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Meu Amor Por Voce! por Chris Vallen

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Palavras: 1248
Acessos: 2595   |  Postado em: 30/09/2017

Notas iniciais:

Capítulo 20: "Todo mundo é capaz de dominar uma dor... exceto quem a sente!" (Willian Shakespeare)

Capítulo 20

O suor daquele corpo moreno se juntando ao meu, o cheiro de fêmea de Márcia se misturando ao meu. Assim, em silêncio e vagarosamente, nossa respiração voltava ao normal. Vagarosamente também minha consciência voltou e, com ela, a lembrança de uma noite não muito distante, vivida com tanto amor e...

Márcia se levantou em silêncio e, ao contrário do que acontecia sempre que transávamos, sequer me olhou.

Senti ali, naquele gesto, que algo em nossa "amizade colorida" se rompia definitivamente. Percebi que nada seria como antes, pois Márcia era uma mulher decidida a lutar por algo realmente seu. E eu? Bom, naquele momento eu estava bastante confusa...

Sentei-me e procurei juntar minhas roupas espalhadas sobre o sofá.

Márcia ainda estava à minha frente e, ainda sem me olhar, encaminhou-se para o banheiro.

Segui com o olhar aquele corpo moreno, nu, afastando-se e senti uma vontade incontrolável de correr atrás. Mas, soltei um suspiro silencioso e me contive.

Onde eu estava com a cabeça? Afinal, quando acordei pela manhã, tudo o que eu via na minha frente era minha vida com Marina. Agora, sinceramente, nem sabia direito o que pensar.

Marina?! Nossa! Como pude esquecer da mulher da minha vida? Das coisas lindas e cheias de promessas que ela havia me escrito?

Marina... Marina...

Levantei rapidamente, me vesti e esperei.

Um tempo se passou até que Márcia retornou vestida num hobby de cetim com estampa chinesa. Seus cabelos molhados e o cheiro de banho que desprendia de sua pele me deixaram meio zonza.

- Pensei que tivesse ido embora. - falou com voz neutra, sem me encarar.

Eu a encarava.

O tempo que fiquei ali, esperando por ela, foi o tempo suficiente para repassar os últimos sete anos de minha vida e perceber o quanto aquela morena linda, maravilhosa, fizera parte de meus dias e momentos. Márcia era quase parte de mim. Pude também, pela primeira vez, fazer uma comparação (sem nenhuma maldade) entre o que eu sentia por Márcia e o que sentia por Marina.

Era exatamente por esse motivo que aquela história não podia continuar. Não era justo com Marina, não era justo com Márcia e não era justo comigo que, àquela altura dos acontecimentos, estava oscilando entre o amor que carregava no coração e o tesão desenfreado que sentia por minha melhor amiga. Era hora de decidir!

- Acho que precisamos conversar, Márcia... - limpei a garganta para procurar palavras, mas ela me interrompeu.

- Não. Não temos mais nada para conversar! - então ela me olhou.

O que vi naquele olhar escuro e profundo me deixou... com medo.

- Eu não resisti a você! - Márcia riu zombando de si mesma - Como sempre, né? Mas, olha... pensei que pudesse suportar seu amor por outra mulher. Descobri que não posso mais. Não quero mais dividir você com ninguém. Não sou forte o suficiente, Val! - por breves instantes fechou os olhos num gesto dolorido. Depois, voltou a me olhar, disfarçando sua dor - Talvez seja por isso que você "ter" me dado para seu irmão me machucou tanto.

- Por favor, Má...- implorarei sem sair do lugar. - Acredite em mim, não fiz isso.

Márcia se sentou e, com a cabeça entre as mãos, falou baixinho:

- Eu acredito em você. Assim como acredito também que seu irmão entendeu tudo errado.

Depois de um breve, porém, significante silêncio, Márcia voltou a falar.

- Agora, ouça Valentina: eu já decidi. Vou sair do escritório, vou sair de sua vida... vou...

- Não faz isso, Márcia! Por favor, você não pode fazer isso!

- Posso e vou! - sua voz soou firme. - Já falei com Guto e ele até me incentivou. Recebi uma boa proposta de emprego e vou aceitar. Vai ser melhor assim. Você com sua vida e eu, muito longe dela. Como tinha que ser desde o início.

Enquanto ela falava, muitas fichas foram caindo.

Fui o tempo todo muito insensível e só agora entendia o quanto Márcia sofria por minha causa.

- Você ainda está bastante sentida comigo, Má. E com razão. Mas...

- Não estou não, Valentina. Na verdade, estou sentida comigo mesma por ter me dado tanta esperança. Já falei e volto a repetir, você nunca me prometeu nada e, apesar de tantas vezes eu ter pedido para você crescer, eu é que devia ter me mancado e ter saído de sua vida. Para você eu sempre fui a Márcia amiga, a Márcia amante, a Márcia companheira. E você sempre deixou isso muito, muito claro. Penso até que lhe devo um pedido de desculpas por ter sido tão insistente.

Dei alguns passos em sua direção, mas ela me impediu com um gesto de mão.

- Por favor, Valentina, não se aproxime... Por favor.

Deus! Tinha feito tanto mal àquela mulher e só agora percebia isso? Será que ela não ia me perdoar? Nunca?

Um silêncio breve e pesado caiu sobre nós.

Minha intenção naquela noite era de me entender com Márcia, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. Brigamos, trans*mos e, agora, ela rompia uma linda história de amizade, cumplicidade, companheirismo...

- Agora, Val... - Márcia se levantou e me encarou, fria  -  Gostaria que fosse embora. - Seu pedido me surpreendeu e me assustou. E por causa disso, minha única reação foi o silêncio e o olhar que lhe dei, assustado.

- Preciso ficar sozinha. - ela pareceu perder a coragem, então... desviou seu olhar.

Balancei a cabeça concordando e, em silêncio, saí deixando a porta aberta sem olhar para trás. Ouvi a porta se fechando, vagarosamente.

Só então deixei as lágrimas mais sentidas de toda minha vida inundarem meus olhos e caírem, sem nenhum controle, lavando meu rosto.

Saí do apartamento de Márcia sem rumo. Pensei em ir para a mansão... Quem sabe Guto não estaria por lá? E Roberto também! Falei o endereço para ao motorista do táxi que, pelo retrovisor, presenciava minhas lágrimas. Mas, algumas quadras depois do apartamento de Márcia, decidi que aquele não era o momento do confronto entre eu e meu irmão, mesmo que Guto estivesse lá para amenizar nossas adversidades.

Então, pedi que o homem me levasse para a casa, afinal, não tinha nem forças para brigar e tudo o que eu mais queria e precisava, naquele momento, era ir para casa e, se possível, dormir. Dormir muito e, quem sabe, sonhar com Marina, meu grande e único amor.

O motorista, um senhor muito discreto e sábio, resolveu ir numa velocidade lenta para me distrair. Assim, fui me acalmando à medida que percorríamos as ruas e avenidas de trânsito lento àquela hora da noite. Ao descer do táxi, dei-lhe uma boa gorjeta e, em troca, além do sorriso com falhas de dentes, ganhei um sincero "boa-noite senhora e, se cuida!" - agradeci, devolvi-lhe o cumprimento e entrei no prédio

Fim do capítulo


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