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  • Duas vidas, um amor inesquecível
  • Capítulo 53

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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 10542
Acessos: 10793   |  Postado em: 15/07/2017

Capítulo 53

-- Oi meu amor. -- Samantha sorriu feliz atendendo ao celular. 

-- Oi amor. Tudo bem? -- A voz de Amanda soou risonha e carinhosa do outro lado da linha. 

-- Sim amor. -- Samantha avisou. -- Exceto pelo fato de que estou morrendo de saudade da minha noiva linda. -- Confessou em um sorriso mesclado a saudade. 

-- Eu também estou com muita saudade de você, amor. -- Amanda confessou em tom triste. -- Mas logo nos veremos. -- O sorriso foi notado em sua voz. 

-- Sim meu amor, amanhã você está de volta. -- Samantha lembrou. 

-- Ainda no trabalho? -- Amanda questionou. 

-- Não. -- Suspirou cansada. -- Estou no carro, tinha acabado de estacionar quando me ligou. -- Avisou. 

-- Humm... Agatha? -- Amanda questionou curiosa. 

-- Ficou na casa da mamãe. -- Samantha avisou. -- Ela ficou lá, eu não queria, mamãe insistiu e acabei deixando. -- Suspirou conformada. -- O ruim é que vou ficar sozinha hoje, sem meus amores. -- Falou desgostosa. 

-- Entendo meu amor... -- Amanda falou calma. -- Sobe amor. -- Amanda avisou em pedido. 

-- É o jeito. -- Samantha falou pegando sua bolsa e saindo do carro. -- Você vem amanhã mesmo? -- Questionou ansiosa, fazia uma semana que não via sua noiva. Amanda havia viajado para Florianópolis para resolver algumas questões da empresa e principalmente para assinar o divórcio que finalmente tinha ficado pronto. 

Naquele primeiro mês oficialmente juntas, cada vez mais estavam certas de que o amor entre elas só aumentava. Amanda trabalhava em casa, ficava sempre em contato com Fabrício e seu trabalho rendia da mesma forma de quando estava presente fisicamente na empresa da família, fechava contratos excelentes, não deixava a desejar em nada referente a área que lhe competia a dirigir. E quase tudo referente ao lar onde morava e à Agatha era ela quem resolvia. Samantha se dedicava completamente ao hospital, e nesse tempo havia conseguido organizar tudo que precisava referente ao mesmo, atribuindo mais melhoria e qualidade ao hospital, uma nova mastologista fora contratada para ocupar o lugar de Victória, outros profissionais de outras áreas foram admitidos e o quadro agora estava completo, isso e dentre outras melhorias foram feitas pela morena mediante ao maior tempo e dedicação quase que exclusivo ao seu trabalho. 

Passavam das nove horas da noite quando a morena adentrou no seu apartamento e sentou no sofá. 

-- Cansada? -- Escutou a voz um tanto melosa de Amanda soar em seu ouvido através do aparelho celular. 

-- Sim. -- Samantha confessou após suspirar. -- Queria tanto você aqui. -- Revelou. 

-- Queria? -- Amanda indagou deixando seu sorriso.

-- Muito. Tão triste sem você e sem a Agatha. -- Observou incomodada. 

-- O que faria se eu estivesse aí agora? -- Amanda indagou curiosa deixando transparecer seu sorriso malicioso na voz. Samantha espontaneamente fechou os olhos em imaginação. Sentia tanta falta do beijo de sua namorada, do gosto dos lábios, do cheiro dela, da maciez da pele, tudo. -- Hum? -- Ouviu Amanda insistir em uma resposta. 

-- Te beijaria, te tocaria com amor e desejo... -- Samantha abriu os olhos em saudade e vontade, era uma tortura não ter Amanda a seu alcance, chegava a doer numa ansiedade de fazer amor com ela, imaginar seria crueldade. 

-- Seria maravilhoso ter você me tocando agora. -- Amanda falou com voz suave em tom de confidência. -- Te tocar, beijar sua boca, sua pele, me deliciar nesses seios que amo... -- Amanda sussurrava despertando a libido de Samantha. 

-- Amor!? -- Samantha proferiu em protesto. -- Não faz isso. -- Pediu e sorriu ao ouvir Amanda sorrir. 

-- Está com vontade? -- Amanda indagou.

-- Você sabe que sim. -- Samantha disse e ouviu Amanda rir leve.  

-- Então imagina que estou te beijando agora, sente o gosto da minha boca na sua... -- Amanda falou com sensualidade na voz. -- Imaginou? 

-- Sim. -- Samantha fechou os olhos em pensamentos visuais, relembrava nas tantas vezes que já a beijara e tocara com amor. 

-- Eu vou descer minha boca e língua e ch*par bem de leve o seu pescoço, beijar e ch*par bem gostoso, sente amor... -- Amanda narrou no mesmo tom e sorriu satisfeita ao escutar um tímido gemido da morena. Samantha estava de olhos fechado e sua mão esquerda passeava pelo pescoço em caricia, Amanda estava conseguindo despertar nela uma vontade louca apenas com palavras, nunca tinha sentido aquilo, nunca havia feito nada parecido, estava molhada, sentia. 

-- Toca os seios por mim. -- Amanda pediu em desejo. -- Toca do jeito que você gosta, pra mim, vai. -- Insistiu sempre com a voz numa mistura melosa e sussurrada de forma sedutora e provocante. 

-- Amanda!? -- Samantha falou sentido seu coração já acelerado, tinha que fazê-la parar de provocá-la daquele jeito, era bom, mas muito ruim por não tê-la naquele momento para realizar tais palavras. 

-- Por favor, faz pra mim, vai amor, desabotoa a camisa e depois toca os seios ainda por cima do sutiã. -- Amanda avisou dando o ritmo. 

-- Ahh. -- Samantha proferiu em rendimento, sua vontade em atendê-la era tão grande quanto sua vontade em tocar os próprios seios, fez o que a advogada pedia e logo sua mão apertava com certa vontade o seio direito, deixou escapar um suspiro com aquele ato. 

-- Isso meu amor... -- Amanda sorriu satisfeita. -- Sente como é delicioso esse toque, imagina a minha mão te tocando assim, enquanto te beijo a boca com vontade, gosta? -- Inquiriu.

-- Muito. -- Samantha afirmou já deixando sua mão tocar os seios por dentro do sutiã. 

-- Põe no viva voz. -- Amanda pediu e sem protesto foi atendida. -- Tira o sutiã. -- Samantha escutou e rapidamente a médica se livrou da camisa e em seguida da pequena peça de cor preta. 

-- Pronto. -- Samantha avisou, mas já tinha ambas as mãos sobre cada um dos seios em uma caricia forte, seu rosto expressava o prazer que sentia, os olhos fechados e os lábios uma hora era pressionado e outrora abriam em prazer. Ela seguia com as mãos as palavras e ritmo ditados por Amanda. 

-- Se toca bem gostoso amor, sente eu mordendo de leve os seus seios, ch*pando bem devagar, minha língua está ch*pado essa sua delícia... Humm... -- Amanda proferiu um gemido. 

-- Ahh... Eu... -- Samantha proferiu em meio ao prazer, levou sua mão até a calça e a desabotoou rapidamente, não conseguiu esperar o ritmo que Amanda lhe dava. -- Humm... Estou tão molhada. -- Samantha avisou deixando seus dedos tocarem sua intimidade enquanto rebol*va o quadril de encontro a elas.

-- Uiii... apressadinha. -- Amanda deixou escapar um sorrisinho safado. 

-- Humhum... ahh. -- Samantha se tocava com dois de seus dedos, fazia movimentos circulares em seu ponto entumecido de prazer. 

-- Vai, bem gostoso amor, quero dentro... -- Amanda advertiu. -- Enfia bem gostoso. -- Pediu. 

-- Espera. -- Samantha avisou retirando os dedos para logo depois abaixar o jeans e junto a calcinha, não pode deixar de rir diante daquela cena, mas sua vontade em goz*r era maior que qualquer pudor, levou sua mão de volta ao sex* e penetrou em si dois de seus dedos, deixando ecoar no ambiente um gemido mais forte. Estava sentada no sofá, as pernas estavam abertas até onde a calça lhe permitia, enquanto sua mão estava num vai e vem de dois dedos dentro dela, sua mão esquerda tocava os seios e a cabeça inclinada para trás encostada no sofá, oscilava, hora inclinava para frente permitindo seu olhos verem seus toques outrora jogava para trás em demasia do prazer que se dava. Ouvia Amanda a incentivar, o que fazia seu tesão aumentar e sua pressa em atingir o ápice só intensificar, assim como, o vai e vem rápido e profundo de seus dedos. 

-- Devagar... -- Amanda avisou suave. 

-- Impossível! -- Samantha avisou ofegante. 

-- Então quero você gem*ndo alto pra mim. -- Amanda avisou, sua voz saiu embargada por uma respiração mais forte. 

-- Eu vou... -- Samantha engoliu um gemido. -- Queria tanto você aqui. -- Confessou ofegante. 

-- Gem* pra eu ouvir, não prende. -- Amanda pediu. 

-- Ahhh... Humm... -- Samantha a atendeu. 

-- Isso meu amor... Não Para... -- Amanda pediu em um sussurro enquanto ouvia os gemidos da médica. 

Samantha abriu os olhos sentindo seu corpo arrepiar por inteiro, estava quase em um orgasmo, gem*u mordendo os lábios e fechamos os olhos novamente, sentindo seu corpo iniciar alguns espasmos.  

-- Humm... Que delícia amor.  -- Amanda gem*u ouvindo os gemidos da noiva, por eles sabia que ela estava bem próximo. -- Quase lá, quero esses dedos dentro de você bem forte, bem gostoso vai amor, goz* pra mim. -- A voz provocante de Amanda através do aparelho atiçava Samantha de uma forma intensa, Samantha sorriu maravilhada. -- Quero você gem*ndo de prazer. Gem* vai, quero ouvir. -- Sussurrou.

-- Ahrhrh. -- Samantha proferiu sentindo a própria mão sendo apertada entre suas pernas e dentro de seu sex* encharcado seus dedos também apertados, pulsando um prazer extraordinário. Levou sua mão esquerda ao rosto e depois aos cabelos, respirava pesado enquanto mantinha a costa e a cabeça encostada no sofá. 

-- Como eu queria está bebendo seu gosto agora. -- Samantha ouviu Amanda confessar e sorriu retirando a mão de sua intimidade. 

-- O sofá está. -- Samantha falou e riu. 

-- Sério? -- Amanda também riu. 

-- Não. -- Samantha avisou olhando. -- Mas... ai, quase. -- Confessou levantando o quadril e subindo sua roupa.

-- O que está fazendo? -- Amanda questionou.  

-- Me vestindo. -- Samantha avisou sorrindo. -- Você me faz fazer cada coisa. -- Falou sincera pegando a camisa e também vestindo.

-- Não gostou? -- Amanda indagou curiosa.

-- Eu adorei. -- Samantha sorriu sincera. 

-- Ótimo. -- Amanda sorriu do outro lada da linha. -- Pra quê se vestiu? 

-- Estou no meio da sala, amor... ah sei lá. -- Riu. -- Preciso de um banho. -- Confessou.

-- Pois vai banhar, tem uma surpresa no quarto para você. -- Amanda avisou. 

-- Que surpresa? -- Samantha questionou já levantando curiosa. 

-- Suba e verá. -- Amanda avisou.

-- Mas... -- Samantha não pode continuar, pois ouviu o sinal de que sua noiva tinha encerrado a ligação. Fitou a escada e rapidamente seguiu para o quarto. 

Samantha abriu a porta do quarto com certa ansiedade, os abajures jogavam um tom de luz avermelhada no ambiente o deixando incrivelmente sensual, sorriu enquanto andava pelo local. Pegou o celular no intuito de ligar para a namorada, mas algo lhe despertou a atenção, sorriu seguindo até a cama. 

-- Como ela fez isso? -- Questionou sem entender, mas estava adorando. Um buquê de rosas brancas e vermelhas estavam sobre a cama. Samantha o pegou e o admirou com um sorriso apaixonado nos lábios. Percorreu o olhar sobre a cama e sentou em admiração da lingerie de cor branca, levou a mão até a peça em um toque delicado, não conseguia parar de sorrir, pegou o cartão que também estava na cama e o abriu com calma, estava digitalizado. 

"Deve estar se perguntando como fiz isso e o porquê?" -- Samantha leu as primeiras palavras e riu abertamente, era verdade. "Como? Não vem ao caso ainda, mas o porquê? Sim." -- Samantha sorriu diante aos primeiros argumentos de sua noiva. "Nunca pensei que uma semana fosse uma eternidade em tortura por ficar longe de você, por não ter os teus beijos, teus toques e carinhos, tortura por não sentir o teu cheiro o calor do teu corpo colado ao meu. Sinto tanta saudade de você meu amor". -- Samantha sorriu emocionada, também sentia uma saudade enorme de Amanda que, chegava a doer. "Te amo tanto, Samantha e tentei te mostrar um pouquinho desse sentimento através desse singelo gesto". 

Samantha sorriu apaixonada. "As flores são suas, guarde-as no vaso que está sobre a mesinha de centro." -- Samantha fitou a mesinha entre os sofás ali perto e riu, ela tinha pensado em tudo!? "Quero que tome um banho, e vista a lingerie... Não se pergunte o porquê? Apenas faça!" -- Samantha riu em negação, era exatamente o que estava fazendo. "O motivo disso? Simplesmente porque te amo, amo tanto... Agora faça o que pedi!" -- Samantha riu finalizando a leitura, pegou o buquê, seguiu até o local indicado, sorriu vendo outro cartão ali. Mas antes ajeitou as flores com carinho no vaso devidamente já preparado. 

-- Vamos lá. -- Samantha sorriu pegando o cartão e sentando no sofá. "Vermelhas cor da paixão, do amor e brancas cor da paz. Sentimentos que você me faz sentir sempre, eu te amo" -- Samantha sorriu feliz, deixou o cartão no mesmo lugar e seguiu de volta a cama, pegou as peças íntimas e foi em direção ao closet, as deixou em um canto preparada para vestir após o banho, despiu-se rapidamente e seguiu para o banheiro. 

-- Ahhh... -- Samantha sorriu deveras surpresa com o que viu ao acender a luz.  

A banheira já estava cheia e continha pétalas de rosas brancas e vermelhas na água, e sobre a borda. No ar um aroma adorável, que para Samantha tinha um gosto de saudade, era os sais de banho que Amanda sempre colocava na água quando usava a banheira. Sorriu avistando uma garrafa de vinho, uma taça e mais um cartão na borda da banheira. 

"Você raramente se dá ao luxo de usá-la, então quero que a use hoje, tome um banho calmo e relaxado, além de precisar, você merece meu amor. Te amo" 

Samantha sorriu fascinada observando a banheira para lá de convidativa e o vinho que adorava, não tardou em entrar na água morna deixando a mesma molhar seu corpo causando uma sensação de prazer e alívio em seus músculos tenso, fechou os olhos sentindo seu corpo se relaxando aos poucos, estava perfeito, ou quase perfeito, pensou em sua noiva e um suspirar contrariado por ela não está foi inevitável... No entanto sorriu feliz sentindo o cheiro peculiar invadir suas narinas, era gostoso sentir ao menos uma lembrança de Amanda, abriu os olhos e com as mãos passou a brincar com as pétalas, sorriu... Abriu a garrafa de vinho e meou a taça com o líquido tinto, levou a taça até o nariz enquanto a balançava de leve em seguida bebeu uma boa parte sentindo o gosto dele molhar sua garganta de forma prazerosa. Sorriu e encostou a cabeça sobre a borda, ficando assim por um tempo... 

Samantha não soube dizer quanto tempo ficou ali naquele momento gratificante e relaxante, sorriu sabendo que estava na hora de sair daquela banheira, levantou e saiu devagar, pegou a toalha e enxugou seu corpo de forma lenta, pensava em sua amada, Amanda sempre a surpreendia e aquela fora a mais inesperada de todas, sorriu amando e já ansiosa pela chegada dela no dia seguinte. Jogou a toalha sobre a borda da banheira e fitou a garrafa de vinho, estava bem abaixo do meio, riu sabendo que seu corpo teria um pouco mais de trabalho para digerir o álcool, balançou a cabeça dissipando aquele pensamento, para logo servir mais uma taça, solver um gole e seguir com ela para o closet. 

-- Que desperdício! -- Samantha falou olhando seu reflexo no espelho, este refletia seu corpo já moldado na lingerie branca, os cabelos caiam lisos até a cintura, os seios estavam bem desenhados na peça de cima da lingerie, eles já eram naturalmente volumosos, mas sorriu notando que a peça os deixavam bem mais desejosos, desceu a vista alcançando o abdômen bem cuidado e a calcinha modelando seu sex* e quadril, a taça com o resto de vinho na mão a deixando bem sensual, riu virando um pouco de costa e fitando seu glúteo. -- Eu me pegava. -- Gargalhou olhando a taça de vinho em sua mão, deu de ombros e bebeu o restante do líquido e largando a taça por ali mesmo. 

-- Droga! -- Esbravejou levemente irritada, havia errado a senha do celular mais de três vezes, riu e tentou mais uma vez finalmente conseguira, passava de meia noite, precisava falar com Amanda. -- Eu te acordei? -- Samantha questionou ao ouvir a voz da noiva ao telefone. 

-- Não meu amor, estava a sua espera. -- Amanda proferiu tranquila.

-- Que bom amor. -- Samantha mexia em alguma coisa sobre o criado mudo e sem querer derrubou algo. -- Droga! 

-- Que foi isso? -- Amanda questionou preocupada ao ouvir o barulho. 

-- Sei lá. -- Samantha avisou rindo.

-- Como não sabe? -- Amanda proferiu rindo. -- Está bêbada Sam!? -- Indagou estranhando, mas ria. 

-- Alegre. -- Samantha confessou. -- Foi a escova de cabelo da Agatha que caiu. -- Notou. --B Já falei pra Agatha não deixar isso aqui. 

-- Ela sempre faz isso. -- Amanda riu. 

-- É. -- Samantha suspirou, já havia avisado a filha para não fazer isso. -- Ela vai ouvir de novo. -- Falou sincera.

-- Então você está alegre? -- Amanda sorriu.

-- Sim. -- Samantha sentou na cama rindo. 

-- Interessante... -- Amanda proferiu com voz risonha. -- Como foi o banho? Gostou? -- Amanda deixou manifestar sua curiosidade.  

-- Eu amei. -- Samantha afirmou deixando seu corpo cair sobre a cama. -- Eu estava realmente precisando meu amor, você é um amor sabia? Queria tanto você aqui comigo. -- Confessou e suspirou insatisfeita. -- Na verdade eu queria você lá naquela banheira, enquanto banhava, pensava em você. 

-- Humm... Pensava o quê? -- Amanda questionou curiosa. 

-- Ah tantas coisas... Te beijar, te tocar, sentir teu cheiro, teu corpo... 

-- Excelentes pensamentos esses... -- Amanda avisou e sorriu ouvindo um suspiro de Samantha. -- Está vestida no meu presente? -- Amanda indagou interessada.

-- Sim. Mas não sei pra quê se você não está aqui pra me ver nele. -- Samantha observou contrariada e sorriu lembrando de quando se olhava no espelho a peça realmente lhe caía muito bem. -- Você acertou em todas as medidas. -- A médica avisou. 

-- Conheço meu corpo. -- Amanda advertiu.

-- Seu corpo? -- Samantha riu.

-- Sim, todinho meu. -- Amanda sorriu. 

-- Sim meu amor. -- Samantha afirmou. 

-- Amor meu, posso dormir? Acordo cedo. -- Samantha ouviu Amanda pedir, ficou um tanto decepcionada por não poder falar mais com ela naquele momento, mas entendeu. 

-- Tudo bem amor. -- A médica concordou. 

-- Mesmo? 

-- Sim... Durma e venha logo pra casa. 

-- Mais cedo do que você imagina... -- Amanda avisou. -- Boa noite eu te amo. 

-- Boa noite meu amor. Te amo muito. -- Samantha falou e sorriu vendo a ligação encerrada, suspirou com saudade. 

Viu que Tinha várias mensagens, mas não estava com ânimo para lê-las, imagine para respondê-las, então deixou o celular sobre a mesa ao lado da cama e deitou-se já se arrumando para dormir, sabia que estava levemente alterada devido ao vinho, fechou os olhos pensando em sua namorada, estava cheia de saudade, respirou forte e sorriu. Escutou o barulho de uma mensagem, sorriu sabendo de quem era, pegou o aparelho e viu que era um foto.

-- Ela quer me deixar doida só pode. -- Samantha riu admirando a foto. Amanda vestida em uma lingerie vermelha, estava deitada sobre a cama, no rosto um sorriso sedutor. Samantha passeou o dedo pela tela seguindo o desenho do corpo maravilhoso da pessoa que amava. Aquilo era demais para sua vontade em tê-la, seu corpo reagia em saudades. 

--"Também me vesti para você meu amor" 

Samantha sorriu ao ler a mensagem de Amanda e logo respondeu:

-- "Isso é tortura! Tem ideia de como eu estou aqui!??"

-- "Me diz!"

-- "Louca de vontade!" 

-- "Então goz* pra mim!" 

Samantha leu aquilo e sem que permitisse seu corpo reagia sem controle, na verdade em descontrole, arrepios gerados em uma simples frase lida? Ou era seus pensamentos guiados pela vontade que sentia naquele momento? Não sabia, o fato era que estava molhada e em necessidade em atender aquele pedido. 

-- "Dormiu?" -- Samantha leu e riu. 

-- "Você quem disse que iria fazer isso e agora me tortura assim!?" 

Samantha enviou para logo receber outra provocação em forma de áudio.

-- “Eu vou dormir sim... Boa noite meu amor. Mas...” -- Amanda mudou o tom da voz calma para um tom provocante e sensual. -- “Quero ver você conseguir dormir sem se tocar, goz* pra mim vai? Imagina eu te beijando bem devagar, minhas mãos no seu corpo, descendo bem lentamente e tocando você, minha boca te beijando e ch*pando teus seios... Hummm, molhada pra mim. Delícia!” -- Samantha ouviu e suspirou sentindo seu corpo arrepiar em tesão. Seu sex* latej*v* em desejo, era fato. Respirou fundo na tentativa de aliviar aquela sensação e riu levando a mão até o rosto e depois aos cabelos, não iria ser nada fácil dormir daquele jeito, suspirou ajeitando-se sobre a almofada... 

 Abriu os olhos. Riu balançando a cabeça em negação e voltou a depositar o rosto sobre a almofada macia, não estava necessariamente com sono, mas precisava dormir já que não tinha nada pra fazer... Mexeu-se na cama novamente à procura de uma posição, mas nada adiantava, suspirou inquieta deitando de barriga para cima fitando o teto do quarto, riu e pegou o celular.  

-- Oi. -- Amanda atendeu deixando transparecer seu sorriso. -- Eu já estava quase dormindo sabia!? -- Avisou. 

--Mentira... E não rir, você me deixou com um sério problema. -- Samantha confessou e riu escutando Amanda rir também. 

-- Ah é!? -- Amanda aplicou um tom provocante na voz. 

-- Sim. Na verdade gravíssimo. -- Samantha avisou, seu corpo estava ardendo em desejos. Escutar a voz de sua namorada sem poder tê-la ali era torturante, ainda mais com a vontade que sentia naquele momento. 

-- E quer que eu faça o quê? -- Amanda questionou fazendo-se de desentendida, sorriu deixando a noiva perceber. 

-- Amor não enrola, você sabe o que quero. -- Samantha avisou e sorriu. Por incrível que parecesse estava envergonhada em pedir aquilo. 

-- Não tenha vergonha meu amor. -- Amanda sorriu em tom sedutor. 

-- Arh. -- Samantha proferiu, para sua surpresa Amanda sabia que ela estava envergonhada e podia jurar que ela também sabia que provavelmente seu rosto estava em rubor de vergonha e desejo. 

-- Eu quero que peça. -- Amanda confessou. -- Vai meu amor, pede?

-- Não! -- Negou-se. -- Boa noite. -- Falou e desligou, mas ainda pode ouvir o riso da noiva do outro lado da linha. Riu pela sua atitude. -- Como eu queria você aqui comigo! -- Samantha falou em voz alta, suspirou e um cheiro conhecido lhe invadiu as narinas e sentidos, ela sentia aquele cheiro, mas somente quando pegava a almofada de Amanda, estranhou, levantou a cabeça em confusão e em dúvida cheirou a sua almofada, não era o mesmo cheiro. -- Eu estou maluca só pode. -- Samantha tateou a cama à procura do celular, e escutou novamente o áudio, terrível erro, aquelas palavras era a sua pura realidade, sorriu sabendo que estava na hora de tentar aliviar aquela sensação. Deixou sua mão tocar um dos seios, fechou os olhos pensando em sua namorada a deixando invadir seus sentido à medida que se tocava ainda de forma lenta e suave. -- Hum. -- Samantha continuou deixando agora sua mão direita tocar o sex* úmido de desejo ainda por cima da calcinha enquanto a esquerda apertava os seios em uma massagem moderada, virou a cabeça para o lado onde Amanda dormia, sua respiração já oscilava levemente alterada, sentiu o perfume peculiar de Amanda invadir seus sentidos novamente, era tão forte que ela parecia estar ali do seu lado. Aquilo só aumentou o seu desejo e sem controle deixou dois de seus dedos invadir seu íntimo deixando escapar um gemido mais forte, de olhos fechados movia sua mão em seu íntimo no mesmo ritmo seu quadril acompanhava aquela onda de prazer deliciosa. Lembrou das palavras e do ritmo que Amanda lhe ditou mais cedo, tentou fazer do mesmo jeito, logo chegaria em um orgasmo, estava certa disso, era o que queria, então acelerou as estocadas de seus dedos invadindo-se mais forte, abriu-se em uma onda de prazer arrebatadora. 

-- Devagar... -- Amanda pediu em um sussurro enquanto segurava o braço da morena.

Samantha abriu os olhos sentindo seu corpo violentamente arrepiar por inteiro, não podia ser verdade, estava delirando. 

-- Quero os meus dedos dentro de você. -- O hálito quente de Amanda próximo ao ouvido de Samantha assim como o cheiro extremamente embriagante dela fez Samantha sorrir maravilhada, e rapidamente buscar sua noiva com o olhar.  

-- Vou fazer você gem*r bem gostoso pra mim, só para mim. -- Amanda sorriu rodeando o corpo moreno e ajoelhar-se sobre Samantha e fitar os olhos moreno bem próximos aos seus. Samantha via Amanda a sua frente, a seu alcance, sentia o toque dela, mas não conseguia acreditar que ela estava realmente ali. 

Está certo que sentir saudade ao ponto de achar sentir o cheiro de alguém tudo bem, mas daí a ouvir a voz e sentir o toque era demais.  -- Bebi demais. -- Samantha notou ainda deixando ecoar uma risada que foi calada por uma boca sedenta de desejo. Foi assim que sentiu os lábios de Amanda nos seus, junto ao corpo quente que agora pesava sobre o seu, sentindo o cheiro, o calor o tesão lhe consumir de todas as formas possíveis e irregularidades.  

-- Não, não é sonho... -- Samantha falou ofegante enquanto apertava Amanda contra si. Samantha sorriu fascinada observando Amanda sorrir lhe fazendo um carinho nos rosto seguindo para a nuca onde agarrou com vontade os cabelos despertando um gemido da morena, que de imediato apertou ambas as mãos ao corpo de sua namorada, sim, ela estava ali, não era sonho.  

-- Quero você gem*ndo de prazer. -- Amanda falou e com agilidade levou sua mão a pondo dentro da calcinha de sua noiva. 

-- Ahhh. -- Samantha proferiu sentindo a mão de Amanda em seu sex* encharcado. Abriu-se para ela a trazendo para um beijo ávido, beijo diferente de todos os outros, que sem dúvida, um momento de prazer intenso, uma vontade que chegava a doer, e que ela nem sabia que existia... Abriu os olhos, queria vê-la, precisava e quando os olhos se encontraram, ambos poderiam ver um apelo mudo, indiscutível. Os de Samantha cheios de paixão de desejo, como tudo nela. Amanda refletia o mesmo, unindo-as apenas um entendimento mudo. 

A textura da pele de Amanda, seu cheiro, sentia suas mãos tocando seu íntimo, literalmente e de todas as formas... Era diferente, intenso era maravilhoso... E devagar, com uma lentidão intensa e deliberada que deixou Samantha extasiada, ofegante e trêmula, Amanda a tomou para si, arrancando seus gemidos mais íntimos, seus prazeres mais reais e Samantha se entregava sem medo sem restrições... Seu coração martelava dentro do peito, os dedos de sua noiva dentro dela lhe causava um prazer sem igual era sempre diferente, e ao mesmo tempo havia uma intimidade tão natural... o ápice daquele momento mágico fora alcançado com violência, apertou forte o corpo menor sobre o seu, lugar de seu refúgio, matéria oficial de sua perdição. 

 Amanda a fitava em contemplação, sentia a respiração forte dela próximo ao seu rosto, a expressão cansada de prazer, era fascinante ter aquela visão, jamais se cansaria daquele momento mágico que a cada vez que faziam amor era capturado de forma diferente, mas sempre com a mesma essência, amor... 

Como se sentisse o pedido mudo de Amanda, Samantha abriu os olhos. E quando a viu, abriu o mais lindo de seus sorrisos... 

-- Surpresa... -- Ela disse mostrando o sorriu para sua amada. 

-- Se for sonho não me acorde. -- Samantha sorriu.

-- Não é... -- Amanda tentou falar, mas a boca macia e quente da outra a impediu.

-- Desejei tanto você aqui comigo. -- Samantha confessou deixando rastros por onde sua boca passava em beijos e ch*padas. -- Estava com tanta saudade. -- Afirmou a fitando nos olhos e lhe fazendo um carinho nos lábios.  

-- O que está esperando? -- Amanda questionou para logo sentir sua costa sobre a cama, sorriu e em resposta sentiu os lábios de Samantha colidir com os seus em um beijo mais intenso, sentia ela segurando forte em sua nuca, e sua boca descer beijando seu pescoço. Era impossível raciocinar daquele jeito, nem queria, tudo que lhe vinha à mente era o quanto estava excitada, e estava nos braços de quem tanto amava. E deixando todos esses pensamentos de lado, fugiu da realidade, se permitindo apenas a sentir, sentir o desejo das mãos passearem lentamente por sua costa, abrir seu sutiã e sem demoras sentir uma boca ágil em seus seios. 

Samantha tocou primeiro bem devagar, olhou para sua amada, sabia o que ela queria, mas começaria com calma, sorriu, em seguida mordiscou os seios, apertou, ch*pou com extremo prazer e calma, sentia que Amanda arranhava sua costa enquanto gemia já ofegante.

-- Me ch*pa! -- Amanda pediu baixinho, precisava senti-la em sua intimidade, não aguentava mais. -- Quero sentir sua língua em mim. -- Confessou.

Samantha enlouquecia com aquele tom de voz rouco e sensual, levou ambas as mãos até a pequena peça ainda cobrindo aquela fonte de desejo e com agilidade a desceu a retirando com pressa, sem conter sua ansiedade e prazer tocou aquela intimidade que a dias desejava, estava toda molhada, passeou o dedo em provocação e após sentir o líquido, não conseguiu se conter e os levou a sua boca, o sabor era sempre melhor... 

-- Quero seu gosto! -- Samantha curvou-se provando daquela umidade que era seu vício, firmou seus lábios ali em um beijo ávido com sua língua explorando o gosto e a textura daquela fonte de mulher, sua mulher... Com as mãos tocava o corpo dela desde as coxas, barriga e subindo para os seios os apertando com vontade.

-- Ahrahar. -- Amanda gem*u forte ao sentir a médica lhe morder o clit*ris, após uma ch*pada forte. 

-- Exagerei? -- Samantha indagou de forma preocupada. 

-- Não... Continua! -- Amanda afirmou ofegosa a olhando e empurrando a cabeça dela contra seu sex*. -- Quero muito mais. -- Advertiu levando ambas suas mãos e prendendo nas de Samantha em suas coxas. -- Isso... -- Amanda proferiu e não fez questão de segurar o forte gemido ao sentir novamente a boca e língua da sua noiva entre suas pernas lhe proporcionando um prazer incrível, adorava todas as sensações lhe causados tanto no corpo quanto na alma. 

Samantha usava sua língua de todas as formas possíveis dando e sentindo prazer naquele ato. Arrancando gemidos cada vez mais fortes de ambas e um rebol*do acelerado dos quadris de Amanda que, acompanhava o ritmo de sua língua e ambas sabiam que ela estava preste a goz*r, os espasmos inicias e gemidos altos levavam a essa finalidade... Amanda sentiu seu corpo contrair-se todo, pulsante, arfante e em seguida ir relaxando em deleite de um gozo extremamente prazeroso. 

-- Eu te amo! -- Samantha disse enquanto distribuía beijos pelo rosto da namorada, esta, soltou um sorriso fácil nos lábios que ainda tinha uma respiração ofegante. 

-- Eu te amo mais... -- Amanda disse em um sussurro ao pé do ouvido de Samantha, esta, ainda trajava o presente, e Amanda notou, sorriu e a abraçou com amor lhe passando também em gestos que o amor era recíproco... 

 

**** 

 

Samantha moveu-se sentindo um leve calor lhe aquecer o corpo, sorriu ainda de olhos fechados, tinha o rosto de Amanda em seu peito, assim como, o braço dela em cima de sua cintura em um abraço terno. Abriu os olhos, após piscar algumas vezes sorriu leve admirando o rosto sereno da mulher a seu lado, sentira tanto a falta de acordar sentido aquela mesma sensação, felicidade, amor, plenitude ao tê-la, ao amá-la, suspirou com certa cautela e depositou um beijo amoroso sobre a testa de Amanda que, moveu-se sendo despertada, e sorriu apertando o corpo moreno.

-- Bom dia amor. -- Amanda sorriu manhosa. 

-- Bom dia meu amor. -- Samantha retribuiu o contato dos olhos e o sorriso. 

Amanda depositou um beijo no colo da médica e voltou a fechar os olhos deixando o rosto descansar novamente sobre Samantha.

-- Ei não vale dormir de novo. -- Samantha avisou rindo.

-- Cinco minutinhos. -- Amanda proferiu na mesma posição. 

-- Certo. -- Samantha rendeu-se e sorriu a acolhendo pelo tempo estipulado pela noiva. 

-- Tão bom acordar desse jeito sabia? -- Amanda confessou após alguns instantes. -- Eu estava com tanta saudade de você. -- Afirmou erguendo a cabeça e encarando a médica com um sorriso feliz. 

-- Eu também estava meu amor. -- Samantha confessou a fitando, levou sua mão até o rosto de Amanda e o acariciou com amor. -- Muita saudade. -- Samantha sorriu sincera e a beijando nos lábios. 

-- Gostou da surpresa? -- Amanda indagou e sorrindo deixou seu queixo apoiado sobre o colo de Samantha enquanto a fitava. 

-- Eu amei. -- Samantha confessou e sorriu. -- Amei tudo, principalmente ter você aqui comigo, não aguentava mais você longe. -- Advertiu acariciando-a no rosto e nuca. 

-- Nem eu meu amor. -- Amanda proferiu também com sinceridade, acariciava os cabelos negros da morena. 

-- Como fez tudo isso? -- Samantha questionou curiosa. 

-- Não desconfiou de nada?

-- Não. -- Samantha avisou. -- Senão teria vindo mais cedo. -- Riu. -- Aliás que horas chegou? -- Queria entender. 

-- Curiosa minha noiva. -- Amanda riu. -- Eu cheguei era umas 4 horas da tarde. -- Amanda sorriu. -- Já vinha com tudo arquitetado aqui. -- Apontou a cabeça, agora totalmente recuperada, não usava mais a faixa de proteção. 

-- Olha só... -- Samantha riu. 

-- Primeiro precisava fazer com que a Agatha ficasse na casa da minha sogra. -- Riu e Samantha também em entendimento. -- Então liguei pra dona Regina e pedi pra ela ficar com ela. -- Sorriu. 

-- Por isso ela insistiu tanto. -- Samantha lembrou. 

-- Sim. Comprei tudo que eu precisava, vim correndo pra casa e organizei tudo, a Cida me ajudou. -- Advertiu sorrindo contente com o resultado. 

-- Eu sabia que tinha dedo da Cida nesse plano. -- Samantha observou. 

-- Sim. Aliás vai ter que pagar as horas extras dela. -- Amanda riu sapeca. -- Ela foi embora quase oito da noite. -- Avisou. 

-- Valeu muito a pena. -- Samantha afirmou abraçando sua namorada e a beijando com paixão enquanto a virava na cama trocando de posição. -- Ah agora lembrei. -- Samantha avisou interrompendo o beijo. 

-- O quê? -- Amanda questionou.

-- Me fazer goz*r no sofá da sala também estava aqui? -- Samantha apontou para a cabeça de Amanda, esta gargalhou em resposta. 

-- Na verdade não, mas adorei este pequeno desfecho. -- Confessou em um sorriso safado e logo em seguida trouxe a boca morena para colar na sua em um beijo terno e apaixonado. 

-- Eu também. -- Samantha confessou a fitando nos olhos e com os lábios acariciava o rosto dela. -- Adoro suas loucuras. -- Samantha riu. 

-- Ah é? -- Amanda sorriu distribuindo beijos pelo pescoço de Samantha. 

-- Sim... 

-- Delícia saber disso... Eu amo você. -- Amanda sussurrou ao pé do ouvido dela enquanto com as mãos massageava carinhos na costa e nuca de Samantha.

-- Te amo. -- Samantha deixou um tímido prazer escapar e buscou os lábios de Amanda com certa saudade. -- Agora totalmente livre e oficialmente só minha! -- Samantha lembrou abrindo um sorriso de extrema felicidade. 

-- Sim meu amor. -- Amanda sorriu a acariciando com ternura. -- Casa comigo? -- Questionou a fazendo sorrir mais ainda. 

-- Sim! Claro que sim! -- Samantha afirmou em euforia e a beijou, e ambas rolaram na cama agarradas naquele amor, carinho e felicidade. -- Nossa ainda está forte esse cheiro. -- Samantha observou estranhando ao sentir o perfume da namorada. 

-- Eu perfumei o meu lado da cama. -- Lembrou confessando em um sorriso.

-- Por isso tá tão forte o seu perfume. -- Samantha observou. 

-- Acho que exagerei. -- Amanda proferiu rindo. 

-- Sacanagem viu!? -- Fez bico e Amanda gargalhou logo a beijando. -- Onde você estava ontem? -- Samantha questionou ainda curiosa. 

-- No meu antigo quarto. -- Sorriu. -- Você não podia me ver, nem desconfiar de nada, então fiquei lá, louca de vontade de vim correndo para teus braços. -- Confessou sincera. 

-- Porque demorou tanto? -- Samantha indagou. 

-- Não demorei eu vim na hora certa. -- Sorriu convencida. -- Foi tão excitante ver você se tocando, foi diferente... 

-- Gostou? -- Samantha sorriu um tanto tímida, aquilo era novo para ela, Amanda lhe despertava novidades.

-- Eu amei. -- Amanda afirmou. -- Não sabe o quanto tive que me segurar pra não ir até a sala e fazer o que eu te falava naquela hora. -- Advertiu sincera enquanto acariciava os lábios e o queixo da médica que sorria. 

-- Eu iria amar se tivesse ido. -- Samantha confessou a trazendo para um beijo calmo. 

-- Mas eu queria daquele jeito. -- Amanda avisou. 

-- Você disse que não fazia parte do plano. -- Samantha lembrou.

-- E não fazia. Mas os planos mudam. -- Amanda riu. 

-- Sei... 

-- Eu te vi na banheira. -- Confessou novamente e riu ao obter o olhar surpreso da morena. -- Você estava com a taça de vinho na mão direita enquanto descansava de olhos fechados recostada na borda da banheira. -- Descreveu lembrando a cena. -- Saí quase correndo, porque minha vontade era de estar lá com você. -- Sorriu. 

-- Deveria ter entrado. -- Samantha avisou sincera. -- Era tudo que eu queria naquele momento, ter você comigo. -- Revelou alisando a costa macia da noiva agora sobre ela. 

-- Você tinha acabado de entrar, e o plano era você descansar um pouco, relaxar. -- Amanda a beijou nos lábios rapidamente. -- Tens trabalhado tanto esses dias. 

-- Eu sei. -- Samantha suspirou em acordo. -- Quase não te dei atenção né!? 

-- Não é bem assim, tens me dado sim atenção, meu amor. Mas entendo quando não pode estar presente o tempo inteiro... E eu também tenho um trabalho, te entendo perfeitamente. -- Declarou. 

-- Podemos resolver isso por hoje. -- Samantha sugeriu com um sorriso intencional. 

-- É!? -- Amanda sorriu.

-- Podemos ficar aqui namorando o dia todo, o que acha? -- Samantha questionou girando-as novamente e nos lábios tinha um sorrisinho safado.  

-- Humm! -- Amanda proferiu rindo. -- Seria uma excelente ideia.

-- É uma excelente ideia. -- Samantha a corrigiu passando a distribuir beijos pelo colo dela 

-- Não, seria... -- Amanda riu.

-- Porque seria? -- Samantha perguntou a olhando.

-- Porque eu falei pra minha sogra que nós tomaríamos café da manhã com eles e passaríamos o dia lá. -- Avisou fazendo uma careta preocupada logo em seguida. 

-- O quê? -- Samantha quase gritou enquanto sentava na cama fitando a noiva sem acreditar. 

Amanda gargalhou sem se conter diante do drama de Samantha. 

-- E já estamos atrasadas pro café. -- Continuava rindo. 

-- Tá brincando né? -- Samantha riu em esperança. 

-- Não. -- Amanda negou rindo. -- Foi o trato. -- Deu de ombros e sorriu. -- Sua mãe insistiu. -- Avisou tirando parte do lençol que cobria suas pernas e saiu da cama. -- Você sabe que eles adoram sua presença lá, já devia ter se acostumado. -- Amanda falava enquanto percorria pelo quarto rodeando a cama com naturalidade. 

Samantha a acompanhara todos os detalhes daquele corpo em movimento, que completamente nu, desfilava em um balanceado sensual e sedutor, Amanda era tão linda e sem esforço algum fazia seu coração disparar de amor e desejo. 

 -- Ela pediu e eu não vi problema nenhum. – Amanda sorriu fitando a morena que ainda estava na cama. 

-- Isso é torturante sabia? -- Samantha avisou mordendo o lábio inferior enquanto com o olhar percorria toda a extensão do corpo belo a sua frente. 

Amanda sorriu dando-se conta do que havia feito sem perceber, deu dois passos se aproximando da cama apoiou o corpo com ambas as mãos e curvou-se deixando seu rosto próximo ao de Samantha, sorriu e com os lábios roçou os de Samantha em provocação e afastou-se. 

-- Acho que uma hora a mais de atraso não é tão ruim. -- Sussurrou e sem esperar resposta deu a costa afastando-se em um rebol*do cadenciado em direção ao banheiro. 

Amanda não viu, mas a cena a seguir foi uma mulher morena brigando com os lençóis na tentativa frenética de libertar seu corpo do mesmo, para logo saltar da cama quase que em desespero e literalmente correr na ânsia de alcançar o banheiro o mais rápido possível.

 

****

 

-- Amor? -- Júlia chamou pela esposa. -- Su? -- Entrou no quarto e viu a esposa sair do banheiro arrumando a blusa. 

-- Demorou. -- Susan falou e a beijou nos lábios. 

-- Só um pouquinho. -- Sorriu. -- Estava olhando a barriga? -- Questionou calma. 

-- Era. -- Susan sorriu. 

-- Amor, ainda falta dois dias para o primeiro exame e mesmo que dê positivo não dá pra ver nada ainda. -- Júlia observou enquanto fazia um carinho na costa dela. 

Susan suspirou forte, estava numa aflição e ansiedade sem controle. 

-- Eu sei amor. -- Falou sincera. -- Mas não consigo me controlar, quero logo ver minha barriga crescendo e ter nosso bebê... E estou com medo de não dar certo. -- Confessou nervosa e emocionada. 

-- Calma meu amor. -- Júlia a abraçou com carinho. -- Vai dar certo! Eu estou aqui. -- Falou amorosa. Também estava aflita com o que podia vir, principalmente se fosse um resultado negativo. Mas não podia e nem queria deixar transparecer seu nervosismo para a esposa. -- Logo essa barriguinha vai só crescer e crescer... -- Falou fazendo um carinho agora na barriga de Susan que sorriu em meio a algumas lágrimas. -- E quando vermos, bumm. -- Fez cocegas e Susan gritou em risos. -- Vamos correndo pro hospital. -- Completou a olhando e limpando as lágrimas dela. -- A manteiga derretida aqui sou eu e não você. -- Avisou e Susan riu. 

-- Desculpa. -- Susan falou sem conseguir conter as lágrimas. -- Eu não consigo parar de chorar. -- Gesticulou realmente chorando. 

-- Tudo bem, tudo bem. -- Júlia sorriu e a abraçou novamente e ficaram assim por um tempinho até ela acalmar-se. -- Quais seus planos para esse domingo? -- Indagou a fazendo olhar, sorriu, Susan não chorava mais.

-- Vou trabalhar num desenho novo. – Sorriu empolgada. 

-- Ótimo. -- Julia sorriu feliz.   -- Vou ficar com você, posso? 

-- E aquele lance social lá da farmácia, não era hoje? -- Susan indagou olhando a esposa.

-- Sim, mas não vou.  

-- Eu estou bem, pode ir. Prometo que não vou ficar na frente do espelho. -- Susan riu sem certeza.  

-- Eu quero ficar com você. -- Júlia avisou calma e a beijou nos lábios, rosto, pescoço. -- Prometo que fico quietinha olhando você desenhar. -- Continuava distribuindo beijos pelo colo da esposa.

-- Amor? -- Susan estava adorando aquele carinho, a questão era que estava gostando até demais. 

-- Ok, Ok. A culpa foi minha... -- Júlia declarou se afastando rapidamente é ambas riram. -- Desculpa. -- Sorria a olhando com amor. 

-- Não por isso. -- Susan a abraçou novamente e a beijou, o beijo era calmo, elas curtiam somente até onde podiam. 

-- Não fez nada pesado ontem no trabalho não né? -- Júlia inquiriu. 

-- Não. -- Sorriu. -- Já respondi isso tantas vezes de ontem pra hoje, amor. -- Susan advertiu rindo da preocupação exagerada da esposa.   

-- Ótimo. -- Júlia sorriu e deixou os braços dela e começou a retirar a roupa. -- Vou banhar e logo serei sua companhia. -- Sorriu a olhando e depois seguiu para o banheiro, usando apenas as peças íntimas. 

-- Ah que demora meu pai. -- Susan estava louca para fazer amor com a esposa, olhá-la e tocá-la todos os dias sem poder ir adiante com a intimidade era uma tortura. Estava se segurando como podia, sorriu levando a mão até a barriga, era por uma ótima causa, e claro tinha o total apoio e ajuda de Júlia que por sua vez era rigorosa naquela espera, sorriu, ao menos na maioria das vezes, lembrou do momento há instantes. 

 

****

 

-- Nossa! Vocês cantam muito bem. -- Amanda estava realmente surpresa com a performance da família Cooper Linhares. Samantha e a noiva haviam chegado pouco antes do almoço... Estavam todos acomodados em um semicírculo na grande área da casa. Aquela noite de domingo estava sendo mais uma das sempre agradáveis horas em família. -- Eu já sabia que a Sam tinha um dom especial com a voz. -- Sorriu olhando sua noiva a seu lado de forma encantada. -- Mas quanto a vocês é surpresa. -- Olhou Alexsandra e Murilo e percorreu o olhar para os sogros que também entravam na Capela de algumas músicas. 

-- Linda cunhada você está olhando para os três integrante mais lindos, magníficos e os melhores... -- Murilo sorriu misterioso... -- Cantores do Coral da igreja. -- Revelou orgulho. 

-- Sério!? -- Amanda surpreendeu-se novamente, fitou Samantha em sorriso. 

-- Verdade amor. -- Samantha sorriu sincera. -- Bem, exceto os mais lindos, magníficos... 

-- Lógico que é. -- Murilo Insistiu enquanto todos riam divertidos. -- A gente arrasava sempre. 

-- Mas não era só a gente no Coral seu besta. -- Alexsandra advertiu rindo. 

-- Ah foi um tempo maravilhoso ver esses meninos cantando, querida. -- Regina sorriu recordando desse tempo. -- Murilo entrou primeiro. -- Olhou o filho que lhe sorria enquanto fazia um carinho na mão de sua esposa que também olhava a sogra atenta. -- Depois influenciou Samantha a entrar, eles foram gostando e também aprendendo, Alexsandra foi quem mais resistiu. -- Sorriu olhando a filha caçula que sorriu. -- Não é que não gostasse de cantar, era os ensaios e regras que considerava chatos demais. Mas ainda mostrou por algum tempinho um pouco do dom. -- Advertiu feliz.

-- Admito que foi até legalzinho. -- Alexsandra falou com um sorrisinho confidente.

-- Depois quero saber mais sobre isso. -- Laila avisou baixinho próximo ao ouvido dela e sorriu a beijando no rosto, Alexsandra sorriu em acordo. 

-- Eu confesso, estou realmente muito, muito surpresa. -- Amanda avisou sincera. -- Nunca tinha visto nada parecido. Digo assim, tão de perto. -- Explicou. -- Porque não cantam mais? 

-- Trabalho meu amor. -- Samantha avisou.

-- É. -- Murilo concordou. -- Entramos na infância e adolescência, depois foi ficando difícil permanecer e tudo mais. -- Lembrou. 

-- Todos seguiram seus caminho, querida. -- Regina falou serena. -- Foi um ótimo tempo, e confesso que sinto saudade, mas entendo que passou. -- Sorriu compreensiva. 

-- Veja pelo lado bom, podemos ter esses momentos em família. -- Murilo explanou. -- Não é qualquer um que tem o privilégio de ouvir os melhores em ação. Com uma excelente voz igual a minha principalmente. Humhum. -- Pigarreou em amostra da mesma. 

-- Aí deu besta. -- Alexsandra falou rindo. -- Besta. -- Repetiu ao ver o irmão lhe mostrar a língua. 

-- Ei sabe o que eu lembrei!? -- Murilo falou de repente chamando a atenção de todos para si. 

-- Lá vem. -- Alexsandra advertiu rindo.

-- Sam o que fez com seu violão? -- Ele questionou a olhando. 

-- Aquele lilás? Sei lá. -- Samantha falou realmente sem saber do objeto. 

-- Você toca violão!? -- Amanda não escondeu sua surpresa e encanto.

-- Eu tocava há mil quinhentos e bolinhas. -- Sorriu lembrando, realmente fazia tanto tempo que nem lembrava dessa fase de sua vida. -- Eu tinha uns 14 ou 15 anos quando resolvi aprender, mas não durou muito, quando entrei na Universidade eu parei. -- Falou em explicação para Amanda. -- Acho que não sei mais nem pegar em um. -- Confessou sincera e sorriu de canto.

-- Ah eu fiquei curiosa. -- Amanda confessou. -- Adoraria te ver tocar um violão. -- Sorriu. 

-- Ela tocava bem. -- Murilo avisou sincero. -- Ei lembra quando a Alex quebrou uma corda? 

-- Aff, tinha que recordar a parte pior referente a minha pessoa? -- Alexsandra questionou indignada e todos gargalharam em respostas. -- Foi sem querer caramba. -- Defendeu-se, também ria. 

-- Não sei como uma criança mexilhona pega uma coisa que eu tinha advertindo várias vezes pra não pegar. -- Samantha narrou rindo. -- E com um pedaço de pau vai e bate, bate, arranha, arranha...

-- Tá, tá, tá... -- Alexsandra proferiu, mas gargalhou lembrando. Para ela, estava tocando aquele instrumento, e após várias vezes forçando as cordas em um barulho estranho, porém legal aos seus ouvidos, assustou-se ao quebrar uma delas. 

-- O pauzinho era minha palheta ué. -- Alexsandra confessou, lagrimava enquanto ria. 

-- Vocês têm cada história. -- Amanda sorria alegre e completamente apaixonada pela família e histórias da noiva. 

-- Lembro da Sam gritando meu nome assim que viu o estrago. Alexxxxx... -- Alexsandra tentou reproduzir o fato. -- Eu corri e abracei a perna da mamãe e fiquei lá. -- Revelou para risos gerais. 

-- E acredite, deu trabalho pra tirar. -- Regina falou voltando a se juntar à família, tinha se retirado de mansinho quando o assunto sobre o violão foi abordado. Sorriu, em suas mãos tinha um objeto um tanto grande. 

-- Não acredito! -- Samantha sorriu entre dúvida e alegria ao ver a mãe lhe estender o artefato. -- É o que estou pensando? -- Indagou o pegando com cuidado e o colocando nas pernas, passou as mãos ao redor da capa negra reconhecendo-a, Sorriu recordando vários momentos de seu passado. 

-- Eu o guardei quando vi que você não dava mais nenhuma atenção para ele. -- Confessou sincera sentando em seu lugar ao lado do marido que lhe sorriu carinhoso em recepção. 

Amanda sorriu entusiasmada, mais que isso, sorriu feliz e grata por poder ver aquela cena. Samantha pegou o zíper da capa e com calma deslizou a abrindo, com auxílio da outra mão subiu a tampa revelando o belo instrumento de cor Lilás, sorriu emocionada ao vê-la, Samantha sorria acariciando o violão em reconhecimento e saudade. 

A médica não desfazia o sorriso, retirou o violão deixando a capa de lado, e o posicionou na perna direita, notando assim que agora ele ficava pequeno para o seu porte.

-- Agora parece pequeno. -- Samantha sorriu olhando sua família, em seguida buscou o olhar de Amanda, o brilho no olhar dela era de puro fascínio, sempre tinha um brilho diferente a cada descoberta que a fascinava, lembrou e sorriu se apaixonado mais ainda, aquilo era possível? Para ela sim... 

-- Não acredito que a senhora guardou todo esse tempo. -- Samantha confessou enquanto ainda passeava suas mãos por ele. 

-- Esta aí meu amor, é seu. -- Regina falou carinhosa. 

-- Toca alguma coisa. -- Murilo sugeriu.

-- Ah não. -- Samantha negou de pronto. -- Não lembro mais. -- Falou. 

-- Ah Sam, você sabe sim, você aprendeu. -- O homem insistiu. 

-- Faz tanto tempo... -- Samantha confessou deixando o olhar percorrer o instrumento, tinha vontade de tocar, no entanto, tinha receio de não saber mais. Deslizou a mão esquerda a acompanhando também com o olhar, posicionou três de seus dedos nas cordas, desviou o olhar para a mão direita a levando até as cordas no meio do violão e em uma vontade e coragem dedilhou o dedo indicador nas cordas fazendo o som peculiar soar no ambiente, sorriu, como deduzira ele estava desafinado, sorriu mais feliz ainda por ainda saber identificar aquele fato. 

Amanda a observada encantada, Samantha sorria de uma forma genuína, descobria uma nova faceta da morena que sorria feito criança com um novo brinquedo, o brilho no olhar da morena era pura felicidade e encanto, que reacendera trazendo consigo um efeito maravilhoso, felicidade, recordações, todas faziam parte da vida dela e queria muito, muito fazer parte dele, mais que isso, era grata por poder presenciar aquele momento... Era possível se apaixonar de novo pela mesma pessoa? Não sabia. O que sabia era que a cada descoberta e instante a amava mais amava cada vez mais forte.

-- Desafinado. -- Samantha avisou sorrindo.

-- Então afina. -- Alexsandra foi que falou, não podia negar que estava curiosa e com saudade em vê-la tocar.

-- Não sei... -- Samantha negou e voltou a olhar para o violão.

-- Ah claro que sabe, querida. -- Henrique incentivou. 

-- Não quis dizer que não sabia e sim que estava em dúvida. -- Samantha explicou rindo. 

-- Vai perder a chance de mostrar pra Amanda o quanto é boa nisso? -- Murilo ativou o seu ponto fraco.

Samantha olhou Amanda e esta lhe sorriu em reação, estava claro que ela queria que tocasse, notou, sorriu rendendo-se aos encantos naturais daquela mulher. 

-- Está bem. -- Samantha disse para gritos e aplausos dos demais. -- Mas enquanto eu afino, lembrem aí alguma música que eu tocava, porque não lembro de nenhuma agora. -- Avisou fazendo uma careta para logo iniciar a afinação.  

Murilo tomou a frente à procura de uma música e era auxiliado pelos pais e observados pelos demais. Já Amanda fez questão de não perder cada detalhe feito por sua noiva, a observava sem desfazer o sorriso em momento algum, era um prazer gratificante, gostoso, diferente...

-- Pronto. -- Samantha sorriu em aviso. 

-- Sam tem as da Ana Carolina, uma da Pitty, tem aquela do Nando Reis. -- Falava as que conseguia lembrar. -- Ah e tem aquela que a mamãe gostava muito, como é mãe? -- Murilo questionou 

-- Amor I Love you. -- Regina sorriu recordando desse tempo. 

Samantha os fitava admirada, recordava que realmente tocava todas elas, entretanto, para seu desgosto não lembrava quase nada, fez uma careta denunciando sua falta de prática. 

-- Só lembro o refrão de Amor I Love you. -- Confessou sincera e sorriu em uma careta. 

-- Bom já é alguma coisa. -- Murilo falou empolgado. -- Toca aí quem sabe você lembra o resto. -- Sugeriu empolgado. 

-- Ok. -- Samantha sorriu ajeitando o violão, demorou um pouco para começar, respirou adquirindo coragem e dedilhou as cordas fazendo o som peculiar daquela música ecoar no ambiente para sorriso próprio e dos demais ali presente, tocou o refrão sem desviar o olhar do violão, incrivelmente as cifras vinham claras e espontânea em sua mente, sorriu contente, olhou Amanda rapidamente e a viu sorrindo com aquele brilho no olhar, sorriu de volta. Ainda repetia o refrão de “Amor I Love you” sem interrupções. Até que sentiu-se verdadeiramente segura passando a tocar o início dela.

-- "Hoje contei pras paredes" -- Para surpresa e delírio de todos ela começou a cantar.  -- "Coisas do meu coração... Passeei no tempo. Caminhei nas horas. Mais do que passo a paixão. É um espelho sem razão. Quer amor fique aqui?" -- Samantha cantava revezando o olhar entre acertar a posição dos dedos da mão esquerda e o ritmo dos dedos da mão direita ao dedilhar as cordas. -- "Deixa eu dizer que te amo". -- Nessa frase instantaneamente ela buscou os olhos cor de mel e sorriu apaixonada para Amanda, mulher que lhe despertava um prazer e amor descontrolado. -- "Deixa eu gostar de você. Isso me acalma. Me acolhe a alma. Isso me ajuda a viver..." -- Samantha não soube como, mas não precisou mais olhar o que tocava, seus movimentos eram automáticos, enquanto os olhos brilhantes de Amanda lhes prenderam até o último dedilhar dos acordes. -- "Amor I love you..." -- Finalizou sendo aplaudida efusivamente pela família e um sorriso deslumbrante de Amanda. 

-- Mandou bem Grandona. -- Alexsandra falou sincera. 

-- Nossa quem diria que a doutora Samantha canta e toca violão!? Nunca pensei... -- Laila estava realmente surpresa. -- Estou lisonjeada por essa oportunidade. -- Confessou em um sorriso.

-- Que isso, Laila. -- Samantha sorriu agradecida.

-- Será que eu vou ter que aprender a tocar violão mesmo? -- Alexsandra questionou fingindo indignação enquanto fitava a namorada. Laila gargalhou em resposta assim como os demais. 

-- Ai Alê só você mesmo. -- Laila sorriu a olhando, acariciou o rosto admirando-a por um instante e a beijou nos lábios rapidamente. -- Aprenda a cozinhar. -- Cutucou em provocação. 

-- Arhahr. -- Alexsandra fez careta fazendo todos rirem. 

-- Isso você não quer né!? -- Laila notou sorrindo. 

-- Não, obrigada de nada. -- Alexsandra disse rindo. -- Sam continue a distraí-la, por favor. -- Alexsandra pediu e ganhou um tapa de Laila em sua perna. -- Pare de me agredir. -- Pediu. 

-- Besta. -- Laila deixou sair espontaneamente enquanto ria. 

-- Vou mesmo, senão daqui a pouco o papo da comida chega em mim. -- Samantha disse e olhou Amanda. 

-- Olha não seria má ideia. -- Amanda avisou e sorriu demonstrando ter gostado da ideia.

-- Olha só. -- Samantha avisou. 

-- Vai grandona distrai elas. -- Alexsandra pediu fingindo desespero e todos riram com vontade. 

-- O problema é que eu não lembro quase nada criatura. -- Samantha advertiu entrando na onda da irmã. 

-- Vai, tenta tocar aquela do Nando, você era boa. -- Murilo sugeriu. 

-- Não lembro. -- Samantha negou sentida. 

-- E Anna Júlia, consegue tocar? -- Murilo indagou a olhando expectativo. Samantha pensou por alguns instantes em seguida fez alguns gestos como se tivesse estudando a música, sem fazer barulho em seguida sorriu olhando o irmão. -- Até a metade acho que vai. -- Avisou. 

-- Beleza eu canto, você me acompanha e meninas que tal vocês fazem o Oh oh oh? Alex tu puxa elas nisso. -- Ele sorriu deveras empolgado. 

-- Meninas quem? -- Amanda indagou preocupada. 

-- Você vai ver. – Ele falou para a cunhada. -- Manda ver grandona. -- Murilo sorriu.  

Samantha riu com a empolgação dele, porém não podia negar que estava animada também, falou um "lá vai" e começou a tocar a música. 

Murilo esperou o momento e iniciou perfeitamente afinado. -- "Quem te ver passar assim por mim não sabe o que é sofrer.  Ter que ver você assim sempre tão linda." -- Ele cantou sozinho essa parte.  

-- Oh oh oh... -- Alexsandra cantou também sozinha, mesmo ela avisando em gestos pedindo para as demais a seguirem, Amanda, Laila e Jaqueline apenas riram sem cantar nada, elas não sabiam a hora. Samantha riu parando de tocar e Murilo a seguiu parando de cantar. 

-- Era pra cantar. -- Alexsandra advertiu as olhando. 

-- Mas como que canta sem saber ora? -- Laila questionou rindo da situação. 

-- Tem razão. -- Murilo concordou. -- Olha quando eu for falar "linda" tem o primeiro oh... -- Ele falou explicando quando elas deviriam cantar. Alexsandra por sua vez advertiu que assim que ela gesticulasse com a mão elas cantavam a seguindo. -- Combinado!? -- Ele sorriu.

-- Acho que sim. -- Amanda avisou sem certeza. 

-- Ótimo. -- Ele apontou para Samantha que novamente iniciou a tocar. 

-- "Quem te ver passar assim por mim não sabe o que é sofrer.  Ter que ver você assim sempre tão linda." 

-- Oh oh oh oh oh oh... -- O que surgiu foi um monte de "oh" Fora de ordem e cada um em um tom. Samantha gargalhou parando de tocar de imediato, sendo acompanhando por todos, absolutamente todos riram. 

-- Ai eu não aguento não. -- Alexsandra falou batendo a mão na perna várias vezes enquanto ria sem se conter, parou por um instante e gargalhou de novo contorcendo-se já com dores abdominais. 

-- Melhor a gente ficar só na plateia mesmo. -- Amanda sugeriu após também rir muito. 

-- É eu concordo com isso aí. -- Jaqueline falou e foi apoiada por Laila. 

-- É melhor mesmo. -- Murilo concordou sorrindo. 

-- Vai Murilo você canta e esquece esse oh, oh, oh. -- Samantha avisou rindo e já começando a tocar pela terceira vez a mesma música. 

-- "Quem te ver passar assim por mim não sabe o que é sofrer.  Ter que ver você assim sempre tão linda." -- Ele cantou de novo. -- "Contemplar o sol do teu olhar perder você no ar. Na certeza de um amor me achar um nada pois sem ter teu carinho eu me sinto sozinho eu me afogo em solidão... Oh Anna Julia... Oh Anna Julia..." -- Ele cantou a música inteira sendo acompanhado por Samantha no violão. 

-- Lindo. -- Amanda falou batendo palmas assim como Laila, as duas estavam surpresas e verdadeiramente empolgadas. 

-- Mãe? -- Agatha os despertou.

-- Olha só quem acordou. -- Henrique falou olhando a neta. 

-- Oi, meu amor? -- Samantha fitou a filha que se aproximava com evidente cara de sono. -- Vem cá meu amor. -- Falou colocando o violão para o lado. 

-- A senhora tava tocando? -- A pequena sorriu ao ver o instrumento ao lado da mãe. 

-- Estava sim. -- Samantha sorriu pondo a pequena em seu colo.  

-- Legal! -- O brilho encantador dela fez do sono um passado. -- De quem é? -- Apontou o violão.

-- É da sua mãe, coração. -- Murilo sorriu. 

-- Sério mãe? É seu? Quando comprou? A senhora compra um pra mim? -- Ela encheu a mãe de perguntas e todos riram. 

-- Calma ai. -- Samantha pediu sorrindo. -- Esse aqui a mamãe ganhou quando era um pouco mais velha que você. -- Explicou calma. -- Quando você puder tocar um desses e quiser aprender eu compro um pra você, combinado? -- Sorriu. 

-- Combinado. -- Agatha sorriu verdadeiramente contente. -- Pode tocar pra eu ver? -- Ela pediu carinhosa e curiosa. 

-- Claro meu amor. -- Samantha sorriu, seria uma novidade para ambas. 

 -- Vem cá, amor. -- Amanda sorriu a pegando e pondo em seu colo e a beijou com carinho. 

Samantha pegou o instrumento e fitou a filha e a noiva em um sorriso alegre, como não lembrava outras músicas, ela calmamente articulou os acordes de “Amor I love you” novamente cantando agora para que sua filha presenciasse aquele momento jamais lhe apresentado antes. Agatha sorria verdadeiramente fascinada pelo que presenciava a mãe fazer, seu encanto e sorriso era notado por todos ali presente, a pequena não escondia a empolgação com aquela nova descoberta. Ao final da música a pequena fora quem mais aplaudiu, sem esquecer os questionamentos de seu interesse, todos riam, Samantha beijou a filha com amor, fitou a família a sua volta, era muito feliz, notou buscando o olhar de Amanda que, lhe sorriu apaixonada e cumplice...   

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Lindas, muito obrigada por tudo!

E me desculpem a mega demora em postar. 

Espero que tenham gostado do capítulo.

Beijos e até mais. 


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Comentários para 53 - Capítulo 53:
rhina
rhina

Em: 14/07/2020

 

O trio magnífico.

Rhina

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rhina
rhina

Em: 25/02/2018

 

 

Olá 

Boa noite Autora 

Uma semana plena para ti

Neste capítulo fui feliz muitas vezes.....

Neste capítulo fiquei com a alma leve e sorridente. ....fez um excelente trabalho neste capítulo Autora.

Rhina

Responder

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Mille
Mille

Em: 25/07/2017

 

Hoje é o dia do escritor desejo muita inspiração, alegria e sucesso a ti. Tem uma frase muito linda que vi hoje pena que o site não aceita anexar figura.

"As melhores viagens da minha vida eu fiz sem sair do lugar". 

Já viajei muito por lugares, conhecimentos de culturas e sentimentos, a torcida por os personagens queridos, ou vilões para ver sua queda.

Obrigada por sempre nos presentear com belissimas histórias.

Responder

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thais
thais

Em: 20/07/2017

Uauuuu demorou mesmo kkkkk adorando !!! posta mais posta !!! 

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 17/07/2017

Amei esse capítulo!

Amanda vai deixar Sam louca com essas inovações sexuais...kkk Sam é meio travada e Amanda é uma tarada kkk Adorei essa surpresa dque Amanda fez.

Que bom que ela já está solteira novamente kkk agora já pdoem casar

Essa capítulo foi muito legal. Puramente familiar.

Parabéns!

Sempre nos presenteando com uma escrita maravilhosa!

Abraços fraternos procê!

Responder

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Pim
Pim

Em: 16/07/2017

Louca por essa história 

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Bia08
Bia08

Em: 15/07/2017

Voltou com tudo hein. 

Que surpresa maravilhosa, linda e deliciosa kkkk

E essa família toda reunida, muito luxo. 

Bjs e estava muito ansiosa,porém hoje é só alegria ...

Bjs 

Responder

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Bia08
Bia08

Em: 15/07/2017

Voltou com tudo hein. 

Que surpresa maravilhosa, linda e deliciosa kkkk

E essa família toda reunida, muito luxo. 

Bjs e estava muito ansiosa,porém hoje é só alegria ...

Bjs 

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NayGomez
NayGomez

Em: 15/07/2017

Lindo simplesmente perfeito esse CAP,  obrigada... 

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Eloise
Eloise

Em: 15/07/2017

No Review

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Ana Gil
Ana Gil

Em: 15/07/2017

Como amo essa estória ????????????????

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Mille
Mille

Em: 15/07/2017

Olá Enny

Que capítulo maravilhoso, essas duas juntas são lindas o momento de amor sempre intenso.

Su ansiosa pelo resultado do filhote, e espero que der certo na primeira tentativa.

A família Cooper é puro amor e companheirismo uma família singular, Alex e Sam tem que desviar a atenção das mulheres se não terão de aprender a cozinhar. Kkkk

Bjus e até o próximo capítulo, sempre terminando com gostinho de quero mais.

Responder

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 15/07/2017

Bom tarde!!

Gritinho aqui de felicidades, ver que esta de volta ao nosso convívio ;o)
 Que bom que voltou!!

Oi Enny, estava com saudades.
Valeu demais a espera!
Show!!!
Mas este capítulo foi phodástico!
Você é phodástica! 
Te desejo mil inspirações, e que continues aqui nos presenteando com este teu inominável talento.
Aguardo o seu retorno ansiosíssima. 
tenha um bom sábado e semana.

Abraços, beijo grande no coração e fique bem! 
Cidinha.

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Jo Santos
Jo Santos

Em: 15/07/2017

Bom dia. Oh My god que marvalha um capítulo dessa história marvalhosa nesse sábado. Já com comentar antes de ler e agradecer para postagem. Beijos e correndo para ler. 

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