder cortá-las, todas no balcão ao lado de Mia. Puxou uma das facas de corte no faqueiro de madeira enquanto ouvia a risada leve de Mia.

— Só por que fui criada em um restaurante não quer dizer que eu não coma esse tipo de coisa, Helena. Na verdade eu amo isso, amo cachorro quente de rua, amo macarrão com queijo, amo aquela comida que a gente faz com as sobras que ficam na geladeira, sabe? Agora comer um burrito feito por uma Mexicana, meu Deus, quando foi que eu tive uma sorte dessas na minha vida? — fantasiou as últimas palavras, como se isso fosse a coisa mais surpreendente que pudesse acontecer em sua vida e isso arrancou uma risada grave, alta e um pouco longa de Helena. A Designer riu junto.

— Percebo que seu senso de humor é muito do povão também. — as palavras da Artista foram capaz de arrancar de Mia uma risada sem vergonha.

A Artista se inclinou um pouco para pegar na parte mais alta do balcão, um pequeno controle e assim que apertou o botão vermelho a música não muito alta começou a preencher o ambiente, Mia arqueou uma sobrancelha enquanto olhava para o controle na mão de Helena.

— Por que o controle do seu som fica na cozinha?

— Por que eu só ligo ele quando estou cozinhando.

— Faz sentido.

Assim, lado a lado as duas prestaram atenção em seus afazeres, afinal, pensavam a mesma coisa, se continuassem conversando daquela forma não iriam terminar nunca aquela comida e a fome já começava a aparecer apenas com o pensamento de que logo iriam comer algo tão esperado.

Helena olhou para baixo quando a patinha negra entrou em seu campo de visão, a risada preencheu o ambiente quando viu Vadia se esticando inteira na tentativa de chamar atenção e conseguir um pedaço da carne que Helena cortava.

— Olha isso, que gulosa. — a morena falou para chamar a atenção de Mia. Quando a Designer percebeu, não deixou de rir enquanto achava a cena a coisa mais fofa que havia visto desde que chegara naquela casa. — Ela conhece o barulho de quando estou cortando algo, então sempre, sempre aparece quando ouve o barulho. — tinha um sorriso no canto dos lábios. — Você acabou de comer, Vadia.

Mia deu uma nova risada, quando conhecera Helena como a Dançarina Mascarada jamais havia imaginado que aquela mulher era na verdade uma mulher tão simples como Helena aparentava ser, claro, com suas peculiaridades que só a tornavam deveras interessante, mas era extremamente reconfortante vê-la daquela forma, ver como ela era tão simples em quase tudo o que fazia e também ver o quão boba ela podia ser quando se tratava da pequena felina de nome inapropriado.

— Se ela pedir a você, ignore, é quase irresistível, mas você parece ser boa em resistir às coisas, eu não dou nada cru a ela.

— E você muito boa em mandar indiretas. — rebateu enquanto sorria. Helena apenas riu de forma satisfeita, afinal, havia se referido ao momento em que Mia resistiu ao clima que havia acontecido entre as duas há minutos atrás e pelo jeito, Mia havia entendido isso muito bem.  

Ficaram em silencio pelos próximos minutos, não era algo incomodo, era algo tão confortável que ambas sentiam que podiam cozinhar juntas daquela forma por horas. Helena estava à frente do fogão refogando as cebolas muito bem picadas por Mia, o cheiro invadia toda a cozinha trazendo satisfação para ambas.

— Eu adoro esse cheiro. — Mia quebrou o silêncio antes de respirar fundo e sorrir, o corpo hora ou outra movendo-se lentamente de acordo com a música aleatória que tocava.

Helena apenas sorriu, concordou de forma positiva com a cabeça antes de adicionar o alho e mexer com calma para que começasse a dourar junto com a cebola, aproximou-se do balcão onde Mia começava os preparos do guacamole e pegou a tigela onde estava a carne moída manualmente por Mia, descobrira em muito pouco tempo que cozinhar com alguém tão extremamente experiente como Mia era se tornava algo absurdamente prático por que aparentemente ela sabia fazer absolutamente tudo com uma faca.

Love on the Brain, na voz de Rihanna, começou a ecoar pela casa e Helena franziu o cenho enquanto jogava a carne sobre a frigideira, sorriu de forma um pouco larga, era apaixonada por aquela música, mexeu um pouco a carne e abaixou mais o fogo antes de ir se aproximando de Mia.

— Hmm, eu amo essa música. — disse, a primeira coisa que fez fora pegar o controle do som e aumentá-lo um pouco mais fazendo a música ecoar com mais força pela casa e no segundo seguinte retirou da mão de Mia o abacate que a morena segurava para enfim puxá-la pela mão para o meio da cozinha, rodopiou a morena devagar, a risada de Mia ecoou pela cozinha junto com a música fazendo Helena dar um sorriso realmente largo antes de puxar a morena para perto. Os corpos se encaixaram perfeitamente, o braço de Helena envolvia bem a cintura de Mia, as duas tinham quase o mesmo tamanho, era um encaixe perfeito.

Os olhos se encontraram de imediato, ambas tinham um sorriso nos lábios e o melhor, Mia não se sentia desconfortável, por mais que nunca tivesse se imaginado daquela forma, dançando com uma mulher enquanto estavam em alguma espécie de encontro.

— And you got me like, oh... — Mia sibilou de forma bem clara como se estivesse cantando a música. — What you Want for me? — continuou, os olhos fixos nos de Helena, como se aquele comecinho da música estivesse descrevendo realmente como as duas começaram. (E você me pegou tipo, oh... O que você quer de mim?)

— And a tried to buy your pretty heart, but the price too high. — Helena continuou, diferente de Mia, cantando de verdade, mas em tom baixo, nada além de um sussurro, Mia riu enquanto balançava a cabeça de forma negativa e era guiada por Helena em uma dança lenta. (E eu tentei comprar o seu lindo coração, mas o preço é muito alto.)

— Eu posso apostar que você já dançou essa música. — Mia arqueou uma sobrancelha, por mais que a música fosse de certa forma, lenta, tinha uma batida extremamente gostosa e ela facilmente conseguia imaginar Helena a dançando no bar. Tinha o braço direito envolvendo a nuca de Helena enquanto o esquerdo estava bem relaxado caído ao lado de seu corpo.

— Por que tem tanta certeza? — a voz de Helena saíra mais baixa, tinha uma sobrancelha arqueada assim como Mia, mas riu logo em seguida, Helena havia de fato acertado, ela já havia dançado aquela música no bar e de certa forma se surpreendia por Mia saber disso. Acabou apertando mais Mia contra o seu corpo de forma um tanto... Controladora. E tinha motivo para isso, os passos mudaram, guiou Mia para uma dança mais ousada, a mão esquerda tocou o braço dela com calma e foi deslizando pela pele dela sem pressa até tocar a mão dela próxima a sua nuca, a segurou e a ergueu a tirando dali para no segundo seguinte fazer Mia girar, a abraçou por trás, os braços seguindo o ritmo gostoso da música.

— Eu apenas tenho, Helena, com esse ritmo eu posso facilmente imaginar você lá. — Mia respondeu sem qualquer rodeios ou receio, levando Helena há sorrir um pouco mais, mas desta vez de forma ousada. A Designer tinha o corpo inteiramente arrepiado, o arrepio começou com o toque de Helena deslizando por seu braço há pouco tempo e agora havia se intensificado com os corpos colados daquela forma, ouviu a risadinha de Helena ao pé de seu ouvido e por mais que odiasse admitir isso, aquela sensação era maravilhosa, tanto que fechou os olhos.

— Então quer dizer que você me imagina dançando... — supôs a artista em um tom de voz malicioso, os lábios próximos ao ouvido de Mia, um sussurro extremamente baixo e capaz de arrepiar o corpo de Mia dos pés a cabeça, mas ela riu enquanto sentia novamente o corpo sendo virado, ficou de frente para Helena mais uma vez, desta vez tinha uma de suas mãos bem segura pela de Helena e sua cintura rodeada pela outra.

— Não crie ilusões com as minhas palavras. — advertiu a morena, uma forma diferente de responder que não, ela não imaginava, ou na verdade se recusava a dizer que realmente o fazia.

— Não crie ilusões com as minhas danças. — Helena rebateu em prontidão como se sempre tivesse uma resposta pronta na ponta da língua, isso fez Mia dar uma risadinha enquanto umedecia os lábios, aquele cheiro de Helena era simplesmente inebriante.

Fora automático as duas se aproximarem um pouco mais e as testas automaticamente se colarem, as respirações se misturaram e os lábios estavam a centímetros de distância, fora quando Mia fechou os olhos e sentiu o próprio coração palpitar dentro do peito e o estômago gelar, o motivo não fora pelo qual ela queria, fora o medo do que estava prestes a acontecer, havia beijado Helena em situações completamente extremas, sem nunca de fato tomar a iniciativa ou simplesmente aceitar como seria naquele momento.

— Você não merece. — brincou para disfarçar, as palavras saindo quase contra a boca de Helena, quase. Riu em seguida enquanto escorregava para longe das mãos dela, seu corpo e sua boca sentindo a necessidade demais enquanto sua mente lhe culpava por ter quase cedido tão facilmente. Helena quase tinha um bico frustrado nos lábios quando sentiu Mia escorregando de seus braços com tanta facilidade, o que a deixava de certa forma surpresa, afinal, estavam quase, realmente quase se beijando, a música ia acabando enquanto olhava a morena voltar para perto do balcão.

— Não me diga que você é aquele tipo de garota bem recatada que só da às mãos no primeiro encontro, no segundo encontro, um abraço, no terceiro, um selinho... — as palavras de Helena foram interrompidas pela risada alta de Mia que ecoara pela cozinha pelos próximos segundos junto com a música desconhecida que começava a tocar. Helena tinha um sorriso largo nos lábios por isso enquanto voltava para perto do fogão e imediatamente mexia a carne, voltou a aumentar o fogo para continuar a cozinhar como deveria, o lábio inferior mordido com um pouco de força para conter a vontade que sentia de ter Mia mais perto.

— Então quer dizer que isso é um encontro?

Dessa vez foi à vez de Helena a dar uma risada, mas breve enquanto balançava a cabeça de forma negativa.

— Não é, por que você esqueceu o vinho que deveríamos estar bebendo.

— Você disse que não gostava! — a voz de Mia saíra completamente indignada e a morena até mesmo parou o que fazia para olhar para Helena. A risada da Artista preencheu o ambiente com a reação de Mia.

— Eu estou te zoando, Amélia.

Após mais implicâncias uma com a outra, as duas voltaram a ficar em silêncio atentas ao que fazia, o silêncio às vezes era quebrado apenas para conversarem sobre o que cozinhavam ou tirar algumas dúvidas justamente sobre isso e novamente, o silencio não era desconfortável, parecia na verdade fazer bem as duas, deixá-la mais e mais a vontade, sincronizadas enquanto cozinhavam, como se já tivessem feito aquilo antes, nenhum assunto sério era de fato levantado, era como se ambas soubessem que aquele momento não era o certo para ter uma conversa séria, era apenas... De diversão, de leveza, um momento para que ambas se acostumassem com a presença da outra.

— Hmmm, experimenta esse molho. — Mia quase gem*u assim que experimentou o molho com queijo que fazia para comer com o burrito, quase todos os preparativos já estavam prontos. Colocou novamente um pouco do molho na própria mão e levou a boca enquanto se aproximava de Helena. A Artista terminava de cortar a massa já aberta para poder assar.

— Sopra pra mim. — pediu a morena, estava com ambas as mãos sujas de farinha e por isso mesmo Mia logo soprou a colher de pau mais uma vez e colocou um pouco em sua mão assim oferecendo a Helena. A Latina mais do que imediatamente se inclinou um pouco, os lábios carnudos tomando conta da pequena parte da mão de Mia onde o molho se encontrava, sugou levemente antes de lamber e saboreou o molho pelos próximos segundos. Mia havia assistido a cena com os olhos completamente fixos naqueles lábios carnudos nos quais ela tanto havia pensado por dias, fora uma cena capaz de fazer-lhe desejar completamente aqueles lábios. — Céus... Isso ta maravilhoso.

Mia apenas riu de forma satisfeita enquanto se afastava da morena, definitivamente precisava mesmo manter um pouco de distância, voltou para perto do fogão e desligou o fogo, mexeu um pouco mais o molho e foi atrás de um bowl para poder separá-lo. Helena fora até a pia lavar as mãos logo em seguida, só precisava assar as tortillas e isso não era algo demorado. Assim que colocou a frigideira limpa em cima do fogão a música que tanto amava começou: Bailando – Enrique Iglesias.

— Yo te miro y se me corta lá respiración, cuando tu me miras se me sube el corazón. — começou, o quadril se remexendo de acordo com a música, o sorriso surgindo nos lábios enquanto se afastava do fogão, sorriu antes de olhar para Mia. — Não, essa eu não dancei lá. — falou como se pudesse adivinhar os pensamentos da morena. A risada de Mia fora um pouco alta quando ouviu aquilo e não deixou de virar-se em direção a Helena vendo como ela já dançava, isso a fez continuar a sorrir de forma larga.

— Eu não pensei nisso!

Helena apenas arqueou ambas as sobrancelhas como se dissesse de forma silenciosa “Pensou sim!”. Mas logo foi se aproximando de Mia enquanto batia algumas palmas em um ritmo de acordo com a música, rebol*va como se seu quadril fosse ligado a uma mola, seguia o ritmo da música como se já tivesse dançado ela milhares de vezes e isso estava sendo mais do que capaz de hipnotizar Mia que definitivamente não queria tirar os olhos daquela mulher. Mas no segundo seguinte estava sendo puxada por Helena, o refrão da música tocando, rodopiou pela cozinha de acordo com a vontade da morena, mas dessa vez entrou totalmente no ritmo e juntou-se a morena em uma dança gostosa, sabia dançar, os corpos se colaram novamente, os quadris se moviam igualmente, passos para trás, passos para frente, de acordo com a música, olhos nos olhos, respirações sincronizadas e o melhor: os corpos se roçando. Se afastaram logo em seguida, Helena sempre guiando Mia e Mia seguindo-a com maestria como se fossem parceiras de verdade e como se já fizessem aquilo por anos!

— Olha, olha, ela sabe dançar... — Helena provocou e no seguindo seguinte Mia se soltou dos braços de Helena mais uma vez e dançou sozinha, dançou para a morena, deixou que a música a envolvesse ainda mais e nesse momento Helena simplesmente parou, esqueceu de dançar, esqueceu de qualquer outra coisa e focou apenas naquele molejo que Mia apresentava, naquele jeito de rebol*r, no requebrado fácil que a morena tinha quando rebol*va e na forma como via aquela maravilhosa bunda requebrando bem em sua frente como se Mia definitivamente fizesse muito isso.

— Respira. — no segundo seguinte Mia estava na sua frente, o sorriso largo e divertido nos lábios, as mãos agarrando as de Helena e a puxando para perto novamente, para voltarem a dançar juntas. Ambas riram, cúmplices e ao mesmo tempo desejaram que aquela noite demorasse uma eternidade para acabar.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi, oi, gente! 

Primeiramente eu queria mesmo pedir desculpas pela demora absurda que eu tive para postar esse capítulo. Eu realmente não fiz por mal. A minha época de provas da faculdade estava se aproximando e eu meio que dei uma surtada de leves e não consegui me focar o suficiente para conseguir escrever, só vim de fato conseguir quando a semana de provas acabou e eu pude respirar aliviada por ter sobrevivido. 

Bom, em relação ao capítulo... Finalmente o encontro tão esperado e eu sei que vocês novamente vão me odiar por ter ter acabado onde acabou q, eu queria, juro que queria, fazer esse encontro inteiro em um capítulo só pra não deixar vocês a ponto de surtar, mas isso daria mais de 20 mil palavras, certeza! E isso seria demais pra vocês. Então eu decidi dividir em duas partes, o próximo capítulo eu realmente prometo não demorar a postar. Então... Até o próximo, meus amores e não esqueçam de vir socializar comigo e deixar um comentário bem lindo.


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
lay colombo
lay colombo

Em: 20/10/2018

Ahhhhh q capítulo maravilhoso, sério q delicia esse momento delas, a duas combinam demais e vc tbm escreve maravilhosamente bem praticamente da pra sentir q eu tô vivendo o momento delas, incrível.

Bom eu tô amando real a história, espero que vc continue postando sempre. Bjos e até o próximo.

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Deby
Deby

Em: 16/10/2018

Nossa, eu nem estou acreditando que você atualizou essa história, normalmente eu não gosto de ler histórias ainda em processo de escrita, porque tenho várias experiencias decepcionantes, me apego aos personagens e as autoras simplesmente somem como o mestre dos magos, porém nunca voltam kk Estou muito feliz em ver que com essa foi diferente, já estava na bad por causa da demora em atualizar, pensando que não iria ter mais continuação. Mas que bom que eu estava errada, e a continuação foi maravilhosa.

Eu normalmente não sou de comentar,  é a primeira vez que estou comentando aqui, mas eu me rendi a sua escrita, me senti na obrigação de te elogiar, você tem um dom com as palavras, uma espécie de mágica, que nos transporta, a leitura é tão cativante, que em certos momentos eu consigo fechar os olhos e sentir a energia da cena descrita.


Resposta do autor:

hahahahahaha, eu tenho muitos planos para essa história, muitos mesmo, então eu não pretendo abandoná-la! Eu posso demorar as vezes, até por que vida de universitária é um pouco imprevisível e posso dizer também que até o fim do ano haverá outra demora como essa por causa do fim do semestre, mas eu garanto que voltarei.

E eu fico muito feliz que tenha criado ânimo para vir comentar, eu adoro ler cada comentário, isso me da ainda mais gás para escrever! E muito, muito obrigada pelos elogios, eu não sei me portar bem diante deles, mas eu agradeço, de verdade.


Resposta do autor:

hahahahahaha, eu tenho muitos planos para essa história, muitos mesmo, então eu não pretendo abandoná-la! Eu posso demorar as vezes, até por que vida de universitária é um pouco imprevisível e posso dizer também que até o fim do ano haverá outra demora como essa por causa do fim do semestre, mas eu garanto que voltarei.

E eu fico muito feliz que tenha criado ânimo para vir comentar, eu adoro ler cada comentário, isso me da ainda mais gás para escrever! E muito, muito obrigada pelos elogios, eu não sei me portar bem diante deles, mas eu agradeço, de verdade.

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Sther22
Sther22

Em: 16/10/2018

Oi autora, estou amando sua história, ansiosa Para o próximo capítulo e na torcida que role pelo menos um beijo rsrs.  Posta logo o próximo capítulo pfv pfv.  Bjs parabéns pela a belíssima história. 

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Enaile Araujo
Enaile Araujo

Em: 16/10/2018

Esse romance é maravilhoso! Mtoo bem escrito! E esse capítulo então, o melhor, até agora, pq só tende a melhorar. Rsrss... A única coisa brochante é essa demora entre os capítulos, aff!!! Mas sei que é por uma boa causa... Só te peço uma coisa: Não desista das "nossas" meninas(cmo certos autores ja fizeram nesse site cm suas estórias), please! Rsrss...

Bjãoo e volte logo, já tô na abstinencia de Helena, Mia e Vadia...  :(

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Jebsk
Jebsk

Em: 15/10/2018

Autora,

Não irei comentar sobre Helena. Não sei por onde começar e tão pouco terminar. Ela domina o meu imaginário.

Agora a Amélia, essa aí é complicada. Como esquecer o vinho; como não dá aquele beijo no canto da boca bem safado; como não dá aquele abraço apertado que a mão escorrega e para acima da bunda. Cara, ela tem que expandir a mente. E para que se fazer de difícil. Irei dá um crédito já que a Vadia gostou da Mia.

Menina, você possui uma sensibilidade fora do comum. Consegue nos projetar para dentro da história com tamanha maestria. Sentir tudo o que as personagem passa, é de arrepiar. Estou adorando esse corte do capítulo no seu ápice, é muito revoltante mas dá aquele gostinho de que quero mais e de como vai ser... Sensacional.

Para finalizar: Mia, para de se fazer de difícil. Não tem retorno garota. Vai que é tua!!!

;-)


Resposta do autor:

hahahahaha, eu nem mostrei ainda a Helena completa e ela já te deixa assim? 

 

A Mia infelizmente é o tipo de pessoa que pensa MUITO antes de agir e isso a impede de fazer muita coisa que ela tem vontade, por que primeiro ela tem que pensar se é certo, se ela vai gostar, o que vai acontecer, o que ela vai fazer, e ai sim ela vai agir, então isso significa que ela ainda vai deixar de fazer muita coisa por causa desse jeito dela.

E eu fico muuuito feliz com esses elogios e olha que eu sou super insegura com o que eu escrevo, eu escrevi todo esse capítulo ao longo desse mês nos pequenos tempos que eu tinha entre provas, escrevia algumas palavras, deixava de lado, depois escrevia mais até constituir todo o capítulo e eu tava sinceramente achando uma verdadeira merda o que eu tava escrevendo, mas esse capítulo arrancou tantos elogios já que eu to sinceramente muito surpresa. 
E o corte do capítulo... Eu não gosto de apressar as coisas, eu gosto mesmo de detalhar tudo o que for possível em um momento, sem me apressar a chegar em tal parte, então justamente por causa disso se eu fosse realmente fazer todo esse encontro em um único capítulo, meu Deus, ele  ia ser gigante e ia ficar cansativo demais. 
hahahahahahaha, tuas finalizações são as melhores. 

Responder

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 15/10/2018

Ola autora, muito boa sua estoria, esse capitulo foi tão gostoso de ler, uma trégua entre as duas, talvez os desencontros tenham fim, e o envolvimento das duas agora impulsione, bem sensivel essa tematica que aborda em sua estoria, mas gosto da maneira que coloca, sua sensibilidade, seu olhar... adorando... até o proximo, abraço...

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suzy28
suzy28

Em: 15/10/2018

Esta tao fofinho e tenso (de uma forma boa) este csps.

Tao lindinhas cara S2.

Dai a pessoa esta mega ansiosa para ler .... querendo saber como foi..

Posta logo.

Estou amando 

Obg por posta aqui. S2

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Suellen Cah
Suellen Cah

Em: 14/10/2018

Adorei o capítulo!

Sentir a leveza das duas juntas em algo tão "banal" qto cozinhar foi ótimo!

Fora que arrasou na trilha sonora!

Nem dá pra brigar pela demora na postagem ou pelo encontro continuar em outro cap! kkkk

Adorando a Mia e a Helena!!

p.s.: só a parte da Vadia que deu um embrulho no estômago. :( Mas logo superado.

Responder

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Portelinha29
Portelinha29

Em: 14/10/2018

Quanta felicidade por ter saído atualização dessa linda história.

Estava com saudade dessas duas. Muito bom ver a interação delas nesse encontro. Ansiosa pela continuação. :)

Querida autora, parabéns pelo seu talento. És maravilhosa. Obrigada por ter atualizado o romance e não demore a voltar, por favor! 

Beijinhos


Resposta do autor:

Muito, muito obrigada! 

Prometo não demorar tanto como demorei para postar esse capítulo, o próximo chegará logo e tão melhor quanto esse!

Responder

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Em: 14/10/2018

Olá, gostaria de saber sobre a sua história: Vidas Opostas, estáva lendo no Nyah e a última atualização dela foi em 2014 vc abandonou parou no cap 35 e pq não posta essa historia completa aqui? Abraços.


Resposta do autor:

Então, meu anjo. Eu não a posto aqui justamente por ela está incompleta, eu não escrevi mais ela por que até hoje eu simplesmente... Não consegui. Eu passei por uma fase bem hardcore de amadurecimento e por isso mesmo eu não sou mais a mesma pessoa que eu era quando eu escrevia Vidas Opostas, até a minha escrita é diferente, de certa forma, então eu meio que travei de verdade nela, eu tenho muita vontade sim de voltar a escreve-la de dar o fim que todas as leitoras merecem, mas no momento eu não posso prometer nada, nem dar prazos, esperanças ou qualquer coisa do tipo. 

Responder

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Suzi
Suzi

Em: 14/10/2018

Eiii bom saber que não nos abandonou. Entendo muito bem essa correria de prova então tá perdoada kkk?kk.

Espero que seja breve muito breve o próximo capítulo, este estava uma delícia.

 

Suh


Resposta do autor:

Não vou abandonar não, eu amo escrever essa história. E fico bem feliz que me entenda, por que fim de semestre ta chegado e eu vou dar outra sumida com certeza hahahaha, mas eu sempre volto. 

O próximo capítulo virá em breve sim.

Responder

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sonhadora
sonhadora

Em: 14/10/2018

Que bom! Feliz com sua volta! Te entendo perfeitamente, tbm faço faculdade e surto de vez em quando. O importante é que voltou e esse capítulo foi maravilhoso....

Agora, fico na ansiedade por mais...

Beijos de Luz!


Resposta do autor:

Faculdade ta ai pra isso né? Nada além de foder com a gente e surtar nossa mente. 

E eu fico muito feliz que tenha gostado do capítulo! Até o próximo!

Responder

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Leh Moura
Leh Moura

Em: 14/10/2018

Eu não vou cansar de elogiar sua escrita. Sorry! Mas acho que vou começar todos os comentários assim. Parabéns!!!

Sempre que leio é como se eu tivesse naquele  ambiente sentido tudo.

Mia e Helena são duas mulheres maravilhosas!!!

Adorando esse encontro. Intenso e com um ingrediente novo, um toque de leveza. E a noite ta só começando.  

 Uma dulpa e tanto!!!

.

Atraso totalmente justificado! Só não deixe de voltar!!! To viciada. Essa é uma daquelas história que não da pra superar se for interrompida. Ela não tem nada de óbvia, acho que nada que nós criássemos na nossa imaginação, para ter um alívio,  chegaria perto do desfecho que vc vai criar para essa história. 


Resposta do autor:

hahahahahaha, muito obrigada!!!!

Eu fico muito feliz com o fato de conseguir passar todos os sentimentos mostrados nas cenas. 

E elas duas são maravilhosas mesmo, quando se juntam então..

 

Eu sou apaixonada por essa história, então não se preocupe, eu posso demorar, como certamente vai acontecer novamente por que eu já to pensando no fim do semestre, mas eu sempre volto! 

E olha... Eu gosto muito de correr pra longe do óbvio, do clichê, do normal! Então é muito provável que tudo o que você está idealizando na sua cabecinha sobre essa fanfic, eu vá fazer completamente diferente!!! O próximo beijo?? Ah, a situação vai ser até um pouco... Inusitada. 

Responder

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Jackie O
Jackie O

Em: 14/10/2018

Você é surreal garota!

Me explica como alguém depois de quase surtar por algo totalmente diverso vêm aqui e nos presenteia com algo tão maravilhoso como este capítulo?

Hum já sei: Tu não és deste humilde planeta!

Eu sou completa e absurdamente apaixonada por tua escrita!

Que dom maravilhoso você tem!!!

É num desses momentos em que eu lamento profundamente não ser rica financeiramente pra pagar a escritoras como você pra somente se dedicarem a escrever maravilhas como está.

Perdão, me empolguei! Desculpa o meu egoísmo mas você é uma das culpadas! Rsr

E a música da Rihanna que é uma “pintura” e caiu direitinho com este capítulo.

Obrigada por nos presentear sempre que vem aqui no Lettera!

Beijos de Luz

 

P.S. Adoro o jeito durão da Mia em não se entregar de cara, amo as conquistas difíceis! Kkk


Resposta do autor:

Eu estou surtando agora por ter perdido um emprego. DEUS ALGUÉM FAZ ESSA MENINA SER RICA PELO AMOR DE DEUS.

hahahahaha, olha, eu não sei mesmo me portar diante dos elogios a minha escrita, então eu deixo só o meu singelo obrigada aos elogios, me deixam muito feliz. 

E quanto a música... Acertei em cheio né? Passei dias pensando numa música perfeita e a de Rihanna foi algo aleatório, tocou aleatóriamente na minha playlist e no mesmo momento eu pensei "Tem que ser essa."

Eu que agradeço por sempre me receberem tão bem a cada novo capítulo!

Até o próximo.

Responder

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Angel68
Angel68

Em: 14/10/2018

Capítulo delicioso como um bom burrito....eu fui lendo, mas com aquele desejo de que não acabasse....a interação mágica entre elas, aquela cumplicidade surgindo em meio a um simples cozinhar....e a vontade de que rolasse um beijo bem quente....bom, pode ser que role no próximo capítulo que vou esperar com uma ansiedade enorme...mas antes de desejar algo além do beijo, porque sinto que a primeira vez delas será quente, épico, maravilhoso, compreendo se vc quiser ainda manter elas somente no desejo...é tão gostoso de ler sobre essa tensão sexual, aquela aura de sedução...nossa, essas duas são maravilhosas....claro que se vier algo mais quente, não reclamo, hehehehehehehe.....


Resposta do autor:

Mia e Helena são duas tempestades e quando se encontram... É um furacão, mas isso pode ser bom e pode ser ruim. Nesse caso, estão sendo um furacão de simplicidade. Eu gosto de mostrar o encaixe que elas tem, até me encanta enquanto vou escrevendo. 

hahahahahahahaha Alerta spoiler: É... Próximo capítulo realmente não vai ter sexo, agora o beijo... 

Bom, até o próximo capítulo!

Responder

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Nay Rosario
Nay Rosario

Em: 14/10/2018

Hola!

Aceito o pedido de desculpas porque passei por isso recentemente e surtei por ser duas semabas de prova com enxaqueca. Como, autor, você termina o capítulo dessa form tão caliente e má intencionada?

Isso não se faz. Sofro de ansiedade literária aguda e a abstinência é punk. Alguns dos sintomas são: unhas roídas, sudorese nas mãos, desejo por chocolate e visualização por segundo do aparelho a espera de notícias. 

Por gentileza, não mate-me nessa espera. 

Bjinhos.


Resposta do autor:

Ah, então você entende muito bem pelo o que eu passei! hahahahaha E juro que não foi exatamente a intenção terminar o capítulo dessa forma, foi mais por uma boa causa! Eu compensarei no próximo capítulo, prometo. 

hahahahahahaha, aquieta essa ansiedade literária e pensa que no próximo capítulo eu vou compensar as unhas roídas, a sudorese, o desejo por chocolate... Bom, os chocolates você pode me doar.

Responder

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preguicella
preguicella

Em: 14/10/2018

Aff, ainda bem que vc sabe que tá toda errada em terminar o capítulo assim, deixando a gente com água na boca sobre o que mais vai acontecer nesse encontro!

Adorei a interação entre as duas! Quente, mas fofo! hahaha Cara, amo Vadia!

Por favorzinho, não demora a voltar não, tá!

Bjuuu
Resposta do autor:

hahahahahaha, eu também já fui uma leitura, apesar de hoje em dia não exercer muito essa função, então eu entendo muito bem vocês, sei quando eu, como escritora, to mandando mal ou não. 

A Vadia é a dona dessa história, isso já foi comprovado!

Responder

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