-- Amor!? -- Amanda gritou por Samantha assim que ouviu o som da campainha. 

-- Já vou. -- Samantha advertiu já vindo da cozinha. 

-- A porta... -- Amanda avisou, pois estava ao celular falando com Fabrício e com o computador sobre a perna digitando algumas informações dada por ele. -- Espera, repete...  

-- Oi, Valéria, entra. -- Samantha sorriu ao ver a outra mulher.

-- Bom dia. -- Valéria sempre formal. 

-- Bom dia. -- Samantha retribuiu. -- Senta.

-- Oi, Val. -- Amanda sorriu a fitando por um instante. -- Fá, preciso desligar, depois te ligo... Sim, ela já está aqui... Beijo... Desculpa, bom dia. -- Amanda voltou sua atenção para a segurança da filha, agora já sentada no sofá a sua frente.

-- Tudo bem. -- Valéria disse sincera. -- Aconteceu alguma coisa? -- Ela foi direto ao ponto. 

-- Val... -- Agatha correu até ela e a abraçou, gostava da mulher e era reciproco. -- O que tá fazendo aqui? -- Questionou curiosa. -- É domingo.

-- Filha... -- Samantha riu observando a segurança afirmar que estava tudo bem.

-- Suas mães me chamaram pra conversar um pouco. -- Sorriu olhando a pequena.

-- É sobre mim? -- A menina indagou curiosa, olhando da segurança para as mães que, riram.

-- Não, meu amor. -- Samantha advertiu. -- Agora você vai subir para seu quarto ou para a sala de vídeo e se comportar direitinho até a mamãe chamar, está bem?

-- Não posso ficar aqui? -- Indagou desanimada.

-- Não filha, é uma conversa de adultos. -- Samantha advertiu. -- Agora obedeça a mamãe. – Disse lhe dando um beijo na testa e logo a viu subir a escada em direção ao quarto dela.   

-- Quer alguma coisa? Já tomou café? -- Amanda lembrou.  

-- Tudo bem, não quero nada, obrigada. -- Disse simpática e sincera. 

-- Certo. -- Amanda sorriu. -- Bem Valéria, nosso pedido para vir aqui é sobre um assunto delicado... -- Narrou com calma a situação em que Natelly e elas estavam passando, e junto entregou os vários documentos para que a outra mulher desse uma olhada. 

-- Realmente um caso delicado... -- Valéria advertiu finalizando a observação nos vários papéis em suas mãos.

-- Sim, muito. -- Amanda concordou. -- Não sei mais o que fazer ou como lidar com isso. -- Confessou preocupada. 

-- Por isso que precisamos da sua ajuda. -- Samantha disse em aviso. -- Consegue fazer algo? -- Finalmente questionou em expectativa assim como sua noiva. 

Valéria olhou rapidamente os papéis e voltou a encarar as duas mulheres a sua frente. 

-- Não. -- Negou para aflição das duas. -- Mas... -- Advertiu rapidamente para mais um momento esperança de Amanda e Samantha. -- Conheço alguém perfeito para este caso. 

-- Não queremos pessoas estranhas... -- Amanda iniciou.

-- Eu entendo... -- Valéria se adiantou. -- Desculpa. -- Sorriu ligeiramente. -- Olha eu não posso pegar este caso, porque é fora da área do meu conhecimento, sem contar que tem meu trabalho aqui, trocar de segurança agora não seria bom pra filha de vocês. -- Explicou sucinta e calma. 

-- Sabemos disso e concordamos. -- Amanda afirmou em compreensão. 

-- Essa pessoa que conhece é de sua confiança? -- Samantha indagou.

-- Sim, de minha inteira confiança, e isso aqui. -- Mostrou a papelada. -- É exatamente o trabalho dessa pessoa, resolve fácil. -- Advertiu sincera. -- Só preciso da autorização de vocês para enviar isto a ela. 

-- Espera. -- Amanda pronunciou. -- Quem é essa pessoa? Precisamos de nome, referências...

-- Ah sim claro. -- Valéria concordou. -- O nome dela é Lauren Martins.... Tem internet? -- Indagou se referindo ao computador de Amanda, que, confirmou. -- Posso? -- Pediu logo o pegando. -- Ela já trabalhou comigo, somos amigas, atualmente mora em Florianópolis. -- Avisava calma enquanto mexia no computador uma busca. -- Tenho uma ficha pessoal dela no e-mail. -- Fitou-as um instante. -- Prontinho, deem uma olhada. -- Disse entregando o notebook a elas que passaram a examinar as laudas com cautela. Havia nome completo, numeração de documentos, endereço, telefones e trabalhos já resolvidos. 

-- Essa ficha só é mostrada a quem realmente tem interesse no trabalho dela, têm contatos de pessoas pra quem ela já fez algum trabalho, só ligar e conferir. 

-- Pelo que entendi isso é um segundo trabalho. -- Amanda observou. -- É formada em Fotografia e também trabalha nisso. -- Notou. 

-- Ela gosta dos dois.  -- Valéria confessou. -- Posso enviar isso a vocês podem pensar e me avisar. 

-- Faça isso, por favor. -- Samantha pediu entregando novamente o aparelho a ela. 

-- Certo... Mas se querem resolver isso logo. -- Valéria confessou as olhando decidida. -- Ela é a pessoa e de verdade é de confiança. -- Advertiu. -- Tudo ok. -- Afirmou. -- Avaliem bem e me avisem. 

-- Val, obrigada por ter vindo. -- Amanda agradeceu sincera. 

-- Por nada, precisando, ficarei feliz em poder ajudar. -- Sorriu sincera, em pouco tempo aprendeu a gostar daquela família, principalmente Agatha e através dela. Nunca fora tão informal com nenhum outro ambiente de trabalho e pessoas. Elas estavam sendo as primeiras, notou, talvez a convivência que tivera com Samantha na infância influenciasse de alguma forma, pensou. 

-- Somos grata, de verdade. -- Samantha afirmou franca. 

-- Eu também. -- Valéria confessou. Foram interrompidas pelo som da campainha.

-- É a tia Susannnn. -- Agatha disse surgindo a sala. -- Eu abro. -- Continuou correndo em direção à porta. 

-- Filha! Por favor, não... -- Samantha desistiu de falar e as outras duas riram.

-- Tia Suuu. 

-- Oi bonequinha. -- Susan a abraçou sorrindo em seguida a levantou um instante do chão a beijando com carinho. 

-- Oi bebê. -- Agatha disse enquanto pegava na barriga de Susan que sorriu em emoção e a beijou novamente. 

As duas eram observadas atentas pelas outras pessoas ali presente. Samantha e Amanda estavam mais emocionadas com o pequeno gesto da filha.

-- Bom dia lindas. -- Susan sorriu se aproximando das amigas. 

-- Bom dia. -- Valéria respondeu cordial. -- Acho que é você chegando e eu saindo. -- Avisou. -- Ou ainda precisam de algo? -- Buscou por Amanda e Samantha.

-- Ah não, não, vamos analisar tudo e avisamos. -- Samantha afirmou. -- Muito obrigada. 

-- Nada. -- Sorriu. -- Sendo assim, vou indo. -- Começou se despedindo delas. 

-- Tchau Valeria e muito obrigada. -- Amanda agradeceu e logo a segurança se foi. 

-- Qual a bronca? -- Susan indagou notando a preocupação das amigas, assim como, a visita de Valéria.

-- A Naty está triste. -- Agatha se antecipou falando o que sabia e Susan olhou as amigas em confusão.  

-- Meu amor vai ver se a Natelly está acordada e diga para ela vir tomar o café da manhã, faz isso pra mim? -- Amanda pediu em um sorriso. 

-- Tá. -- Agatha concordou de pronto. -- Vocês nunca deixa eu ouvir as conversas mesmo. -- Saiu resmungando. 

-- Mas olha só. -- Samantha proferiu surpresa. -- Pare de resmungar ouviu mocinha ou já sabe. -- Advertiu em tom mais sério enquanto observava a filha subir os degraus.

Susan riu. -- Tá esperta. 

-- Até demais. – Samantha notou. -- E fica esperta, viu? Não demora é tu passando por isso. -- Disse olhando a amiga. 

-- Aii. -- Susan proferiu fingindo-se magoada. -- Má! -- Riu.

-- Má eu seria se não te avisasse. -- Samantha retrucou.

-- Tá bom... Mais sim, qual o problema? -- Susan questionou interessada.

-- É um pouco complicado. -- Samantha avisou. 

Amanda então narrou toda a situação para a arquiteta, que ouviu tudo calada, não deixando de se compadecer e preocupar-se com a situação delicada de Amanda e também de Samantha.

-- Nossa que situação. -- Realmente não sabia o que dizer, ou como ajudar.

-- Pois é... Chamamos Valéria pra nos ajudar. -- Amanda confessou.

-- Ela vai? -- Susan indagou curiosa.

-- Ela não pode, mas nos indicou outra pessoa. Vamos analisar tudo pra ver o que faremos. -- Samantha quem respondeu dessa vez.

-- Essa pessoa é de confiança? 

-- Val diz que sim, Su. Ainda vamos ver isso. 

-- Ah se a Val diz que é, eu acredito. Val tem se saído excelente com a Agatha até então, acho que não indicaria assim se não fosse de confiança, querendo ou não é o nome dela que também está em jogo. -- Argumentou. -- Mas verifiquem rápido, pra ver se isso se resolve logo. -- Completou.

-- É tudo que queremos, Su. -- Amanda confessou.   

-- Naty deve estar arrasada né!?

-- Está. -- Amanda suspirou. 

-- Queremos amenizar isso tudo de alguma forma, pelo menos tentar desviar a atenção dela dessa situação toda. -- Samantha explicou para a amiga. -- Eu já tinha falado com Amanda sobre uma reforma num quarto para Natelly, ai aconteceu isso... enfim, agora seria uma boa hora pra fazer ela pensar em outra coisa. 

-- Ai que eu entro, certo? -- Susan entendeu a ideia de Samantha e sorriu.

-- Exato. Natelly precisa de um quarto que combine com ela. -- A médica afirmou. 

-- Deixa comigo. -- Susan sorriu animada. 

-- Faça o que ela pedir, claro dentro do possível e sem fazer bagunça. -- Samantha pediu. 

-- Ahh, ai já quer demais Sam, seria o mesmo que eu te pedir pra operar sem deixar sair sangue. -- Susan retrucou e Samantha riu. 

-- Tá certo. 

-- Ei e os preparativos pro casamento? -- Susan questionou animada. 

-- Ah está em boas mãos, Amanda está cuidando de tudo até então. -- Samantha afirmou buscando o olhar da noiva e sorriu obtendo o mesmo dela. 

-- Dá um trabalhão, né? -- Susan indagou já tendo certeza. 

-- Dá sim, mas está sendo maravilhoso. -- Amanda confessou. -- Já marquei algumas coisas, Sam está se desdobrando no hospital para poder reagendar algumas coisas para irmos juntas escolher buffet, decoração e tudo mais. 

-- É ótimo fazer isso. -- Susan afirmou. -- Ei Sam, por que não contratam o mesmo do meu casamento e do Murilo, é ótimo Amanda, precisa ver. 

-- Esse está no topo da lista, e com tantas recomendações é a que vai ficar. -- Advertiu animada. 

-- Não vão se arrepender. -- Susan avisou sincera. 

-- Já que entramos nesse assunto. -- Samantha disse fitando a amiga. -- Tenho um convite a você. -- Sorriu.

-- Que convite? -- Susan questionou curiosa, ainda desligada. -- Espera... -- Se deu conta e sorriu deveras contente com seu pensamento. -- Diz logo. -- Pediu as fazendo rir. 

-- Quer ser minha madri...

-- Quero! -- Susan gritou a interrompendo. -- Quero, lógico que quero. -- Saiu de onde estava e pulou no colo de Samantha.

-- Maluca! -- A médica gritou rindo em surpresa, sentindo o peso da outra colidir em seu corpo. 

Amanda apenas ria as observando, até se afastou um pouco com receio da euforia delas a machucar de alguma forma. 

-- Tá, sai de cima de mim. -- Samantha disse jogando a amiga para o lado. 

-- Ai que máximo. -- Susan proferiu em felicidade. -- Vai ter mais alguém? -- Indagou curiosa.

-- Na verdade, sim, tanto eu quanto Amanda vamos ter três madrinhas, pra ninguém ficar reclamando depois. -- Samantha advertiu em um sorriso.

-- Ah eu ia reclamar mesmo, até o fim da vida! -- Ameaçou em drama e riu. -- Eu e quem mais? A Alex e a Sheila? 

-- Isso ai. 

-- E as suas, Amanda?

-- Minha irmã Nádia, Carol e a Mari. 

-- Legal, eu gostei, vamos ficar lindas no altar. -- Susan pronunciou jogando os cabelos para o lado e fazendo uma pose que julgou ser elegante.

-- Oh a modéstia nem deu tchau hein? -- Samantha ponderou as fazendo rir. 

-- Já convidaram as meninas?

-- Da minha parte tu é a primeira. -- Samantha avisou.

-- Ei, osso fazer sugestões? -- Questionou empolgada.

-- Por favor, toda ajuda é bem-vinda. -- Amanda confessou.

-- Ah que bom, vou pensar. -- Afirmou. -- Convida logo as outras, louca para que elas saibam logo. -- Bateu palmas animada, estava feliz, as amigas mereciam.

-- Humm, tá mais animada que a gente. -- Samantha notou. 

-- São os hormônios. -- Susan lembrou rindo.

-- Besta. -- A médica retrucou também rindo.  

-- Meninas, já volto. -- Amanda disse as deixando sozinhas, quando o seu celular tocou, era Fabrício. 

-- Tudo bem amor. -- Samantha sorriu em compreensão. -- E você e Júlia? Está tudo bem? -- Indagou agora para Susan de forma suave. 

-- Está sim. A ruiva está tão feliz quanto eu. -- Susan afirmou com felicidade e gratidão. -- Tivemos muita sorte em ser de primeira né? -- Notou.

-- Vocês são jovens, Su, isso, junto com a eficácia da fertilização in vitro ajuda muito. -- A médica disse sincera e feliz pelas amigas.

-- E vocês, quando vão pedir o bebê de vocês? -- Questionou e Samantha riu lembrando de Agatha. 

-- Agatha por enquanto deu um tempo, mas vive pedindo um irmãozinho ou zinha. -- Confessou sorrindo.

-- Eu sei, ela me falou, inclusive hoje quando falei que viria aqui. -- A arquiteta confessou.

-- Sério? O que ela disse? -- Samantha perguntou curiosa. 

-- Que queria um irmão ou irmã, mas que vocês sempre falavam pra ela esperar. -- Informou rindo.

-- O que é verdade. -- Samantha lembrou. -- Já conversamos sobre isso, mas ela está irredutível. 

-- Sam e por que não fazem os procedimentos logo? 

-- Não dá Su, temos tanta coisa pra resolver, acho que o estresse desse problema com a Natelly, o planejamento de casamento junto com o trabalho do hospital e a Amanda com o dela, nem vai ser favorável pra um início de gravidez saudável, ou até mesmo conseguir engravidar. -- Samantha disse pensativa, claro que isso influenciava, mas outra verdade era que sentia certo medo, não sabia definir ao certo o que sentia. 

-- Você está com medo da Amanda ter que fazer várias tentativas e acabarem sofrendo com isso não é? -- Susan tocou em algo que nem a morena conseguia definir direito. 

-- Não sei Su, de verdade não sei, só sei que tenho medo de alguma coisa. -- Samantha suspirou sentida. -- Amanda e eu já conversamos, até decidimos tentar logo, mas acabamos não tocando mais no assunto e meio que as incertezas voltaram novamente, sei lá... -- Fitou a amiga em confusão.

-- Eu entendo, acredite... passamos por esses medos, mas temos que superar. -- Susan lembrou. -- Você me deu a maior força, pra nós duas, está na hora de retribuir. -- Sorriu. -- Sam, você sabe melhor do que eu dos riscos, e mais ainda que dá certo, olha meu caso, olha a Agatha, portanto deixe esse medo bobo de lado, para de adiar o que no fundo é o seu maior desejo e vá atrás de realiza-lo. -- Susan disse sincera e motivada, fazendo Samantha se inspirar mediante aquelas palavras. -- Pense mais em você, em sua família, falo dessa família que construiu recentemente. -- Enfatizou e Samantha sorriu boba. -- Deixe o trabalho um pouco de lado, deixe com a Alex por um tempo, ela dará conta... Se ela me ouvir falando isso é capaz de me matar. -- Lembrou e ambas riram. -- Mas sério meu anjo, foque no seu casamento, foque no pedido do bebê, na sua felicidade e na sua família agora. 

-- Tem razão, Su. -- Samantha concordou. 

-- Então aja, meu bem. -- Sorriu já vendo a afilhada descer as escadas quase que puxando Natelly, riu. Mas notava que a jovem não estava muito animada. 

-- Bom dia Sam, Susan. -- Natelly sorriu fraco, mas sincero. 

-- Bom dia gata. -- Susan sorriu a cumprimentando ao mesmo tempo em que recebia Agatha em seu colo, sorriu a fitando e a beijou.

-- Bom dia meu anjo. -- Samantha sorriu estendendo a mão para Natelly e a fazendo sentar a seu lado. -- Vamos resolver tudo e logo estará bem. -- Falou, tinha um grande amor pela garota. 

-- Ah filha que bom que levantou. -- Amanda retornou e sentou ao lado da filha lhe dando um beijo carinhoso. -- Conseguiu descansar? 

-- Um pouco. -- Sorriu do mesmo modo ao anterior. 

-- Ela já sabe? -- Susan indagou entrando no assunto.

-- Sei o quê? -- Questionou interessada e apreensiva. -- O que mãe?

-- Calma meu amor. -- Amanda pediu. -- Sam vai explicar. -- Revelou olhando Samantha, assim como, Natelly.

-- Natelly, conversei com sua mãe e decidimos que independentemente de você morar conosco ou não, você precisa do seu quarto e merece que ele seja de seu gosto, então, Susan vai te ajudar nisso. -- Samantha disse sem rodeios. 

-- Sério? -- Pela primeira vez a garota sorriu bem mais animada.

-- Sério. -- Samantha confirmou feliz por vê-la sorrir daquela forma.

-- Posso fazer como quiser mesmo? -- Indagou ainda em dúvida.

-- Claro! É só conversar com a Su. -- Samantha advertiu.

-- Aiii que massa! -- Natelly a abraçou em alegria. -- Obrigada. -- Agradeceu empolgada, já havia pensado naquilo, achava o quarto tão neutro e formal, entretanto, não pediria a madrasta para mudá-lo. 

-- Não por isso meu bem. -- Samantha disse e sorriu buscando o olhar de Amanda onde viu felicidade e amor.

-- É pra isso que estou aqui, só me dizer sua ideia. -- Susan advertiu também animada. 

-- Ah eu tenho várias. -- Confessou rindo. 

-- Só falar. 

-- Mas depois que a senhorita tomar seu café. -- Amanda advertiu.

-- Tá bom. 

-- Beleza. Todas pra cozinha, hora do lanche. -- Samantha falou em animação e logo todas estavam no local em uma animação. Conversavam e beliscavam algumas coisas presente na mesa posta para o café da manhã delas. 

-- Quero mudar a cor, o jeito da cama, dentre outras coisas -- Natelly informou, havia esquecido seus problemas por alguns instantes. 

-- Que cor quer filha? 

-- Ainda não sei mãe, estou pensando. -- Informou. 

-- Tenho uma pilha de opções posso trazer pra você ver. -- Susan avisou. 

-- Ah traga sim. 

-- Posso te ajudar Naty? -- Agatha perguntou.

-- Lógico que pode gatinha. -- Natelly avisou em um sorriso. 

-- Legal! -- Comemorou e todas riram. 

Amanda buscou o olhar de Samantha e está ao ver sorriu, mais ainda ao ler nos lábios da noiva um "obrigada", retrucou com um "te amo” e a viu sorrir, linda, como sempre. Susan estava certa, era hora de pensar em si e em sua família. 

A manhã passou rapidamente, Natelly estava empolgada e fez questão de levar Susan para o quarto e ditar algumas coisas que lhe vinham à mente sobre o quarto.

Susan se despediu logo após o almoço, em seguida, Agatha propôs um filme prontamente aceito pelas demais. Contudo, devido a manhã super ativa da pequena, esta acabou dormindo antes do filme terminar. 

-- Dormiu? -- Amanda questionou sorrindo ao notar que Agatha não falava nada a uns dez minutos. 

-- Sim. -- Nattely confirmou, tinha Agatha deitada em seu colo. 

-- Quer que eu a tire daí? -- Samantha questionou. 

-- Não, não, deixa o filme acabar. -- A jovem advertiu. 

-- Tá bom. -- Samantha sorriu em seguida beijou o ombro de Amanda que estava sentada entre suas pernas. 

 

* * * *

 

-- Prontinho. -- Samantha disse entrando no quarto. 

-- Dormiu?

-- Nem acordou. -- Samantha falou subindo na cama e dando um beijo nos lábios de sua noiva. Esta tinha o computador sobre as pernas. 

-- Natelly se animou mais depois da sua ajuda. -- Amanda lembrou a olhando agradecida. -- Está no quarto pesquisando modelos de decoração, eu perguntei pra que se ela tem uma arquiteta a disposição. -- Riu.

-- E ela?

-- Disse que queria ideias para formar a ideia dela. -- Contou rindo. 

-- Deixa ela, fico feliz por ter ajudado de alguma forma. -- A médica sorriu sincera. 

-- No que pensa? -- Amanda questionou ao se incomodar com o silêncio entre elas. 

-- Em várias coisas. -- Samantha confessou sincera. 

-- Tipo? -- Amanda se interessou deixando o computador de lado.

-- Nosso casamento, Natelly... -- Samantha disse e a acariciou com amor ficando assim por uns instantes.

-- Entendo amor... -- Amanda suspirou desviando o olhar.

-- Nosso bebê. -- Samantha complementou para surpresa de Amanda que levantou a cabeça rapidamente a olhando. Samantha sorriu mantendo sua mão direita no rosto dela no carinho. -- Sei que já conversamos sobre isso, e não quero mais esperar, chega de desculpas. -- Falou a olhando firme nos olhos. -- Vamos pedir nosso bebê? -- Sorriu deixando Amanda numa mistura de surpresa, felicidade e sem palavras. -- Humm? -- Insistiu numa resposta. 

Amanda abriu um sorriso maravilhado. -- Sim, sim, claro que sim! -- Amanda declarou a abraçando e a beijando com ternura e alegria. Samantha a recebeu da mesma forma. 

-- Te amo. -- Samantha sorriu.

-- Te amo muito mais. -- Amanda estava feliz. -- Quando vamos? -- Indagou as separando.

-- Amanhã mesmo se quiser. -- Samantha confessou sorridente.

-- Amanhã não dá amor, já temos horários marcados. -- Lembrou fazendo leve careta de culpa.  

-- Verdade... Depois?

-- Humhum! -- Amanda negou com careta maior ainda. 

-- Quarta? -- Samantha riu.

-- Você tem cirurgia pela manhã e eu levarei Agatha pra natação à tarde. 

-- Ah assim fica difícil. -- Samantha proferiu em frustração. -- Ei, como sabe que tenho cirurgia? -- A morena ficou surpresa, ela nem sabia ainda. 

Amanda riu e após dar um selinho rápido na médica retomou o notebook. 

-- Sheila me enviou seu horário dessa semana. -- Confessou sorrindo. -- Aqui oh. -- Mostrou para a noiva. 

-- Ah traíra. -- Samantha proferiu e Amanda riu alto. -- Sheila vai me ouvir. Como que minha infiel assistente e amiga. -- Enfatizou o amiga. -- Fica dando meus horários sem me consultar!? -- Samantha fingia estar indignada e Amanda apenas ria divertida. 

-- Porque ela sabe que é por uma boa causa. -- Amanda observou bem próximo aos lábios da médica que sorriu apaixonada e quando iria capturar aqueles lábios, Amanda se afastou rapidamente. -- Portanto quinta-feira pela manhã está reservado para o pedido do bebê. -- Advertiu já anotando no seu cronograma da semana. -- Ah tem que agendar no hospital né amor? -- Lembrou. -- Vou ver com a Sheila pra ela marcar nesse dia pra gente, e tem que ser com aquela sua amiga. A mesma que você levou as meninas... -- Amanda falava distraída enquanto digitava algo, em seguida buscou o olhar de Samantha que lhe sorria fascinada quase sem piscar. -- Que foi? -- Questionou-a.

-- "Tu é trevo de quatro folhas. É manhã de domingo à toa" -- Samantha cantou e Amanda se encantou, sempre era pega de surpresa pela morena. Simplesmente amava aqueles momentos e a voz dela lhe fascinava de todas as formas, assim como, tudo naquela mulher a sua frente totalmente entregue, sorriu encantada. – “Conversa rara e boa. Pedaço de sonho que faz meu querer acordar... Pra vida... Ai ai ai" -- Samantha parou e sorriu. -- Você é a minha sorte. -- Proferiu lhe fazendo um carinho no rosto e a trouxe para um beijo amoroso. 

-- E você a minha. -- Amanda sorriu para logo abrir os olhos encarando os outros que a fascinavam. 

-- Quinta está ótimo. -- Samantha confessou sorridente. 

-- Sim meu amor. -- Sorriu. -- Só temos que descobrir como vamos dar conta de tanta coisa pra fazer ao mesmo tempo. -- Lembrou e Samantha riu.

-- Verdade... Mas vai dá certo. -- Afirmou sincera. -- Só seguir seu cronograma. -- Aconselhou e ambas riram. 

-- Por falar nele, lembra que amanhã as 15h temos horário com o buffet e já temos que ter uma base de quantos convidados. -- A advogada relatou. 

-- Fácil, você, eu, nossa família, as madrinhas... Humm... Somando da... uns 20. – Constatou.  

-- Sam!?  

-- Muita gente? -- Samantha indagou. -- Ah... Podemos reduzir para você, eu e nossas filhas. -- Sorriu. 

-- Não né Samantha Christine! -- Amanda repreendeu e ela riu. -- Temos que resolver o local, horário, convidados, depois vem decoração, buffet, vestidos, lembranças, alianças, tudo isso e muito, muito mais amor e você fica brincando...

-- Aiii. -- Samantha se jogou na cama estava com preguiça de resolver esses detalhes. 

-- Falta definir a data, mas isso depende do cartório, e por falar nisso preciso dos seus documentos, porque vou amanhã de manhã da entrada... -- Amanda falava sem parar. -- O que me lembra ainda de outro fato, quer com separação ou comunhão? Meu sobrenome ou o seu?

-- Ahh não... -- Samantha revirou na cama e pôs uma almofada na cabeça a apertando. -- Me acorda só na lua de mel! -- Disse com voz abafada fazendo Amanda gargalhar a observando. 

-- Sam é sério amor! -- Amanda insistiu rindo enquanto tentava tirar a almofada da cabeça da morena que, resistia. -- Solta. -- Pediu forçando, mas sem sucesso. -- Samantha! -- Amanda disse em tom mais sério.

-- Opa. -- Samantha falou ao notar que o tom já estava ficando sério. Então retirou lentamente o travesseiro e a olhou com desconfiança. Amanda a fitava com certa seriedade no rosto. -- Chegou no Samantha deu ruim. -- Lembrou e Amanda não resistiu e riu. -- Bem melhor. -- A morena advertiu sorrindo.   

-- Nem vem. -- Amanda avisou ao ver que Samantha a puxaria. -- Não quero planejar tudo sozinha. -- Confessou a olhando sincera. -- Quero você comigo em tudo que der. -- Afirmou.

-- Eu sei meu amor. -- Samantha disse calma e da mesma forma sentou-se na cama. -- Confesso que estou com preguiça de resolver essas coisas, não por que não queira, juro que é só preguiça mesmo. -- Suspirou sincera. -- Estarei com você sempre, no que for, está bem? -- Sorriu levando ambas as mãos às da noiva. Amanda concordou feliz e sentiu Samantha apertar suas mãos para logo deitar a puxando. Amanda caiu sobre o corpo dela, e ambas riram. 

-- Mudando de assunto. -- Amanda disse. 

-- Natelly!? 

-- É... -- Amanda sentou novamente e Samantha a acompanhou. -- Eu acho que vou aceitar a sugestão da Valéria. O que acha? -- Questionou.

-- Eu apoio amor, precisamos resolver isso e de verdade acho que podemos confiar na Valéria e nessa amiga dela. Pelo que vimos pareceu ser bastante profissional. -- Samantha elaborou.

-- Também achei... 

-- Certo. Pra confirmar vamos ligar pra um contato da ficha dela. -- Samantha disse pegando o celular. 

-- Agora? É domingo. -- Amanda estava na dúvida.

-- Não custa, se não atender a gente tenta depois. -- Samantha falou. 

-- Tem razão. -- Amanda pegou o computador e logo encontrou o que procurava. -- Esse aqui, mais recente. -- Mostrou um contato que rapidamente Samantha discou. 

-- Chamando... Oi, boa tarde... -- Samantha proferiu calma. -- Meu nome é Samantha... -- A médica se apresentou após confirmar o nome da pessoa no outro lado da linha, e explicou seu interesse. 

Amanda pediu para ela por no viva voz e assim ambas fizeram algumas perguntas prontamente respondidas. 

-- Bem, não quis falar sobre o assunto que a Lauren teve que investigar, mas a recomendaram com segurança. -- Samantha observou. 

-- Está decidido a gente contrata a ela! -- Amanda disse decidida.

-- Não vai nem conferir com mais um contato?

-- Não amor. -- Suspirou forte. -- Quero dá um fim nisso de uma vez por todas, não aguento mais essa angústia. Não, não vou adiar mais nada. -- Disse decidida. -- Liga pra Val e libera tudo que ela precisar. 

-- Isso foi uma ordem!? -- Samantha questionou com desconfiança.

-- Por favorzinho. -- Amanda disse abrindo um sorriso.

-- Foi o que pensei. -- Samantha riu já providenciando a ligação. 

-- Vou ligar pro Fabrício também. -- Amanda disse saindo da cama e pegando seu celular. 

-- Oi. -- Amanda escutou a voz do homem e junto um enorme barulho.

-- Fá que barulho é esse? -- Amanda perguntou ao celular.

-- Só um minuto. -- Ouviu ele gritar do outro lado da linha. -- Pronto. -- O som da voz dele saiu limpa. 

-- Onde é que você tá? -- Ela perguntou curiosa. 

-- Trabalhando. -- Ele advertiu. -- Temos que entregar isso no prazo o jeito é hora extra no domingo. -- Ele parecia cansado. -- Mas me diz, está tudo bem? 

-- Fabrício você está em campo? -- Questionou surpresa. Quando ele iria inspecionar era por que realmente precisava. -- Não foi inspecionar isso na sexta? 

-- Sim e não, respectivamente. -- Riu. -- Fiquei preso com as papeladas na sexta. Mas só vim por precaução mesmo, isso precisa andar.

-- Estou te sobrecarregando não é? -- Amanda notou, havia pedido a ele menos trabalho durante uns dias. 

-- Ah que isso, Eloá. -- Ele proferiu. -- Lógico que não! -- Negou. 

-- Fabrício você está em pleno domingo à tarde trabalhando. -- Advertiu.

-- Eloá olha só, fica tranquila está bem? Só um domingo não mata. -- Ele disse sincero e calmo. -- Você está ocupada com outras coisas, me pediu para assumir alguns trabalhos por um tempo e eu aceitei, por vários motivos. Não tem que se preocupar com isso agora, está tudo bem na empresa, comigo, enfim... Se preocupe em resolver esse problema da nossa filha e depois disso com seu casamento, é sua hora de aproveitar um casamento de verdade, foque nisso e seja feliz. -- Ele advertiu franco o que fez Amanda sorrir emocionada e em acordo. 

-- Mas se caso...

-- Pode deixar que se eu precisar de algo peço socorro! -- Ele avisou e ambos riram. -- Agora me diz por que de fato ligou?

-- Val sugeriu uma amiga pra investigar o Nicolas, e eu acabei de aceitar a proposta dela. Sam já está combinando os detalhes. -- Falou observando que a morena anotava algo enquanto também falava ao celular. -- Essa mulher, Lauren é amiga da Valéria, tudo indica que é de confiança... -- Amanda narrou tudo que ele precisava saber, e assim que fosse possível ele deveria passar a informação para Caroline e Marina e então desligou. -- O que ela disse? -- Amanda perguntou interessada fitando a morena. 

-- Vai passar todos os dados para a Lauren agora mesmo e pedir para ela entrar em contato conosco e podemos ligar a qualquer momento se quisermos. -- Samantha informou. -- Tudo vai ser resolvido meu amor. -- Falou realmente confiante. -- E o que o Fabrício disse? -- Questionou também curiosa. 

-- Bem, depois deu fazer toda uma narração ele disse "Se você confia nela, ótimo, eu confio em você, preciso trabalhar agora, me liga, tchau". -- Amanda articulou imitando a voz o ex marido ainda sem aceitar que ele disse apenas isso. 

Samantha ficou por alguns instantes em silêncio e caiu na risada. 

-- Não é pra rir Sam. -- Amanda advertiu irritada, não com a noiva, mas com o pai de sua filha. -- Aff, tem vezes que dá uma raiva do Fabrício por causa disso. -- Confessou. -- Confia tudo à mim, parece que não tem opinião própria. -- Completou.

-- Espera. -- Samantha falou pensando. -- Isso a meu ver tem seu lado bom. -- Comentou. -- Quer dizer que ele confia plenamente em você e isso é ótimo, eu acho. 

-- Talvez. -- Amanda proferiu.

-- E você também não é fácil. -- A morena advertiu entrando em um assunto delicado.

-- Como assim? -- Amanda perguntou a fitando confusa.

-- Deixa pra lá. -- Samantha resolveu não seguir adiante e sorriu. 

-- Começou, termine. -- Mesmo em voz suave soou como ordenou. 

-- Viu? -- Samantha sorriu. -- Mesmo que ele dissesse que não concordaria, você mudaria de ideia? -- Questionou.

-- Sim. 

-- Hanhan, seja sincera. -- Samantha pediu. 

Amanda cruzou os braços em chateação, Samantha estava certa. 

-- Não. -- Advertiu com sinceridade. – Não mesmo, se nossa melhor opção é essa, poxa. -- Corroborou. -- Mas não custava nada ele dá uma opinião. -- Retrucou olhando sua noiva. 

-- Certo. -- Samantha sorriu. -- Vem cá. -- A chamou sentando na cama. Amanda a atendeu posicionando-se em pé entre suas pernas. -- Você sempre toma à frente quando se trata do trabalho ou da Natelly e dentre outras coisas. -- Samantha explanou levando ambas as mãos a cintura de sua noiva. -- E isso não é ruim amor, pelo contrário, sua liderança nesses aspectos é admirável. -- Advertiu verdadeira. -- Desde cedo você aprendeu a ser assim, decisões difíceis são encaradas de forma mais fáceis por você. E essa sua confiança é passada para os outros, pra mim é assim. -- Samantha sorriu iniciando um carinho no rosto de Amanda que, sorriu surpresa. -- Então o mais fácil e de verdade o mais seguro é confiar em você. -- Completou. 

-- Não sabia que achava isso de mim. -- Amanda confessou surpresa. 

-- Agora sabe. -- Sorriu. 

-- É, eu sei. -- Amanda sorriu enfiando seus dedos resvalarem sobre a nunca da namorada e permearem os cabelos negros de Samantha. Esta, a puxou fazendo sentar em suas pernas e o beijo amoroso delas veio com naturalidade e cheio de vontades. -- Hum... a lista de convidados. -- Amanda lembrou as separando prontamente.

-- Nãaoooo. -- Samantha proferiu em chateação.

-- E nada de reclamações, senão, será greve de sex* até casar. -- Amanda falou com certa seriedade.

-- O quê? -- Samantha gritou em desespero. -- Tá brincando né? – Questionou a olhando sem crê naquilo. Amanda manteve sua fisionomia séria, pegou o computador e sentou-se com eles na perna. -- Não? -- Samantha proferiu em tom fraco se dando conta que aquilo poderia ser verdade. -- Vamos a lista de convidados, adoro fazer lista. -- A médica proferiu rapidamente enquanto também se arrumava ao lado da noiva que sem se conter caiu na gargalhada. 

-- Eu sabia! -- Samantha riu a olhando. -- Não teria coragem. -- Alegou.

Amanda a fitou sorrindo levou sua mão ao rosto dela e disse. -- Quer arriscar? -- Em seguida voltou sua atenção para a tela do computador onde já tinha alguns nomes situados. 

-- Melhor não. -- Samantha informou e sorriu e Amanda também. -- Humm, já começou, vejamos... -- Olhou a lista com nomes dos familiares de Amanda. -- Cadê o nome do seu pai? -- Samantha questionou a encarando já com certo entendimento, mas, ainda assim, imaginava que ele estaria na lista. 

-- Amor convenhamos... -- Amanda suspirou sentida. -- Ele não vem, então pra que criar expectativas? -- Buscou os olhos negros com firmeza. Embora não quisesse admitir, tinha sim uma esperança ou ao menos a vontade dele participar daquele momento feliz. 

-- Tudo bem meu amor. -- Samantha falou na tentativa de encerrar aquele tema.

Amanda respirou fundo e voltou a olhar o teclado do aparelho, e assim ficou. Samantha sabia que seria doloroso para sua amada, do começo ao fim daquele casamento, talvez da vida, foi a vez da morena suspirar em agonia. 

-- Minha vez. -- Samantha disse repentinamente tomando o computador para si e logo digitando um nome. Buscou Amanda e sorriu. -- Ele não poderá dizer que não veio porque não foi convidado, não, isso não. -- Samantha afirmou.

Amanda sorriu, Samantha estava certa, fitou o nome do pai digitado pela noiva logo no topo da lista de convidados. 

-- Te amo muito morena! -- Amanda declarou.

-- Eu sei. -- Samantha sorriu a fazendo sorrir.

-- Boba...

-- Vamos a lista. -- Samantha proferiu passando a digitar alguns nomes. 

-- Amor?

-- Humm!? -- Samantha proferiu sem desviar a atenção da tela.  

-- Você quer um casamento com muitos convidados? -- Amanda perguntou em expectativa. 

-- Ah... -- Samantha a olhou pensando na pergunta. -- Não sei. -- Disse dando de ombros sem realmente saber. -- Acho que deve ter quem realmente importa, família amigos... -- Ressaltou. -- Quantos havia quando se casou com Fabrício? -- Questionou para confusão de Amanda.

-- Ah não sei, muita gente, nossos pais quem organizaram tudo, acho que umas 300 pessoas ou mais, gente que eu nunca nem tinha visto. -- Respondeu lembrando daquele momento de sua vida. 

-- Não quer isso novamente não é? -- Samantha notou enquanto levava sua mão ao queixo de sua noiva. 

-- Sinceramente não amor. -- Amanda confessou. -- Lógico que eu quero que tudo esteja lindo e perfeito, quero todos felizes no casamento na festa. -- Amanda advertiu em alegria e empolgação. -- Mas eu quero tudo isso compartilhado apenas com pessoas que verdadeiramente se importam com a minha felicidade com a nossa felicidade e amor. -- Completou encarando uma Samantha maravilhada, pois era exatamente o mesmo pensamento que a morena tinha, sorriu. -- Mas se você quiser de outro jeito, eu...

-- Não mesmo. -- Samantha a cortou. -- Eu quero exatamente o mesmo que você meu amor. -- Assegurou. -- Apenas nossas famílias e amigos próximos, verdadeiramente amigos. -- Sorriu.

-- Você é perfeita! -- Amanda a abraçou em felicidade e euforia. Samantha sorriu a recebendo e compartilhando dos mesmos sentimentos.

Elas ficaram por um tempo revezando com o aparelho e entre carinhos e sorrisos passaram a decidir quem iria para a lista. 

 

* * * *

 

Natelly pesquisava entretida algumas coisas que queria ter no novo quarto. Mesmo sem que percebesse aquela nova empolgação a fez esquecer o momento complicado que estava enfrentando. No entanto, como o destino era inexplicável a fizera lembrar, na tela do celular aparecia uma chamada de Nicolás junto de uma foto dele. Desviou o olhar do celular na tentativa de esquecer, mas fora inútil...

-- Oi. -- Natelly atendeu o celular após ele tocar pela terceira vez. 

-- Oi meu amor. -- A voz de Nicolás soou meio receosa. -- Você está bem? -- Interrogou após alguns instantes em silêncio. 

-- O que você acha, Nick? -- Retrucou numa mistura de sofrimento e impaciência, suspirou tentando ter calma. -- Desculpa...

-- Não, tudo bem. Você está certa... -- Ele falou e logo veio o silêncio. -- Juro que vou resolver, Naty. 

-- Nick você só sabe falar isso, não conversa comigo, não me explica nada. Eu só sei o que me contam, isso quando eu precioso. Estou cansada das pessoas o tempo todo me deixando de lado em tudo. -- Natelly desabafou dando espaço para às lágrimas.

-- Não chora meu anjo... Ainda não posso explicar, mas logo poderei provar tudo e...

-- Outra coisa que só repete. -- Advertiu limpando às lágrimas na tentativa de parar aquele choro que vinha a deixando irritada.

-- Falou com seus pais? Eles comentaram algo?  -- Ele questionou com interesse. 

-- Foi só pra isso que ligou né? -- Natelly riu em lágrimas outra vez. 

-- Claro que não, Naty. -- Ele corrigiu rapidamente. -- Eu gosto de você e me preocupo. Você não me atendia e...

-- Olha Nick, essa não é uma boa hora. -- A jovem avisou. -- Não era nem pra estarmos conversando. Minha mãe não vai gostar disso. Vou desligar. 

-- Não, por favor, meu amor. -- Ele pediu. -- Eu sinto sua falta, só preciso de um tempo pra...

-- Tem vezes que chego a duvidar se realmente você é quem diz ser. -- Natelly disse sincera. -- Daí me arrependo e fico sofrendo tanto pelo que estamos passando quanto pelo que idealizo sobre você. -- Falou e um silêncio longo se estabeleceu entre eles. -- Por que é só isso que recebo de você no momento, o silêncio. -- Completou magoada e sofrendo. 

-- Amor eu... 

-- Boa tarde, Nick! -- A jovem encerrou a ligação e desligou o celular deixando seu corpo cair sobre a cama. Os pensamentos dúbios lhe consumiam à mente e atingiam o coração que, doía apertado, sem saber o que pensar o que fazer ou como lidar com tudo aquilo, então sem que pudesse controlar às lágrimas deixou elas caíram silenciosas molhando o travesseiro de capa branca. O sono veio depois de um tempo, única maneira de fugir da realidade.

 

* * * *

 

-- E aí lembrou? -- Samantha estava deitada com o computador sobre o ventre. 

-- Não e você? -- Amanda estava deitada com a cabeça sobre as pernas da morena. 

-- Na verdade sim. -- Samantha confessou com certo receio. 

-- Quem? -- Amanda indagou curiosa.

-- Marcela. -- A médica avisou.

-- Por quê? -- Amanda indagou a fitando numa mistura de irritação e curiosidade.

-- Eu prometi, amor. -- Samantha disse calma. -- Ela está tentando mudar, ela já deu o primeiro passo, agora é a minha vez, na verdade nossa vez. -- Explicou com sinceridade. -- Afinal, ela namora sua amiga e madrinha. -- Corroborou. 

-- Não estão namorando. -- Amanda advertiu ainda com resistência. 

-- Ainda. -- Samantha disse. -- Não acha que a Marina ficaria feliz vendo-a no casamento? Você prometeu a ela que ao menos tentaria ver a relação delas com bons olhos. -- Explanou com paciência. 

-- Tudo bem, talvez tenha razão. -- Suspirou ponderando todos os fatos. 

-- Talvez. -- Samantha sorriu. 

-- É até melhor mesmo que, assim, ela verá que você é minha e de mais ninguém! -- Amanda advertiu em decisão. -- Põe ela aí. -- Falou um gesticulando a mão de forma desinteressada enquanto voltava a deitar como antes. 

-- Sim meu amor. -- A morena riu apaixonada. -- Colocarei ela e a sobrinha.  

-- Tanto faz. 

-- Bom eu acho que isso significa que... -- Samantha pôs o computador na cama

-- Que? -- Amanda indagou.

-- Que a lista de convidados está... Ok! -- Gritou levantando as pernas e consequentemente Amanda deu um grito assustado caindo sobre seu colo.

-- É acho que sim. -- Amanda estava agora sobre o corpo moreno, sorriu e ganhou um beijo terno. -- Quantos deu? 

-- Humm. -- Samantha deu de ombros. 

-- Deixa eu ver. -- Amanda disse olhando. -- Ah eu gostei... -- Observou ao ver a quantidade de pessoas. -- Pode aumentar um pouco se houver acompanhantes, mas são todos verdadeiramente importantes. --- Colocou sorrindo.   

-- Ehh... -- Samantha proferiu em acordo. -- Mas isso aí, ocupou quase três horas de nossas vidas, sendo que poderíamos está aproveitando de outra forma. -- Constatou sugestiva. 

-- Ah é? -- Amanda sorriu. -- Como, por exemplo? -- Quis saber enquanto distribuía alguns beijo pelo rosto moreno.  

-- Assim! -- Samantha girou ficando por cima dela, e sem demora capturou os lábios que a atraiam com intensidade. 

O beijo era cheio de amor e ao mesmo tempo forte, rapidamente despertando o tesão de ambas as mulheres. Samantha desceu para o queixo e ali mordeu em desejo, seguiu para o pescoço ao mesmo tempo em que as mãos subiu já por dentro da blusa de Amanda, tocando a pele já quente e arrepiada de prazer. 

-- Sam!? -- Articulou de repente enquanto de olhos fechados, Amanda saboreava os toques da namorada, Samantha despertava prazeres inexplicáveis até para ela mesmo, então apenas se permitia sentir. -- Agatha pode entrar. -- Não era sempre que poderia apenas sentir, lembrou. 

-- Mãe? -- A voz de Agatha soou clara dentro do quarto. 

-- Não acredito! -- Samantha proferiu se jogando ao lado de Amanda na cama.

-- Mãe me ajuda com isso aqui é pra amanhã. -- A pequena pediu gentilmente entrando e trazendo consigo o caderno escolar. 

Samantha fitou Amanda ainda incrédula. Amanda sem se conter gargalhou.

-- Senta aqui meu amor. -- Amanda disse saindo da cama, fitou Samantha e riu novamente notando a frustração dela. -- Ajude essa, que vou ver como está a outra. -- Piscou e saiu em direção ao quarto de Natelly.    

Ainda a contragosto a morena observou Agatha sentar na cama, suspirou levantando, precisava ajudar a filha. 

-- Filha, mamãe já falou que quando tiver dever de casa, você tem que falar logo. -- Repreendeu.

-- É que eu esqueci, mãe. -- Agatha confessou em temor.

-- Tudo bem, deixa mamãe ver. -- Samantha disse agora com mais atenção para com a menina que, lhe entregou o caderno. -- Vamos lá...

No outro quarto, Amanda encontrava a filha dormindo, suspirou contrariada, a menina não fazia mais nada além de dormir a maior parte do tempo. Sentou-se na cama ao lado dela é a beijou no rosto também lhe fazendo leves carinhos nos cabelos. 

-- Oi? -- Amanda sorriu. -- Tudo bem? 

-- Ah... -- Natelly proferiu sonolenta pondo sua cabeça sobre a perna da mãe. -- Mais ou menos. -- Disse voltando a fechar os olhos. 

-- Ei, não durma de novo. -- Amanda pediu ainda acariciando os cabelos dela. 

-- Não vou... Só não quero falar sobre nada. -- Confessou.

-- Certo filha. -- Amanda disse ficando em silêncio. -- Ah filha... Deixa pra lá. -- Amanda lembrou do pedido da jovem. 

-- Diga dona Eloá. -- A garota proferiu rindo fraco sem abrir os olhos.

-- Ah agora entendi por que sua avó nunca gostou quando eu chamava ela dessa forma. -- Amanda lembrou. 

-- Mãe!? -- Natelly falou a olhando séria, riram.

-- Amo seu bom humor sabia? -- Amanda confessou e lhe jogou um beijo. -- Sam e eu fizemos a lista de convidados do casamento.

-- Ai que ótimo mãe. -- Disse contente. 

-- Sim. Quer convidar alguém? Não sei, alguma amiga ou amigo? -- Amanda perguntou carinhosa. 

-- Não mãe. -- Natelly disse sentando na cama. -- Deixa como tá mesmo. -- Suspirou pensativa. 

-- Tudo bem amor. -- Amanda disse não querendo importuná-la fazendo-a pensar no namorado. -- Precisa sair desse quarto filha. -- Observou a olhando. -- Quer jantar fora? -- Questionou tentando animar a jovem. -- Você escolhe. Vamos? 

-- Pode ser. -- Natelly sorriu um pouco animada. -- A Sam não vai se importar? Sei lá, de repente... 

-- Ela vai amar a ideia, tenho certeza. -- Amanda avisou convicta. 

-- Então eu quero. 

-- Perfeito! -- Amanda comemorou e a beijou com carinho. -- Vou falar pra Sam, se arrume. -- Amanda disse saindo da cama.

-- Mas quero pizza. -- Informou. 

-- Ah é domingo. -- Amanda lembrou. -- Será uma pizza. -- Afirmou e saiu.  

A proposta foi totalmente aceita e apoiada pela médica, por Agatha mais ainda o que a fez terminar os exercícios com mais entusiasmo e rapidez. Após isso, o casal e as filhas tiveram uma noite agradável. Primeiro em um passeio, logo em uma pizzaria. Tanto para Samantha quanto para Amanda a felicidade de suas filhas era o que importava e elas notaram que embora as condições fossem pouco favoráveis, Natelly estava feliz e Agatha não ficava atrás. Aproveitava como podia o tempo com a mãe, assim como, com a mais recente mãe e irmã, adorava a mais nova família, isso era um fato para todas elas. 

-- A Agatha me fez ler duas vezes a mesma história acredita? -- Samantha confessou fechando a porta atrás de si. -- Quase não dorme. -- Completou olhando o quarto, não encontrando a noiva. -- Amor? -- Chamou para ouvi-la responder do closet, seguiu para lá. -- Pensei que estaria na... -- Samantha não continuou, pois a visão que tinha a fez perder totalmente o raciocínio a fazendo paralisar de imediato. Até mesmo a boca ficara levemente aberta tanto pela interrupção da frase quando pelo que via diante de si.

Amanda tinha sua perna direita sobre o banco ali presente e lentamente deslizava ambas as mãos por toda a extensão de sua perna, ia até os pés curvando seu corpo e o erguia. E como se a cena por si já não fosse sensual o bastante ela fazia isso estando completamente nua. 

-- Resolvi banhar novamente. -- Amanda confessou finalmente a olhando, foi quando percebeu o deslumbre de sua morena. Esta, estava totalmente embriagada tendo agora a inteira visão dos seios de Amanda. Samantha teve que engolir a saliva que sua boca produzia sem parar, sentiu um arrepio pelo corpo percorrendo um único caminho, seu sex*. -- Juro que não era provocação. -- Amanda confessou a fitando em sinceridade enquanto sorria. Em seguida pegou o hidratante para repetir o ato agora na outra perna. 

-- Você não vai fazer isso comigo aqui vai? -- Samantha questionou se aproximando realmente interessada. 

-- Lógico que vou. -- Amanda avisou enquanto esfregava uma mão na outra. -- O que tem? -- Indagou mantendo o olhar nos olhos da morena a sua frente, agora sim, era provocação, sorriu. Em seguida debruçou seu tronco sobre a outra perna, iniciando um carinho leve, espalhando o produto cheiroso e refrescante sobre a pele macia. 

Samantha suspirou mais forte do que pretendia. Aquilo por mais simples que fosse mexia com todo seu corpo, com seus sentimentos e desejos. Já tinha visto a noiva fazendo aquele mesmo processo, era sempre tentador, no entanto, ela sempre estava de lingerie, daquela forma era a primeira vez. O que a estava deixando sem controle, trocou o pé de apoio na tentativa de autocontrole. Amanda deslizava as mãos ainda de forma mais lenta que a anterior. Sabia que ela a estava provocando, então não queria ceder aquilo, não de forma tão rápida. 

Amanda, discretamente, viu quando Samantha trocou os pés de forma agoniada e sem saber o que fazer com as mãos as pôs no bolso da calça moletom que usava, riu sabendo que estava conseguindo-a tirar do controle. Precisava de mais hidratante, notou, levou a mão na tentativa de obtê-lo.

-- Já está bom! -- Samantha afirmou capturando o pulso do braço estendido. 

Amanda buscou com o olhar na mesma direção de onde veio a voz firme da noiva e encontrou um olhar extremamente prazeroso de ver, os olhos negros eram de puro desejo, irresistível, sabia. 

-- Você está provocando. -- Samantha advertiu-a em um sussurro, mantendo os olhares, assim como, a proximidade dos lábios. O duelo era provocante de ambas as partes, ao mesmo tempo, torturante tentação. 

-- Não está sabendo lidar doutora Cooper? -- Amanda desenhou um sorriso provocante. 

E de forma totalmente inesperada Amanda sentiu sua costa colidir com a parede do grande armário, soltou um leve gemido, suas mãos estavam presas atrás de seu corpo, por mãos fortes, riu encarando os olhos negros a observando com verdadeiro tesão. -- Humm? -- Atentou.  

-- Pelo contrário, meu bem. -- Samantha sussurrou em seguida deixou sua boca encostar de leve nos lábios dela, mordeu o lábio inferior e o puxou sem delicadeza alguma. O gemido de Amanda soou numa mistura de dor e prazer. -- Eu sei exatamente como lidar com isso. -- Samantha lhe avisou próximo ao ouvido, encostando mais ainda seu corpo contra o dela. Seguida usou uma de suas pernas e friccionou o sex* totalmente livre de Amanda fazendo-a gem*r mais uma vez, afastando as pernas para receber de forma mais intensa aquela carícia. 

-- Ahhh. -- Amanda não conteve o gemido quando a morena literalmente abocanhou um de seus seios passando a ch*pá-los com voracidade.  

-- Espero que esteja pronta. -- Samantha disse arfante desprendendo sua mão direita e sem cerimônia a levou para entre as perna de sua namorada tomando o sex* dela com toda cobiça, foi sua vez de gem*r ao sentir o quanto ela estava molhada. -- Deliciosamente pronta! -- Constatou tomando os lábios de sua amada com a mesma voracidade em que penetrava dois de seus dedos na intimidade úmida e quente dela. 

-- Ohh... Sam... -- Amanda proferiu sem raciocínio, sendo invadida com fervor pelos dedos ágeis da médica. Precisava de mais liberdade para mover-se a favor daquele prazer lhe dado, porém para seu desespero não conseguia, por estar presa. 

O ato era intenso e apaixonado em ambos os lugares. As bocas se buscaram em uma intensa paixão, solviam o sabor do prazer, cheio de volúpia. Logo mais embaixo, Amanda movia-se desesperadamente os quadris de encontro a mão e dedos ágeis que invadiam sua intimidade completamente entregue... o sex* aflorava o líquido despejando o prazer que o consumia. 

Elas se compreendiam os corpos se atendiam e se davam prazer, não precisava de palavras para saber o que queriam, muito menos, para expressar o que sentiam os corpos falavam por si só. O único som que ecoava ali era os gemidos de prazer, hora forte hora abafado pelos beijos... tudo deletavam seus desejos e foi assim que Amanda denunciou que estava prestes a chegar em seu ápice. Samantha a libertou, e com a outra mão livre agarrou forte a coxa de Amanda a estendendo com facilidade, possibilitando assim, mais liberdade para suas estocadas e consequentemente dando mais prazer a sua noiva, que, em um grito mais forte, gozou, intensamente, deixando seus músculos internos contrair em um prazer profundo.

Samantha sentia que Amanda arfava forte sobre seu colo enquanto acariciava sua nuca, retirou seus dedos a fazendo gem*r fraco. Sentia o seu coração bater descontrolado no peito, Amanda a deixava assim, sem controle, de diversas formas diferentes. 

-- Tudo bem? -- Indagou interessada se afastando um pouco para olhá-la. 

-- Tudo perfeito. -- Amanda confessou em um sorriso em seguida espalmou ambas as mãos sobre o peito da cirurgiã e subitamente a empurrou.  

Samantha totalmente surpreendida se equilibrou até praticamente cair sentada no banco ali próximo e antes que pudesse reclamar sobre algo a visão que teve a calou por hora. 

O sex* de Amanda extremamente próximo de sua boca, um sorriso surgiu fascinado e subindo o olhar encontrou também um sorriso luxuoso nos lábios da mulher a sua frente. 

-- Eu quero... -- Amanda falou pegando a mão da noiva, mesma mão que há instantes estava tocando o seu sex*. -- que você repita. -- Sentou sobre as pernas dela e sorriu encarando-a de forma ambiciosa. Samantha sorriu a recebendo com bom grado com sua mão esquerda a segurou firme pela costa. 

-- Repetir? -- A morena questionou interesseira. 

-- Sim.... Repetir o que fez agora a pouco. -- Amanda conduziu sem pudor algum a mão de Samantha até seu sex*. -- Ahh. -- Gem*u fechando os olhos sentindo Samantha lhe tocar novamente.

-- Assim? -- Samantha interrogou movimentando ritmadamente dois de seus dedos no sex* encharcado. 

-- Sim. -- Amanda afirmou agarrando os ombros dela iniciando um balancear dos quadris, agora livres, exatamente como queria. Abriu os olhos e puxou o rosto de Samantha. -- Enfia. -- Pediu e a beijou dando um gemido abafado ao sentir que foi obedecida.

Samantha desgrudou do beijo e abocanhou um dos seios, ch*pando forte e fraco. Amanda gem*u atingindo mais ainda seu desejo, trocou de seio, ch*pou e passeou por todo o colo com sua língua e lábios sedentos de desejo. Com a mão moderava a velocidade das estocadas no sex* da futura esposa, aproveitando o prazer que sentia ao mesmo tempo em que o dava a mulher entregue de corpo e alma a ela. Prestes a goz*r pela segunda vez lhe proporcionando tamanho deleite, afastou o rosto queria vê-la daquela maneira. E lá estava ela,

Amanda em uma expressão de doloroso prazer. Cabeça levemente pendida para trás, lábios entreabertos, espaço por onde o ar saia em forma de gemido, Samantha sorriu deslumbrada e, em um carinho rápido, beijou o braço que estava seguro firme em seu ombro, voltou a olhá-la... Embaixo Amanda rebol*va o quadril para frente e para trás sempre de encontro com sua mão, sabia que logo ela atingiria o gozo e, querendo que este fosse melhor que o primeiro a médica aumentou o ritmo de sua invasão dentro dela, sua outra mão apanhou um punhado de cabelo e o puxou firme, o que fez Amanda gem*r mais profundo, dando melhores sinais de que goz*ria de tamanho prazer logo mais. O quadril já estava quase que com sem controle ou talvez em um controle próprio buscava o gozo desesperadamente e, ele veio forte e tão intenso quanto foi seu estouro de prazer em forma de gemidos, no cravar das unhas no ombro moreno, na contração dos músculos internos, nos espasmos por todo o corpo a fazendo tremer em fraqueza... Samantha a esperava pacientemente, beijava por entre os seios o pescoço o queixo e lábios em um carinho apaixonado e fascinado... Amanda sorriu e a abraçou ainda cansada, sentiu-a sair de dentro dela e levar a mão junto com a outra para um carinho em sua costa.

-- Nunca me decepciona. -- Amanda sorriu satisfeita e foi beijada com fervor. -- Quero te ch*par até você goz*r na minha boca. -- Confessou ao pé do ouvido da ortopedista a fazendo arrepiar só de imaginar. -- Está molhadinha? -- Amanda perguntou a olhando com um sorriso ambicioso.   

-- Veja você mesmo. -- Samantha falou pegando a mão de Amanda e a pondo em sua intimidade completamente ensopada.

-- Hunm. -- Amanda gem*u em constatação. 

-- Ahh. -- Samantha proferiu fechando os olhos em agonia e prazer. Amanda massageava lenta e precisa o clit*ris da médica, a seguir desceu a mão e inesperadamente a penetrou. 

-- Ohh, cacete!

Amanda sorriu satisfeita, pela primeira vez ouvia uma reação verbal inusitada da morena. 

-- Hum... interessante. -- Constatou retirando sua mão para fora da calcinha da mulher e ergueu o corpo expondo-o ao ficar de pé à frente de Samantha. 

-- Tentador. -- Samantha constatou estendendo as mãos na direção da cintura dela.

-- Hanhan. -- Amanda se afastou. -- Meu desejo ainda é prioridade. -- Advertiu. -- Tire a roupa. -- Determinou. 

-- Mas... 

-- Toda ela. -- Ordenou a interrompendo.

Samantha sorriu, a obedecendo, retirou toda a roupa sob olhar atento de Amanda cujo a libido só aumentava. Não via a hora de beber o gozo da médica e esta possibilidade fez seu sex* pulsar excitado.            

- Gosta do que ver? -- Samantha questionou em pé a sua frente, também gostava de abusar. 

-- Amo! -- Amanda concordou sem tirar os olhos do corpo da outra. As curvas perfeitas os músculos definidos à medida a pele levemente morena. Se aproximou admirando sua noiva, levou sua mão direita a um dos seios e o circulou com fascinação e prazer. Olhou os olhos negros que os olhavam atentos se deleitando de todo carinho e toque. Em necessidade a puxou para um beijo, por hora calmo, mas não menos intenso e cheio de tesão. Percebeu Samantha a apertar forte contra seu corpo e o contato aumentou a excitação delas. 

-- Pro banheiro. -- Amanda separou as bocas apenas para isso. 

Samantha a pegou no colo e entre um beijo avido seguiu para o lugar lhe indicado, só a pondo no chão quando o alcançou. 

-- Eu sigo daqui. -- Amanda sorriu e desceu entre beijos pelo colo da namorada que, sorriu de olhos fechados em agrado daqueles toques. 

Amanda passeou pelos seios, ch*pou, lambeu... Logo se pondo de joelhos no chão e puxando uma das pernas da outra mulher a fazendo se abrir mais, levantou o olhar e sorriu notando a expectativa de Samantha. Beijou a coxa direita e mordeu de leve, fez o mesmo com a outra, deixou suas mãos subir pelo abdômen em uma carícia e quando desceu permitiu que as unhas trabalhassem, igualmente, sua boca bem próximo do centro dela, despertando um gemido maior da médica... Amanda aproximou o rosto no sex* da mulher a sua frente e respirou fundo sentindo o odor natural daquela parte do corpo já molhada. 

- Cheirosa. -- Amanda constatou para então dá uma longa lambida de baixo para cima. -- Deliciosa. 

Samantha quase não se conteve em pé com aquele ato. 

-- Agora seja boazinha e me presentei com teu gosto. -- Samantha ouviu o pedido de Amanda antes de senti-la abocanhar seu sex*.  

 Tinha escolha? Samantha se perguntara antes de cair por completo em delírios mediante todo aquele prazer, com certeza a atenderia. 

 

Fim do capítulo