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A fortiori por Bastiat

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Palavras: 6259
Acessos: 5893   |  Postado em: 13/08/2017

Capítulo 24 - Acordou

Laura

 

    Dor, luz e algumas vozes masculinas dentro da minha cabeça.

    Nossa, que esforço que eu estou fazendo para acordar. Meu olho esquerdo quase não quer abrir.

    Ah! Finalmente consegui abrir o olho direito por completo. Mexi delicadamente o meu corpo. Ou pelo menos tentei. Consegui virar o pescoço e observei o branco das paredes daquele quarto. Um barulhinho típico dos aparelhos de hospital adentrou os meus ouvidos. Claro, eu estou em um hospital. De repente me lembrei de tudo, fui mais uma vez atacada covardemente por fazer um bom trabalho.

    Tentei gem*r alguma coisa para chamar alguém. Parece que obtive êxito.

    - Meu amor, você acordou.

    O sorriso da Patrícia me tranquilizou. Ela tocou o meu rosto com carinho.

    - Você consegue falar alguma coisa?

    - Água - falei de forma bem fraca.

    - Você está com sede? Eu vou chamar um médico, já volto. Que bom que você acordou, estou tão feliz!

    Patrícia foi chamar o médico que veio acompanhado de sua equipe. Fizeram alguns exames e finalmente me deram água. Na verdade, só molharam a minha boca. Pelo menos agora parece que consigo falar algumas coisas.

    Eles fizeram perguntas, como se sinto dor, se me lembrava de quem sou, coisas bem básicas. Ouvi até a enfermeira dizer que dormi dois dias seguidos. A Patrícia acompanhava tudo ansiosa. Mas quem está mesmo ansiosa sou eu. Quero fazer muitas perguntas e assim que fiquei a sós com a minha mulher, não resisti.

    - Onde estou?

    - Você se lembra de tudo mesmo?

    - Sim! Até que a Verônica tirou a gente de lá, depois eu deitei no seu colo e desmaiei. Não sei ao certo - quase fiquei sem ar por falar muito.

    - Calma, não fala muito, não se esforce tanto. Nós estamos em um hospital no Rio de Janeiro, fica perto da casa dos seus pais. Eu e a Vero pedimos ajuda para os seus pais e você está em segurança aqui.

    - Obrigada.

    Ela ficou em silêncio. Ela tinha certeza que eu surtaria.

    - Obrigada por ter salvo a minha vida. Você e a Verônica foram demais. Acho que realmente não tinha melhor lugar para me proteger - mais uma vez faltou o ar.

    - Se você continuar teimando em falar muito, vou encerrar o papo por aqui.

    Acenei com a cabeça e eu tive que concorda, é melhor falar baixo, sem me exaltar.

    - Se proteja, eles sabem de você - disse com medo pela Patrícia.

    - Eu não vou sair do seu lado, estamos protegidas aqui. Agora, tente explicar de maneira pausada o que aconteceu. Se você estiver se sentindo bem, quero saber de tudo.

    - Aquele político desgraçado da Argentina, - pausa para respirar - o candidato à presidência, foi ele que mandou fazer isso - pausa outra vez, mais longa. - Eles iam me matar, mas antes queriam me torturar - mais uma pausa. - Patrícia... Você tem que depositar 50 mil reais - busquei mais ar - na conta que está no bolso da minha calça. Pega dinheiro da minha conta - dei mais um tempo. - Foi o cara que me deixou escapar e me levou até o prédio - me lembrei emocionada dos momentos. - Eu contei das minhas filhas e resolveu me ajudar, ficou com dó.

    - Você está dizendo para eu depositar dinheiro para um bandido?

    - Foi um trato. Se não fosse ele, eu não sairia viva! Faça o que eu estou dizendo e não fale para ninguém isso.

    Senti uma leve tontura, mas resolvi ficar quieta.

    - Certo. Eu não tenho acesso a sua conta, então eu vou depositar com a minha e depois você me passa o dinheiro.

    - Sinto-me cansada.

    - Descansa. Descansa bastante. Como o médico disse, você passou por uma cirurgia e sua recuperação vai ser um pouco demorada.

    - Não aguento ficar muito tempo parada.

    - Mas vai ficar!

    A Patrícia não tinha gostado nada da história de depositar o dinheiro. Mas fazer o quê? O cara me ajudou e eu dei a minha palavra.

 

 

Camila

 

    Tive pesadelos a noite toda. Eu misturava a noite do dia em que a Laura levou tiros com essa nova notícia do atentado. No pesadelo eu estava grávida como no primeiro, mas diferente do que aconteceu, dessa vez ela não resistiu. Meu coração ficou apertado, um desespero bateu em cheio. Algumas lágrimas insistiram em cair.

    Depois daquele dia que desabafei com o Guga,  tentei digerir o fato que eu posso sim ainda amar a Laura. Mas o que eu tenho que fazer é sair dessa louca paixão. Eu serei muito idiota se continuar nessa bobagem de amar e odiar a Laura. Ela não merece nenhum tipo de sentimento da minha parte. Nem bom, nem ruim, apenas o meu desprezo.

    É terça-feira, mas é feriado. Como eu não conseguia dormir mais, acabei levantando mais cedo do que de costume. Fiz minha higiene matinal e desci para a cozinha para preparar um café.

    - Marina?

    Levei um susto quando cheguei na cozinha e dei de cara com uma das minhas filhas com uma expressão triste sentada na cadeira do balcão.

    - Marina, você está bem? Aconteceu alguma coisa?

    Me aproximei cautelosa.

    - Está tudo bem, estou aqui porque não tenho sono. Tive um... pesadelo.

    Aproveitei a abertura e sentei em uma cadeira próxima a ela.

    - Eu também tive um pesadelo. O que aconteceu no seu?

    - A minha mãe... - ela respirou fundo - a minha mãe me abandonava aqui. Virava um anjo e dizia que ia morar no céu.

    - Não, meu amor! Sua mãe não vai morar no céu. Ela está bem e assim que ela puder receber visitas, você será a primeira a vê-la.

    - Promete?

    - Sim, eu prometo. O hospital que ela está só deixa visitar quando o paciente está muito bem, por isso você não foi lá ainda. Não se preocupe, Laura é forte. Daqui a pouco já estará boa para te dar as broncas que você tanto reclama que levava.

    Ela sorriu. Me derreti com aquele sorriso.

    - E o seu pesadelo? O que aconteceu? Foi com a minha mãe também?

    Que maldita boca grande a minha. Preciso mudar de assunto.

    - Você quer leite? Vou preparar um leite que a Laura fazia quando eu estava grávida de você e da sua irmã.

    - Aquele leite especial com mel?

    - Sim.

    - Que legal! Ela te ensinou a preparar?

    - Uhum.

    As lembranças mais bonitas que eu tive com a Laura voltaram com tudo na minha mente.

    - Minha mãe fazia quando me comportava muito bem, tirava boa nota ou quando eu estava doente.

    - Então quer dizer que a senhorita aprontava?

    - Às vezes... a primeira coisa que ela tirava era a leite especial e depois tirava meu tablet, passeios, tv.

    - Ah, mas pode falar, o que mais doía era tirar o leite especial.

    - Sim. O nome já diz tudo, é especial.

    Marina sorriu até fechar os olhos como a Laura. Eu sempre amei isso nela.

    Comecei a preparar o leite que a minha pequena acha tão especial. Na verdade, eu sei o tem de tão especial. O cuidado, o carinho e todo o ritual do preparo que fazia o leite ficar especial.

    " - O que é isso, vida? Leite?

    - Não é apenas leite. É um leite especial - Laura se fez de ofendida.

    - Para mim é um leite com mel e canela - Experimentei ele e aprovei. - Nossa, mas isso é muito bom.

    - Viu? Mas o mais legal é que eu preparei com todo amor do mundo - beijou os meus lábios. - Está quentinho como se eu afagasse o seu coração com um beijo - outro beijo. - O mel é o doce do meu amor e a canela é para mostrar que eu posso ser a sua fortaleza quando você precisar - ela passou a mão no meu rosto, parou com o polegar a minha bochecha. - Eu te amo, Camila. Eu te amo muito."

    Não me vi terminando de salpicar a canela por cima. Agi no automático. Peguei a xícara e entreguei para a minha filha que aguardava ansiosa pelo leite.

    - Aqui, pronto. Só não sei se está tão bom.

    Entreguei na mão dela que de imediato provou e sorriu mais ainda.

    - Está muito bom, você sabe mesmo fazer. Agora quando a minha mãe não quiser fazer, vou pedir para você.

    - Ah, mas a mocinha é muito esperta.

    - Você vai fazer não vai?

    - Se você não aprontar nada grave sim. Não pense que vai encontrar moleza comigo, posso ser brava como a Laura quando quero.

    - Ah! Não estou vendo vantagem em ter duas mães.

    Sorri, a Marina possui uma mente muito rápida e esperta.

    - Tem muitas vantagens. Além disso, você tem uma irmã e uma tia agora.

    - E tenho também avós e outros tios que eu ainda não conheço.

    Aproveitei que a guarda da Marina tinha baixado.

    - Sim, verdade. Marina, percebe que você apenas colocou gente nova na sua vida? Você só estava longe da gente e agora tem a oportunidade de conhecer o resto de sua família. Por que você teve aquela reação no começo?

    - Você me obrigou a ficar aqui e falou mal da minha mãe.

    - Eu sei, meu anjo. Por favor, me perdoa por isso. É que eu queria muito que ficasse aqui comigo.

    - Tudo bem, Camila. A minha mãe disse que você não tem culpa de nada e você não me parece uma má pessoa. Mas eu não vou me separar da minha mãe, né?

    - Eu não quero te separar da Laura, fiquei tranquila. Quando ela se recuperar, vamos entrar em um acordo e resolveremos essa questão relacionada a convivência de vocês.

    - Como os casais separados fazem.

    - Exatamente.

    - Uma amiga minha na França tinha os pais separados e ela dizia que era normal.

    - Mas é normal. Nós vamos colocar a sua felicidade e a felicidade da sua irmã em primeiro lugar.

    - É, estou gostando de ter uma nova família. Não podemos esquecer do Tio Sérgio! Você conhece ele?

    - Sim - como poderei esquecer daquele idiota? Mas é melhor não falar nada, parece que ela gosta dele também - O melhor amigo da sua mãe e padrinho seu e da Diana.

    - Da Diana também?

    - Sim. Assim como a Vero é sua madrinha e da sua irmã também.

    - Uou! Quanta novidade. Será que o tio Sérgio tem alguma chance que a tia Vero? Eu sei que ela gosta de meninas, mas isso pode mudar?

    - Sinto muito, meu amorzinho, mas sua tia só gosta de meninas.

    - Ah é uma pena, ele é bonitão e ela é bonita também. E você?

    - Eu? Eu o quê?

    - Você tem namorada?

    - Não! - Dei risada.

    - Você não vai fazer que nem a minha mãe e arranjar uma Patrícia, não é? Por favor!

    Eu fiquei muito sem graça. Então quer dizer que a Marina não gosta da tal Patrícia.

    - Não penso em arranjar namorada, relaxa.

    - A minha mãe também não pensava e do nada aquela chata começou a frequentar a minha casa. Ela tomou o meu lugar.

    - Tomou o seu lugar?

    - É! Final de semana a minha mãe me deixava dormir com ela. Quando a Patrícia apareceu a minha mãe falou que eu já estava crescida e que podia dormir no meu quarto sempre. Mas depois eu percebi que a Patrícia estava dormindo com ela. Pode uma coisa dessas? Uma mulher daquele tamanho ficar abraçada na minha mãe para dormir?

    Pelo amor de tudo que é sagrado, alguém faça essa criança parar! Eu já estou mais vermelha que pimentão e ela contando aquilo na maior inocência.

    - É que... elas viraram um... casal - isso doeu em mim - e casais costumam dormir juntos.

    - Foi isso que o tio Sérgio falou. Mas ela que vá procurar outra! Minha mãe é minha mãe.

    Dei risada. Então ela morria de ciúmes da mãe.

    - Ah, mas agora você vai ter que a dividir com a sua irmã também.

    - É...

    - Você não vai ficar com ciúmes, não é?! Vocês três podem fazer um montão de coisas juntas. Você vai gostar de ter uma irmã.

    - Mas eu estou gostando de ter uma irmã. Acho que sempre quis ter. Só gostaria que a Patrícia fosse embora.

    Eu amo a minha filha! Dei risada em pensamento.

    - Vamos na piscina?

    - Vamos! - Marina já se empolgou.

    - Então eu vou preparar um café da manhã bem gostoso e depois a gente vai tomar lá na beira da piscina.

    - Sim!

    A minha filha está gostando de mim finalmente. Como é bom poder conversar e ver aquele sorriso.

 

 

Laura

 

    Dormi por um bom tempo e quando acordei dei de cara com os meus pais. Sorri e chamei por eles.

    - Laura, minha filha! Como você está? - Minha mãe perguntou.

    - Presa nesta cama.

    - Se está fazendo piada e reclamando, sinal que está bem.

    - Eu estou um pouco dolorida, mãe. Mas sinto-me melhor de que quando eu acordei pela primeira vez.

    Notei que minha respiração estava melhor e minha boca não estava tão seca.

    - Que susto que você nos deu, Laurinha!

    - Laurinha não, pai!

    - Certa dona Laura, nada de Laurinha. O médico acabou de sair daqui e ele disse que você vai ficar 100%. Que a memória não foi afetada e que você responde muito bem a todos os medicamentos.

    - Quantos dias terei que ficar aqui?

    - Muitos - foi Patrícia quem respondeu, levantando-se da cadeira.

    - Já fez o que eu te pedi?

    - Não.

    - É para hoje isso.

    - Tá bom, Laura! Eu não podia te deixar sozinha. Mas se você faz tanta questão, vou aproveitar que os seus pais estão aqui e vou lá.

    - Mas você vai para a rua? - Perguntei preocupada.

    - Não, eu vou resolver aqui dentro do hospital mesmo.

    Patrícia pegou a bolsa dela e saiu quase marchando para fora do quarto.

    - O que foi isso? - meu pai perguntou.

    - Não foi nada, depois nos acertamos. Então, como vocês estão?

    - Preocupados.

    - Preocupados com o quê, mãe?

    - Com a sua segurança. Com esse político querendo te ver morta.

    - Ele não vai fazer mais nada. O que ele tinha que fazer não deu certo. Seria loucura ele tentar alguma coisa de novo já que o Brasil todo deve estar sabendo.

    - O mundo - meu pai disse.

    - Eles sabem da Patrícia. Sabem que ela é minha namorada. Eles não falaram nada da Marina, mas a protejam também. Se investigaram mais, Diana corre perigo. Merda! Eu sei que ela está segura com a Camila, mas mesmo assim pede para ela ficar de olhos bem abertos.

    - Nós estamos pensando em visitá-la.

    - Isso é com a Camila, mãe.

    - Eu sei, vamos resolver isso com ela.

    Tenho certeza que a Marina está doida para reencontrá-los e curtir um pouco os avós. Ela sempre soube que tinha avós, mas que eu não poderia apresentá-los.

    - Laura, assim que você estiver bem, precisamos chamar o delegado para pegar seu depoimento para formalizar e iniciar o processo. Por enquanto estamos tratando como suspeita por causa do depoimento do Sérgio.

    - Então o Sérgio sacou tudo. Pai, eles podem tomar o meu depoimento hoje. Eu já estou conseguindo falar sem cansar. O ruim são esses fios aqui...

    - Nem pensar! Você passou por uma cirurgia e está toda quebrada!

    Minha mãe sempre dramática. Meu pai interferiu:

    - Mas, meu amor, quanto antes melhor. Vou marcar para amanhã sim? Se você acordar bem você depõe, se não adiamos.

    - Perfeito, pai. Não se preocupe mãe, eu estou bem.

    - Tem certeza? Você está toda quebrada.

    - Os remédios estão ajudando e eu quase não estou sentindo dor.

 

 

Camila

 

    - Camila, eu amo piscina!

    Tomamos café juntas e já estamos há um bom tempo brincando na piscina. Como é bom estar com a Marina agindo tão natural. Só falta ela me chamar de mãe ao invés de falar sempre o meu nome.

    - Nisso você me puxou, eu também amo.

    - Achei as senhoritas! - Vero chegou perto da borda da piscina.

    - Tia Vero! Vem pra piscina.

    - Não. Ainda nem tomei café, coisinha da tia.

    Vero estava me olhou de forma estranha. Na verdade, eu sei, a cena é estranha.

    - Que foi?

    - Vocês estão bem?

    - Estamos. A Diana já acordou?

    - Já. Ela está lá na sala.

    - Vamos Marina? O sol está começando a ficar perigoso.

    - Ah! Mas já?

    - No final da tarde a gente volta e brincamos mais, esse sol não está para ficar muito tempo.

    - Tá bom, mas voltamos mesmo!

    - Sim, minha peixinha predileta.

    Ataquei ela com cócegas e beijos. Como é bom poder abraçar a minha filha e saber que ela não vai fugir do meu carinho.

    Enxuguei a Marina e assim que ela entrou em casa a Vero começou o questionário:

    - Piscina? Abraços e beijos? Conquistou a Marina enfim?

    - Parece que sim. Tivemos uma boa conversa de manhã. Apenas pedi desculpas e ela baixou a guarda. Minha irmã, acho que finalmente terei a minha Marina próxima a mim.

    - Fico muito feliz!

    Vero me abraçou e apertou de felicidade.

    Eu não resisti, precisava saber da Laura. Mas não ia dar o braço a torcer.

    - Você tem notícias da Laura? As meninas têm que saber, a Marina está desesperada.

    - Apesar de tudo, ela parece bem. Mas se você a visse se assustaria, pois está bastante machucada. Uma perna está quase toda engessada, o braço tem uma pequena fratura e também tem três costelas quebradas. Mas ela não corre risco e a boa notícia é que acordou hoje pela manhã.

    - Como você sabe que ela acordou?

    - Liguei para a Pati.

    - Ah tá. E você tem alguma previsão de quando as meninas podem ir lá?

    - Não. A Patrícia disse que os médicos se surpreenderam com ela. Eles estão muito otimistas com uma recuperação mais rápida. Acredito que em alguns dias as meninas poderão ir.

    - É, a Laura é surpreendente mesmo. Forte.

    - Hum... parece que temos mais mudanças.

    - O quê?

    - Você falou e seus olhos brilharam.

    - Ah! Vai te catar Verônica! Faça-me um favor, para de inventar história.

    - Opa, calma, Cah! Eu só disse a verdade.

    - Ah é? Então eles brilharam de ódio, por que é só isso que eu sinto por ela.

    - Se você diz...

    - Insuportável, é isso que você é.

    - Credo, Camila. Detesto quando você tem esses rompantes. Na minha opinião, seus olhos brilharam.

    - Eu não estou nem aí para a sua opinião.

    Fui em direção a casa quando terminei de me enxugar. Assim que abri a porta principal, dei de cara com a Diana sentada no sofá da sala.

    - Bom dia, quase tarde Di.

    - Bom dia.

    - Que bom dia seco! Acordou de mau humor?

    - Por que você não me chamou para a piscina com vocês?

    Ciúmes da irmã. Parece que não é só a Marina que sente ciúmes da mãe, Diana é a mesma coisa.

    - Porque você estava dormindo, meu amor. Mamãe não queria te acordar.

    Ela fechou a cara. Parece mais complicado do que eu pensava. Sentei-me do seu lado no sofá e passei a fazer carinho nos cabelos dela.

    - O que foi Diana?

    - Nada.

    - Você acha que eu não percebi as suas atitudes esses dias? Você anda calada, fica mais no quarto, não fala mais comigo como antes. Anda, fala para a mamãe o que está acontecendo.

    Diana respirou fundo, como se estivesse exausta de esconder uma pergunta que ela queria fazer há dias.

    - Você gosta mais da Marina do que de mim?

    - De onde você tirou essa besteira? Que bobagem, meu amor.

    - Uma amiga minha da escola disse que quando aparece outro filho a mãe gosta mais da novidade. É por isso que ela não quer irmãos.

    Dei risada, como uma criança poderia ser tão maldosa?

    - Claro que não, Diana! Você e a Marina sempre tiveram e terão o meu amor, não mudou nada. Entenda uma coisa: a Marina não aceitou muito bem como você, então eu tinha que conversar mais com ela para a paz voltar a reinar nesta casa. Mas isso não significa que eu goste mais dela. Eu amo as duas do mesmo jeito.

    - A Marina está começando a gostar de você. Ela me disse.

    - E eu fico muito feliz. Você não pode se afastar desse jeito. Você tem que se aproximar de nós.

    - Então a próxima vez que vocês forem ao shopping posso ir?

    - Não só pode, como deve. Eu te expliquei que eu tinha que tentar levar a Marina sozinha, achei que tivesse entendido.

    - Eu entendi, mas essa minha amiga disse isso...

    - Essa menina não é sua amiga, ela é egoísta. Eu a conheço? É a Jaque? Silvana? Mônica?

    - Não. Ela entrou na escola este ano, você ainda não a conhece. Mãe, a Marina já brigou com ela.

    - Brigou? Conte-me essa história direito.

    - Foi no terceiro dia da Marina na escola. A Brenda, essa minha amiga, disse que não queria a minha irmã no grupo porque se não ela iria confundir a gente. Eu fui contar para a Marina, então ela foi tirar satisfação com a minha amiga. Mãe, elas discutiram feio e quando a Brenda falou que você a tinha rejeitado e agora estava com dó por isso pegou ela. Nossa... a Marina ficou vermelha igual um pimentão e depois correu para o banheiro. Depois desse dia a Marina nunca mais ficou perto de mim na escola.

    - Diana, você deveria ter me contado.

    - A Marina pediu para eu não falar nada.

    - Isso é uma coisa muito grave.

    Só então notei o quanto fui idiota de ter colocado a Marina na mesma escola que a Diana. Como elas iam explicar que do nada apareceu uma irmã gêmea da Diana?

    - Desculpa, mãe.

    - Está desculpada, mas não faça mais isso. Quando tiver algum problema me conta. Seja sobre você ou sobre a Marina. Desculpe-me por não ter enxergado que levar a Marina para a sua escola poderia dar problema. Imagino que foi difícil explicar que você tinha uma irmã gêmea.

    - Foi, mas eu combinei com a Marina de falar que ela morava em Paris com nossa outra mãe. Nunca contamos a nossa história de verdade.

    - Fez certo, meu bem. Essa história é só nossa, da nossa família. Agora eu tenho que ir conversar com a Marina sobre isso, eu já volto.

    Dei um beijo na minha filha e subi.

    Bati na porta do quarto delas e entrei em seguida.

    - Marina.

    - Oi.

    - Acho que eu te devo mais um pedido de desculpas - sentei na cama dela e a coloquei no meu colo.

    - Por quê?

    - Por ter te colocado na escola da Diana. Eu não pensei na confusão que se daria com isso. Desculpe-me.

    - A Diana contou da Brenda?

    - Sim, acabou de contar.

    - Não acredito!

    - Vocês não podiam ter escondido. Poderiam ter evitado todo constrangimento se tivesse me falado desde o início.

    - Deixa para lá.

    - Deixa para lá nada. Ah, e não quero ver você brigando com a sua irmã por ter contado.

    - Não vou brigar. Até porquê ontem a Brenda teve o que merece.

    - Como teve o que merece?

    - Digamos que... nada.

    - Marina, conta logo!

    - Acho que aquele cabelo longo dela terá que ser cortado...

    - E você tem alguma coisa com isso?

    - Chiclete é a minha especialidade: ADORO. Grudar nos outros então...

    - Você grudou chiclete no cabelo dessa tal de Brenda?

    - Talvez tenha grudado.

    Eu não aguentei e dei risada. Minha postura de mãe séria já era.

    - Marina! Você não deveria ter feito isso.

    - Já foi.

    - Você sabe que vai ficar de castigo, não é?

    - Ah não, Camila, por favor. Eu juro que não vou fazer mais isso. É que eu fiquei nervosa.

    - Promete que nunca mais vai fazer isso?

    - Prometo.

    - Olha lá em dona Marina Sullivan Dopollus. Prometeu de verdade, viu? O você fez foi muito grave, mas eu vou pegar leve com você: vou te tirar a piscina por uma semana.

    - Eu não deveria ter contado. Você vai contar para a minha mãe também?

    - Não, do castigo dela você escapa.

    - Com duas mães eu tenho a possibilidade de receber dois castigos? Onde é que eu fui me meter?

    Fiz cócegas para amenizar o clima e ela deu risada. Não aguentei e a apertei em meus braços. É tão bom abraçar a minha menina.

 

 

Patrícia

 

    - Transferência de dinheiro feita.

    Foi isso que eu disse à Laura assim que os pais dela saíram.

    - Obrigada.

    - Não me agradeça. Você sabe que eu não concordo com nada disso. Deveria entregá-lo.

    - Sei sim, mas vamos esquecer disso. Quem sabe com esse dinheiro ele consiga recomeçar a vida e sair do caminho errado?! Chega aqui mais perto e me faz um carinho, estou precisando.

    É claro que eu não resisti a um pedido daqueles.

    - Mesmo toda quebrada você ainda é tão bonita.

    - Que mentira, Patrícia. Estou até com medo que você me deixe com tanta enfermeira bonita pelos corredores deste hospital.

    - Não fale besteira, amor.

    - E a médica que estava aqui há pouco? Não parava de te olhar.

    - Laura... - eu dei risada.

    Aproximei de seus lábios e dei um beijo de leve.

    - Eu te amo - disse olhando nos olhos da minha Laura.

    Ouvi uma batida na porta e permiti a entrada. Mas permaneci sentada na cama da Laura, de mãos dadas com ela.

    - Ah, oi... desculpa, atrapalho?

    - Claro que não, Vero. Entra - disse sorrindo.

    - Vim visitar a mãe remendada das minhas sobrinhas.

    - Verônica e suas piadas. Muito engraçado - Laura disse.

    Ela se aproximou e seus olhos cravaram nos meus. Que mulher intensa. Ainda sem tirar os olhos do meus, se dirigiu a minha mulher:

    - Como você se sente Laura?

    - Presa.

    Com muito custo, Vero quebrou o nosso contato visual e olhou para a Laura.

    - Já mal-humorada, então está bem.

    - Queria te agradecer por ter salvo a minha vida, Verônica.

    - Não precisa agradecer. Eu fiz o que qualquer um faria.

    - Mas eu não fiz qualquer coisa. Estraguei a vida de muita gente, você poderia muito bem ter virado as costas para mim. Apesar de não ter nos demos muito bem antes, acho que podemos ser amigas agora, certo?

    - Certo. Você é a outra mãe das minhas sobrinhas, chega de implicância!

    - E como elas estão? Já sabem de tudo?

    - Sim, elas sabem, mas não tantos detalhes. Elas estão bem. Marina está louca para te ver.

    - E eu estou louca para vê-la. Será que a Camila deixa?

    - Ela deixa, fique tranquila. Eu só não trouxe hoje porque ainda está uma confusão. É melhor protegê-las.

    - Traz elas amanhã?

    - E se elas assustarem com o seu estado?

    - Você disse que não esconderam nada delas. E outra, minha saudade não vai aguentar esperar pela minha recuperação total.

    - Está bem, vou conversar com a Camila e ver o que ela acha.

    - Obrigada Verônica. Por tudo. Obrigada.

    - De nada, Laura - Verônica se dirigiu a mim - Está com fome?

    - Ah, Patrícia está sim. Meus pais disseram que ela nem almoçou direito. - Laura foi quem respondeu por mim.

    - Então eu vou comprar um lanche para você.

    - Não precisa, Vero. Eu estou bem.

    - Precisa sim, você está com cara de quem está com fome. Eu já volto.

    Vero saiu do quarto e eu respirei fundo.

    - A Vero já está dando a maior força e ainda se preocupa comigo. Que bela aliada temos, né amor?

    Não deu tempo da Laura responder, a porta foi aberta e uma voz grossa perguntou:

    - É aqui que está a minha melhor amiga?

    Sérgio entrou no quarto sorrindo.

 

 

Laura

 

    - Sérgio!

    - Minha menina, que susto que eu tomei! Como você está?

    - Apesar dos pesares, eu estou bem.

    Sérgio e aproximou da cama e abriu seu melhor sorriso para mim.

    - Caramba, eles fizeram um pequeno estrago aí, mas você continua linda.

    - A Patrícia dizer isso eu até atendo, mas você não. Cadê a sinceridade?

    - Então ela disse a verdade. Laura, você é a mulher mais bonita do mundo e não são alguns roxos que vai tirar toda essa beleza.

    Queria muito poder rir, mas se eu fizesse isso era perigoso sentir mais dor. Apenas sorri com o elogio do meu amigo.

    - E como está a redação?

    - Você está toda quebrada por causa do trabalho e ainda pensa nisso?

    - É mais forte do que eu. Anda, fala.

    - Está tudo bem na firma. Fizemos uma super matéria e você foi parar na capa da edição na França. Tenho um monte de vídeos para te mostrar do pessoal te desejando uma boa recuperação, até o chefe gravou uma coisa.

    - Olha como eu sou amada.

    - Muito. Você foi muito corajosa.

    Sérgio passou a me mostrar os recados e a edição do jornal. Patrícia disse que iria comer alguma coisa e saiu do quarto. Com certeza ela vai encontrar a Verônica e isso me deixava um pouco enciumada. Não consigo evitar. Sei que a Patrícia gosta de mim, mas percebo de longe o olhar da Verônica para ela. Espero que a Verônica não leve para o lado pessoal e não pare de e ajudar por isso.

 

 

Verônica

 

    Quando eu estava pegando o meu pedido, dei de cara com a Patrícia atrás de mim.

    - Vou comer aqui.

    - Vai deixar a Laura sozinha?

    - Não, o Sérgio chegou lá e eu fiquei de escanteio.

    - Ah, então aquele filho da puta está aqui? Ótimo porque eu preciso ter uma conversinha com aquele babaca.

    Conduzi a Patrícia até uma das mesas no canto e meu coração disparava quando a olhava.

    - Você tem todo direito de querer brigar com o Sérgio, mas acho que aqui no hospital não é o lugar mais indicado.

    - Ótimo que ele já esteja no hospital. Poderia dar uma surra, matar a vontade que tenho. Preparem uma maca!

    Patrícia olhou assustada para a minha reação.

    - Sabe que eu não tive coragem de perguntar porque ele fez isso pela Laura? Tudo bem que ele é o melhor amigo, sei lá. Mas é estranho, não é?

    - Não se faça de besta, Pati. Até a pessoa mais tapada do mundo já sacou qual é a dele há anos.

    - Não posso afirmar nada. Pode ser que seja só impressão.

    - Eu posso afirmar tudo, tenho certeza absoluta do que eu estou falando.

    - De qualquer maneira, preciso pensar na saúde da Laura. Vai encontrar brigar com ele em outro lugar, porque aqui a Laura pode saber e ela não pode passar nervoso.

    Pensei um pouco e a Patrícia tem razão, melhor conversar em outra hora e outro lugar.

    - Está certa, não é o momento ainda - suspirei. - Você me parece cansada, precisa de um boa noite de sono.

    - Estou cansada. Estou perdida.

    - Perdida?

    - Saí fugida de São Paulo. Deixei tudo para trás. Aqui eu não tenho casa, não tenho roupas e tenho que ficar atenta o tempo todo. Os meus sogros vão esperar a polícia liberar a casa para buscar algumas roupas minhas e da Laura. Eles também ofereceram um quarto na casa deles, quando eu puder vou dormir lá. Mas, tenho medo invadir a privacidade, sei lá. Ainda tenho uma empresa para tocar e só poderei fazer isso de longe. Eu sei que tenho funcionários competentes, mas não é a mesma coisa. Eu tinha uma viagem segunda e vou ter que cancelar para ficar aqui com a Laura. Aliás, nem te agradeci direito as roupas que você me enviou. Obrigada, de coração.

    - É por isso que você está toda séria e tristinha. Não precisa agradecer pelas roupas. Pensando bem, você pode agradecer aceitando-as como presente, esquece a história de pagar.

    - Obrigada, Vero. Você é um anjo.

    - Eu queria ser mais que um anjo, queria ser o seu amor.

    Patrícia ficou sem graça e olhou para os lados à procura de palavras.

    - Vero, eu gosto muito de você, mas não do jeito que você quer. Não íamos enterrar esse assunto?

    - Desculpa. Às vezes é mais forte do que eu.

    - Eu tenho certeza que você vai encontrar uma mulher muito melhor do que eu e vai ser feliz com ela. Vamos rir dessa sua paixonite daqui um tempo, você vai ver.

     Então ela não acredita mesmo no meu amor. Como eu faço para a arquiteta perceber que eu estou realmente apaixonada? Só falar não está dando certo.

    - Tomara que você esteja certa.

    - Vero, sua irmã é parecida com você? Ela tem o seu jeito?

    - Como o meu jeito? Se ela é legal, divertida e gente boa como eu? Eu sou mais, digamos, descolada do que ela. A Camila já foi mais leve, hoje ela está mais séria. Anda, Pati, o que te incomoda na minha irmã.

    - Acho que você não é a pessoa mais indicada para conversar sobre isso.

    - Sou tua amiga, pode desabafar comigo.

    Ela hesitou por um tempo.

   - Eu tenho medo da Laura ainda ter sentimentos pela sua irmã e depois que se recuperar correr atrás dela. A Camila parece estar mais flexível e com a Laura aqui no Rio, tudo pode acontecer.

    - Isso não vai acontecer, a minha irmã nunca vai perdoar a Laura.

    - Todo ódio tem um pouco de amor. Elas tiveram uma história juntas e não colocaram um pronto final direito. A Laura sente algo por ela, mas esconde porque sabe que fez merd*.

    - Eu acho que já está mais que colocado um ponto final na história delas. Confia no seu taco, mulher! Você é linda, inteligente e muito dedicada, é tudo que uma pessoa procura na outra. De bônus ainda tem um corpo que nossa...

    - Verônica!

    - Eu não sou cega, não vou mentir que não fico te secando. Se eu fosse a Laura nunca te deixaria.

    Que vontade louca de beijar essa mulher. Ela com esse sorriso tímido e essas covinhas acentuadas. Eu preciso trans*r. Isso só pode ser falta de sex*. Vou levar a primeira que quiser ir a um motel. Vou sair daqui direto para algum bar, balada, festa, qualquer lugar que tenha mulher.

    - Patrícia, tenho que ir. Tenho um compromisso agora.

    - Está bem, obrigada pela visita. Te mantenho informada de tudo. Me avise se a Camila deixar as meninas visitá-la amanhã.

    - Pode deixar. Te ligo.

    Ela me abraçou. Fui ao céu com aquele corpo junto ao meu.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 24 - Capítulo 24 - Acordou:
rhina
rhina

Em: 06/03/2019

 

Amar e não ser amada.....é realmente foda

E vc tem que deixar ir pois amar alguém não ter o direide ser amada de.volta.....pois não funciona assim....aí sua mente vive cantando este Mantra.....Mas seu coração chorando .....triste. porque mesmo que vc entenda isso não ameniza a.dor de vc amar e não ser correspondia 

Piora quando vc desabafa com.uma amiga ....ela vira e diz.então não é amor pois amor não dói. .....realmente não dói. ...fazer o que neh?

Então não é amor. ....segue o baile

Rhina

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patty-321
patty-321

Em: 13/08/2017

Oh vero, como é difícil amar e não ser amada. Foda. A Camila tá voltando ao normal, pensando mais na Felicidade da filha. Sendo mais ssensata. Vamios ver essa visita das meninas a Laura. Bjsss


Resposta do autor:

Dá uma dózinha da Vero, né? haha

 

Beijos.

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Suzi
Suzi

Em: 13/08/2017

Lindo ver que Camila está se esforçando para que Marina lhe aceite, a conversa entre elas foi linda, bem como mães e filhos devem conversar, ela vai aos poucos se tornar mais flexível e ajudar realmente as meninas a compreenderem a situação em que estão as mães, que mesmo com as diferenças, dificuldades e antagonismos elas vão aprender a conviver em prol das meninas.

Aiiii Vero, que mulher maravilhosa, é um do deixa lá sozinha. Garanto que tem fila de espera pra fazê-la feliz. Kkkkkk

 


Resposta do autor:

Fico feliz que eu tenha conseguido agradar com essa conversa para retratar o início de uma aproximação entre a Camila e a Marina. Camila está seguindo os conselhos da irmã e pensando só nas filhas.

Se Patrícia não quer, tem quem queira, né? hahahaha. Já que ela não vê abertura, vai voltar a ser a pegadora, ou pelo menos tentar.

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 13/08/2017

Ufa! Laura sobreviveu

Lindas Marina e Camila

Foi bem gostoso de ler esse capítulo

Parabéns pela sensibilidade em tratar sobre a separação da família,.

Abraços fraternos procê!


Resposta do autor:

Obrigada!!!

Abs.

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