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Medo de amar por Lari28

Ver comentários: 14

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Palavras: 4262
Acessos: 6497   |  Postado em: 02/10/2017

Capítulo 8

Já faziam dois dias que Alexandra não via Helena, decidiu dar espaço para que a ruiva pudesse pensar com mais calma, mas isso não significa que ela iria desistir de conquistar a mulher.

Enquanto não via a ruiva decidiu conhecer mais do funcionamento da fazenda, visitou onde estava sendo feita a colheita e teve a oportunidade de ouvir algumas histórias dos trabalhadores.

- Dona Alexandra bom dia tudo bem?

- Bom dia, eu estou bem sim e o senhor?

- Mais ou menos menina. - Abaixou a cabeça cansado. - Eu tenho uma netinha e ela esta doente, me disseram que a senhora é médica e eu queria saber quanto a senhora me cobraria pra ver ela, eu posso trabalhar até mais na fazenda se a senhora for visita-la.

- Onde ela esta?. - indagou uma Alexandra preocupada.

- Na minha casa, moramos em um casebre meio afastado da fazenda.

- Tudo bem, nós podemos ir até lá agora?

- Mas eu nem sei quanto a senhora vai me cobrar, eu não tenho muito, mas posso trabalhar pra pagar e outra eu não posso sair do meu trabalho agora, o menino Bruno é o supervisor da colheita e ele não me liberou.

- Não se preocupe com isso, não vou lhe cobrar nada e eu sou a dona da fazenda e estou te liberando, com o Bruno me entendo depois.

- Eu não sei como lhe agradecer. - disse com lágrimas nos olhos.

- Não precisa me agradecer, meu trabalho é salvar vidas. - disse orgulhosa para o homem mais velho. - vou pegar o carro e vamos até sua casa agora mesmo então.

Logo seguiram Alex e o homem até a casa indicada por ele, chegando lá a morena percebeu o quanto o local era simples e afastado da cidade, aquela família deveria enfrentar bastantes dificuldades. O senhor apresentou a morena para sua esposa que estava na sala com mais duas crianças e uma adolescente.

- Muito prazer dona. - a mulher simples ofereceu a mão para cumprimentar Alex.

- O prazer é meu. - apertou a mão da mulher.

- Ela é filha dos novo dona da fazenda que eu to trabalhando, trouxe ela pra ver a Antonia, a menina é doutora, onde a toninha ta?

- Ela ta no quarto meu bem, hoje amanheceu um pouco pior.

- Tudo bem senhora, eu vou dar uma olhada nela, me leve até o quarto por favor?

- Obrigada por vir menina, me acompanha. - Falou seguindo para o quarto.

- Não precisa agradecer licença. - disse Alexandra entrando no quarto. E foi nesse momento que Alex tomou consciência da gravidade da situação. Logo que entrou viu o quando a garotinha que deveria ter mais ou menos uns 7 anos de idade estava suando, parecia sentir falta de ar. Antes de ir para casa do senhor passou na sede da fazenda e pegou sua maleta médica e já foi tirando o termômetro para medir a temperatura da criança e se assustou quando viu 39 °C.

Não precisava de muitos exames para saber que todos os sintomas citados pela avó da menina e pelo o que ela mesma estava presenciando indicava que a criança estava com uma forte pneumonia.

- Nós precisamos levar ela agora para a cidade!

- Ai meu Deus é muito grave? - A senhora já tinha lágrimas nos olhos, viviam ela, seu marido e seus netos naquela casa. A prefeitura havia disponibilizado uma área para famílias carentes ficarem e aquela família tinha conseguido uma pequena parte na área, o casal de senhores assumiu a guarda das crianças quando sua filha, mãe delas, sumiu no mundo os deixando sozinhos para os idosos criarem, os netos eram o maior tesouro do casal.

Mesmo com todas as dificuldades eles não deixavam faltar nada para aquelas crianças.

- Eu não posso afirmar nada sem exames, mas ela esta muito gripada e precisa fazer alguns exames e tomar uma medicação - Alexandra não queria assustar os senhores, então preferiu omitir a doença da criança. - Eu irei leva lá agora mesmo e pode deixar que eu vou ficar ao lado dela.

- Tudo bem, eu vou com você dona Alexandra. - o senhor estava preocupado, mas precisava se manter firme para não preocupar mais ainda sua esposa. - Meu bem você fica aqui com as crianças, eu vou mantendo você informada.

- Promete que vai me ligar a todo o momento meu velho?. - Dona Carolina não podia perder sua neta, a amava muito.

- Sim meu amor, vai dar tudo certo.

- Pode ficar tranquila, eu vou cuidar dela, logo ela estará aqui de volta. - Alexandra segurou na mão da senhora, podia ver a aflição nos olhos da mulher.

- Obrigada. - A senhora abraçou a morena, como se naquele abraço pudesse mostrar sua gratidão e também sua aflição.

Alexandra e o senhor Pedro seguiram para o posto de saúde na cidade, a morena estava preocupada, pois no hospital da capital tinha tudo o que ela precisava, desde medicamentos até aparelhos de alta tecnologia e não sabia se naquele simples posto de saúde teria tudo o que precisaria para ajudar a garota.

Assim que chegaram até o posto encontraram duas enfermeira e a Júlia. O doutor havia saído para atender outra emergência, uma mulher estava entrando em trabalho de parto, então o medico precisou sair às pressas.

- Oi Alexandra, aconteceu alguma coisa? - Júlia estava surpresa com a presença da morena, a qual parecia agitada.

- Oi Júlia, tem uma garotinha no meu carro, ela é neta de um dos funcionários da fazenda e eu tenho quase certeza que ela esta com pneumonia, então eu a trouxe pra cá, preciso fazer alguns exames nela e começar com a medicação e como o doutor não está eu mesma poderei fazer os procedimentos, tudo bem? - disse em um fôlego só.

- Claro, pode liberar a entrada dela Ana Maria. - Falou com a enfermeira.

Alexandra foi até seu carro e pegou a criança e colocou em seu colo, com a garota agora na maca, pediu que a enfermeira colhesse o sangue da menina e fizesse um raio -x.

- Ela vai ficar bem né menina? - Perguntou o senhor Pedro aflito.

- Farei o possível para que logo ela esteja em casa. - Alexandra disse com firmeza.

Logo o resultado foi obtido e a criança realmente estava com pneumonia, Alexandra já iria começar com a medicação e graças a Deus o posto de saúde mesmo estando em uma cidade tão pequena tinha tudo o que ela precisava, segundo Júlia o Dr. Alberto era muito exigente e fazia questão de cobrar tudo o que o posto precisava ao prefeito.

A criança abriu os olhos, desde que Alexandra tinha visto a menina, essa estava sonolenta, não tendo os olhos abertos. A garotinha era linda, um verdadeiro anjinho, por um momento a morena pensou como seria ser mãe, se ela iria conseguir ser boa e ai se deu conta que nunca tinha pensado sobre isso, sempre trabalhando tanto, sempre vivendo o presente.

Percebeu q não havia feito planos para o futuro, não tinha pensado em formar uma família, mas vendo aquela menina seu coração se encheu de vontade de ter varias crianças em casa e ter alguém para dividir o crescimento e os cuidados dos filhos, então veio a imagem da ruiva na sua cabeça, em como seria bom formar com ela uma família, deixou um sorriso escapar.

- Onde eu to moça? - A garotinha estava confusa.

- Você esta no hospital meu anjinho, você sente alguma dor?

- Aqui ó . - apontou para a o tórax.

- Tudo bem, você esta um pouco doentinha, mas a titia aqui vai cuidar de você ta bom?

- Sim, cadê meus avos?

- Seu avô esta ali fora, daqui a pouco ele entra, só estava esperando você acordar pra chamar ele. - Alexandra fazia carinho no rosto da menina, havia se apegado aquela figura tão pequena. A menina pareceu gostar porque segurou a outra mão da morena que estava apoiada na cama e também fez um breve carinho sorrindo. Um sorriso inocente e doce, fazendo à morena se sentir tocada, não só fisicamente, mas sua alma havia sentido aquele gesto.

Crianças são anjos de Deus, dizem que quando somos aprovados por alguma é sinal de que estamos fazendo algo certo.

A doutora Alexandra não saiu do lado da menina, tanto que acabou esquecendo-se de avisar a sua própria família o que tinha acontecido. Tinha esquecido o celular em casa, tentou ligar para o próprio número, mas ninguém atendia e ela ainda não havia decorado o numero da fazenda. A morena já estava algumas horas no posto, foi quando chegou um casal machucado, os mesmos tinham caído de moto, como não havia outro medico, a Alex prontamente se adiantou em atende lós.

A moça tinha bastante arranhões pelo corpo e parecia ter deslocado o ombro, já o rapaz tinha um corte profundo na perna e reclamava de dor no dedão do pé.

Alexandra pediu para que as enfermeiras fizessem raio-x nos dois, Júlia tentava ajudar no que podia, sempre observando o quanto a morena era dedicada e talentosa naquilo que fazia, podia se ver que não era por dinheiro ou ego, ela fazia por amor, amor na profissão, vontade em ajudar o próximo.

O resultado dos exames do casal havia ficado pronto, a moça tinha apenas escoriações pelo corpo e realmente tinha deslocado o ombro, o rapaz tinha quebrado o dedo do pé e um pedaço de madeira dentro da perna, nada muito grave. Alexandra com ajuda das enfermeiras e da Julia fez todos os procedimentos para socorrer o jovem casal, no final deu tudo certo e ela liberou os dois para casa.

Como a morena não estava em seu local particular de trabalho estava sem seu jaleco, o que fez com que a mesma sujasse um pouco a blusa de sangue, quando foi fazer a sutura na perna do rapaz.

----------x----------

Na fazenda

 Beatriz tinha percebido que Helena e Alexandra tinham se afastado nos últimos dias, não sabia o porquê, se tinham brigado ou se era apenas uma observação boba da sua parte, mas acreditava que alguma coisa estava acontecendo, principalmente pelo comportamento da  sua filha Alexandra. A morena nunca foi de fazer amizades de maneira tão rápida, ainda mais na intensidade que ela havia feito com a ruiva, poderia estar enganada, mas via um brilho diferente no olhar da filha, algo que nunca tinha visto antes, se atreveria a dizer que era um sentimento maior que amizade.

Não iria falar nada com a filha por enquanto, sempre deixou claro que estava aberta para o que os filhos quisessem conversar, mesmo que talvez não concordasse com o que iria ouvir, iria respeitar e tentar entender a situação. Achava que com esse possível afastamento das duas mulheres a Helena poderia estar sem graça de ir até a sede da fazenda continuar suas aulas de piano e por isso Beatriz decidiu ir buscar pessoalmente a jovem, não sabia o que tinha acontecido, mas gostava da ruiva e seja lá o que for logo as duas iriam se resolver, pois via que a moça também gostava da filha.

Beatriz bateu na porta da casa de Eliza e Geraldo, sendo recebida pela mulher.

- Boa tarde dona Beatriz, aconteceu alguma coisa? - perguntou surpresa com a presença da mulher.

- Sim, vim buscar minha aluna sumida. - disse com falsa cara de brava.

- Você esta se referindo a Helena? - perguntou sem graça.

- Sim ela esta?

- Ta sim, ela anda meio indisposta esses dias, deve estar no quarto lendo. - disse tentando justificar a ausência da filha, pois nem ela entendia o que havia acontecido, de uns dias pra cá tinha notado que Alexandra não ia visita lá mais e isso parecia ter mexido com Helena, ela parecia querer se isolar de novo. - eu vou chama lá, a senhora não quer entrar?

- Não obrigada, vou esperar ela aqui fora mesmo.

Eliza subiu e comunicou a filha sobre a visita que estava a esperando lá fora. Helena não sabia o que dizer, será que a Alexandra havia dito alguma coisa?

Só de pensar na morena se lembrou do beijo e das sensações que sentiu, esses últimos dias os quais não teve contato com a Alex estavam sendo difíceis, tinha se acostumado com a presença da mulher, mas entendia que esse afastamento era melhor para as duas.

- Dona Beatriz, ta tudo bem? - disse assim que chegou à varanda da sua casa.

- Na verdade não, eu pensava que estava sendo uma boa professora, mas vejo que não, você nem mais nas aulas esta indo. - falou fazendo graça.

- Que isso Dona Beatriz, você tem sido uma ótima professora, além de uma ótima companhia. - a ruiva tinha ficado sem graça.

- Então por que não esta indo mais nas nossas aulas?

- É ... eu fico meio sem graça dona Beatriz, tenho medo de estar incomodando, eu sem minha visão tenho minhas limitações e o meu desempenho é mais lento, enfim, não quero incomodar.- abaixou a cabeça.

- Mas o que é isso Helena, você nunca foi um incomodo pra mim, ter o piano aqui na fazenda e poder te ajudar a se adaptar novamente com ele tem me feito muito bem, eu sempre amei música, parei de tocar porque meus filhos passaram a tomar muito meu tempo, mas poder voltar a praticar com você é maravilhoso. - pegou a mão da ruiva. - Seu desempenho não é mais lento, ele é como deveria ser, não somos iguais, todos temos nossas limitações meu bem.

- Obrigada pela ajuda. - Estava emocionada.

- Me agradeça voltando às aulas, eu iria perguntar para a Alexandra o porquê de você estar faltando, mas aquela menina sai cedo e volta só à tarde, tem explorado a fazenda, como ela mesma diz. - seu tom era de riso.

- Tudo bem eu irei voltar. - Não queria prolongar o assunto sobre a morena.

- Então nós já podemos ir, porque eu vim pessoalmente te buscar.

- Podemos sim. -Helena chamou o Astro e assim foram os três para a sede da fazenda, a ruiva não podia negar que estava ansiosa com a possibilidade de ter a presença da Alex durante a aula, a morena sempre a incentivava e elogiava seu desempenho.

Ai Alexandra porque você tinha que ser tão especial e porque foi se apaixonar por mim, o que eu tenho para te oferecer?

Helena e Beatriz estavam entretidas com a aula de piano, a ruiva cada vez mais mostrava o quando era boa com a música, logo ela poderia voltar a tocar sem ter o auxilio da mais velha. Estavam só as duas quando o Eduardo chegou na casa.

- Olá meninas, vejo que estão indo bem nessas aulas. - O homem deu um beijo no rosto da mulher e apertou o ombro da ruiva, como se aquele aperto pudesse demonstrar sua torcida por ela.

- Sim meu amor, nós duas estamos reaprendendo a tocar piano. - Beatriz não estava apenas ensinando, ela estava também reaprendendo.

- Fico feliz, por vocês- disse o homem olhando ao redor da sala. - A Alexandra chegou?

- Não querido, pelo menos eu não vi ela entrando aqui.

- Que estranho, o Bruno me disse que ela saiu cedo do local onde estavam colhendo, ela estava na companhia de um funcionário, não falaram o motivo da saída, apenas entraram no carro e foram embora. - Helena fingia não ouvir a conversa, mas na verdade estava morrendo de curiosidade de saber quem era o tal funcionário e o porquê do sumiço da jovem.

-  Ué, eu vi ela só hoje de manhã. - pensou um pouco. - Na verdade ela veio aqui mais tarde, subiu correndo para o quarto e depois desceu com algo na mão que eu não vi o que era, mas nem deu tempo de perguntar, porque ela já tinha saído com o carro.

- Vou ligar pra ela. - O homem pegou o celular e discou o número da filha, mas deu na caixa de mensagem. - Ela não atende. - Eduardo estava começando a se preocupar com o sumiço da filha.

- Quem é esse homem com quem ela saiu Eduardo, eu estou começando a ficar preocupada, ela nunca foi de demorar tanto pra chegar em casa, a não ser quando estava com a Helena, mas a mesma esta aqui comigo. - Beatriz estava aflita.

- Calma dona Beatriz, logo ela vai aparecer. - Helena tinha dito isso para tentar acalmar a mulher mais velha, mas ela própria estava preocupada, onde será que a Alexandra poderia estar, ir embora ela não poderia ter ido, então o porquê de tamanha demora.

- Eu não sei quem é o funcionário, até pensei que poderia ser algum homem por quem Alex tivesse interessada, mas parece que é um senhor de idade já. - Todos estavam aflitos, Helena por dois motivos, primeiro por preocupação com a morena e segundo por imaginar Alexandra interessada por outra pessoa, tendo um encontro. - Vou ligar para o pessoal da fazenda, essa menina tem que aparecer.

--------x-------

- Senhor Pedro a Antonia está um pouco melhor, mas terá que ficar internada, ela esta desidratada e muito debilitada, o soro e a medicação vai ajudar ela melhorar.

- Internada?- O senhor parecia não acreditar na doutora, tinha medo que ela estivesse lhe poupando do pior.

- Sim, eu sei que o senhor deve estar preocupado e com razão, pois pneumonia é algo sério, mas eu digo a verdade quando falo que o quadro dela já está estabilizado. O senhor pode voltar para casa, não precisa passar a noite aqui.

- Eu não posso deixar a menina sozinha doutora, eu vou ficar. - O homem mesmo cansado não poderia deixar sua neta sozinha.

- Ela não vai ficar sozinha, eu irei passar a noite aqui com ela, só irei levar o senhor, passar na minha casa para comer alguma coisa, tomar um banho e logo voltarei.

- Que isso doutora, a senhora já fez muito, não posso deixar que a senhora passe a noite com minha neta, a senhora precisa dormir.

- Eu to acostumada a fazer plantões a noite e pra mim não seria problema algum ficar com aquela garotinha- falou sorrindo, tinha se apegado aquela menina.

- A senhora tem certeza? - O homem não queria incomodar. - Porque eu realmente preciso voltar pra minha casa e tranquilizar minha esposa sobre nossa neta, mas eu ou ela podemos passar a noite aqui.

- Tenho certeza absoluta, não se preocupe, estarei com ela a noite toda.

- Muito obrigado pelo o que a senhora fez hoje, eu não sei como eu posso lhe agradecer. - O homem não segurava as lágrimas que escorriam pelo rosto envelhecido não só pela idade, mas também pelo cansaço do trabalho na roça.

- Só pare de me chamar de senhora, ainda sou nova pra isso. - Falou em tom de riso, fazendo o homem sorrir sem jeito.

Alexandra deixou a menina sob os cuidados das enfermeiras, prometendo logo voltar, ela iria deixar o senhor Pedro em casa e ir para fazenda, estava preocupada, seus pais deveriam estar aflitos pelo seu sumiços.

Alex estava descendo do carro para entrar em sua casa, já tinha deixado o senhor Pedro na casa dele, quando chegou à sala de sua casa sua mãe estava sentada no sofá parecia chorar e seu pai estava sentado ao seu lado com o braço envolvendo as costas da mulher, se preocupou.

- Mãe? - Foi nesse momento que eles olharam para ela assustados.

- Meu deus Alexandra onde você se meteu minha filha, você quer nos matar de preocupação - Dona Beatriz já corria para abraçar a filha chorando, mas parou no meio do caminho e olhou para Alex se assustando com o que viu. - Que sangue é esse na sua blusa, o que aconteceu? - Colocou a mão na boca.

- Quem fez isso filha? - Eduardo estava aflito com a possibilidade de alguém ter ferido sua menina.

- Calma gente, esse sangue não é meu, ele é de um homem....- Não terminou de falar, seus pais pareciam não se controlar diante das possibilidades possíveis de como aquele sangue foi parar ali.

- Que homem, é do funcionário com quem você saiu?- Eduardo perguntou.

- Ele machucou você Alex?- Foi nesse momento que Alexandra notou quem também estava na sala em um canto meio encolhida, sua ruiva estava ali, ela tinha uma expressão preocupada. Naquele momento Alex tinha esquecido o mundo, parecia que era só ela e a ruiva, como estava com saudade daquela mulher, seus devaneios foram interrompidos.

- Diz filha? - perguntou uma Beatriz aflita.

- Gente calma, eu to bem, vem cá mãe. - Abraçou a mãe. - Me desculpa eu esqueci meu celular aqui em casa, mas me deixem explicar o que aconteceu. - Alexandra passou narrar tudo o que aconteceu até o momento em que ela havia voltado para casa.

- E foi isso, eu estava cuidando da Antonia e eu só vim para comer alguma coisa, tomar um banho e já to voltando para o posto de saúde.

- Que susto você nos deu minha filha, quando fiquei sabendo que você tinha saído com um funcionário eu achei estranho e seu sumiço só me deixou mais preocupado, não queria levantar suspeita de nada, mas infelizmente no mundo em que estamos hoje é difícil não pensar no pior.

- Eu sei pai, me desculpem mais uma vez, eu ainda não decorei o número da fazenda, preciso aprender. - falou fazendo carinho em seus pais estava sentada no meio dos dois, no outro sofá estava Helena, ela tinha agora uma expressão mais calma. - E você Helena, esta bem?

- Eu estou bem sim Alex. - Disse sem jeito.

- Fui buscar ela para nossas aulas hoje, pensei que ela tinha desistido.

- Que bom, vocês  duas formam uma boa dupla nesse piano. - Disse carinhosa.

-Bom, já que a Alexandra esta bem e apareceu eu já vou indo então, só fiquei porque estava preocupada.

- Obrigada por ter ficado meu anjo, volte amanha para nossa aula ta bom? - Beatriz tinha percebido a aflição da ruiva com o sumiço da Alex, isso era sinal que ela se importava.

- Voltarei sim.

- Eu acompanho você. - Alexandra se prontificou a acompanha lá.

- Não precisa Alex, o Astro me ajuda.

- Faço questão, já que esperou a minha chegada.

- Tudo bem então. - Ficou sem graça de ficar negando que a morena lhe acompanhasse na frente dos pais dela, então preferiu aceitar.

As duas seguiram juntas para a casa da ruiva, estavam em silêncio, até que a morena resolveu quebrar o gelo.

- Você esta bem?

- Sim e você?

- Também, cansada... Mas bem.- Estavam quase chegando a casa da ruiva.

- Esse sangue não é mesmo seu né Alex? - A ruiva estava preocupada.

- Não ruiva.- sorriu com a preocupação da mulher.- Você mesma pode se certificar que não tem nada fora do lugar.- Pegou a mão de Helena e colocou sobre sua cintura, fazendo com que ela lhe tocasse o corpo, vendo que estava tudo bem , mas aqueles toques estavam fazendo ambas ficarem mexidas, tanto que Helena foi a primeira a tirar a mão do corpo da morena.

- É ... realmente ta tudo aí. - estava sem jeito.

- Antes você até poderia negar, por não sentir nada, mas agora você também quer, só não aceita. - Falou Alexandra se aproximando.

- Do que você ta falando Alex? - Helena temia que a morena estivesse lendo seus pensamentos.

- Você também sente algo por mim como eu sinto por você.

- Alex eu não ....- Antes que a ruiva pudesse dizer alguma coisa sua boca foi tomada pela boca da Alex.

Helena chegou a pensar que no primeiro beijo o que havia sentido seria por estar tanto tempo sem alguém, querendo ou não estava carente, mas agora tendo sua boca beijada novamente sabia que era mais do que carência, ela gostava do beijo da morena, ela gostava de como ela mordia seus lábios, ela adorava sentir as línguas se tocando, brigando por espaço.

Alexandra era carinhosa e ao mesmo tempo intensa, não focava sua atenção apenas no beijo, ela gostava de tocar o corpo da ruiva, gostava de sentir como ele se aquecia em suas mãos. O mundo parecia não existir além delas, Helena já não negava o beijo, o sabor que a Alexandra tinha era viciante, aquela abraço era confortante, uma mão em suas costas e a outra perdida no meio dos seus cabelos.

A ruiva arranhava as costas da Alex, queria marcar aquela mulher, da mesma maneira que ela estava marcando sua vida. Alexandra agora beijava o rosto da ruiva até chegar bem perto do seu ouvido.

- Você me quer, fica comigo?- Puxava levemente os cabelos da ruiva, pedindo acesso para ch*par seu pescoço, fazendo a ruiva se arrepiar.

- O que te faz pensar que eu quero você Alexandra?- Se afastou.

- Sua língua procurando desesperadamente a minha e o seu coração batendo tão acelerado quanto o meu. - Alex mais uma vez beijou Helena, poder sentir aquela boca era maravilhoso, sentir a ruiva entregue em seus braços era único, em nenhuma outra boca, em nenhuma outra pessoa tinha encontrado tanto sentimento como havia acontecido com a ruiva.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Desculpem a demora meninas, mas durante a semana tem sido bem corrido pra mim.

Espero que vocês gostem desse capítulo.

Obrigada pelos comentários e continuem lendo. 

<3


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Comentários para 8 - Capítulo 8:
rhina
rhina

Em: 31/10/2019

 

Novo round

Nova perdas e ganhos.....

E assim caminha Ale e Helena

Rhina

Responder

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Mascoty
Mascoty

Em: 04/06/2018

uau! Helena ta perdida apaixonada pela Alex! hahaha! nao adianta fugir! rsss.

bjs

Fica na Paz

Mascoty

Responder

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 07/10/2017

Olá autora, que mulher linda essa Alex, toda amor e doçura, o bom é que conheço gente assim, risos, minha linda você está operando milagres em mim, me dando vontade de comentar, que bom, fico eternamente grata...

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." Saint-Exupéry


Resposta do autor:

Obrigada, fico muito feliz por estar fazendo vc ficar bem de alguma forma <3

Responder

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alvorada
alvorada

Em: 05/10/2017

Gostando muito, torcendo pelo amor das duas. Parabéns.


Resposta do autor:

Obrigada <3

Responder

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Val Maria
Val Maria

Em: 05/10/2017

Boa noite autora.

E com muito prazer em te dizer que conheci essa estoria hoje e ja estou muito apaixonada.

 

As personagens,seu enredo e escrita,tudo perfeito.

 

Obrigada por nos presentiar com essa  estoria linda,mas te peço não para de atualizar,pois sou muito ansiosa para ler.

 

Beijos.

 

Val castro.


Resposta do autor:

kkk tentando fazer o possivel pra ser mais rápida.

Fico muito feliz que vc estaja gostando, continue acompanhando.

<3

Responder

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Jauregui
Jauregui

Em: 04/10/2017

Alex é um amor né?!

E esse final hein? Adorooo


Resposta do autor:

Alex é um amorzinho mesmo <3

Responder

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Suell
Suell

Em: 03/10/2017

Amei o capítulo.


Resposta do autor:

<3

Responder

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naybs
naybs

Em: 03/10/2017

Que pegada é essa da Alex ein gente :O hahaha

A Alex tem pegada, é linda e ainda por cima é uma anjo! Muito legal ela ajudando a menininha. Será que nossa Dra vai ficar pela fazenda por um tempo e vai trabalhar nos postinho? Que sonho não? Ou ela vai levar a Helena com ela para a cidade? Hahaha

Tomara que a Helena não demore muito a perceber que já existe sentimento com a Alex! 

 

Ansiosa pelo próximo!!! Arrasou com esse cap. autora!


Resposta do autor:

Muita coisa vai acontecer daqui pra frente, vamos ver se o amor consegue superar tudo.

Alexandra é eu de olhos verdes haha.. brincadeira 

Continue acompanhando <3

Responder

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silva
silva

Em: 03/10/2017

Volta logo .... Já estou com saudades haha


Resposta do autor:

haha voltei <3

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 03/10/2017

Começei agora a ler e to apaixonanda.... ou melhor encancada mesmo... volte logo


Resposta do autor:

Que bom, fico feliz por isso <3

Responder

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Daya
Daya

Em: 03/10/2017

Estou completamente encanta por essa história, por favor autora não demore muit para postar, ansiosa pelo próximo.


Resposta do autor:

Que bom que vc esta gostando e voltei haha

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 03/10/2017

Amei. Hum a helena tá muito mexida. Lindas.


Resposta do autor:

Helena é dificil haha

Responder

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SaraSouza
SaraSouza

Em: 02/10/2017

showwwwwwws de capitulo..

É ruivinha o que o beijo da dona Alex nao faz kkkkkk

e mto apaixonante essa duas esse conto e envolvente demais parabens autora.

ps..onde posso encontra uma Alex dessa ??? kkkk

volta logo 


Resposta do autor:

hahaha 

Vc viu que a morena tem poder né.

Olha a Alex é raridade, mas acredito que deve ter algumas como ela por ai ainda.

Continue acompanhando <3

Responder

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dannivaladares
dannivaladares

Em: 02/10/2017

Nossa, que lindo capítulo.

Parabéns Autora! Vc é surpreendente. ;)

Att,

D.V.


Resposta do autor:

Obrigada haha <3

Responder

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