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O Amor Não Existe por Endless

Ver comentários: 4

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Palavras: 2977
Acessos: 4298   |  Postado em: 22/07/2017

Capítulo 6

Estávamos acordadas. Eu sabia, apesar dela não ter se mexido nem um pouquinho. Acho que era a respiração diferenciada que eu sentia na base de meu pescoço.

-- Está com fome? -- perguntei sentindo a acidez peculiar no estômago por falta do alimento.

Ela pareceu se lembrar, pois se levantou logo, me puxando.

-- Vamos descer agora mesmo para comer. Sua mãe me disse de seu problema com o estômago, vamos! Troca de roupa!

Comecei a rir do afobamento dela que trocava de roupa ligeira. Quando nos vimos vestidas, ela imediatamente se direcionou para a porta.

-- Espera! -- puxei-a pela mão dando-lhe um abraço apertado e um beijo demorado nos lábios. -- O gosto de sua boca é tão doce... Se eu fosse diabética iria morrer te beijando.

Ela riu escondendo o rosto entre meus seios, ficando agarrada a mim ternamente. Que sonho bom eu estava tendo.

-- Vamos lá que Dona Margarida já deve estar preocupada. -- Agarrei-a por trás a conduzindo para a saída.

-- O que ela vai pensar de mim? Uma maluca que ancorou aqui desde ontem...

-- ...Que ama a única filha dela e a faz muito feliz. -- roubei-lhe um beijo carinhoso, me perdendo na profundeza da emoção que isso me causava.

 

Dona Margarida estava na cozinha. A mesa estava posta com muitas coisas gostosas e quentinhas.

-- Bom dia, mãe. -- fui até ela e a envolvi num abraço caloroso beijando-lhe a testa amada. Esse amor que nunca cansa. Recebi de volta um beijo demorado na bochecha. Ela olhou para Lílian de solaio.

-- Bom dia minhas filhas, vamos sentando pra um cafezinho reforçado. Devem estar com muita fome. A senhora nem comeu nada ontem Dona Lílian.

A vermelhidão tomava conta do rosto lindo de “minha professora”.

-- Me chame só de Lílian, Margarida. -- a cor vermelha acentuou-se denunciando ainda mais o constrangimento.

-- Quero agradecer sua preocupação com minha menina. Ela não tem amigos. Nunca trouxe nenhum aqui em casa. E sei que a senh... Você a ama. Vejo nos seus olhos quando olha pra ela.

Agora sim vi a mudança total naquele rosto meigo e lindamente rubro. Minha mãe percebeu e foi até ela segurando sua mão.

-- Não há nada que uma mãe não saiba sobre a filha, Lílian. Nunca vi a minha assim tão feliz. -- vi as lágrimas de minha mãe se prepararem para cair. -- Sei que você pode fazer com que continue assim... Pra sempre. -- se não conhecesse aquela mulher, jamais teria percebido no tom de ameaça que havia naquela simples declaração. Minha mãe era uma leoa quando se tratava de meu bem estar.

As duas estavam chorando e se abraçaram emocionadas. Me levantei e fiz parte do abraço coletivo. Minha família.

 

Depois de comermos muito, e fazia tempo que eu não comia tanto, ela me olhou meio sem jeito.

-- Tenho que ir, Gui. -- segurou minha mão por sobre a mesa.

Meu coração bombeou forte nesta hora, pois já previa o fim daquele sonho bom.

-- Nem conversamos ainda... -- eu olhei para nossas mãos juntas.

-- Preciso tomar um banho. -- disse isso com um brilho perigoso no olhar que me arrepiou inteira. -- Podemos conversar enquanto faço isso. -- naqueles olhos de promessa eu via tudo, menos vontade de conversar.

No meu quarto assim que fechei e tranquei, por precaução, a porta, fomos nos despindo sem controle. Totalmente nuas, nos guiamos para o banheiro.

-- Quero estar dentro de você, professora. Deixa eu te fazer minha... -- minhas mãos ganharam vida própria e a apalpava todinha. Nunca na vida eu imaginaria minha libido escancarada desta maneira. Eu parecia possuída por uma entidade sexual desconhecida.

-- Já sou sua, doce Guilhermina... Ahhh ... -- o primeiro gemido ao sentir minhas mãos apertando suas nádegas.

Minha boca literalmente mamava nos seios pequenos, mas extremamente gostosos. O perfume invadia minha boca. Queria engoli-la... Ou queria estar dentro dela. Queria tudo ao mesmo tempo. Meus dedos alcançaram a carne encharcada entre suas pernas. Deslizaram por ela cogitando a entrada no paraíso..

-- Deixa?... -- lambia-lhe a orelha endiabrada com os fluídos me tomando toda.

-- Entra, minha menina... Entra com força. Agora... Ahhh...

Entrei com dois dedos enquanto ela segurava meus cabelos e me invadia a boca com loucura, mordendo, sugando, me fazendo voar alto.

-- Lílian... Lílian... -- eu repetia seu nome tomada por um tesão incontido. -- Me faça mulher, meu amor. Entre em mim... Estou pronta pra você... -- com a mão que sobrava, direcionei a dela pra minha vagin* molhadíssima. -- Entra, amor... Sou tua mulher... Entra... Aaahhh. -- ela entrou.

Que delícia! O que era aquilo que estava sentindo, meu Deus? Com nossas mãos livres, tentávamos nos apoiar. A velocidade com a qual nos penetrávamos ia aumentando proporcionalmente aos espasmos do gozo eminente.

-- Mais... Guilhermina... Aaahh... Mais rápido... aahhh...ahhh.. Guilhermina!!! AAAAHHH!!!

O chão e as paredes pareciam ter tremido quando alcançamos o gozo sincronizado. Também gritei seu nome, mas só ouvia o meu sendo alardeado por ela numa prova incontestável do prazer que lhe havia dado. Se o banheiro fosse um pouco maior, teríamos nos estatelado no chão sem forças. Eu, como era maior, nos sustentei segurando nossos corpos apoiados na parede. Olhamos-nos e nos vimos envolvidas num encanto incompreensível. O amor havia se materializado ali.

-- Ainda quer ir embora? -- sussurrei ao seu ouvido.

-- Preciso... Tenho que dar algumas explicações, Guilhermina. -- ela ainda respirava com dificuldade.

Liguei o chuveiro e nos banhamos.

 

Enrolada numa toalha, fiquei observando ela se arrumar. Não me olhava. Penteou os cabelos, pegou sua bolsa e o celular de cima do criado mudo. Olhou para ele verificando as ligações. Deu um suspiro de contrariedade e se voltou para mim.

-- As coisas não são tão simples, Gui. Eu e ele temos uma história juntos. Preciso resolver isso... E, também, nós...

Aquele era o momento no conto de amor em que a professora meio que arrependida encontra todos os obstáculos possíveis para que não se envolva com a aluna, mesmo tendo trepado com ela. Não... Eu não iria fazer aquele papel. Tinha que deixar claro para ela do que se tratava ou a perderia de vez.

-- Ouça, -- peguei-lhe pelas mãos. -- sei muito bem o que vai dizer agora e estou te avisando para que não se arrependa depois. Eu amo você Lílian Travassos. Esperei por uma chance nesta minha vida triste de poder dizer isso a alguém um dia, mas dizer de verdade. Você é meu destino e não importa que me diga que não podemos, que é antiético ou qualquer coisa do tipo. O problema é seu emprego? Há muitas escolas por aí precisando de professores. O problema é não ter onde ficar? Já encontrou seu lugar bem aqui, nos meus braços. Se disser que me deixará por causa dessas coisas ridículas eu perco a esperança de ainda querer acreditar que o AMOR EXISTE. Precisa ir? Tudo bem, deve se livrar daquele encosto antes que ele te machuque de verdade. Não é por mim, é por você mesma.

Soltei-a e procurei uma roupa para vestir. O silêncio dela doía bem dentro de mim. Sabia que estava remoendo minhas palavras, sinal de que tinha dúvidas. Muitas dúvidas.

-- Eu te levo até a porta. -- disse sem nenhum entusiasmo.

 

Na saída ela se despediu afetuosamente de minha mãe, prometendo voltar mais vezes. Será? Não havia garantias disso. Em mim, pousou os lábios no rosto e segurou minha mão por alguns segundos.

-- Ligo pra você mais tarde. Te vejo segunda.

Foi embora me deixando com o coração na mão.

 

xxxx

 

Ela não ligou no sábado a noite, nem ligou no domingo. Enfim a segunda-feira, mas as aulas dela eram nas quintas e nas sextas. Não a vi, nem a procurei. Pelo que eu estava vendo, os contos sobre professor e aluna eram todos iguais. Esta era a hora do terror. Minha esperança de um final feliz estava se esvaindo aos poucos.

No intervalo a vi de longe. Conversava com a diretora. Afastei-me quando ela percebeu minha presença. Entrei na sala e fiquei lá, recebendo um pouco de sol que vinha pela janela. Espreguicei-me na cadeira e fechei os olhos, sonhando com as lembranças do melhor fim de semana de minha vida, pelo menos até o sábado. O sonho se tornava realidade quando lábios suaves se uniram aos meus, mas não passava de um grande pesadelo, pois, ao abrir os olhos, não era Lílian quem estava lá.

-- Amanda?! -- pulei de susto derrubando a carteira. -- O que foi isso?!!

-- Desculpa, Gui... É que você tava tão linda de olhos fechados. O sol batendo no seu rosto... O sorriso tomando conta dele... Eu... Não resisti... Me perdoa!! Me perdoa!!

A menina de cachos loiros saiu correndo antes que eu pudesse expressar qualquer coisa. E agora? Era a pergunta que martelava minha cabeça enquanto instintivamente levei os dedos à boca ainda com a sensação do beijo dela.

 

xxxxx

 

Minha mãe me olhou nos olhos e fez a pergunta que não queria calar.

-- Como vai sua professora, minha filha? Nunca mais apareceu, nem ligou.

-- Está bem, mãe... Só muito ocupada. -- mentira deslavada e eu sabia que ela não a engoliria como em outras vezes.

Ia me retirando quando ouço a ordem.

-- Volte já aqui, Guilhermina! -- obedeci com a cabeça baixa. -- Desde quando você mente para sua mãe?! -- fiquei calada. -- Responda!!

Assustei-me com a voz alta dela, parecia muito nervosa aqueles dias. Eu tinha deixado de reparar mais nela, afinal, meu umbigo ganhava mais minha atenção nos últimos dias. Ergui a cabeça para encará-la e não consegui reter as lágrimas. Dessa vez a mulher de meia idade se aproximou e com extremo carinho me tomou em seus braços me fazendo finalmente desabafar num choro reprimido há muito tempo.

-- Eu sei, minha filha... Eu sei. -- dizia me levando pro sofá e me fazendo deitar com a cabeça em seu colo como fazia quando eu era pequena. -- Vai ficar tudo bem, viu?

E contei-lhe tudo desde o princípio, ao que ela nem piscou em sinal de desaprovação com o fato de eu me descobrir lésbica. Conversou muito. Me explicou muito. Senti-me aliviada, mas não menos triste.

 

xxxx

 

Os dias se passavam sem importância. Voltei ao túmulo de antes. Ainda pior, pois estava cada vez mais inacessível. Amanda não me olhava mais nos olhos, apenas me cumprimentava e mantinha-se afastada. Às vezes pegava seu olhar sofrido para mim, mas eu não me animava de tirá-la daquela confusão. Luiz havia desaparecido. Avisaram que a mãe dele esteve na escola para dar a notícia de que ele tinha viajado, mas eu e Amanda sabíamos que não era isso. Ele e um “amigo” fugiram juntos para o Rio de Janeiro. Tudo perdia a graça para mim. Duas semanas sem tê-la nos braços, mas eu não reagia. Eu voltava para o roteiro original que sempre foi a minha vida. Fiz todos os planos. Com ou sem ela, minha vida estava traçada nos mínimos detalhes. Minha apatia voltara com tudo. As lembranças me faziam voltar ao meu pai. Busquei na memória suas palavras quando me encontrava do jeito que estava agora. Precisava tanto dele...

Escrevi mais uma página de meu romance. Não que desejasse ser escritora, não era isso. Meu sonho era de comandar empresas. Aquilo era apenas uma fuga, um subterfúgio para manter a minha humanidade a salvo das torpezas do mundo. Era meu jeito de falar sem ser ouvida.

 

O intervalo parecia não terminar nunca. Olhei pelo vidro da janela uma mangueira cujas folhas caiam incessantemente. Devia estar doente... Como eu estava. Minhas folhas também caíam uma a uma da falta que ela fazia em minha vida, mas Deus é pai, não é padrasto, embora muitos padrastos sejam melhores que os próprios pais.

-- Posso entrar?

Ajeitei-me imediatamente na carteira não acreditando no que via. Lílian de pé em frente à porta com um sorriso tímido nos lábios e com um embrulho na mão.

-- Claro, professora. -- tentei ser o mais natural possível.

Ela veio até mim devagar e sem se sentar me entregou o pacote.

-- Pra você. Espero que goste. Já é hora de se acostumar com a modernidade, Guilhermina.

E sem dizer mais nada foi embora. Olhei pro embrulho e sem nenhuma vontade de abri-lo, guardei-o na mochila e continuei divagando sobre o que a vida estava preparando para mim.

 

Ao abrir a porta de casa, ouvi os sorrisos de minha mãe. Estava com visita e eu sem nenhuma coragem para encarar estranhos. Passei direto para a escada quando a voz dela me fez interromper o percurso.

-- Não cumprimenta mais as visitas não, mocinha?! Foi assim que te eduquei?!

Voltei com uma cara não muito boa. E o chão parecia se abrir aos meus pés ao dar de cara com Lílian sentada no sofá da sala. Ela levantou-se vindo ao meu encontro. Meus olhos rasos d’água encontraram os dela solidários no sentimento. Nos abraçamos, mas, ainda magoada, me afastei devagar, depositei um beijo em sua testa e subi desesperada para meu quarto.

Sentada na cama, as mãos segurando a cabeça baixa e um sentimento de perda grande. O que ela estava fazendo ali afinal? Tinha feito sua escolha! O que queria de mim?

A porta abriu-se num rompante e me vi sendo deitada na cama por um corpo pequeno mais vigoroso.

-- O que está fazendo comigo, professora?! Quer me enlouquecer? É isso?!!

As lágrimas dela também molhavam meu rosto.

-- Eu te amo, Guilhermina. Acabei de dizer isso a sua mãe... Amo você demais, minha menina.

Mergulhou em minha boca com seu gosto inigualável, já me tocando como gostava, tentando habilmente me sacar a roupa, ansiosa.

-- Tira... Tira... -- dizia sem me deixar respirar com sua boca colada a minha. -- Quero te comer, minha mulher. Quero que me coma gostoso como só você sabe fazer... Me come... Come sua mulherzinha...

Levantei-me com ela em meu colo e joguei-a na cama, subindo por cima dela arrancando minha roupa enquanto ela se livrava da dela.

-- Quer me enlouquecer, minha Lílian? -- sugava seus seios com fome e minha mão já apertava sua vagin* úmida. -- Vou te comer muito... Muita fome, meu amor... -- Enfiei logo dois dedos e seu grito de prazer me levou ao céu. -- Quero mais, professora... Quero aprender mais... -- larguei sua boca e desci lambendo tudo o que minha língua encontrou até chegar ao oásis... Fresco... Exalando aquele perfume raro. Bebi.

-- Deeus!!! Guilhermina!!! -- as mãos dela já seguravam minha cabeça enquanto eu continuava a lambê-la e ch*pá-la com sede mortal. -- Ah...Ahhh... Ch*pa... Ch*pa tudinho, minha linda... Uiii... Ah... Que delícia... Que delícia, amor... Ahhh... -- enfiei-lhe três dedos de uma vez num ritmo forte e rápido enquanto a língua incansável fazia o trabalho mais saboroso. -- Menina... ahh... eu vou... Ahhh... Guilherminaaa!!!

Prendeu minha cabeça entre as pernas quase me sufocando, enquanto eu não parava de lambê-la, retirando meus dedos bem devagar ouvindo um último gemido. Ainda convulsionando o corpo, ela dava leves gemidos até que os soluços chegaram aos meus ouvidos. Ela chorava. Me apavorei imediatamente. Eu a tinha machucado? Subi rapidamente até seu rosto e o enchi de pequenos beijos pedindo desculpas por tê-la ferido. Ela me abraçou trêmula da cabeça aos pés.

-- Não... Não, meu amor... Não me machucou. -- ainda soluçava, enquanto repetia os beijinhos em meu rosto suado e lambuzado de seu gozo. -- Apenas me deu o melhor orgasmo de minha vida. -- limpou com lábios e língua o próprio mel.

 

Nosso silêncio era quebrantável. Eu tinha medo de dizer alguma coisa que pudesse desfazer aquele sonho. Permaneci calada, fazendo com os dedos os caminhos de ida e volta em seu dorso nu.

-- Gostou do meu presente?

Lembrei-me do pacote que ela havia me entregado de manhã.

-- Ainda não abri. -- ela ergueu a cabeça para me encarar.

-- Estava tão magoada assim que nem abriu meu presente?

E se eu lhe dissesse que sim? Que a mágoa ainda estava lá meio encolhida, mas esperando a oportunidade para surgir quando ela resolvesse ir embora de novo?

Peguei a mochila esquecida na cama e peguei o embrulho, rasgando o papel que o adornava. Um celular. Eu sorri balançando a cabeça.

-- Tem internet. Câmera. Tudo que você precisa para ficar atualizada no mundo.

Falou me cheirando o pescoço. E ficamos as duas nos entretendo com o aparelho e ela só descansou quando aprendi, pelo menos, a ligar, desligar e passar mensagem.

Tudo que é bom, dura pouco. Dessa vez ela tinha batido o recorde. Vestiu-se rápida, e me beijou os lábios demoradamente. Viu nos meus olhos a decepção.

-- Ei... -- percorreu minha face com os dedos. -- Só vou em casa pegar algumas roupas. Quero passar o fim de semana todinho com você. Vou te levar num lugar lindo, você vai gostar... -- me beijou mais um pouco. -- Vem, me leva até a porta.

Meu coração não cabia mais dentro do peito. Ela iria ficar comigo. Ela era minha finalmente, mas me ocorreu que o brutamontes estaria lá e faria perguntas.

-- E o seu... Seu... Aquele... -- não sabia como chamá-lo.

-- Noivo? Está viajando só volta semana que vem.

Não sabia se ficava contente ou se ficava ressabiada com a informação. Contente eu estava, porque, afinal, ela ficaria comigo pelo menos até o domingo, mas ressabiada eu estava com a atitude dela, pois dava a entender que só estava ali porque o “noivinho” estava viajando.

-- Gui... Aconteceu alguma coisa? -- ela chamou minha atenção, me encarando desconfiada.

Tomei-lhe a boca num beijo gostoso e disse que não.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capítulo 6:
Lea
Lea

Em: 09/07/2022

Guilhermina é o que agora ? A amante.

E a Amanda é apaixonada bela Guilhermina??

Responder

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rhina
rhina

Em: 31/03/2019

 

Mano Velho 

Assim o coração não aguenta.....

Depois quem paga a conta do hospital heim ....senhora escritora?

De onde saiu esta Gui?

Acho que esteve ali o tempo todo so esperando o gatilho para ser despertada. .....esta e sua verdadeira essência. ....

Essência na qual não deixou ela dar as costas para o amor tendo raiva motivos fortíssimos para isso.....

Parabéns 

Rhina

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patty-321
patty-321

Em: 22/07/2017

Tudo lindo mas muito incerto. Lilian ainda está com o??”???”???”? noivo. Guitarra q ter paciência. Bjs

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 22/07/2017

Que lindo d. Margarida. 

Tão intenso as duas juntas. Lindo! Lindo!

Abraços fraternos procê!

Responder

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