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Maktub por Sam King

Ver comentários: 3

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Palavras: 3185
Acessos: 3730   |  Postado em: 10/05/2018

Capítulo 5

 

Pietra

 

Chego em casa arrasada, grossas lágrimas rolam pelo meu rosto assim que entro no meu quarto, jogo minha bolsa de qualquer jeito no chão e deito na cama em posição fetal, revivo a humilhação de contar meu segredo para Clara. A sua expressão de assombro não deixa as minhas retinas. Percebo claramente que fui uma experiência para ela, me pergunto o que teria acontecido se tivéssemos continuado.

Temo a resposta.

Clara fora meu primeiro amor e percebo nesse exato momento que continua sendo, porque a dor é insuportável.

Não sei por quanto tempo choro, mas em algum momento adormeço, porque quando abro os olhos vejo que já é de noite e meu estomago ronca. Levanto tonta, sinto o os olhos inchados, nem quero me ver no espelho, devem estar pavorosamente vermelhos. Meu pé chuta algo grosso e pesado, quando abaixo vejo meu livro que havia caído da bolsa, o recolho e a bolsa, então vejo o cd. Meu coração dispara, com cuidado o pego e Caetano Veloso me encara da capa, só pode ter sido a Clara que comprou. As lágrima surgem de novo, sento na cama segurando o cd, lembro do nosso momento na loja o quanto ela estava radiante, parecia a Clara que conheci antes, sempre com um sorriso e o nosso debate foi épico. Com o coração ainda apertado abro o cd, pelo menos poderia ouvir as músicas do meu ídolo. É assim que vejo o que ela escreveu,  isso fazem as lágrimas cessarem imediatamente e minha mente começa trabalhar furiosamente. O que Clara precisava falar comigo?

 

 

O domingo estava quente, com roupas leves partir para o encontro, sabia que o riacho era o que brincávamos atrás da casa dela, seria um ótimo dia para nadar, mas não coloquei biquíni, não queria alimentar esperanças. Sai uma hora antes do encontro marcado, faria o maior caminho, não queria que alguém me visse. Sei que estou sendo idiota, estou apaixonada por ela e ainda assim não tenho a coragem nem de assumir uma amizade, mas realmente temia por Clara.

Quando cheguei suava muito, o sol só não esquentara mais minha cabeça porque estava de boné. Eu a vi primeiro, estava na margem do riacho, sentada e jogando pedrinhas que quicavam três vezes sobre a água e depois afundava.

Faço barulho e paro atrás dela, Clara leva um tempo para se levantar, está com um short que deixa suas pernas morenas de fora e uma blusinha branca, a mochila nas costas. Ela me olha me estendendo a mão:

- vem comigo?

Sem hesitar a pego.

Caminhamos por um tempo no meio do mato sem trilha, não falamos nada. Ouço gritaria de pessoas quando passamos pela cachoeira, observo de longe meus colegas de classe brincando na água e tomando sol. Com nada para fazer na cidade, a cachoeira é um local de divertimento nesse dia quente, mas eles não reparam em nós. Continuamos nossa caminhada e não sei para onde ela está me levando, mas em nenhum momento solta minha mão, me sinto segura.

Finalmente chegamos a uma segunda cachoeira, Clara me leva até a margem e aprecio a paisagem. A queda d'água é muito mais alta que a cachoeira anterior, a lagoa cristalina brilha por causa do sol, a água é tão limpa que consigo enxergar as pedras no fundo e um cardume de peixes nadando rápido, a nossa volta só árvores. Meu olhar se volta para Clara, ela está sentada sobre uma pedra baixa, com os pés dentro da lagoa. Respiro fundo e me sento ao seu lado:

- aqui é lindo demais.

Ela não me encara e olha ao redor:

- achei nas minhas caminhadas.

- continua explorando a floresta?

- sempre que tenho tempo.

Ficamos em silêncio, apenas aproveitando o som da natureza, até que pergunto:

- o que queria falar comigo?

Ela mexe nos fiapos do short e baixa o olhar, parece hesitante mas pergunta:

- você a namorava?

Continuo a olha-la sem entender onde quer chegar, mesmo assim respondo:

- pode se dizer que sim.

- foi apenas ela?

Dou um suspiro exasperado, não iria responder a sabatina de Clara se não me explicasse o porquê. Enfim ela me encara, em seus olhos vejo insegurança e isso destrava a minha língua:

- sim , Carolina foi a única garota que fiquei lá.

- entendo - seu rosto fica mais corado do que quando estávamos caminhado - vocês trans*ram?

 

Com essa me levanto nervosa, desço da pedra me afastando dela, pego algumas pedrinhas e começo a tentar o que ela fizera antes. Não queria falar de Carolina ou do que fizera. E Clara só sabia fazer perguntas pessoais, para alguém que nem queria ser minha amiga isso estava passando dos limites. Ela apenas me observa com calma esperando a minha resposta, isso me faz ficar com raiva e acabo arremessando as pedras que havia juntado com força na água. Minha voz alterada sai quase como grito no silêncio que nos rodeia:

- para que quer saber disso?! Gosto de meninas Clara!

- eu também.

Foi como um eco de passado, quando disse que gostava dela para beijar, fico sem palavras. Clara fica em pé e começa a tirar a roupa, não nego que babei no seu corpo. Ela é totalmente diferente de mim, a pele morena, com quadril largo que acompanhava uma bunda volumosa e dura. A barriga um pouco saliente e seus seios são enormes, tanto que ficam um pouco apertados no biquíni que usa.

Clara é a latina, eu a europeia.

Então ela salta da pedra com graciosidade e intimidade de quem conhecia cada pedaço daquele lugar. Vai parar no meio da lagoa, com algumas braçadas estava na queda d'água. E a visão de Clara se banhado nem se vivesse mil anos esqueceria.

Tirei minhas roupas e fiquei apenas de calcinha e sutiã , entrei na lagoa, mas aguardei Clara se aproximar. A água estava gelada, mas estava fervendo por causa dela que quase não percebi.

Fiquei ali a olhando descaradamente, desejo estampados nos meus olhos e vi também nos dela. Finalmente ela se aproxima, ficamos alguns metros separadas, as marolas batendo em nossos corpos.

- porque fez aquela cara quando te contei?

- fiquei espantada.

Eu não consigo me conter e dou risada:

- Clara nós nos beijamos. Sinceramente foi tão surpreendente assim?

Ela não foge do meu olhar e se aproxima mais, se esticasse meu braço a tocaria:

- acho que não, mas sei que lá no shopping, você entendeu errado minha expressão, sei o que passou pela sua cabeça.

- sim, parecia que estava me julgando.

Eu me aproximo agora, ficamos a centímetros, consigo ver pintinhas marrons nos seus olhos, um sinal que tem no queixo. Mas ainda não nos tocamos:

- na verdade, queria te dizer, que entendia, porque somos iguais.

- então o que aconteceu antes, ainda vale?

Não precisei especificar o antes, ela soube:

- sim.

Ela disse em um sussurro, quando dei por mim a estava segurando pela cintura e Clara colocava as mãos ao redor do meu pescoço, a pele dela estava quente sob meus dedos, nossos hálitos se cruzaram:

- nunca te esqueci Pietra.

Foi a primeira vez desde que voltei que ela disse meu nome.

A beijei.

Seus lábios macios como me lembrava, a trouxe para junto do meu corpo, nossos seios se encostaram, ela intensificou o aperto sobre meu pescoço e abriu a boca, dessa vez fiz o que tinha vontade. Minha língua procurou a dela e quando se enroscaram, foi como tocar o céu, parecia que finalmente estava em casa. Clara enroscou os dedos no cabelo da minha nuca e aprofundou o beijo, sua língua sem timidez começou a digladiar com a minha, o beijo mudou de doce para erótico. Senti a umidade além da água se espalhar por minha calcinha, não consegui me conter e subi minhas mãos pelas suas costelas e pousaram sobre seus seios fartos. Ela se assustou com o toque e cortou o beijo se afastando, me senti roubada sem poder toca-la. Estávamos arfando, ela explicou:

- não estou pronta.

- desculpe - me aproximei dela e a segurei novamente em sua cintura, mas suas mãos não me envolveram dessa vez - não era isso que planejava Clara.

- tudo bem... e que tudo está indo rápido demais, estou assustada.

Encosto a minha testa na dela, que finalmente sente segurança novamente e também me segura pela cintura:

- também estou.

- o que vamos fazer?

Eu não tinha a resposta, o que fiz foi abraça-la e ficamos assim até o sol nos esquentar mais que nossos corpos.

 

 

 

 

 

Clara

 

Eu não conseguia acreditar que havia dado uns amassos em Pietra, que ela também havia sentido a minha falta, que poderia até ter os mesmos sentimentos que os meus. Não foi para aquilo que me planejara, realmente apenas queria que ela soubesse a verdade sobre mim. Mas agora estávamos deitadas sobre a toalha que eu havia trazido para servir nosso lanche, que havíamos devorados algum tempo atrás. Nossas mãos entrelaçadas e nos fitávamos sem nenhuma palavra.

Estava apavorada, extasiada e excitada. Pietra de roupa era linda, apenas de calcinha e sutiã era enlouquecedora. A pele dourada, com a barriga chapada com um umbigo que poderia lamber a tarde toda, acabei de descobrir que sou tarada por umbigos ou pelo menos o dela.

Mas ainda não tínhamos a resposta para nossa pergunta mais fundamental, o que faríamos agora?

Pietra quebra o silêncio:

- porque estava tão interessada em Carolina?

Fujo do seu olhar, pensando se deveria ser sincera, opto pela verdade, já que mentíamos para o mundo, não deveria haver mentiras entre nós:

- porque fiquei com ciúmes.

Ela solta minha mão para poder se apoiar no cotovelo e ouço riso na sua voz quando fala:

- esqueceu de fazer a pergunta mais importante.

Me viro para encara-la confusa, levanto minha sobrancelha sem dizer nada e ela continua:

- se eu a amava?

Fico fria até ela responder a própria pergunta:

- não.

Solto sem pensar, que se tratando de mim não é nenhuma novidade:

- mas vocês trans*ram.

Foi uma afirmação, ainda assim ela responde:

- sim.

- significou alguma coisa então!

Não consigo evitar a raiva na minha voz, enquanto beijei duas reles garotas, Pietra já é praticamente uma mulher vivida. Ela se aproxima até poder me olhar do alto, seus dedos agora percorrem meu rosto, fico quente sobre seu toque suave:

- significou, mas nós éramos duas meninas que queriam conhecer mais sobre sex* do que sobre fazer amor.

Não falo nada e ela continua a traçar meu rosto, sempre devagar e com carinho, até que percorrem meus lábios e os abro, sua boca desce e me beija. Mais uma vez quando sua língua adentra, o fogo me consome, fico molhada. Mas dessa vez Pietra não abrange os lugares que ainda não estou pronta para ser tocada. Depois do beijo sussurra no meu ouvido me fazendo suspirar:

- amor quero fazer com você.

Dessa vez eu que a ataco, nos beijamos por um tempo longo, só paramos quando a respiração fica difícil. Cada uma cai deitada de lado, nossos dedos voltam a se entrelaçarem e nossos olhos a se procurarem. Pietra pergunta hesitante:

- e você alguém importante?

- você.

Ela dá aquele sorriso que me deixa sem chão, deita sobre meu ombro e ainda me fitando:

- antes de mim?

Encaro o céu azul com o sol já baixo e respondo tímida:

- importante não, apenas beijei umas duas meninas, claro que longe daqui.

- ah...

Encaro novamente, Pietra parece chateada, não consigo segurar a risada:

- sério que está com ciúmes de duas garotas que nem me lembro direito, enquanto teve um épico romance.

- não devia Clara, mas...

- queria que eu te esperasse.

- e egoísta, mas é verdade.

- ainda que não soubesse se voltaria Pietra, esperei sim- digo a verdade que guardo há anos, encarando aqueles olhos azuis como o céu - meus sentimentos por você não mudaram, apenas aumentaram. Te rever foi maravilhoso, mesmo que tenha sido diferente, porque agora você tem que me ignorar, como o resto deles.

- Clara...

Não deixo ela me interromper, precisava desabafar, talvez tivéssemos apenas aquele dia e amanhã voltaria a ser como antes:

- estou apaixonada por você desde que me conheço por gente.

Ela muda meu mundo de novo, me dá esperança:

- também Clara, nunca deixei te estar apaixonada por você.

E me beijou.

E por um momento esqueci que esperança é algo perigoso.

 

 

Percorro as ruas de Céu Azul calmamente, Here without you, do Tree doors Downs é minha trilha sonora, a letra fala sobre sentir saudades do seu amor, e assim que me senti esses anos, mesmo que a todo custo tentasse esquece-la.

Estou feliz sabendo que ela se sente igual, mesmo havendo Carolina, minha careta foi visível ao pensar no nome da minha rival, mas ela estava a quilômetros de distância e eu estava aqui.

Tropeço em meu pensamento e olho ao redor, a dona da banca de revista finge que não existo, duas mulheres que traziam seus filhos da escola praticamente atravessam a rua correndo quando me veem. Poderia estar aqui fisicamente, mas para Pietra continuaria distante. Meu coração se aperta tanto que penso que posso ter um ataque cardíaco ao 17anos de idade. Um coração pode morrer de desprezo? Logo sei a resposta.. Não, se fosse assim, meu pai e eu estaríamos mortos.

Bato na porta da casa de Ana, ouço a voz de dona Rosa, a mãe dela, gritando que está aberta. A encontro na cozinha, seu sorriso é amplo e caloroso, faz aquele frio que comecei a sentir enquanto andava até ali sumir um pouco. Ela me beija e depois volta para as panelas no fogão e me intima:

- vai jantar aqui hein mocinha.

- mas é claro dona Rosa, acha que consigo dizer não para essa comida maravilhosa.

- ai Clarinha, você e seu galanteios.

- só digo a verdade.

Dona Rosa é a mãe que idealizo, sempre de avental e querendo colocar comida para dentro da gente, sorrisos fáceis e conselhos sobre tudo. Ouço a voz de Ana gritar do quarto que fica ao final do corredor:

- vem Clara.

- pode ir filha, chamo vocês logo que acabar aqui.

O filha que ela diz , acaba com qualquer frio que ainda restasse, com um nó na garganta apenas assinto. Não queria fazer papelão chorando.

Entro no quarto sem bater, ele é a cara de Ana, todo rosa com pôsteres do KLB ( deus me livre!) e backstreet boys(o negócio só piora) e um da Avril Lavigne, (a única que se salvava, tinha uma quedinha por ela ).Uma cama de solteiro com edredom (advinha que cor?) e uma escrivaninha a qual ela está sentada agora com os olhos colados no computador. Aposto que falando com Artur, deito sem cerimônia na cama. Ela finalmente se digna a falar comigo:

- que bom que veio, estou baixando umas músicas ótimas para colocar no seu mp3. Mas sabe como é, vai demorar um pouco, um dia espero que a internet seja super veloz.

Eu como não entendia nada disso, fiquei quieta e rezando para não ter nenhuma música das Spice Girls, mas Ana conhecia meu gosto. E apesar de amar discos e cds, meu pai havia comprado um mp3 quando eu disse que Ana poderia baixar músicas dessa tal de internet. Ele ficou louco em como um "trocinho" desse podia guardar tantas canções, disse que seria para uso de nós dois, não foi bem assim, tadinho do papai, não largo meu "trocinho" por nada.

Ana se vira para mim enfim, me dando atenção completa, desligo a música e sento na posição de índio na sua cama e ela me olha atentamente do seu lugar ainda na escrivaninha:

- o que aconteceu?

Respiro fundo, minha amiga me conhecia bem demais e também não queria guardar tudo o que sentia, já fora difícil não contar como me sentia a cerca de Pietra antes, mas como achava que ela não voltaria , não via porque remexer no passado doloroso:

- estou apaixonada.

Ana não se mostra surpresa e diz rindo:

- deixe me adivinhar? Humm.. Pietra.

Me jogo de costas e coloco o travesseiro na cara , minha voz sai abafada:

- puta merd*, que vou fazer amiga?!

Sinto Ana sentando ao lado da minha cabeça e tirando o travesseiro, sua expressão e séria:

- ela sente algo por você?

- a mesma coisa, passamos o dia todo na cachoeira, ficamos.

Ana abre os olhos agora surpresa e diz corando:

- tipo vocês fizeram...?

Me levantei e falei também corando:

- olha , só porque sou lésbica não quer dizer que saia...sabe fazendo coisas.

- me desculpe Clara.

Volto a me sentar, desabafo para minha amiga o que sinto desde que Pietra havia me revelado que não era mais virgem:

- me sinto insegura Ana, mal beijei e não sei, até rolou uma mão boba, mas me assustei para caralh*. Sei lá o que fazer! Mas a questão toda não é essa.

- qual é?

- o que fazer agora? sim estamos apaixonadas- hesito um instante, Ana merecia saber toda a verdade - e tenho que te contar algo , mas não escondi de propósito...

- vocês já se conheciam antes.

Fico boquiaberta e digo espantada:

- ta lendo pensamento agora?

- não, a Pietra comentou por cima, imagino que a amava desde aquela época.

- nós éramos amigas.

- sério?

- sim, e hoje ela me contou que o pai a mandou embora justamente por isso.

 

Me sinto mal de novo, quando Pietra me contou a verdade da sua mudança, me senti como uma leprosa e quando ela disse que poderia ser perigoso para mim e meu pai se seu Flavio soubesse de nós, um calafrio me percorreu no momento em que ela me confessara aquilo e agora de novo, mas não conto nada disso para Ana.

- nossa amiga, realmente odeio essa cidade.

- pois é.

Ana segura minha mão e aperta gentil, sinto o nó na garganta de novo, então Ana solta animada:

- quem sabe vocês possam se ver no festival de Serra negra ,iria ser o máximo, eu , você , Pietra e Artur.

O festival que Ana falava acontecia todos os anos na cidade vizinha, que é mais perto do que Pé de vento, mas tão pequena como a nossa. Mas lá pelo menos eu poderia ir a festa sem ser desprezada, mesmo que a maioria dos imbecis fossem, o festival era enorme e vinha pessoas de todos os lugares. Me animei, com certeza Pietra e eu poderíamos nos perder e quem sabe namorar um pouquinho. Depois me dei conta do que Ana falou e digo realmente alegre:

- o Artur vai?

Ana abre um sorriso enorme e diz felicíssima:

- sim, tadinho vai ter que viajar quase 3 horas, mas nós veremos lá. Ai amiga estou com tanta saudades. Ele beija supeeerrrr bemmm!

Dou risada e penso que Pietra também.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - Capítulo 5:
Lea
Lea

Em: 06/07/2022

E as coisas esquentaram.

 

Responder

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Endless
Endless

Em: 20/06/2018

Interessante como há leveza na condução dessa história, apesar do peso que é a vida pessoal de Clara. Continuando a ler...


Resposta do autor:

:)

Responder

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perolams
perolams

Em: 10/05/2018

Uma onda Pietra querendo que a menina se guardasse pra ela e não desse nem uns beijinhos por aí. A história de passa entre o final dos 90 e início dos anos 2000? Já tô prevendo tretas e separações, vamos ver se minhas suspeitas estão certas.
Resposta do autor:

Olá ,

A Pietra é uma figura mesmo ..hehe! Das 2, ela e a mais ciumenta mesmo.

Sim , a estoria passa mesmo nesse inicio e meio dos anos 2000, mas nao quis dar uma ano exato. E mais um apanhado dessa década.

Para descobrir as tretas e se haverá separação. ..

Continue lendo ;)

Abraços

 

 

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