• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Torta de Limão
  • Capítulo 15

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • O Amor não se escolhe
    O Amor não se escolhe
    Por Sabry
  • Doces mentiras
    Doces mentiras
    Por Bia Ramos

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Torta de Limão por antoniamendes

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2480
Acessos: 2108   |  Postado em: 15/11/2017

Notas iniciais:

VIOLÊNCIA FÍSICA E VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA!!!

 

VIOLÊNCIA FÍSICA E VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA!!!

 

VIOLÊNCIA FÍSICA E VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA!!!

 

VIOLÊNCIA FÍSICA E VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA!!!

 

VIOLÊNCIA FÍSICA E VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA!!!

Capítulo 15

Lívia

Ao ver o homem enfurecido ao pé da cama senti meu coração bater na boca. Por pior que fosse minha relação com meu irmão, nunca imaginei que o Marcos poderia empunhar um revólver em minha direção, aliás não só na minha, mas para a Bruna também, porque além de, em tese, existir um sentimento entre eles, ela cresceu com a gente, sempre foi minha amiga, meus pais a consideravam da família mesmo.

Eu levantei as mãos como em sinal de calma, até vê-lo puxar a Bruna da cama com grosseria eu ainda achava que era só um pesadelo, mas a moça gritou, sendo agredida em sequência com um tapa no rosto. O Marcos estava transtornado, os olhos vermelhos não fixavam em lugar algum, a respiração ofegante e a mão trêmula não negavam o consumo de algum entorpecente.

Óbvio que eu não aceitaria ver minha melhor amiga ser espancada por homem nenhum, aliás nem ela nem nenhuma outra mulher, fui até meu irmão e acertei um soco em seu supercílio, respingos de sangue mancharam as paredes do meu quarto.

- Sua sapatão vagabunda eu vou te dar o que você merece! – senti o metal gelado contra minha bochecha em um coronhada que abriu um corte grande, senti o sangue descer na hora, tentei limpar com as mãos, a dor era lancinante e apesar das lágrimas, permaneci o encarando.

A Bruna se soltou das mãos do Marcos, pegou o celular para ligar para polícia, mas o homem apontou a arma na direção da minha cabeça.

- Liga esta merd* e eu explodo a cabeça dela agora! – os olhos da morena reverberavam o temor, ele sorria sádico, estava se divertindo com aquela situação, que tipo de monstro meu irmão era?!

- Marcos, não faz isso, por favor! – e quanto mais ela se humilhava, mais ele sorria.

- Joga os dois celulares aqui no chão, agora, vai!

A mulher a minha frente colocou os dois aparelhos aos pés do marginal, ele com o pé chutou o rosto dela que se bateu na lateral da cama, em seguida pisou nos dois celulares, quebrando-os.

Eu ainda tentei empurrá-lo, mas o Marcos era muito grande e parecia ter o triplo da força comum de um homem, mais uma vez senti o peso de suas mãos, dessa vez fechada na lateral do meu rosto. O homem parecia possuído, esbravejava e agia com pura agressividade.

Pegou a chave do meu carro e se encaminhou para a saída com a arma nas minhas costas, ele intimou Bruna a segui-lo.

- Vou dar um fim em vocês duas ao mesmo tempo, como se diz matar dois coelhos em uma cajadada só – mirou a mulher ao meu lado – ninguém me faz de besta entendeu?! Ninguém! Eu não aceito que você me deixe para vim para a cama dessa aberração.

Ótimo, agora ele achava que eu tinha alguma coisa com a Bruna, talvez ter encontrado a morena na minha cama só o tenha deixado mais transtornado, nervoso. Com certeza ser trocado por uma mulher, ainda mais uma que ele odeia, feria seu ego de macho escroto alpha.

Nós três descemos silenciosamente pelas escadas, o elevador tinha câmera e o Marcos sabia disso. Adentramos meu carro, eu fui na frente com o agressor por conta do porteiro, mas esse sequer viu quem saía, estava visivelmente sonolento e só abriu o portão depois da quarta businada do homem ao meu lado.

Respirei fundo, eu estava em pânico, pensava na Fernanda, no meu filho que estava por vir e em mim também, eu queria viver, tantas coisas que ainda não tinha feito, viagens, passeios, aventuras, momentos com pessoas amadas, esse imbecil não poderia me roubar toda uma vida.

A Bruna jogada no banco de trás parecia ainda pior do que eu, chorava baixinho, eu via suas mãos cruzadas como quem faz uma oração, com certeza se a gente saísse dessa ela precisaria de muita ajuda para recuperar a confiança e sua autoestima. Nossos olhos se cruzaram, nos dela eu vislumbrava um pedido de desculpas, como se fosse sua culpa estarmos ali. Eu só senti mais raiva e desprezo daquele homem ao meu lado por destruir o emocional de uma mulher com toda sua covardia.

O Marcos dirigia como um louco, falava palavras desconexas, dava gritos sem qualquer sentido, por várias vezes eu senti o gosto da morte, não pelas agressões dele e sim por pressentir o acidente iminente com um caminhão, depois com o poste, e por fim com uma ambulância. Nós chegamos em uma fábrica aparentemente abandonada, não conhecia essa área, talvez se tivesse que fugir eu me perderia.

Ele apontou a arma para nós duas, entramos no local escuro e frio. O Marcos parecia conhecer muito aquele ambiente, provavelmente agiu de forma premeditada, amarrou nossos braços em duas correntes separadas, aos seus pés tinha um pé de cabra e um maçarico. Frise-se que você percebe que está na merd* quando pede aos céus para apanhar com um pé de cabra.

Meu irmão nos fitava com muito ódio, mas sempre com um sorriso nos lábios, agora por sentir a vitória de nos ter ali dominadas, sabendo que poderia fazer o que lhe bem aprouvesse.

Primeiro, provavelmente para nos humilhar ele tirou o pinto para fora da calça, e resolveu fazer xixi na gente, eu tentava me desviar, mas era difícil já que meus pés e punhos estavam presos as correntes, a Bruna ao meu lado nada mais dizia, só olhava para frente como se não estivesse ali. O vi acender um cigarro, andou de um lado para o outro resmungando sozinho, quando nos fitou seu rosto já era uma mascara de ódio e brutalidade.

- Você achou que podia me trair, me largar? – gritou próximo ao rosto da Bruna que nada mais dizia – Me responda, vagabunda! – desferiu um tapa no rosto da dançarina, que continuava com os olhos parados.

- Marcos, não faça isso! – pedi devagar, com receio de sua reação.

- Cala a boca que eu não estou falando com você! – apontou para meu peito – você vai ver, eu não sou um frouxo! Nem sou corno! – me empurrou, eu senti as correntes machucarem meu pulso.

Marcos voltou-se novamente para a dançarina, puxou-lhe o cabelo para que esta olhasse para ele e novamente gritou:

- Você estava me traindo? Responde sua piranha! – mais uma vez a Bruna ficou calada, o que pareceu apenas enfurecer mais o homem a minha frente, o qual descontrolado puxou o cigarro e colocou a parte acesa no peito da minha amiga que se contorceu de dor.

Não satisfeito repetiu a pergunta três vezes, a cada silencio da Bruna ele reaplicava o cigarro em seu colo, eu já não aguentava mais ver a dor da minha amiga, meus ouvidos doíam a cada gemido seu, lágrimas de sofrimento banhavam o meu rosto.

- Já que essa quenga não quer se pronunciar, você vai falar – eu engoli em seco, se com a Bruna que ele dizia amar já estava ruim imagina comigo que era ódio declarado desde os 10 anos de idade?!

O homem pegou o pé de cabra, parecia se divertir com um brinquedo novo, me fitou com um sorriso cruel nos olhos, e bateu na minha coxa direita com o instrumento, eu urrei de dor, seu sorriso só aumentou.

- Essa foi só para calibrar!

- Filho da puta!

- Olhe, respeite nossa mamãezinha, aliás a minha né? Porque ela nunca quis você – sorriu cruel – sabe irmãzinha desde criança nossa mãe sempre preferiu a mim, eu tinha festas de aniversários anuais, ia para todas as viagens da escola, os melhores brinquedos nos natais, ah você lembra daquela vez que teve festinha do dia das mães nas nossas escolas? Ela obviamente escolheu a minha.

O homem encostou em mim e passou os dedos no meu rosto, eu virei a face com ódio, ele cuspiu na minha bochecha, esfregando sua baba no meu corpo com as mãos. Eu já não aguentava mais aquela tortura.

- Pois bem, a quanto tempo vocês estão tendo um caso? – perguntou para mim.

- Marcos, a gente nunca teve nada!

- MENTIRA! – acertou o pé de cabra nas minhas costelas, eu senti o ar fugir dos meus pulmões.

- Vamos tentar de novo, a quanto tempo você tá comendo minha mulher?

- A gente nunca teve nada – sussurrei já me preparando para uma nova pancada.

- MENTIRA! – um novo golpe veio na minha perna esquerda, eu já não me aguentava em pé.

- Deixa ela em paz, Marcos! – gritou a morena ao meu lado.

- CALA A BOCA! – acertou o pé de cabra na cabeça da dançarina que apagou na hora, o sangue começou a jorrar do corte em sua testa, a blusa branca rapidamente tingiu em tom avermelhado. O desespero me abateu diante da sua inércia.

O Marcos também não ficou contente com o seu desmaio, sumiu por alguns momentos, porém nem deu tempo de comemorar, pois ele voltou pouco depois com um balde nas mãos, jogando-o na minha amiga que acordou no susto tremendo de frio pela água gelada.

- Ótimo quero todo mundo bem consciente aqui.

- Marcos você é doente!

- Doente é você sua aberração – ele apertou meu pescoço eu me debatia, porém não conseguia me soltar, sentia dor e dormência ao mesmo tempo, seu hálito atravessava o meu rosto, antes que eu desmaiasse ele me soltou – eu vou perguntar mais uma vez, desde quando você tá pegando essa vagabunda?

Eu já não sabia mais o que responder, estava cansada, minha amiga ao meu lado parecia pior, o choro sofrido baixinho, em seus olhos eu via mais que a dor física, sobre tudo relampejava a mágoa, o reflexo do sofrimento emocional infringido.

- Marcos, pelo amor de Deus, eu e a Bruna sempre fomos amigas, só amigas!

- Sua mentirosa, ela estava seminua na sua cama! – dessa vez eu senti a força dos seus punhos no meu rosto, com certeza pelo menos um dos meus dentes abandonou a minha boca.

- Marcos, para com isso!

- Cala a boca piranha! Não fala comigo!

Marcos se abaixou e pegou o maçarico, para nossa sorte o negocio deu um pequeno estouro, queimou as pontas dos dedos dele, que gritou, jogando o objeto longe dali. Eu quase sorri ao ver a dor do agressor.

- Acabou a palhaçada – gritou nervoso – essa é a última vez, mais uma mentira e você morre – empunhou o revólver em minha direção – desde quando você tá comendo a minha mulher?

Eu não sabia o que responder, porque se eu dissesse que a gente nunca teve nada o homem não acreditaria, se eu falasse uma data qualquer com certeza ele descarregaria sua ira em nós duas. Vi Marcos passar as mãos na testa, na tentativa de tirar o suor que já pingava em seus olhos.

- Não vai falar né?! Eu vou matar minha irmã e a culpa vai ser sua Bruna, está ouvindo? SUA! Porque você é uma vagabunda que não sabe ser de um homem só, não sabe ser uma mulher honesta, dona de casa, recatada!

Eu olhava com desprezo para o macho opressor a minha frente, que tipo de homem se outorgava o direito de agredir alguém só pelo seu gênero? Que cultura era a nossa que legitimava e, mais que isso, incentivava esse comportamento?!

Fechei os olhos, só ouvi o estampido do revólver e um som de queda, demorei alguns segundos para perceber que o projétil não tinha me atingido. Olhei para frente, vi a Nanda embolada no chão com o meu irmão a arma estava a alguns metros de distância da dupla. Meu Deus, minha lourinha pulou na frente de um revólver por minha causa!

Eu olhava a cena desesperada, o homem era mais forte, estava alucinado, com menos coordenação, mas ainda assim era desvantagem para a minha lourinha, principalmente porque essa maluca está grávida. Meu coração parecia que ia sair do peito quando eu vi Marcos se levantar com a arma na mão e apontar para a Nanda deitada no chão sujo de sangue e barro.

- Vou eliminar três piranhas de uma só vez! Tinha que ser condecorado com uma medalha! – se virou para mim e passou a mão no nariz que sangrava – dê adeus para sua namoradinha, minha irmã!

Ouvi mais uma vez o som do disparo de uma arma, minhas lágrimas já banhavam meu rosto, mas o grito que eu ouvi foi masculino. Quando observei mais atentamente percebi que meu irmão segurava o braço baleado, atrás dele vários homens armados, com cara de poucos amigos.

Um deles, provavelmente o chefe, estava com a arma na mão, o homem que vestia uma blusa vermelha de seda com os três primeiros botões abertos, e usava sapatos lustrosos, além de um sorriso enigmático.

- Finalmente nos encontramos né Marcos Muriel?!

- Como você me encontrou Rochedo? – perguntou meu irmão nervoso.

- Ninguém pode se esconder para sempre – sorriu. Olhou para nós – Mordaça, desamarra as meninas e bem, leva para o hospital, principalmente essa aqui – foi nesse momento que eu percebi que a Bruna sangrava na barriga, provavelmente na hora que o Marcos atirou o projetil perfurara a morena.

Antes de sair eu ainda vi os homens do Rochedo pegarem o pé de cabra e o maçarico na mão com um sorriso entre os lábios, um louro, com um brilho maldoso nos olhos concluiu:

- Parece que vamos ter uns brinquedinhos diferentes para utilizar com ele, chefe!

Todas nós fomos com o Mordaça, um homem moreno, alto, com dois dentes dourados na boca, para o hospital. Eu fui atrás, com a cabeça de Bruna em meu colo, conversando com ela para que a dançarina não desmaiasse de vez. A sorte é que o homem conhecia um atalho e rapidamente chegamos ao nosocômio.

A equipe da casa de saúde encaminhou a Bruna direto para o centro cirúrgico, eu fiz alguns exames, a maioria dos meus machucados foram superficiais, só minha costela que precisaria de maiores cuidados. A Fernanda também passou por uma avaliação médica, graças a Deus ela e meu filho estavam bem.

A Nanda me deu a maior prova de amor que eu já recebi, segurou minha mão todo o tempo em que eu era examinada e meus curativos eram feitos. Agora, após cerca de 5 horas naquele hospital, víamos o medico sair da sala de cirurgia em que a Bruna estava. Ansiosa fiquei de pé, com certa dificuldade.

- Doutor, como foi a cirurgia? A Bruna está bem?

- Infelizmente não tenho as melhores notícias!

 

Senti minhas pernas enfraquecerem, a Nanda segurou mais firme a minha mão, eu tentei me segurar, mas minhas vistas escureceram e eu só ouvia ao longe o tom preocupado da voz da minha namorada.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 15 - Capítulo 15:
Lili
Lili

Em: 16/11/2017

Querida autora não mata a Bruna, pois merece uma segunda chance longe desse doente mental.

A mãe de Lívia merece ser deixada sozinha, por sempre proteger o louco do filho, fazer todas as coisas ajudando o imbecil que ela criou.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

EriOli
EriOli

Em: 16/11/2017

No Review

Responder

[Faça o login para poder comentar]

EriOli
EriOli

Em: 16/11/2017

No Review

Responder

[Faça o login para poder comentar]

JeeOli
JeeOli

Em: 15/11/2017

Não mata a Bruna nao por favor... Ela é legal só se apaixou pela pessoa errada 

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web