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  • O CASO DAS ROSAS
  • Capítulo 16 - This girl is on fire

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O CASO DAS ROSAS por pamg

Ver comentários: 9

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Palavras: 3298
Acessos: 3938   |  Postado em: 12/02/2018

Capítulo 16 - This girl is on fire

— O que você acha que devo fazer?

— Dormir, Aly. — Sorriu para amiga. — Amanhã, em Ouro Preto, você pensará com mais clareza.

— Mas…

— Nada de “mas”, você vai dormir e, amanhã, vai para Ouro Preto. — Helena já havia recebido uma mensagem de Elize pedindo que ela mantivesse Alycia “animada” para o passeio do dia seguinte. — Agora você precisa colocar a cabecinha no lugar, amiga. Vá para o seu quarto descansar que vou fazer um chá para você e levar lá.

— Você vai embora depois?

— Não, Aly. Hoje eu vou dormir aqui. — Alycia gostou de escutar aquilo. Estou realmente mudada! — Pensou.

__________________________________________________________________________

 

— Bom dia! Bom dia! Bom dia! — Elize entrou no apartamento de Alycia com um lindo sorriso no rosto tentando quebrar qualquer constrangimento sobre a noite anterior.

— Bom dia, amor! — Helena respondeu com carinho e deu um selinho na namorada.

— Bom dia, Elize! — Alycia respondeu sem jeito.

— Já estão prontas?

— Amor, Aly não quer ir.

— Ela quer sim. — Elize falou.

— Ei, eu estou aqui, parem de falar sobre mim e falem comigo. — Alycia olhou para as duas.

Elize sorriu para a morena e falou:

— Aly, eu não vou te deixar aqui. Lembra que agora somos um grupo? Então, ou você vem com a gente ou a gente passa o final de semana aqui no seu apartamento.

Elize sabia que a amiga não era muito fã de ter multidões em seu apartamento. Elas não eram uma multidão, mas já somavam mais pessoas do que a morena estava acostumada.

— Certo, vou me arrumar. — Alycia se rendeu.

— E prepare uma mochila, só voltaremos amanhã. — Elize falou divertindo-se com a situação, sentou no sofá e evitou olhar para a morena, sabia que ela não deveria estar feliz. Evitou tocar no nome de Emily. Assim que Alycia foi para o quarto, Elize e Helena começaram a conversar:

— Não entendi porque Emily quer que a gente leve Alycia para Ouro Preto. Elas precisam conversar.

— Ela disse que vai resolver tudo esse final de semana.

— O que ela vai fazer?

— Ela não me disse. E como foi por aqui, Alycia te escutou, amor?

— Sim.

— Ah, É? Que bom!! E o que você disse para ela?

— O mesmo que vou te contar agora. — Helena se levantou, pegou os aparelhos celulares, o antigo e o novo, e entregou para a ruiva. Repetiu a conversa da noite que teve com Alycia, mas agora com sua namorada.

— Isso tudo foi a Bárbara?

— Sim!
— Porque não me contou?

— Antes, da viagem não tinha motivos e eu não havia falado com ninguém. Não queria que meu pai ficasse sabendo. E depois que voltei… bom, só formalizamos o que temos ontem. Eu ia te contar, mas as meninas precisaram da gente antes que eu tivesse oportunidade de falar qualquer coisa.

— Eu sinto que você tenha passado por todo esse assédio sozinha. Quero falar com Emily sobre isso, posso?

— Sim, desde que ela não fale com meu pai.

Elize já ia responder quando foi interrompida por Alycia, que chegou na sala:

— Gente, eu estou lá no quarto arrumando as minhas coisas e me segurando para não perguntar, mas não dou conta, preciso saber, Emily vai com a gente? Porque eu ainda não sei como lidar com ela.

— Não, ela vai ficar, deixei ela em casa antes de vir para sua casa.

— Elize, ela… — Alycia parecia querer fazer alguma pergunta e desistiu.

— Ela não está bem, Aly. Ela está com medo do futuro de vocês, mas ao que parece vai resolver tudo hoje.

— O que isso quer dizer?

— Eu não sei. Perguntei, mas ela não me disse. Você está pronta, podemos ir?

— Podemos!

___________________________________________________________________________

— Sim, isso Carol! Eu realmente preciso de um horário com ele hoje... Sim, é sobre o caso... Não, é sigiloso e não posso passar essas informações para a promotora… Me ajuda Carol. — A delegada ouviu a resposta do outro lado. — Obrigada amiga, estarei aí em uma hora.

Emily fez a ligação assim que entrou em casa, logo cedo. Terminou de falar com Carolina, assessora do governador e também uma amiga de infância, e seguiu para o quarto para se arrumar. Em 20 minutos saia de casa e seguia para o bairro de Lourdes, para a casa do governador.

A delegada sabia que a amiga estava arriscando o emprego, por isso repassava mentalmente o discurso que faria, tinha que ser firme e direta, mas não poderia fazer com que Caroline perdesse o emprego por ter agendado esse café da manhã.

Às 9 horas, pontualmente, Emily estava no elevador que a levaria para a cobertura. Assim que chegou no andar indicado, recebeu uma mensagem de sua prima contando brevemente a história de que Helena foi assediada por Bárbara.  Assim que terminou de ler a mensagem o homem entrou na sala em que ela aguardava.

— Bom dia, minha cara!

— Bom dia, Governador! Desculpe marcar essa reunião logo cedo e em cima da hora!

— Minha cara delegada Rios, nada de pedir desculpas. Todos os meus cafés, almoços e jantares são reuniões. Na verdade, eu ficaria bem irritado se você tivesse marcado uma reunião no horário do café, em um escritório. — O homem sorriu amistoso. Internamente, Emily estava grata pelo bom humor do governante. Eles se sentaram e foram servidos. O governador, então, perguntou do que se tratava a reunião, dando a deixa para Emily falar:

— Senhor, se a promotora Menecucci continuar no caso teremos um problema. Bárbara é minha ex-noiva. Desde que ela assumiu esse caso, não parou de me assediar. — Tinha certeza de que o governador não sabia da sua orientação sexual, mas não desviou o olhar ao falar sobre isso. — Acredito que o senhor conheça Helena Furtado, filha do delegado Furtado, ela têm sido assediada por Bárbara há anos e agora o caso se intensificou. Eu não tenho pretensões políticas, senhor. E, com todo o respeito, pensei seriamente em pedir uma medida protetiva contra ela. Nada em minha vida seria alterada por isso, exceto, o fato de que finalmente eu teria paz. Entretanto, ela está à frente desse caso que está na capa de todos os jornais, ou seja, qualquer atitude minha afetaria diretamente o senhor. E eu quero evitar isso.  

— Delegada, não é possível conversar com ela? Eu preciso dela nesta posição.

— Já tentei, infelizmente, ela passou de todos os limites. Ela chegou a invadir minha casa.

A conversa durou cerca uma hora, Emily expôs todos os contratempos que a presença de Bárbara causou para o departamento e a sua falta de tato para lidar com a equipe.

Da casa do governador, a delegada seguiu direto para a delegacia. Entrou, comprimentou a todos e foi ver quem estava de plantão no QG. Era Mendonça.

— Oi, Mendonça! Bom dia! Você pode vir à minha sala?

— Sim, senhora! — Ambos seguiram para a sala da delegada. Entraram e ela fechou a porta.

— Mendonça, é o seguinte, alguém passou meus dados pessoais para a promotora Menicucci, ontem. Preciso, saber quem acessou os dados do pessoal do departamento ontem. E preciso disso para a próxima hora.

O agente sabia que aquele não era um pedido muito comum, mas lembrou-se da arrogância da promotora na reunião e sabia que ela poderia ter aprontado algo sério. Resolveu não fazer perguntas. — Vou providenciar.

Emily estava desconfiava de uma pessoa e queria ter certeza antes de fazer qualquer acusação.

_________________________________________________________________________

Na pequena viagem pela Estrada Real Alycia parecia querer saber de tudo sobre os prédios históricos, personalidades importantes e a história dos pontos turísticos de Ouro Preto. Não foi difícil para Elize, pois além de ter crescido na cidade, por um certo tempo durante a sua formação, tentou se especializar em jornalismo turístico. Assim, ela tinha bastante informação.

Alycia agradecia internamente por suas amigas não insistirem em falar sobre Emily, ela queria pensar mais antes de tomar qualquer decisão sobre a loira. Helena observava a atenção que a namorada dava à Alycia e ficava cada vez mais apaixonada. Nesse clima, passaram o dia rodando pela cidade, foram ao  Museu da Inconfidência, Praça Tiradentes, Igreja Nossa Senhora do Pilar, Igreja São Francisco de Assis, Feirinha de Ouro Preto etc.

Elize costumava ir à casa da sua mãe assim que chegava em Ouro Preto, antes de fazer qualquer outra coisa. Entretanto, dessa vez, ela quis que a morena arejasse a cabeça antes. Chegaram na casa da mãe de Elize, às 21h. Alycia e Helena foram apresentadas para as duas mulheres que estavam na casa. Alycia não precisou perguntar quem era a outra mulher, Emily era a cópia exata da mulher.

A mãe de Elize adorou Helena e a mãe de Emily, mesmo sem saber da importância de Alycia na vida de sua filha, adorou passar  algumas horas conversando com a morena.

— Você conheceu minha filha na delegacia?

— Sim!
— Então você deve conhecer uma tal de detetive Dias. — Todas se entreolharam imaginando o que a mãe de Emily diria em seguida. — Quando minha filha liga, fala nela o tempo todo e el….

— Tia. —  A ruiva interrompeu. — Essa é a detetive Dias.—  Disse tentando evitar o riso.

— Nossa, mas tão novinha? Minha Emy fala tanto da sua competência, minha querida, que imaginava uma mulher mais velha. Desculpe, não quis te constranger.

— Não constrangeu. Fica tranquila! Sua filha exagerou um pouco. —  A morena estava sem graça.

— Olha, minha filha é bem pragmática, se ela acha que você é competente, você deve ser sim. E pelo encanto com que ela fala do seu trabalho, tenho certeza que não é exagero.

— E ela é. — Foi Helena quem falou. — Desde sempre, Alycia teve uma vida que a obrigou ser uma pessoa madura, eficiente e segura, mas ela não gosta muito de falar sobre essas coisas. — Helena foi extremamente gentil ao dizer isso e tirou Alycia daquela saia justa.

— Ah, claro querida! Nós todas aqui passamos por momentos delicados e nos tornamos sobreviventes. Te entendo. Então, mudando de assunto, me conta sobre esse caso em que você e minha filha estão trabalhando. Ela me disse que há anos você pesquisa sobre essa sequestradora e que montou o perfil mais completo que qualquer outra pessoa.

A ruiva tentou não rir, mas não conseguiu. Ao que parecia, a mãe de Emily não pouparia elogios para a morena, fazia isso até sem querer. Nesse clima, elas conversaram até a madrugada. Alycia olhava para a mulher mais velha e sentia saudade de Emily.

Foram dormir assim que a mãe Elize manifestou o primeiro sinal de sono. Passaram o domingo juntas, Emily não se juntou à elas para a surpresa de todas, inclusive, de Alycia. Saíram de Ouro Preto às 16hr, combinando todas de se ver em Belo Horizonte nas próximas semanas.

_________________________________________________________________________

Segunda-feira

Emily e Alycia acordaram sentindo aquele frio na barriga típico de quem está ansioso para ver a pessoa por quem se está apaixonado. Além disso, estavam inseguras sobre como lidar com tudo. Ambas estavam tão concentradas uma na outra que quase se esqueceram que era o dia de Beatriz se entregar.

A loira chegou primeiro à delegacia. Ela olhou por todos os lados, mas não viu Alycia. Alycia chegou meia hora depois e resolveu passar em frente à sala da delegada, aquele não era seu caminho, mas tinha esperança de ver, ainda que de longe, a loira. A sala tinha uma divisória de vidro e, assim que passou pelo local, como se fossem atraídas uma pela outra, seus olhares se cruzaram. Por alguns segundos que pareceram horas, ambas se lembram da fala de Emily:

"Eu procuro por você. O dia inteiro. Quando eu viro em um corredor no departamento, quando passo em frente ao QG ou pela sala de depoimentos. Quando entro na porta da delegacia, aliás, desde a hora em que paro o carro no estacionamento, espero ver você. Sempre espero ver você. Um pouco que seja. E sempre que te vejo, minha respiração para, meu coração dispara, minhas mãos suam. Ver você, falar com você, tocar em você é tudo o que eu penso".

Dessa vez, era Alycia quem não podia respirar, mas a morena logo percebeu que a loira não estava sozinha e olhou com curiosidade para Patrícia que, alheia ao que acontecia entre a detetive e a delegada, chorava. A morena fez menção de entrar, mas a loira a impediu com um gesto e fez um sinal indicando quem em cinco minutos a encontraria.

— Será que Patrícia soltou alguma matéria errada no final de semana? —  A morena perguntava para si mesmo. —  Espero que Emily não esteja descontando nela a nossa situação. Mais tarde pergunto para Patrícia o que está havendo. —  Seguiu para o QG e encontrou toda a equipe reunida e muito agitada. Era compreensível, afinal, em poucos minutos Beatriz chegaria. Uma cabeleira ruiva no canto da sala chamou atenção de Alycia.

— Elize? Tá tudo bem? O que você está fazendo aqui?

— Oi, Aly! Eu…

— Bom dia a todos! — Emily entrou na sala comprimentando a todos e impedindo assim que Elize respondesse a morena. — Pessoal, essa é uma reunião rápida, eu e a detetive Dias precisamos cuidar do depoimento de Beatriz que já está quase chegando pelo que acabaram de me falar.  Então, vamos ao que interessa. Bom, estou aqui para passar alguns comunicados. Primeiro, a promotora Menecucci está afastada do caso definitivamente. — Somente agora Emily olhava para Alycia. — Ou seja, a chefia do caso volta para Al.. Detetive Dias, que atuará sob minha supervisão. Segunda coisa, Patrícia está fora do departamento. Apresento nossa assessora de imprensa temporária, Elize Rios. Ela nos ajudará essa semana até que consigamos convocar um outro agente aprovado em concurso, como vocês sabem isso demanda um tempo, como estamos no olho furacão e não temos esse tempo, Elize nos ajudará. Alguma pergunta? — Ninguém se manifestou!

 

— Ótimo, voltem aos seus afazeres. Depois do depoimento nos reuniremos novamente para  decidirmos qual caminho seguiremos. Bianca acompanhe Elize e ajude no que ela precisar. Dias, em minha sala, por favor.

As duas mulheres seguiram sem trocar nenhuma palavra. Ao chegar na porta de sua sala a delegada disse para a assistente:

—  Rose, não passe nenhuma ligação.

—  E se Beatriz chegar?
— Encaminhe para a sala de depoimentos, mas não precisa me interromper, okay? Minha reunião com a detetive não será demorada.

—  Por favor. —  Emily abriu a porta e fez um sinal para que a morena entrasse primeiro. Estavam tensas, mas a delegada não conseguia ser grossa com a morena. Assim que entraram, a loira fechou as persianas. Percebeu que a morena a observava e resolveu esclarecer:

— Fique tranquila, estou fechando apenas para conversarmos com mais privacidade. Quando as pessoas me veem aqui, elas acabam insistindo com Rose para que essa me passe algum recado ou lhes deixe entrar.

Alycia não respondeu. Na verdade, pela primeira vez era ela que sentia os sintomas citados por Emily.

"E sempre que te vejo, minha respiração para, meu coração dispara, minhas mãos suam. Ver você, falar com você, tocar em você é tudo o que eu penso".

Ela não conseguia articular nem meia palavra. Então, a delega novamente tomou a frente:

— Tá tudo bem, Dias?

— Aham… Digo, sim. —  Falou em um fio de voz e completou. — Me chame de Alycia, Emily.

— Desculpa, eu pensei que… deixa pra lá, como você quiser. Alycia, precisamos traçar uma estratégia para o depoimento. Eu rascunhei algumas coisas ontem. — A loira disse pegando alguns papéis que estavam em cima da mesa.

— Porque a Bárbara não está aqui? — Alycia perguntou e as duas se olharam.

— O governador a tirou do caso.

— Porque?

— Por que eu pedi a ele.

— Você foi até o governador?

— Sim! — Emily estava monossilábica, mas não era uma reação contra Alycia, ela não queria ter que tocar no nome de Bárbara. A detetive não podia adivinhar o que a loira pensava e tentou argumentar para saber mais:

— Mas Emily... — Alycia não conseguiu terminar a frase, começou a chorar. Pela primeira vez, em dois dias, a detetive estava realmente se sentindo exausta de tudo aquilo. Teve medo de que a loira tivesse se afastado da promotora por receio de não resistir. Resolveu sair dali.  — Eu não consigo mais. Eu…

— Aly, fica. —  A loira se levantou rapidamente e segurou o braço da detetive, o toque era leve, de fato não impediria a outra de sair, mas foi o suficiente para que Alycia não se movesse. Essa se virou e ficou de frente para Emily. Ambas estavam de pé e se olhavam.

— Você não precisa mais aguentar nada, Aly. Ela foi embora.

— Porque você pediu para que a tirassem daqui? — A loira entendeu que a pergunta não era sobre trabalho e resolveu ser sincera.

— Porque eu te amo e não quero que você sofra com a presença dela. Porque ela quer nos afastar e eu não sei mais viver sem você. Porque ela assediou a Helena, que é filha do delegado mais conhecido de Belo Horizonte, ou seja, ela não tem limites e poderia tentar algo contra você e eu não me perdoaria se algo te acontecesse.

Alycia estava sem palavras, mas logo lembrou do outro acontecimento.

— E porque a Patrícia estava chorando e Elize assumiu o lugar dela?

— Porque foi ela quem passou o meu endereço para Bárbara. Na verdade, a Bárbara queria o seu endereço, mas aquela assessorazinha convenceu ela a me procurar, em vez de ir até você.

Alycia precisou se sentar. Era muita informação. Escutaram uma grande movimentação do lado de fora. Emily olhou entre as persianas e viu Beatriz entrando no prédio acompanhada da mãe e do advogado. Virou para a detetive que estava sentada e disse:

— Ela chegou. Vamos improvisar e depois chamamos ela de novo. — Tinha acabado de se declarar, mas não queria forçar nada.
— Não.
— Não? Qual a sua idéia, traçar uma estratégia agora?
— Não é disso que estou falando. Não vamos ainda .—  Se levantou e foi na direção da delegada que a olhava sem entender. — Eu estou apaixonada por você também Emily e sei que Bárbara é uma dissimulada, mas é que eu eu preciso de um tempo para…

Suas palavras foram interrompidas por Emily com um beijo. O toque foi correspondido, era calmo e parecia que ambas dizem estar com saudade uma da outra. Emily pode sentir as lágrimas de Alycia que caiam em seu rosto e a trouxe mais para perto de si. Abraçou a morena interrompendo o beijo. Deu um selinho demorado em Alycia e disse:

— Aly, eu só precisava saber se você ainda estava apaixonada por mim, porque eu vou passar todos os dias da minha vida tentando te reconquistar. — Disse olhando fixamente para Alycia.

— A DELEGADA VAI DEMORAR QUANTO TEMPO PARA ATENDER MINHA CLIENTE? EU QUERO FALAR COM ELA AGORA!! É BOM QUE ELA SAIBA QUE BEATRIZ ESTÁ AQUI PARA FAZER UM FAVOR. — As duas foram trazidas para a realidade pelos gritos do advogado na porta da sala. Emily beijou o rosto de Alycia, abriu a porta e disse, assustando a todos que presenciavam o escândalo:

— O que eu sei é que se o senhor no baixar o tom de voz imediatamente e tratar os servidores do departamento com o devido respeito será preso por desacato. Por favor, retorne para à sala de depoimentos e me aguarde.








Fim do capítulo


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Comentários para 16 - Capítulo 16 - This girl is on fire :
Mascoty
Mascoty

Em: 22/02/2018

Que bom que elas estao se acertando! Essa Barbara é um capeta em forma de gente! ainda bem que Emily conseguiu que ela fosse afastada do caso. Aquela assessora de imprensa tambem nao é facil, mas levou a dela tambem! Gostei!

 Aly chorado que fofo! rss vontade de pegar no colo!

Agora esse advogado da Beatiz tambem ta precisando de um chega pra la! essa Beatriz tambem vai da trabalho. ALycia e Emily tem que desmascarar essa psicopata!

beijos

fica na paz

Mascoty

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patty-321
patty-321

Em: 17/02/2018

Essa ex evil nao ficara nada feliz com q a emy fez. Ah mulher. Ally vc tem q chorar é de alegria  amar e ser amada por uma mulher como essa é ganhar na loteria. Rs. Eita q esse advogado de bosta pegou o dele. Bom fds  bjs


Resposta do autor:

ahahah "ex evil" adorei!!!!

Responder

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Andys
Andys

Em: 16/02/2018

Oi Autora!

Tem como ser mais fofa essa Emy?

Assim a caramujinho não resiste!

Foi tarde essa Ex maldita...quis ser esperta se deu mal!

Torcendo aqui pelo casal fofura!

 

ABS!


Resposta do autor:

Fofa demais, né ?!
Tomara que não resista mesmo! <3
Um beijo, Andys!

Responder

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Thabata
Thabata

Em: 16/02/2018

Poxa, vc havia falado que seria um dia sim outro não de postagens, toda vez entro no site na espera do novo cap!!!!! Amando o romance mas esses intervalos acabam comigo.

 


Resposta do autor:

Ei. Thabata!
Escrevi no grupo do facebook e fiz um aviso aqui. Posso ter colocado no lugar errado: 
Nas últimas duas semanas fiquei doente e não consegui cumprir os prazos. Além disso, essa semana foi feriado prolongado. Então, deixei um pouco mais espaçado. Pensando nesse tipo de imprevisto, como ficar doente e tal, alterei para dois em dois dias as postagens, que começará a vigorar amanhã, quando postarei o novo capítulo. 


Um abraço e obrigada por acompanhar! :) 

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 14/02/2018

Essa.Emily.é.show kkkk adorei


Resposta do autor:

E não é?!  ahhaha :)
Obrigada por acompanhar MTereza! Um bjo!

Responder

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rhina
rhina

Em: 13/02/2018

 

Boa noite 

Olá Autora 

Boa semana 

A delegada foi direto ao ponto. ...na raiz do problema 

Que mulher sensacional 

Rhina


Resposta do autor:

E não é?!  Tô quase me apaixonando por ela ahhaha :)
Obrigada por acompanhar Rhina! Um bjo!

Responder

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Dessa
Dessa

Em: 12/02/2018

Aí essa delegada é sensacional..

Amo essa história

Parabéns


Resposta do autor:

A delegada é demais mesmo!  
Obrigada por acompanhar e pelo carinho, Dessa! Um bjo!

Responder

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preguicella
preguicella

Em: 12/02/2018

Que bom que Emily tomou uma atitude! E melhor ainda que Aly resolveu não se fechar, ainda não tá solta, mas tb não se fechou para o que sente pela Emy! 

Concordo que tem que pegar a Beatriz, prender e jogar a chave fora. 

Bjão e até o próximo. 

Ah, já vi que tem uns comentários meus que vão com umas palavras nada a ver, culpa do meu corretor e da minha preguiça em revisar o que escrevo. Estou mudando isso,agora reviso direitinho. hahaha


Resposta do autor:

 "pegar a Beatriz, prender e jogar a chave fora" ahahahhaa
Será?

Obrigada por acompanhar Preguicella! Um bjo!
P.s: tranquilo sei exatamente como é isso! ;)

Responder

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Drybet
Drybet

Em: 12/02/2018

Nossa que fofa a delegada mandou super bem!

Espero que elas achem um jeito de preender esda Beatriz e joga a chave fora....

 

Bjs volta logo viu...


Resposta do autor:

Estamos todos torcendo para essas duas se acertarem ;)
Um beijo e obrigada pelo carinho Drybet :)

Responder

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Rita Dlazare
Rita Dlazare

Em: 12/02/2018

No Review

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