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Meu Amor Por Voce! por Chris Vallen

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Palavras: 1990
Acessos: 2560   |  Postado em: 30/09/2017

Notas iniciais:

Capítulo 21: "O horror visível tem menos poder sobre a alma do que o horror imaginado." (Shakespeare)

Capítulo 21

O dia seguinte amanheceu debaixo de muita chuva e eu envolvida num mau humor tremendo. Raramente acordo de mau humor. Mas naquela manhã não pude evitar.

Cheguei tão cedo no escritório que encontrei as faxineiras ainda trabalhando. Deixei minha pasta sobre a mesa e saí para tomar café no pequeno e charmoso restaurante que havia no andar térreo do prédio.

Sentei-me numa mesa próxima da janela e fiquei espiando o dia cinzento e molhado. Ele se parecia muito com meu estado de espírito naquela manhã.

Meu corpo todo doía e uma espécie de mão biônica e imaginária parecia apertar meus ombros. Bebericando o café forte e fumegante, e perdida em meio a tantos pensamentos ruins nem percebi a presença de alguém ao meu lado.

- Bom dia, Val! - a voz feminina me chegou de longe.

Olhei para cima e, vagarosamente, fui retornando.

- Oh! Oi, Selma! Bom-dia. - surpresa, sorri sem vontade e me levantei para cumprimentá-la.

- O que faz por esses lados tão cedo e debaixo de tanta água?

Nos sentamos.

- Trabalho, Val, trabalho. - respondeu enquanto chamava a garçonete. - Tenho uma entrevista às oito e meia na... - parou de falar e, limpando a garganta, disse meio sem jeito o nome do escritório de advocacia do outro lado da rua -  Drumont Associados.

Achei graça do constrangimento dela.

- Que bom, Selma! Fico muito feliz por você. - disse levando a xícara à boca. - Tenho certeza de que a vaga é sua.

Selma sorriu aliviada e depois de tomar um grande gole do seu café, passou a falar sem parar, como nos velhos tempos.

Velhos tempos...

Não tinha passado tanto tempo assim desde que nos formamos. As coisas é que tinham acontecido em uma velocidade tão grande que, ouvindo-a falar sobre tudo e todos, parecia que uma eternidade havia se passado desde então.

Durante mais de trinta minutos, Selma me contou todas as novidade da turma que ainda se encontravam toda quarta-feira à noite, no mesmo " bat local"

Em meio a tanta tagarelice, vez ou outra, ela se interrompia e me perguntava alguma coisa. Tipo: "O que tem feito da vida?"; "Por que não aparece mais?"; "Está de namorada nova?", enfim, essas perguntas típicas das longas ausências.

Ri um bocado com Selma e, durante esses minutos, esqueci a chuva lá fora e meu inferno interior. Depois de duas xícaras de café cada uma, Selma despediu-se e, com meus sinceros votos de boa sorte e minha promessa de que iríamos nos encontrar numa dessas quartas-feiras da vida, ela se foi.

Hora de subir e começar a trabalhar.

O dia foi longo como eu previra desde que acordei e, com um humor pior do que eu havia acordado, voltei para a casa sem ver Márcia, que não apareceu no trabalho e também não ligou.

Estranho? Claro que era estranho, já que aquele não era o comportamento normal da responsável Márcia Arantes.

Enfim, decidi que não ligaria também. Se houvesse um porquê daquilo tudo, então que ela desse o próximo passo. Afinal, como ela mesma cansou de dizer, eu nunca lhe prometi nada mais que amizade. Das melhores e eternas, mas... somente amizade!

Em casa, liguei para a mansão tentando falar com Guto. Amélia disse que ele havia viajado à Brasília no começo da tarde e só voltaria no dia seguinte, com papai. Aproveitando minha ligação, Amélia me puxou a orelha dizendo que eu devia ser mais presente e cuidar mais de minha família, ou seja, a mesma ladainha de sempre. Para poder desligar, prometi que jantaria com eles na noite seguinte, assim, além do jantar em família, ainda aproveitaria para rever Suzana, sobrinha e afilhada de Amélia, que estava na cidade.

Fui cedo para a cama e tentei ver alguns noticiários na TV, coisa que já não fazia há algum tempo. Mas, contrariando meu estado de espírito, apaguei e, quando acordei no meio da madrugada, desliguei a TV voltando a dormir.

O dia amanheceu sem chuva, porém, continuava cinza.

Dentro de mim, tudo também continuava... cinza. Tentei ligar para Marina, mas... nada. Tentaria novamente no final do dia. E, não muito diferente do dia anterior, passei a maior parte dele sozinha.

Num dado momento do dia, enquanto conversava no telefone com um dos administradores de Geraldo Garcia, ouvi vozes próximas à minha porta. Reconheci uma delas: era Márcia. Sem ter como interromper a conversa com o administrador, não pude ir atrás dela imediatamente. E esse foi o tempo suficiente para ela entrar, pegar algumas pastas e ir para o Fórum, sem falar comigo.

Paciência. Se isso era o que eu devia ter, então, eu teria.

Em casa, tentei ligar para Marina novamente. De novo... nada. Mais paciência?!?

Cheguei cedo à mansão. Entrei pela porta dos fundos, como de costume, e fui direto para a cozinha, de onde vinha o delicioso aroma do tempero de Amélia. Senti o estômago reclamando a ausência da boa comida caseira, como Amélia costumava dizer, já que nos últimos dias eu tinha passado à base de salada e suco.

- Hummm! - aspirei e exalei o ar temperado. - Minha nossa! O que vamos ter de tão delicioso para o jantar? - fui me aproximando das panelas, destampando-as e conversando com Amélia, sem notar a presença de outras pessoas na cozinha.

- Isso é jeito de entrar, menina! - Amélia ralhou comigo, mas com os braços abertos para o abraço, como sempre. - Que modos são esses, menina Valentina? Não te ensinei a ser mal educada com as visitas...

- Oh! Amélia... - desprendi-me de seu abraço e virei-me para as duas garotas sentadas à grande mesa. - Me desculpem, por favor! É que o tempero dessa mulher... hummm! Boa-noite! - cumprimentei as duas, que me olhavam de forma bastante divertida.

A loira, de cabelos cacheados e um lindo olhar azul, levantou-se e veio ao meu encontro.

- Lembra-se de mim, Valentina?

Seu sorriso era radiante e sua voz calma e pausada me dava uma sensação enorme de bem-estar.

- Suzana?! - arrisquei depois de alguns instantes sem querer acreditar no que meus olhos viam.

Da última vez que nos encontramos ela não era tão... moça! Nem tão... atraente! Nem tão...

Ela abriu mais o sorriso e me abraçou apertado.

Ainda surpresa pela descoberta de ver, depois de 10 anos, a garotinha tímida e sem qualquer atrativo se transformar numa mulher linda e muito atraente, correspondi ao abraço feliz.

- Nossa! Como você mudou! - exclamei não acreditando em tamanha mudança. - E como mudou...

- Pois é, Val... - ela falou enrubescendo, o que a deixava ainda mais encantadora. - Você também mudou bastante.

Suzana me encarava nos olhos com sincera saudade.

- Para melhor? - brinquei divertida diante daquele olhar inquisidor.

Seu sorriso voltou a se alargar mostrando dentes brancos e perfeitos.

- Para muito melhor! - ela respondeu divertida  - Entao...  - ela se virou e me apresentou sua amiga. - Val, esta é Carolina. Carol, esta é minha amiga de infância, Valentina.

A mulata, tipo mignon, levantou-se e, com um andar sensual, aproximou-se estendendo-me a mão. Claro que puxei-a para um abraço.

- Prazer em conhece-la, Carolina!

- O prazer é todo meu! - ela sussurrou, enquanto nos separávamos.

Juro que tinha segundas intenções naquele sussurro!

- Então, meninas? - a voz protetora e firme de Amélia soou atrás de nós. - Agora que já foram apresentadas e já mataram um pouco da saudade, que tal se... - ela olhou para mim. -Você desse um pulo lá dentro? Seu pai e Guto já chegaram.

- Tá bom, mãezona! - sorrindo pisquei para as duas garotas e, pedindo licença, fui para a sala.

- Papai?

Entrando na sala imensa, vi ele e Guto sentados no sofisticado sofá de couro negro.

- Oi, filha! Que surpresa boa! - papai se levantou, depositando o copo com seu drink na mesa de centro.

Aproximei-me e fui envolvida pelos enormes braços de meu pai. Senti-me bastante protegida e verdadeiramente amada dentro daquele abraço. É, o amor mexe mesmo com a gente! Não consigo me lembrar de gostar desse gesto antes.

Na verdade, papai sempre se importou comigo, sou muito consciente disso. Até pelo fato de ele se importar demais é que se metia tanto em minha vida, coisa que eu abominava.

Porém, estar amando, pela primeira vez na vida, me fazia enxergá-lo de modo diferente. Ele já não me parecia tão esnobe nem tão todo-poderoso. Muito pelo contrário, papai parecia bastante cansado e, eu diria, abatido!

Guto também me beijou e percebi na hora uma ruga de preocupação no rosto bonito de meu irmão.

- E aí, maninha? - Guto voltou a se sentar. - Tem tomado conta direitinho de nossos negócios?

Fiz careta, mas entendi o sarrinho.

- Claro! Consegui em dois dias aumentar ainda mais nossa já extensa carteira de clientes. - retruquei.

Papai e ele soltaram um riso divertido.

- Quer dizer que já posso me aposentar, então? - Guto continuou a brincadeira.

- Huhum... - olhei para papai que parecia mais pálido que o habitual. - Está tudo bem, papai?

Ele me olhou e, sorrindo de forma cansada, balançou a cabeça.

- Sim. - desviou o olhar. - Estou um pouco cansado pela correria do Tribunal nos últimos dias, mas estou bem.

Não senti muita firmeza naquela afirmação, mas trabalhar em Brasília não é tão folgado quanto falam por aí.

- Por que não tira umas férias, papai? - pergunte-lhe. - Não consigo nem me lembrar quando foi a última vez que o vi saindo para uma viagem.

Ele tomou mais um gole de seu drink, ajeitou-se melhor no confortável sofá e voltou a me olhar. Sua expressão estava melhor... Bom, eu diria que ele estava conseguindo fingir estar melhor.

- E o quê minha garotinha tem feito? - mudança estratégica de assunto.

- Trabalhando,  trabalhando e, trabalhando muito. - respondi simplesmente.

- Roberto ainda não voltou de BH? - Guto me perguntou.

Então o insensível estava em Belo Horizonte?

Balancei a cabeça sem vontade de responder, pois não queria nem lembrar que ele existia. Fechei a cara e, certamente, papai e Guto perceberam que havia acontecido algo entre Roberto e eu. Afinal, eles me conheciam muito bem. Porém, nada disseram e, em seguida, começamos numa conversa de negócios e ficamos assim, até que Suzana apareceu nos avisando que o jantar estava servido.

O olhar de Guto para ela não podia ser mais expressivo. Ele, literalmente, ficou de queixo caído e Suzana, por sua vez, embora discreta, não conseguiu disfarçar seu interesse também

Papai fez questão da presença das meninas a nossa mesa. Atitude, diga-se de passagem, bastante surpreendente tanto para mim quanto para Guto. Nosso jantar então, até por esse fato e, apesar do cansaço visível de papai e disfarçada preocupação de Guto, correu leve e muito divertido. Suzana e Carol eram companhias agradáveis e muito inteligentes.

No entanto, uma hora e meia depois, sem esperar pela sobremesa ou pelo cafezinho, papai pediu licença e se retirou. As meninas aproveitaram a deixa e também se retiraram.

Pude observar o olhar atento de meu irmão acompanhando papai escada acima. E lógico que, notando isso, a sensação de que algo diferente estava acontecendo voltou-me com força.

Tudo bem que, até então, não me importava muito com meu pai. Melhor dizendo, tinha sido egoísta até o momento em que me apaixonei por Marina e comecei a perceber mais Márcia ao meu lado.  Agora eu conseguia ver o mundo de forma diferente e devia muito disso àquelas duas.

- Guto?! - chamei meu irmão e percebi que ele hesitou um pouco antes de me encarar. - Você pode me dizer o que está acontecendo?

Guto é o tipo de ser humano que não dá muitas voltas. Por isso, a sensação de frio que me percorreu a espinha diante do olhar sério de meu irmão, me trouxe a certeza de que era algo muito grave.

- Papai está morrendo.

 

 

Fim do capítulo


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