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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 13007
Acessos: 12691   |  Postado em: 10/05/2017

Capítulo 52

-- Samantha? -- A morena escutou seu nome em uma voz conhecida. 

-- Oi, Letícia. -- Samantha sorriu a olhando, estavam no estacionamento do prédio onde moravam.

-- Bom dia ou Boa tarde, não sei. -- Letícia falou sorrindo. 

-- Pra mim, bom dia, estou só com o café da manhã ou estava. -- Samantha avisou rindo. -- Tudo bem? -- Indagou após chamar o elevador para subirem. 

-- Sim. Na correria, mas nada fora do normal. -- Falou sincera. -- E você? Agatha e Amanda?

-- Bem, Agatha está animada com a companhia da Valéria. 

-- Ouvi por alto sobre isso. -- Letícia confessou. -- Uma segurança, certo?

-- Sim. -- Samantha sorriu. -- Vamos. -- Elas entraram no elevador. -- Depois de tudo achamos mais indicado fazer isso, pelo menos por um tempo.

-- Compreendo... 

-- Mas e você? A gente mora no mesmo prédio, trabalha no mesmo hospital, e mal nos vemos. -- Samantha notou. 

-- Num é! -- Letícia sorriu a olhando. -- Estamos bem, Milena está amando a escola, eu o meu trabalho e Fabíola o dela. 

-- Ah que ótimo. 

-- Sim. -- A psicóloga sorriu. -- Eu fico aqui. -- Avisou logo saindo. 

-- Ei? -- Samantha segurou a porta. -- Agatha sente falta da Milena, podemos marcar um passeio, ou coisa assim, em família o que acha? -- Samantha indagou. 

-- Por mim, acho ótimo! -- Letícia sorriu em acordo.  

-- Perfeito, vamos combinar direitinho. -- Samantha sorriu. -- Tchau. -- Despediu-se.

-- Mamãe! -- Agatha correu e abraçou Samantha ainda próximo a porta de entrada. 

Samantha sorriu e curvou-se depositando um beijo carinhoso nos cabelos da filha. -- Tudo bem, vida? -- Indagou olhando Agatha e lhe fazendo um carinho no rosto. 

-- Aram. -- Agatha falou desvencilhando de Samantha. 

-- Cadê Amanda? -- Samantha indagou tirando o salto o deixando próximo a porta e logo no sofá deixou a bolsa é o jaleco. 

-- Ela saiu. -- Agatha falou voltando sua atenção para o tablet em sua mãos. 

-- Saiu? -- Samantha estranhou sentando no sofá ao lado da filha. 

-- Aram. -- A pequena proferiu enquanto brincava no aparelho. 

-- E a Cida? 

-- Lá na cozinha. -- Falou. 

-- Ei, olha aqui pra mamãe. -- Samantha a interrompeu retirando o tablet das mãos da filha.

-- Ah nãoooo. -- Agatha reclamou 

-- O que a mamãe já falou sobre isso? -- Questionou mexendo o objeto em sua mão. 

-- Que era pra brincar só depois do dever e só um pouco. -- Agatha falou a olhando. 

-- Então o que você está fazendo com ele a essa hora? Nem banho você tomou ainda. -- Samantha falou notando que Agatha ainda estava vestida no uniforme da escola. 

-- Mas a Amanda deixou eu brincar mãe. -- Agatha rebateu em sua defesa. 

Samantha suspirou insatisfeita com aquela situação, precisava conversa com sua noiva. 

-- Tudo bem. -- Samantha proferiu calma. -- Mas agora você vai subir e tomar seu banho, está bem? -- Samantha avisou e sorriu aliviando a tensão do momento.

-- Amanda disse que ia banhar comigo quando chegasse. -- Agatha falou olhando a mãe. 

-- Outro dia ela banha, vai lá tomar banho. -- Samantha sorriu. 

-- Tá bom. -- Agatha falou levantando. 

-- Depois desça pra almoçar. -- Samantha avisou a observando subir.

-- Já comi. -- A pequena avisou em voz alta. 

Samantha estranhou, porém apenas fitou o objeto em sua mão e o deixou no sofá levantando e seguindo para a cozinha, precisava saber onde Amanda estava. 

-- Oi, Cida. -- Samantha sorriu vendo a outra mulher lhe sorrir em recepção.

-- Oi, querida. -- Cida falou observando a médica sentar a mesa. 

-- Por um acaso sabe me informar por aonde anda a minha noiva? -- Samantha questionou e sorriu ao ver Cida a olhar por um instante e sorrir, ela arrumava algumas coisas na pia. 

-- Ela chegou com a Agatha da escola e após o almoço foi falar com o síndico. 

-- Ela foi à escola? -- Samantha indagou surpresa, pois Valéria havia ficado responsável por trazer Agatha. -- Valéria veio?

-- Sim, Valéria veio fazendo o trabalho dela, não se preocupe. -- Cida avisou calma. -- Amanda quem fez questão de ir para vir junto com elas. -- A mulher explicou. 

-- Ela foi fazer o que com o síndico? Tínhamos conversado tudo hoje de manhã, apenas pra ele passar na reunião de hoje à noite. -- Samantha falou calma, mas sem entender. 

-- Ele queria falar com você antes da reunião, e como você não estava, ela foi lá. -- Cida explicou.

-- Humm. -- Samantha proferiu em compreensão.

-- Vai comer agora? -- Cida indagou a olhando. 

-- Ah sim, Cida, por favor. -- Samantha sorriu, estava com fome. -- Você já almoçou? -- Samantha perguntou levantando para lavar as mãos. 

-- Sim, na companhia de Amanda e Agatha, foi agora a pouco pra sala. -- Cida avisou.

-- Eu vi, pedi pra ela subir e banhar. -- Samantha falou voltando a sentar-se à mesa. -- Ah Cida, sua filha está de parabéns. -- Sorriu satisfeita.

-- Ah que ótimo, Samantha. -- Cida sorriu orgulhosa. 

-- Laila tem um grande futuro, Cida. -- Samantha avisou sincera.

-- Ela é uma menina de ouro, todos eles são. -- Cida suspirou pensando nos filhos.

-- Acredito que isso eles devem a você Cida, você é uma pessoa incrível. -- Samantha proferiu sorrindo enquanto fitava a mulher a sua frente. -- Obrigada.

-- Ah que isso, minha querida. -- Cida sorriu contente. -- Agora come que deve está com fome, chegou mais tarde hoje.

-- É, um pouco, tive que organizar algumas coisas para passar pra Alexsandra. -- Lembrou enquanto degustava o prato feito por Cida. -- Ela ficará encarregada de algumas coisa a partir de agora. -- Explicou calma. 

-- Ela chegou a comentar sobre isso. -- Cida avisou. 

-- Claro, ainda estou me acostumando com a ideia de que Alex frequenta a sua casa mais que qualquer outro lugar que eu esteja, juntos. -- Samantha riu fazendo Cida também rir. 

E em uma conversa animada e sincera com Cida, Samantha terminou de almoçar e em seguida subiu para seu quarto, havia tomado um banho no hospital antes de retornar para casa, então, somente descansaria um pouco e logo mais voltaria ao hospital. Estava deitada a um tempinho, olhou seu relógio de pulso, suspirou, pelo visto sem ver Amanda. Levantou e desceu encontrando Cida na sala. 

-- Já vai, querida? -- Cida sorriu a olhando.

-- Daqui a pouco... Amanda está demorando. -- Comentou. 

-- Amanda chegou tem uns dez minutos. -- Cida avisou estranhando. -- Perguntou pela Agatha, falei que ela estava no quarto e ela subiu correndo. -- Cida explicou notando a surpresa de Samantha. -- Ela não sabe que você está em casa querida, vai lá. -- Cida sorriu em incentivo. 

-- Vou sim. -- Samantha sorriu e seguiu para o quarto da filha. Ao se aproximar da porta entreaberta ouviu risadas da filha e da noiva, estavam animadas, sorriu e empurrou a porta devagar, avistou a Amanda encostada na cabeceira da cama e Agatha apoiada no braço direito dela e as duas mexiam em algo no tablet de Agatha, riu, se divertiam em algum joguinho, entrou deixando ser vista por elas. 

-- Mãe! -- Agatha sorriu animada.

-- Oi amor. -- Amanda sorriu a olhando sentar a seu lado e a recebeu com um beijo amoroso. -- Demorou. -- Falou.

-- Na verdade eu estava no quarto a sua espera, já tem um tempo que cheguei.

-- Sério? -- Amanda questionou surpresa.

-- Sim. 

-- Oh amor desculpa, não sabia que estava em casa. -- Amanda confessou e a trouxe para mais um beijo. -- Desculpa. -- Sorriu a olhando.

-- Tudo bem. -- Samantha avisou sorrindo. 

-- Agatha sabia? -- Amanda indagou olhando a pequena. 

-- Eu esqueci de falar. -- A pequena confessou em uma careta culpada.

-- Ok. Falta de comunicação, já passou. -- Amanda riu. -- Agora vamos aproveitar. -- Disse abraçando Agatha e Samantha. -- Meus amores. -- Beijou o rosto da filha e os lábios de sua namorada.

-- Olha mãe, Amanda baixou pra mim. -- Agatha sorria mostrando um joguinho novo em seu tablet. -- Quer brincar comigo, mãe? 

-- Agora não filha. -- Samantha avisou calma e a beijou no rosto. -- Podemos conversar? -- Olhava Amanda. 

-- Claro amor. -- Amanda sorriu em acordo.

-- Vou ficar brincando tá? -- Agatha falou as olhando.

-- Tá bom. -- Amanda sorriu.

-- Não. -- Samantha advertiu ao mesmo tempo que Amanda. 

Agatha as olhou confusa, Samantha olhou para Amanda e esta riu diante da situação. 

-- Filha guarde o tablet, sabe que não deixo você brincar antes de fazer seus deveres. 

-- Mas mãe eu... 

-- Agatha! -- Samantha a repreendeu. 

-- Sam me espera no nosso quarto. -- Amanda pediu a olhando. -- Hum. -- Proferiu insistindo e Samantha saiu. 

-- Não tenho dever Amanda. -- A pequena falou chateada, queria brincar. -- Pede pra ela deixar eu brincar. -- Pediu. 

-- Eu sei meu amor. -- Amanda sorriu fazendo um carinho no rosto dela. -- Olha só, eu vou conversar com a mamãe, enquanto isso você brinca um pouquinho e guarda pra depois. -- Amanda explicou para a pequena. -- Mas escute bem, só hoje, só vou deixar porque você não tem dever de casa pra fazer, está bem? -- Explicou a olhando. -- Quero que respeite sempre a decisão de sua mãe, ouviu? Se ela diz que é apenas depois dos deveres é porque é só depois dos deveres certo? -- Falou. 

-- Certo! -- Agatha sorriu satisfeita. -- Só um pouco e já guardo. 

-- Ótimo. -- Amanda sorriu a beijando. -- Daqui a pouco venho te ajudar a se arrumar pra ir pra festinha. -- Amanda advertiu e saiu após um "tá" da pequena. 

Amanda sorriu olhando sua morena assim que entrou no quarto delas. A rodeou com os braços em um contato amoroso. -- Estava com saudade de você. -- Confessou em um sorriso. Samantha sorriu fraco. -- Que foi amor? -- Amanda questionou notando o desânimo da médica, suspirou desviando o olhar.

-- Amanda você está me desautorizando com a Agatha. -- Samantha declarou chateada. 

Amanda desvencilhou seu corpo do da namorada.

-- Desculpa, não tive essa intenção. -- Confessou sincera. -- Não vai mais acontecer Samantha. -- Amanda avisou. 

-- O que disse pra Agatha quando sai? -- Samantha indagou olhando Amanda que estava de costa pra ela.

-- Que ela podia jogar. -- Avisou a olhando. 

-- Amanda! -- Samantha alterou o tom de voz. -- Eu havia advertido que ela não podia e você foi e disse o contrário? -- Balançou a cabeça em negação. -- De novo! -- Riu desapontada com a noiva. 

-- Abaixe o tom! -- Amanda avisou fechando a porta que estava entreaberta, estava irritada com a noiva. -- Ela sabe que deve obedecer à você. -- Amanda avisou tentando não se alterar, compreendia as colocações de Samantha, só não concordava com o exagero como ela tratava o assunto sem ainda ter escutado a sua explicação sobre o mesmo.  

-- Como sabe? -- Samantha indagou encarando a  noiva. -- Ela está lá brincando. -- Aponto o dedo na direção do quarto da filha. 

-- Samantha você só vê a parte que te desautorizei. Claro, você não me deixa explicar meus motivos para tal. -- Amanda argumentou com evidente chateação. 

 -- Então explique o motivo. -- Samantha avisou a olhando e cruzando os braços. 

-- Não importa, eu te desautorizei não foi? -- Falou, perdendo a calma. -- Tem razão, não vai mais acontecer. -- Andou nervosa pelo quarto.  

Samantha suspirou insatisfeita. -- Amanda, não custa me dizer, agora a pouco queria explicar e agora que dei a oportunidade não quer mais? -- Inquiriu a seguindo com o olhar. 

-- Você fala como se eu não soubesse o que é bom ou não pra Agatha. -- Amanda avisou a encarando, mantinha-se firme para não chorar. 

-- Não é bem assim. -- Samantha negou. -- Eu não falei isso e muito menos quero que pense que não pode ter o direito nas decisões que se refere à ela ou a qualquer outra coisa referente a essa casa ou a nós, não é isso! Só Quero que estejamos de acordo sempre.  

-- Tudo bem eu entendi e também estou de acordo com isso. -- Amanda avisou sincera. 

-- Então! -- Samantha falou tentando dá um basta naquela discussão. -- Por que ainda estamos nessa discussão? -- Indagou buscando novamente um contato com Amanda, mas esta não quis. 

-- Por que eu fiz exatamente o que você acabou de explicar, mas parece que não deu certo... -- Amanda avisou a olhando por alguns instantes para depois desviar o olhar e se afastar. 

-- Amor? -- Samantha proferiu a observando andar até a porta, respirou forte erguendo a cabeça e encarando o teto. -- Aonde vai? -- Samantha indagou. 

Amanda parou após abrir a porta, e olhou a morena. -- Está na hora da Agatha se arrumar pra ir pra festinha na escola de inglês. -- Avisou e saiu fechando a porta atrás de si. 

Samantha suspirou irritada, não imaginou que chegariam aquele ponto. Sempre chegavam a um consenso com facilidade. Olhou a hora, Amanda tinha razão quanto ao horário da festa de Agatha, havia esquecido completamente que a filha tinha compromisso aquela tarde. Estava deixando a desejar nos cuidados com Agatha, notou, ultimamente vinha deixando isso com Amanda, embora não tivesse a intensão era o que estava acontecendo, sentia completa segurança em sua noiva para tal, suspirou pela milésima vez, talvez fora muito injusta com Amanda. 

-- Que foi, Sheila? -- Samantha atendeu ao celular logo ao primeiro toque. 

-- Ihh mau humor uma hora dessas? -- A voz de Sheila soou desgostosa. 

Samantha suspirou tentando acalmar-se. -- Desculpa Sheila, aconteceu alguma coisa? -- Samantha questionou agora calma. 

-- Não. Só pra avisar que fiz tudo que me pediu, os documentos estão todos na sua mesa, só assinar. -- Esclareceu calma. -- E como eu já tinha te falado, estou saindo agora para resolver aquela questão. -- Completou com voz serena. 

-- Tudo bem, Sheila, obrigada. -- Samantha falou sincera. 

-- Não esqueça que tem uma consulta agora a tarde e vê se melhora esse humor viu doutora. -- Sheila sorriu. -- Beijos gata! 

Samantha riu notando que ela havia desligado, olhou a hora, tinha que retornar ao hospital, senão se atrasaria. Fitou a porta pensando novamente em Amanda, precisava se acertar com a noiva. 

 -- Ei para de pular e vem cá. -- Amanda riu,  chamando a atenção de Agatha que pulava sobre a cama. 

-- Você vai comigo, né? -- A criança indagou sentando na cama para Amanda  pentear seus cabelos. 

-- Vou sim, meu amor. -- Amanda avisou. 

-- Legal! -- Ela sorriu. -- A mamãe vai? 

-- Não. -- Samantha quem respondeu entrando no quarto. -- Tenho que ir para o hospital filha. -- Avisou olhando Agatha e em seguida buscou o olhar de sua namorada.

 -- Ouviu a mamãe, ela tem que ir trabalhar. -- Amanda advertiu após terminar de arrumar o cabelo da menina. -- Dá um beijo nela. -- Amanda avisou. 

-- Beijo mãe. -- Agatha sorriu puxando Samantha para um abraço apertado e vários beijos. Samantha sorriu e fitou Amanda que estava sentada atrás da filha.  

-- Vou trocar de blusa, fica com sua mãe. -- Amanda avisou levantando e saindo. 

-- Estou bonita? -- Agatha sorriu em questionamento. 

-- Está linda, meu amor. -- Samantha sorriu sincera. -- Agora desce e espera lá embaixo filha. -- Samantha pediu. 

-- Tá bom. -- Agatha pulou da cama em acordo e Samantha riu. 

-- Amanda? -- Samantha a chamou ao retornar novamente ao quarto delas. 

-- Vá para seu trabalho, depois conversamos. -- Amanda avisou denunciando assim que estava no closet,  encarava seu reflexo no espelho enquanto retocava a maquiagem. 

-- Amor, não precisa ser assim. -- Samantha colocou pondo-se atrás dela e a fitando através do espelho. -- Devo ter exagerado, mas foi sem intensão, me desculpa. -- Explicou calma. 

-- Sam, depois continuamos, está bem? -- Falou a olhando também pelo espelho. Elas precisavam conversar, sabia disso, mas naquele momento sua chateação pela morena ainda era grande, não queria ser precipitada e agir errado em nada referente a assuntos como aquele. 

-- Não quero ficar nesse clima horrível com você. -- Samantha confessou aproximando-se de Amanda e logo a rodeou com os braços em volta da cintura. -- Não suporto. -- Falou sincera usando-se de um voz macia ao pé do ouvido de Amanda. Esta, fechou os olhos em reação e levou sua mão aos braços de sua noiva. Samantha beijou o pescoço dela e a fez virar. -- Por favor. -- Samantha falou mantendo um contato nos olhos cor de mel, contato que perdeu quando sua mão direita acariciou o rosto de Amanda. 

-- Sam!? -- Amanda disse de olhos fechados, de imediato sentiu os lábios de sua namorada cobrir os seus em um toque apaixonado. 

Era impossível resistir àquele beijo, aos lábios macios e saborosos que tanto amava, então permitiu-se aproveitar, entreabriu os lábios sentindo Samantha invadir sua boca com a língua quente, quase gem*u levando suas mãos até a nunca da morena intensificando o ato arrebatador. 

-- Sabia que não ia resistir. -- Samantha disse mantendo o seu rosto colado no de Amanda, fazia um carinho na costa dela e subiu para o rosto, sorriu obtendo o olhar de sua noiva no seu. 

-- Eu nunca vou resistir à um carinho seu. -- Amanda confessou passeando seus dedos pela pele macia do rosto de Samantha que sorriu apaixonada. -- Mas isso não resolve nosso problema, Samantha. -- Amanda avisou de forma calma enquanto voltava a se olhar no espelho. 

-- Samantha!? -- Samantha questionou quanto ao modo que Amanda a tratava. 

-- Seu nome, não? -- Amanda a fitou pelo espelho, estava em uma irritação incomum, entendia que precisava de um tempo para pensar melhor. 

-- Mãe? Amanda? -- A voz de Agatha as despertou.

-- Estamos atrasada. -- Amanda lembrou pegando sua bolsa. -- Já vou filha. -- Amanda avisou saindo às pressas. 

-- Ei? -- Samantha a segurou no braço e a fitou com aflição no olhar.

-- Vamos Amanda, Val chegou tem um tempão. -- Agatha surgiu onde elas estavam. 

-- Depois. -- Amanda avisou encerrando o contado com a noiva. -- De um beijo em sua mãe. 

-- Tchau mãe. -- Agatha sorriu a olhando.

-- Tchau filha. -- Samantha abraçou e beijou Agatha com carinho. -- Vai lá mocinha. -- Falou dando um leve tapa no bumbum da menina que apenas riu e acompanhou Amanda. 

-- Oi Val, desculpa o atraso... 

-- Boa tarde senhora... Desculpa. -- Valéria sorriu após obter um olhar desgostoso de Amanda. -- Amanda. 

-- Vamos, tchau Cida. -- Amanda sorriu em despedida e elas saíram um tanto apressadas. 

-- Não vai mais para o hospital? -- Cida indagou olhando Samantha que fitava a porta após a saída de seus amores. 

-- Hum? -- Samantha indagou sem entender.

-- Não vai pro hospital? -- Cida repetiu notando a preocupação da médica. 

-- Vou sim, Cida. -- Samantha avisou a olhando. 

-- Não quero me meter, mas já me metendo. -- Cida sorriu. -- Por que discutia com Amanda? -- Indagou séria.

-- Você ouviu? -- Samantha perguntou surpresa. 

-- O começo, sua voz. -- Cida avisou. -- Sua preocupação agora. 

-- Ah Cida, sei lá. -- Samantha avisou desanimada. -- Amanda ficou chateada porque falei que ela estava me desautorizando com a Agatha. 

-- E estava? 

-- A meu ver sim ao dela não é bem assim. -- Samantha falou calma, mas preocupada. -- Tentei conversar e desandou tudo. -- Avisou passando a mão nos cabelos. 

-- Calma, esse tempinho servirá para vocês se acalmarem e depois vocês conversam com calma. 

-- É pode ser... 

-- Samantha maneire sua voz quando estiverem nesse clima ruim, não é falando alto que se resolve as coisas. -- Cida advertiu de forma calma. -- E isso não é bom para Agatha escutar. 

-- Eu sei Cida, tens toda razão. -- Samantha acordou. -- Vou tentar me controlar sim. 

-- Faça isso, querida. -- Cida sorriu. 

-- Obrigada. -- Samantha sorriu fraco. -- Deixa eu cuidar, senão me atraso mais ainda.

-- Vai lá... E olha, não se preocupe,  à noite mais calmas vocês se entendem. -- Sorriu confiante.

-- Sim. -- Samantha falou em acordo. 

 

****

 

-- Meu balão! -- Agatha gritou ao ver Amanda pegar na porta. 

-- Calma filha, estou vendo. -- Amanda avisou e riu vendo Agatha segurar vários balões. -- Pronto. -- Avisou ao colocar todas as bolas coloridas para dentro do apartamento. 

-- Olha Cida a tia me deu. -- A pequena mostrou para a mulher que aparecia à sala. 

-- Estou vendo menina, são lindos. -- Sorriu. -- Pelo visto a festa foi animada. -- Notou. 

-- Foi sim. -- Agatha confirmou. -- Muito legal né Amanda?

-- Foi sim, meu anjo. -- Amanda sorriu. -- Ai. -- Sentou no sofá e retirou a sandália. -- Tanto que até sobrou pra mim servir a galerinha toda. -- Gesticulou cansada. 

-- Servir? -- Cida indagou sem entender.

-- É Cida a Amanda que colocava o refrigerante e o suco nos copos. -- Agatha se adiantou em explicar. 

-- Ahh... Já fiz muito isso, muita criança pra poucas mãos. -- Cida riu.

-- Exato! -- Amanda concordou. -- Da próxima não vou de salto. -- Avisou. -- Melhor, eu vou me esconder e só sair no final. -- Falou e riu abertamente. 

-- Até parece. -- Cida riu. -- Ajudou porque quis. -- Cida observou conhecendo a outra mulher. 

-- Foi sim, elas estavam precisando ai eu e outras mães demos aquela força. Fora a parte que a cada quinze segundos eu tinha que responder o porquê da faixa branca na cabeça. -- Amanda riu lembrando e levantou. -- Agora aquele banho. 

-- Vou brincar com meus balões. -- Agatha falou já correndo pela sala.

-- Ei? -- Amanda proferiu a olhando. -- Primeiro você vai subir e tomar um bom banho e depois você pode brincar. -- Amanda avisou a olhando. 

-- Não pode ser depois? -- Agatha questionou com cara de pedinte.

-- Humhum! -- Amanda proferiu balançando a cabeça em negação. -- Banho primeiro. -- Insistiu segura. 

-- Tá. -- Agatha falou e subiu a escada em uma carreira.

-- Para de correr. -- Amanda avisou, mas sem sucesso, riu. 

-- Não tem jeito. -- Cida notou rindo. 

-- Não. 

-- Valéria não subiu? -- Cida indagou.

-- Subiu até aí na porta e depois foi embora, não quis entrar. -- Deu de ombros. -- Vou banhar e  já volto viu!? 

-- Amanda? -- Cida a chamou. -- Samantha saiu preocupada. -- Falou ao obter a atenção da Advogada que suspirou também insatisfeita com aquela situação. -- Quando ela chegar sentem e conversem com calma. -- Sugeriu. -- Vocês nesse clima ruim não combinam em nada. -- Advertiu sincera e sorriu. 

-- Eu sei, Cida. -- Amanda sorriu fraco. -- Vamos conversar sim. -- Avisou. 

-- Eu sei querida, agora precisa ser com calma. -- Advertiu.

-- Pode deixar. -- Amanda sorriu. 

-- Vou indo. -- Cida avisou.

-- Já? -- Amanda questionou olhando a hora, quase 18 horas. -- Nossa está tarde mesmo. -- Notou. 

-- Sim. Festa boa a hora passa rápido. -- Riu. 

-- Rápido? -- Amanda indagou desacreditada. -- Eu tinha esquecido do tanto de coisa que várias crianças juntas são capazes. -- Lembrou e Cida gargalhou em resposta. -- Sério, faz anos que a Natelly não participa mais dessas coisas sabe? 

-- Entendo querida. -- Cida sorriu em compreensão. 

-- Mas como a Agatha fala, foi muito legal! -- Amanda sorriu contente. 

-- Que bom. -- Cida sorriu. 

-- Pois é. Olha estou te prendendo aqui. -- Amanda lembrou.

-- Ah que isso. 

-- Já está na sua hora. -- Amanda voltou para abraçar a amiga. -- Tchau Cida e obrigada por tudo. -- Sorriu.  

-- Disponha minha querida. -- A mulher falou com sinceridade e carinho. -- Até amanhã.

-- Sim. Vá com Deus.

-- Fique que com Ele. -- Cida sorriu e logo saiu. 

Amanda também subiu e tomou um banho demorado, pensou na discussão que teve mais cedo com sua noiva, talvez havia exagerado em não aceitar as desculpas de Samantha ao tentar esclarecer as coisas, mas estava irritada demais para poder ter uma conversa calma com sua morena naquele momento, fora melhor ter deixado para depois, quando estivessem mais calmas. 

-- Meu amor? -- Amanda chamou pela pequena. -- Agatha? -- Estava no quarto da menina, mas ela não estava ali, foi ao banheiro e nada. -- Agatha? -- Chamou saindo do quarto e descendo a escada, o silêncio estava a preocupando. -- Agatha, cadê vo... -- Amanda interrompeu o quase grito ao ver a pequena deitada no puff,  dormia profundamente enquanto a TV estava ligada em um filme infantil, Amanda sorriu aliviada e amorosa, foi até a menina e a beijou, lhe fez um carinho no rosto, sabia que a menina dormiria mais cedo, pois estava cansada, mas não imaginava que seria tão cedo, sorriu. 

-- Minha nossa! -- Amanda proferiu ao sentir o peso da menina após pegá-la no colo. 

-- Não... -- Agatha balbuciou abraçando Amanda logo em seguida. -- Quero dormir. -- Falou mantendo os olhos fechados e as mãos ao redor do pescoço de Amanda que, apenas riu a levando para o quarto. Amanda a colocou na cama e a cobriu até a cintura, em seguida deitou ao lado dela a admirando enquanto fazia um leve carinho nos cabelos, sorriu e a beijou na testa. 

-- Te amo. -- Sussurrou em felicidade e emoção. 

Ficou ali velando o sono da menina por mais um tempinho, a deixou somente ao ouvir malmente o seu celular tocar no quarto ao lado, foi atender, era Natelly. Falava com a filha todos os dias, na verdade a todo momento, tanto por mensagens quanto por ligações. 

-- Está dormindo. -- Avisou e riu. -- Ela brincou muito hoje na festinha da escola e capotou na frente da TV. -- Explicou calma. -- Sam ainda não chegou. -- Falou e olhou a hora no celular, mais de sete e meia e nada da morena. -- Oi? -- Indagou sem entender. -- Ah Sim, mas às vezes ela chega tarde mesmo. -- Disse. -- Não... É que discutimos hoje à tarde e depois não conversamos mais. 

-- Por causa da Valéria? -- A voz de Natelly soou preocupada. 

-- Não! -- Amanda negou com calma. -- Nada a ver com ela, foi devido a uma coisa com a Agatha. Eu deixei ela jogar no tablet e a Sam não tinha deixado, Sam falou que eu estava desautorizando ela e acabamos discutindo.

-- Entendo. Mas vê se se acertam logo viu? -- Natelly avisou em pedido. 

-- Vamos sim. Esperando ela chegar pra gente conversar. -- Confessou. 

-- Vou torcer aqui. -- Natelly sorriu do outro lado da linha. 

-- Eu sei filha. -- Amanda sorriu grata. -- E como está tudo e todos por aí? 

-- Tudo e todos bem, nada fora do normal. -- Riu. 

-- Que bom filha. -- Amanda sorriu contente. -- Ah. -- Ela assustou-se ao sentir um braço lhe rodear a cintura. 

-- Que foi? -- Natelly indagou interessada ao telefone. 

-- Samantha chegou. -- Amanda sorriu deixando sua mão acariciar aquele braço conhecido ao redor dela. 

Samantha sorria feliz por não ser rejeitada naquele contato carinhoso delas, e em silêncio distribuía beijos pelo ombro da noiva.  

-- Ok, vai recepcioná-la. -- Sorriu. -- Beijos mãe, te amo. 

-- Também te amo. -- Amanda sorriu e a filha desligou. 

-- Quem você ama? -- Samantha questionou e sorriu tento a atenção de Amanda. 

-- Algumas pessoas. -- Sorriu a olhando. 

-- Humm. -- Proferiu fazendo uma cara preocupada. 

-- Boba. -- Amanda sorriu. -- Eu te amo. -- Amanda declarou encarando os olhos moreno com amor. 

-- Também te amo. -- Samantha retribuía o amor. -- Então bandeira branca? -- Questionou mostrando um buquê de rosas brancas que até então sem Amanda perceber o guardava atrás de seu corpo, sorriu.   

-- São lindas! -- Amanda sorriu encantada com a surpresa, pegou o buquê e após apreciar o cheiro gostoso das tosas ela buscou o olhar da morena que lhe sorria. -- Obrigada, meu amor. -- Sorriu e abraçou a morena em contentamento e amor. 

Samantha sorriu a recebendo, queria falar tantas coisas, seus sentimentos em relação àquela mulher eram os melhores que já tivera um dia, queria poder expressar todos eles em palavras, mas sabia que não conseguiria, então apenas a abraçou forte e sorriu dizendo que a amava...

-- Não foi minha intenção ir contra o modo que você educa sua filha...

-- Nossa! -- Samantha avisou. -- Nossa filha. -- Insistiu a fitando sincera. 

-- Sim, nossa filha. -- Amanda sorriu em acordo. -- Então estamos de acordo de que eu também sei o que posso ou não deixar ela fazer, ou estou errada? -- Questionou serena.  

-- Não, não está. -- Samantha negou de pronto. -- Mas desde que...

-- Estejamos de comum acordo. -- Amanda completou. -- Eu sei e concordo, já falei isso. Sam, eu deixei bem claro para Agatha que ela não pode desobedecer suas ordens. E antes de deixá-la brincar esclareci que só estava fazendo isso por que ela não tinha dever de casa e me pediu antes de pegar o tablet por conta própria e brincar. Amor ela iria ficar praticamente sozinha em casa, não tinha deveres, não queria brincar de outra coisa e eu não podia levá-la comigo. Não vi razão alguma para proibi-la de brincar do que gosta. -- Amanda explicou calma o tempo todo fitava os olhos moreno. 

-- Me desculpa amor, agora vejo que exagerei um pouco. -- Samantha lembrou em compreensão. 

-- É, um pouco. -- Amanda concordou e ambas riram. -- A meu ver ao me obedecer em alguma coisa não significa que ela está te desobedecendo, se for assim vamos deixa nossa filha doida. -- Amanda avisou e Samantha riu. -- Lógico que precisamos ter uma linha de concordância em tudo, mas terá momentos de que uma de nós terá que tomar decisões sozinha. Foi isso que fiz hoje, e fiquei chateada por você só ver o fato de que estava simplesmente te desautorizando e pronto.

-- Ok, eu confesso que foi isso mesmo que aconteceu, me desculpa mesmo. -- Samantha pediu. -- Eu entendo o seu lado, juro. -- Samantha avisou serena. -- Mas não podemos entrar em contradição, muito menos na frente dela, a Agatha ainda não sabe usar a persuasão racional contra nós, mas ela vai aprender. -- Lembrou. -- No momento ela obedece as duas sem mais questionamentos, mas logo ela vai saber usar nossas diferenças de opinião contra nós mesmo. -- Samantha advertiu. 

-- Eu sei, isso é fato. -- Amanda notou. 

-- A meu ver, foi isso que você fez. -- Samantha avisou. -- Deixa eu termina. -- Samantha falou pondo o dedo polegar nos lábios de Amanda que riu. -- Eu entendo os seus motivos e acho que errei no exagero com você, eu disse com você, no modo que te tratei diante disso tudo. Eu sei que você não fez por mal, lógico que não. Mas não podemos deixar isso acontecer de novo, eu digo uma coisa e você vem e diz outra, não, isso não. Ela pode não ter notado ainda, mas se continuarmos assim ela vai notar e aí amor, já era. -- Samantha avisou. 

-- Tem razão. -- Amanda concordou compreendendo a interpretação da médica. -- Não vai mais acontecer. -- Amanda avisou. 

-- Não e nem vamos discutir de novo, por favorzinho. -- Samantha sorriu a apertando contra seu corpo. 

-- Certo. E me desculpa também por te chatear com isso. -- Amanda pediu. -- Você precisava ver a carinha dela de surpresa quando eu a deixei brincar. -- Amanda sorriu. 

-- Como assim? -- Samantha indagou sem entender.

--  Amor, você mais do que ninguém deveria saber que sua filha te obedece e te ama. Ela não vai te respeitar menos por eu ter deixado ela brincar num caso de exceção como hoje, e eu falei isso a ela, enfim. -- Amanda avisou calma. -- Quando me pediu e eu deixei ela me questionou se você não brigaria com ela, eu expliquei que hoje era uma exceção, como vê, ela se importa em te obedecer e eu deixei claro de que sempre deve ser assim! -- Afirmou convicta.  

-- Eu te amo. -- Samantha sorriu feliz e a beijou com amor. -- E por falar nisso, cadê? -- Samantha estranhou lembrando da ausência da filha. 

-- Está dormindo. 

-- Já!? -- Indagou admirada. -- Às oito da noite!? -- Falou e Amanda riu. 

-- Ela brincou tanto, mas tanto. -- Amanda riu. -- Que apagou depois do banho, estava cansada. 

-- Imagino. -- Samantha sorriu. -- Como foi lá? Bom pelo visto foi ótimo, pelo menos pra ela. -- Notou rindo. 

-- Foi ótimo mesmo, ela se divertiu bastante. -- Amanda avisou. Ainda segurava o buquê na mão direita e com a esquerda acariciava a cintura de sua namorada. -- Deixa eu pôr em um vaso. -- Pediu desfazendo o contato delas. -- Hoje foi o dia que a Valéria mais trabalhou. -- Amanda lembrou saindo do quarto. 

-- Imagino. Agatha já não para, imagina nesses momentos. -- Samantha disse a seguindo. -- Queria ter ido, sempre vou. -- Confessou. 

-- Na próxima você vai, amor. -- Amanda sorriu enquanto arrumava as flores no vaso. 

-- Sim amor... Ela nem jantou. 

-- Não, e nem quis acordá-la pra isso. Não se preocupe, ela comeu bastante não dormiu com fome. -- Amanda avisou pegando o vaso com cuidado. -- Vai ficar lindo na sala. -- Sorriu seguindo para o local. 

-- Ela se encheu de besteira, não foi? -- Samantha falou seguindo atrás dela. 

-- Amor era uma festa infantil. -- Amanda disse pondo o vaso sobre a mesa de centro ao lado do sofá e buscou a morena com o olhar. -- Pega um pouquinho mais leve nesses momentos, hum!? -- Sugeriu a abraçando e beijando os lábios rapidamente. -- Não se preocupe, ela só comeu coisas saudáveis. -- Amanda adiantou-se ao notar que Samantha protestaria. -- Ou quase tudo. -- Sorriu. 

-- Sei. -- Samantha riu de lado. 

-- Ela não bebeu refrigerante se é isso que pensa. -- Avisou. 

-- Eu não pensei nada. -- Samantha deu de ombros, mas riu. 

-- Pensou sim que eu sei, você havia dito ontem que nada de refrigerante até final de semana que vem. -- Amanda gesticulou com a mão e Samantha gargalhou. -- Estou com fome, está com fome? 

-- Sim, mas pretendo banhar antes de jantar, se importa? -- Samantha questionou. 

-- Claro que não, meu amor. -- Amanda avisou sincera para logo ganhar um beijo apaixonado da médica. 

-- Não vou demorar. -- Samantha avisou sorrindo e saiu correndo em direção a escada. -- Não quer banhar comigo? -- Parou em indagação com um sorriso interesseiro nos lábios. 

-- Proposta tentadora, mas já banhei e estou mesmo com fome, portanto trate de banhar ligeiro. -- Amanda avisou rindo. 

-- Não custa tentar. -- Samantha fez uma careta e subiu deixando Amanda rindo.  

 

****

 

-- Oi. -- Victória falou sorrindo timidamente. 

-- Oi. -- Alexsandra retribuiu da mesma forma. Observava Victória parada em pé a sua frente lhe fitar de forma desconfiada e tímida. Nunca pensou que um dia aquela timidez toda entre elas existiria com tamanha intensidade. -- Ah desculpa, entra. -- Lembrou dando espaço para a outra mulher entrar. 

Victória entrou e após alguns passos girou seu corpo voltando a fitar sua amiga. 

-- Fiquei feliz quando recebi sua mensagem. -- Victória confessou em um sorriso automático. 

-- Que bom...  -- Alexsandra sorriu pondo as duas mãos nos bolsos da frente de seu jeans, não sabia o que fazer com elas. -- É que precisamos conversar. -- Falou quebrando o silêncio que tinha se instalado. 

-- É, eu sei. -- Victória afirmou levando sua mão direita até os cachos volumosos desviando o olhar para um canto qualquer... -- Parece brincadeira... -- Riu balançando a cabeça em negação diante aquele clima tenso. Girou em torno dos calcanhares e em silêncio caminhou até a varanda daquele flat, encostou seu corpo nas barras de ferro e fechou os olhos sentindo a brisa fria daquela noite. -- Eu não quero ser um problema entre você e a Laila. -- Afirmou ao sentir a presença de Alexsandra a seu lado. 

-- Vick... 

-- É por isso que vou me afastar por tempo. -- Revelou buscando o rosto da amiga. 

-- Não quero me afastar de você. -- Alexsandra afirmou sincera, fitava o olhar triste, mas decidido de Victória. 

-- Alex eu também não queria, mas não posso ficar aqui, não dá. -- Alegou com sincero pesar. 

-- Eu e a Laila estamos bem, você não é um problema. -- Alexsandra proferiu tentando fazer ela desistir. -- Você pode ver isso, vocês conversaram não foi!? -- Disse a olhando em aflição. 

-- Alex não conhecia esse seu lado egoísta. -- A outra mulher lembrou enquanto a olhava.

-- Eu não quero que vá embora, não quero... -- Declarou emocionada. -- Chame do que quiser. -- Falou desviando o rosto para a vista a sua frente e disfarçadamente limpou uma lágrima. 

-- Não se trata apenas de você e a Laila. -- Advertiu observando o rosto de Alexsandra em perfil. -- É difícil para eu ter que conviver com toda essa situação... Pelo menos por enquanto. 

-- Desculpa... -- Alexsandra proferiu.

Um breve silêncio pairou naquele espaço, mas o barulho da mente de cada uma era grande mediante a turbulência de seus pensamentos.

-- Pretende ir pra aonde? -- Alexsandra questionou depois de um tempo. 

-- Portugal.

-- Portugal? -- Alexsandra proferiu surpresa, esperava algum lugar ao menos no Brasil. 

-- Sim. -- Afirmou encarando Alexsandra. -- Vou aproveitar e fazer aquela especialização que sempre quis. -- Revelou calma, precisava ser firme.  

-- Quanto tempo? -- Alexsandra perguntou resignada, mas apreensiva.

-- Uns dois anos... -- Disse voltando a olhar a cidade ilimitada, estava tentando não chorar. 

-- Vai me ligar todo dia não vai? -- Questionou a olhando. 

-- Não vou não, Alex. -- Revelou sentindo seu coração apertar com aquela decisão, precisava deixar de amar a amiga e achava que mantendo contato com ela não obteria esse sucesso. 

-- Como não? -- Alexsandra assustou-se. -- Vick você não pode desistir da gente assim. -- Falou decepcionada. -- Não pode ficar todo esse tempo sem me dar notícias suas. -- Avisou nervosa. 

-- Também não vai ser assim meu denguinho. -- Declarou tentando acalmá-la.

-- Então? -- Estava confusa. 

-- Não estou desistindo da gente, muito pelo contrário, estou fazendo isso principalmente pelo nosso bem. -- Sorriu fraco e sincera. -- Claro que manteremos contato, mas não como você quer. -- Explicou. -- Peço que entenda e que respeite, estou te pedindo. -- Pediu a olhando em súplica.

-- Tudo bem... -- Concordou sem escolha, era o mínimo que podia fazer. 

-- Obrigada. -- Victória agradeceu tocando levemente a mão de Alexsandra, era o primeiro contato delas depois de tudo que acontecera. Alexsandra suspirou sentindo o calor da mão da amiga e retribuiu o carinho a apertando de leve entre a sua mão. -- Você e a Laila estão bem mesmo? -- Perguntou interessada.

-- Estamos sim. -- Revelou em um sorriso. -- Não deve se preocupar com isso. -- Avisou. 

-- Fico feliz... De verdade. -- Proferiu sincera, sentiu um carinho em sua mão e sorriu. 

-- Quando vai? -- Alexsandra a olhou. 

-- Amanhã. 

-- Já!? 

-- Sim... Marquei logo depois que recebi sua mensagem. 

-- Está mesmo disposta a ir... -- Alexsandra observou ainda decepcionada.

-- Eu estava apenas esperando essa conversa. Não voltarei atrás...

-- Eu sei que não. -- Suspirou, olhava agora os carros que passavam embaixo na rua. -- Que horas são?

-- Não sei, umas nove... Porquê? -- Victória indagou sem entender. 

-- Vem comigo. -- Alexsandra a puxou fazendo a seguir. 

-- Pra aonde? Fazer o quê? -- Victória perguntava sendo puxada pela outra mulher. -- Alex!? -- Observava ela pegar uma jaqueta entre outras coisas. 

-- Vai ver. -- Alexsandra avisou lhe entregando um capacete. -- Se é um até logo não quero que seja triste. -- Sorriu.  

-- Então tá. -- Victória sorriu leve, realmente adorando a ideia...

-- Vamos. -- Alexsandra disse a puxando.

 -- Será que eu posso saber para aonde vamos? -- Victória insistiu tendo que falar alto para Alexsandra escutar. A moto estava numa velocidade alta, mas dentro do limite permitido naquela rua. 

-- Lembra quando você estava triste por perder o Luie? -- Alexsandra indagou também em voz alta. -- Não parava de chorar dizendo que nunca mais queria um gato. -- Alexsandra riu. 

-- Ah o meu gatinho felpudo. -- Victória lembrou. -- Eu amava ele. -- Gritou. 

-- Sim. E depois de ter jurado não ter mais nenhum, uns dois dias depois adotou o Luie 2. -- Alexsandra lembrou.

-- Tá. -- Victória sorriu. -- Mas o que tem a ver isso com o que perguntei? -- Questionou. Alexsandra tinha parado a moto em um sinal. 

-- O que fizemos naquela noite. -- Alexsandra avisou acelerando a moto. 

-- Alexsandra por um acaso você quer me fazer perder o voo amanhã? -- Indagou dando vários tapas no ombro da amiga enquanto segurava firme com a outra mão na cintura de Alexsandra que ria. 

-- Para! -- Alexsandra gritou. -- Maluca! 

-- Para essa moto que eu quero descer! -- Advertiu realmente preocupada. Alexsandra se referia ao dia em que elas passaram a noite inteira apenas percorrendo várias ruas de moto... Segundo Alexsandra quando o dia amanhecesse não era mais para existir tristezas, que naquele dia, era pela morte de seu gatinho de estimação. -- Alexsandra! -- Victória gritou ao notar que elas estavam cada vez mais rápido. 

-- Quer parar de da piti!? -- Alexsandra falou diminuindo a velocidade. -- Não sou tão irresponsável a esse ponto! -- Advertiu parando a moto em um outro sinal de trânsito. -- Mesmo querendo que não vá. -- Completou sincera. 

-- Me desculpa, Alex. -- Victória pediu sentida. -- Mas você tem que entender que me assustou. -- Confessou. 

-- Tudo bem, eu entendo. Prometo que não farei nada para perder seu voo. -- Disse sincera. -- Segura. -- Alexsandra arrancou com a moto.

-- Alex! -- Victória gritou, pois quase caiu. -- Sua peste! -- Falou ouvindo a amiga rir. 

-- Aproveita... Só aproveita... -- Alexsandra avisou com ar risonho. 

-- Tá bom. -- Victória riu finalmente relaxando, confiava em Alexsandra, sorriu permitindo-se aproveitar aquele momento.

Alexsandra parou a moto em frente ao prédio onde Victória morava, o passeio havia sido bem divertido.  

-- Entregue sã e salva. -- Falou após retirar seu capacete, esperou Victória fazer o mesmo para ajeitá-los sobre a moto. 

-- Lógico que sim. -- Victória sorriu contente a olhando, o silêncio entre elas foi inevitável, ambas com seus pensamentos. 

-- Eu... -- Victória proferiu.

-- É... -- Alexsandra também falou ao mesmo tempo, riram juntas da situação. -- Você primeiro. -- Avisou rindo. 

-- Eu adorei o passeio. -- Victória advertiu sincera e contente. -- Obrigada, por tudo. -- Sorriu. 

-- Vou sentir saudades. -- Alexsandra falou se aproximando um pouco mais, pegou a mão direita dela e apertou em um carinho, sorriu a olhando nos olhos. -- Se pudéssemos escolher quem amar, saiba que eu teria escolhido você antes de tudo. -- Falou serena. 

Victória sorriu, sentiu seu coração bater mais forte, embora aquela revelação doesse por não ser uma realidade, estava parcialmente feliz por saber que se ambas tivesse escolhas quanto ao amor, seriam uma da outra. 

-- Fico feliz por saber. -- Revelou retribuindo o carinho em sua mão. 

-- Que horas é o voo? -- Alexsandra questionou. 

-- Não quero que vá amanhã, não quero que seja mais difícil do que já está sendo. -- Victória confessou abaixando a cabeça.

-- Não me peça isso. -- Alexsandra pediu levando sua mão até o queijo dela e a fazendo olhá-la, Victória chorava silenciosamente e Alexsandra a abraçou forte. 

-- Quero evitar que isso aconteça novamente. -- Victória se referia ao choro dela, não percebia que Alexsandra também já chorava em saudade. 

-- Que horas? -- Insistiu ainda no abraço delas.

-- Oito. -- Revelou.

-- Estarei aqui antes disso para te levar ao aeroporto. -- Falou sincera e para sua surpresa ouviu Victória rir, desfez o abraço a olhando. -- O que perdi? -- Questionou curiosa.

-- Nada. -- Disse a observando. -- Você só faz o que lhe convém, espero que Laila saiba dosar esse seu lado que não consegui consertar, tem meu apoio. -- Riu.

-- Ei, ela já me deixa doida com aquele negócio de ser certinha e que isso e que aquilo. -- Falou gesticulando. -- Imagina se tem apoio de alguém? -- Riu lembrando e Victória a acompanhou. -- Besta... -- Ria. -- Tenho que subir. -- Avisou. -- E não, você não vai subir comigo. -- Antecipou para em seguida ouvir uma gargalhada de Alexsandra. 

-- Não quero perder essa capacidade que você tem de me entender, de me ler... -- Alexsandra confessou a olhando sincera. 

-- Não vai perder, denguinho. -- Victória sorriu e com o punho fechado encostou no queixo dela em um carinho especial. -- Trabalhe seu lado impulsivo e procure ser mais responsável, está bem? -- Sugeriu carinhosa.

-- Olha quem fala. -- Alexsandra notou rindo. 

-- Eu sei que sou parecida com você, e por isso te entendo bem, mas entenda que as outras pessoas não, então procure não se encrencar, denguinho. -- Sorriu. – Preciso mesmo subir, ainda tenho que organizar algumas coisas. -- Falou.

-- Vai lá, nos vemos amanhã. -- Avisou em um sorriso de lado. 

-- Claro que sim. -- Victória riu. -- Boa noite, Maria Alexsandra.

-- Ahhh. -- Alexsandra fez careta fazendo a amiga rir. -- Boa noite, Victória. -- Provocou.

-- Ai que estranho. -- Reparou é ambas gargalharam. 

-- Tchau, peste. -- Alexsandra a abraçou com carinho.

-- Tchau, traste. -- Victória sorriu a olhando, jogou um beijo no ar e piscou, em seguida entrou no prédio sendo observada por Alexsandra que, manteve um sorriso terno nos lábios até ela sumir de sua vista.

 

 ****

 

-- Vai sua vez. -- Amanda avisou sentindo o carinho que Samantha lhe oferecia nos fios claros enquanto a outra mão pousava sobre sua barriga. 

-- Humm... -- Samantha proferiu pensativa, estava recostada no sofá e sentia o corpo de Amanda sentada entre suas pernas lhe aquecer o peito enquanto sentia o cheiro dos cabelos próximo a seu rosto. Elas estavam sentadas no chão em frente a parede de vidro do quarto delas e abraçadas apreciavam a vista. -- Com quantos anos foi seu primeiro beijo? Homem ou mulher? 

-- Ei! -- Amanda a olhou. -- Isso é duas perguntas. -- Avisou em protesto. 

-- É nada. -- Samantha a virou a fazendo deitar novamente em seu peito. -- Depois deixo você fazer duas perguntas. -- Avisou e lhe beijou o rosto. 

-- Foi com13 anos, com um menino da escola, pura curiosidade mesmo e no final nem gostei. -- Confessou sincera. 

-- Beijo, beijo ou selinho? -- Samantha questionou curiosa. 

-- Está desobedecendo as regras, agora é a minha vez de perguntar. -- Amanda avisou a olhando em desaprovação. 

-- Tá, sua vez. -- Samantha falou rindo. Estavam a um tempinho naquele momento somente delas, a ideia surgira mediante notarem que embora se amassem tanto, mal conheciam uma a outra e dentre isso os gostos e vontades... 

-- Já fez sex* com homem? -- Amanda questionou verdadeiramente curiosa. 

-- Não. -- Samantha respondeu de pronto e com naturalidade. -- Próxima pergunta.

-- Já beijou homem? -- A fitou na mesma curiosidade.

-- Não. -- Samantha sorriu sincera. -- Só meu pai, meu irmão, meus amigos...

-- Ah esses não conta. -- Amanda avisou sorrindo. -- Sério mesmo, nunquinha? -- Amanda questionou a olhando. 

-- Sério, sempre me relacionei apenas com mulheres. -- Confessou e deu de ombros em naturalidade. -- Você está feliz aqui comigo? -- Samantha questionou. 

-- Que pergunta, amor? -- Amanda questionou a olhando ofendida. -- Lógico que estou! -- Afirmou convicta. 

-- Não sente falta da sua vida lá? Do trabalho? -- Samantha insistiu. 

-- Não vou negar que sinto falta de algumas coisas, do dia a dia na empresa. Mas uma coisa é sentir falta e outra é não está feliz. -- Amanda falou calma. -- Eu estou muito feliz onde e do jeito que estou agora, de verdade. -- Sorriu sincera e a beijou. -- Agora minha vez. -- Amanda disse voltando a posição inicial. -- Qual é a coisa na sua vida pela qual você se sente mais grata? -- Amanda indagou calma. 

-- A família que tenho agora! -- Samantha afirmou rapidamente. Amanda sorriu feliz e buscou o olhar da médica que lhe sorriu da mesma forma. -- Serei sempre grata a família que tenho e que sei que aumentará. – Samantha sorriu e com delicadeza apoiou sua mão esquerda na nuca de Amanda e a beijou com amor. -- Minha vez. -- Sussurrou.

-- Sim. -- Amanda sorriu e deitou a cabeça no colo moreno. 

-- Se você pudesse mudar qualquer coisa sobre a forma como foi criada, o que mudaria?

-- Humm... Nossa que difícil. -- Riu. -- Eu mudaria o jeito como papai me tratava ou trata, sei lá. Sempre rígido demais, autoritário... -- Amanda suspirou. -- Depois de um tempo ele ficou assim. -- Declarou com pesar. -- Quando eu era criança ele era diferente, não sei, lembro pouca coisa, mas são as melhores lembranças. -- Confessou. 

-- Vira pra cá. -- Samantha pediu e Amanda a atendeu ficando de frente para ela. -- Chega mais, senta aqui. -- Samantha pediu batendo na perna e logo Amanda estava sentada em seu colo de frente para ela. -- Como você se sente a respeito da relação que tem com seu pai agora? --- Samantha questionou segurando o rosto dela com carinho. 

-- Triste. -- Amanda declarou abaixando a cabeça. -- Eu não queria que fosse assim, mas infelizmente meu pai não me aceita e acho que nunca vai aceitar. É muito preconceito enraizado nele. -- Amanda falou voltando a encarar Samantha. -- Eu amo meu pai, amo muito, mas não vou mais deixar minha felicidade de lado simplesmente por que ele não aceita o meu modo de amar, de viver. -- Amanda suspirou com pesar. -- Não vou mais mendigar o carinho dele ou qualquer outra coisa, fiz tudo que pude, e estou com minha consciência limpa quanto a isso. 

-- Não está aberta a um possível entendimento? -- Samantha indagou a fitando sentida, Amanda não merecia sofrer por causa do pai.

-- Sim, claro que sim, era tudo que mais queria. Mas como falei tanto agora quanto pra ele naquele escritório, não vou mais procurá-lo como sempre fiz, me humilhar e tudo mais, não, isso não. -- Amanda falou sentindo os olhos marejarem em tristeza. 

-- Não chore. -- Samantha a abraçou forte. -- Eu sinto tanto por isso, meu amor... -- Foi sincera, a dor dela lhe doía também. Amanda fungou, a ferida ainda era recente e doía muito. -- Eu estou aqui, sempre. -- Samantha disse a apertando contra seu corpo. 

-- Desculpa. -- Amanda pediu. 

-- Pelo quê? -- Samantha indagou mantendo o carinho e o abraço.

-- Era pra ser um momento divertido. -- Amanda lembrou afastando-se e encarando a noiva. -- E eu aqui choramingando. -- Amanda avisou.  

-- Ei para com isso. E quem disse que não foi divertido? -- Samantha indagou. -- Foi divertido, muito divertido. Eu descobri várias e várias coisas sobre a minha noiva. -- Sorriu e levou a mão ao rosto de Amanda lhe fazendo um carinho. -- Estar com você é sempre divertido, agradável, alegre, feliz. Eu te amo muito, sabia? 

-- Sim. -- Amanda sorriu feliz. -- Eu também te amo muito.  

Samantha a trouxe para um beijo calmo, seus lábios saboreavam os de Amanda em uma lentidão torturante e saborosa. 

-- Ei você se aproveitou e fez várias perguntas. -- Amanda desfez o beijo ao lembrar. 

-- Não exagera. -- Samantha avisou sorrindo. 

-- Podemos voltar? Estava legal! -- Amanda sorriu. 

-- Claro. Minha vez de novo. -- Samantha sorriu a olhando. -- O que você acha mais sexy em mim? -- Indagou curiosa. 

-- Você é totalmente sexy. -- Amanda sorriu pretensiosa. -- Mas quando você veste uma camisa branca e deixa aquele decote aqui. -- Amanda tocou levemente entre os seios da médica com seus dedos e a fitou com certo prazer. -- Eu me perco facilmente admirando o molde dado aos seus seios levementente apertados pelo sutiã e pela camisa. -- Sorriu mordendo os lábios. 

Samantha acompanhou aquele ato com fascínio.  

-- Não sabia que você gostava, sempre vem e abotoa me deixando sem o decote. -- Observou.  

-- Lógico! Não quero você fazendo propaganda do que meu, meu amor. -- Advertiu. 

-- Ah é? -- Samantha riu apertando seu abraço e a puxando para bem perto. 

-- É! -- Amanda sorriu e sentiu a boca de Samantha prender a sua em um beijo apaixonado. -- Qual sua cor de lingerie favorita? -- Amanda questionou. 

-- Vermelho, você fica mais linda de vermelho. -- Samantha sorriu sincera. -- E a sua? -- Samantha retrucou. 

-- Eu fico entre o branco e o preto. -- Riu pensando. -- Sua pele levemente morena em uma lingerie branca te realça o corpo te deixando bem sexy. -- Falou passeando sua mão pelo braço de Samantha. 

-- E a preta? -- Samantha indagou curiosa.

-- Também. -- Amanda disse e ambas riram à vontade. -- Prefere fazer ou receber sex* oral? -- Amanda questionou e sorriu em espera. 

-- Ui. -- Samantha proferiu em uma careta indecisa fazendo Amanda rir abertamente. -- Difícil. -- Disse pensativa. -- Bem difícil. -- Samantha insistiu e ambas gargalharam agora em cumplicidade. -- Com você os dois são momentos maravilhosos! -- Samantha confessou e sorriu a fazendo um carinho. -- Mas confesso que sentir o seu gosto é magnífico. -- Riu maliciosa. 

 -- Ótimo, vamos pra próxima. -- Sorriu adorando aquilo, aos poucos descobria coisas importantes sobre sua noiva. 

-- Topa usar brinquedos eróticos? -- Samantha questionou extremamente  curiosa, era a primeira vez que tocava no assunto.

-- Humm. -- Amanda fixou o olhar na morena com um sorriso leve nos lábios. -- Isso está ficando bem interessante. -- Constatou e Samantha sorriu. -- Adoraria. -- Amanda avisou com ar tendencioso. 

-- Já usou? -- Samantha perguntou. 

-- Algumas vezes. -- Disse. -- E você?

-- Também. -- Sorriu a olhando, era uma descoberta interessante. 

-- Você já fez sex* em um lugar público, ou pensou nisso?

-- Não e nunca pensei. Mas uma vez a Marcela... -- Samantha parou de imediato, se dera conta da besteira que tinha feito. 

-- A Marcela? -- Amanda questionou em tom calmo. -- Continue. -- Insistiu.

-- Certeza? -- Samantha indagou indecisa. 

-- Vai Samantha, fala logo. -- Advertiu e riu com o espanto da noiva. 

-- Ok... Uma vez Marcela insistiu pra irmos em um bar, fomos, enfim,  estávamos sentadas num lugar lá meio escuro enquanto bebíamos alguma coisa, e ela começou a me beijar, até aí tudo bem, mas depois a coisa esquentou... 

-- Sei. -- Amanda proferiu a olhando. 

-- Eu estava era estressada com tudo aquilo, música alta, luzes piscando, pessoas dançando, mas ninguém dava atenção pra gente, enfim, ela tentou, mas eu não quis, a meu ver não era lugar. 

-- Ela não te excitou? -- Amanda questionou. 

-- Amor...  

-- Sim ou não? -- Amanda insistiu. 

-- Sim. Mas como disse, não era lugar. -- Avisou sincera. -- Foi a única vez e o mais perto que cheguei em fazer isso em público. -- Riu de lado. 

-- Entendo. -- Amanda disse pensativa. -- Mais uma pergunta. -- Riu de maneira arteira. -- Já fez sex* virtual? 

-- Tipo por vídeo? -- Samantha indagou em dúvida. 

-- Pode ser, ou por telefone, algo virtual. -- Amanda explicou. 

-- Não! -- Samantha riu fazendo uma careta. 

-- Samantha você é muito certinha. -- Amanda constatou rindo. 

-- Não sou não. -- Samantha avisou em defesa. 

-- É sim. -- Amanda insistiu. -- Não conhecia esse teu lado. -- Sorriu. -- Aposto que pensa que também não é "lugar". -- Falou fazendo aspas com os dedos e riu. 

-- Tá, você está certa por dizer que sou certinha, mas errada no "lugar". -- Falou também fazendo aspas. -- Nunca fiz porque nunca tive oportunidade e nunca nem pensei nisso. -- Confessou sincera. 

-- Ok, Ok. -- Amanda falou rindo. -- Amo minha noiva certinha. -- Amanda disse a abraçando e beijando várias vezes o pescoço da morena que, retribuía o carinho no ombro de Amanda. -- Na hora H prefere doçura no ouvido ou baixarias picantes? -- Amanda questionou em tom calmo no ouvido de Samantha, em seguida buscou o rosto que a olhou em indecisão. 

-- Sabe que não me atentei pra isso!? Na maioria das vezes procurava ser doce, com você sempre sou. Acho vulgar demais, sei lá desnecessário. -- Samantha confessou e sorriu vendo Amanda rir quase incrédula. -- Que foi?  Gosta de ouvir baixarias? -- Questionou curiosa. 

-- Depende. -- Amanda avisou e aproximou sua boca do ouvido da médica. -- Se for você me dizendo eu adoraria. -- Confessou em voz sussurrada em seguida a beijou no pescoço se afastando. -- Qual parte do seu corpo devo tocar para te excitar? -- Amanda indagou enquanto passeava ambas as mãos nos braços em um carinho mais provocativo seguia até o colo e descia. 

-- Essas mãozinhas podem tocar todas elas  -- Samantha sorriu sincera. -- Mas adoro quando você faz carinho na minha nuca é uma sensação gostosa. -- Qual o seu segredo para excitar uma mulher? -- Samantha indagou encarando o olhar que tanto amava. -- Pra me excitar? -- Completou. 

-- Meus olhos!? -- Amanda riu sem certeza. -- Na verdade não sei. Acho que uma série de coisas. Me diga você. -- Sorriu a olhando com malícia e junto iniciou um leve carinho na nuca dela. 

-- Isso! -- Samantha proferiu sentindo os toques dela em sua nuca, assim como, o olhar desejoso o calor do corpo o cheiro da pele... -- Simplesmente você, aqui,  assim. -- Falou sincera e sem conseguir conter seu desejo a puxou para um beijo cheio de paixão o mais ávido até então. 

-- Posso fazer em você o que gosto que faça em mim? -- Amanda indagou entre beijos e respiração arfante. 

-- O que você vai fazer? -- Samantha questionou dando atenção no colo de Amanda enquanto suas mãos passeavam ao redor do corpo dela. 

-- O que você quer que eu faça agora? -- Amanda

-- O que você quiser! -- Samantha avisou e a beijou com desejo. 

-- Se eu estivesse sussurrando todas essas perguntas no seu ouvido, você ficaria excitada? -- Amanda perguntou ao pé do ouvido de Samantha e ao final depositou uma ch*pada moderada enquanto puxou da mesma forma os cabelos da região da nuca de Samantha despertando um gemido de prazer e surpresa da morena. 

-- Já estou excitada! -- Samantha confessou e sorriu fascinada com aquela nova descoberta de prazer em Amanda.

-- Quer fazer sex* ou fazer amor? -- Amanda continuava as perguntas em tom provocante, assim como toda sua atenção aos toques que dedicava no corpo de Samantha. 

-- Com você, os dois. -- Samantha observou. Já tinha suas mãos por debaixo da blusa de Amanda tocando a pele quente e macia dela. 

-- Uma frase que te excita... diga. -- Amanda pediu. 

-- Goz* bem gostoso pra mim! -- Samantha falou e a puxou para mais um beijo forte. A frase soou mais como um pedido.

-- Então me come bem gostoso. -- Amanda murmurou entre os beijos. Samantha a fitou surpresa por meros instantes para logo sorrir instigada. 

-- Isso foi baixo. -- Samantha observou. 

-- Ah é!? -- Amanda proferiu em um sorriso provocante. 

-- Mas eu gostei. -- Sorriu maliciosa e a beijou. Suas mãos tocavam o corpo de Amanda em um toque quente. Desceu-as até as coxas e apertou com audácia obtendo um primeiro gemido dela, ainda tímido, mas capaz de excitá-la um pouco mais. Subiu as mãos para a cintura e junto levou a peça de roupa a retirando rapidamente. Afastou o rosto admirando os seios libertos a seu alcance, dessa vez não teve pressa, buscou o olhar de Amanda, notara o desejo, prazer e amor... Com calma e carinho deslizou as mãos desde a cintura até os seios e apertou fortemente ambos. Sorriu olhando-a pender a cabeça para trás em demasia daquela ato, sentiu as mãos de Amanda lhe apertar levemente os ombros, uma de cada lado, continuou no toque como se desse uma massagem, que para ambas era excitante. Soltou um deles e com a mão livre a abraçou a trazendo para colar em seu corpo, Assim deixou sua boca pousar no pescoço dela iniciando uma série de beijo misturados com ch*padas à medida para causar prazer e não deixar marcas. 

Amanda ainda mantinha a cabeça para trás facilitando o acesso da boca de sua namorada. Segurava alguns gemidos e libertava outros em reações diversas aqueles toques. Sentiu Samantha trocar de lado e junto uma ch*pada mais intensa em um dos seios, gem*u sentindo um arrepio percorrer todo seu corpo, seu sex* pulsou mais forte, liberando um líquido característico. 

-- Adoro sentir seu corpo com a minha boca. -- Samantha confessou a erguendo no colo enquanto ficava de joelhos.

-- É uma delícia sentir sua boca e sua língua no meu corpo. --  Amanda gem*u sentido as mãos da noiva ao redor do seu bumbum, enquanto a boca continuava deliciosamente em seu colo. -- Me deixando molhada. -- Completou buscando a boca de Samantha, estava numa grande excitação causada por ela, para ela... 

Samantha não a decepcionou no beijo, realizou a todos os seus pedidos mudos, para logo a deitar no tapete por entre os sofás com o corpo debruçando sobre o seu. 

Ali, Samantha tinha mais liberdade para explorar o corpo que a fascina, que lhe excitava, e que tanto amava. Beijou a boca de Amanda, sem pressa saboreava e explorava aquela fonte de prazer e estímulos... Suas mãos subiam e desciam pelas laterais daquele corpo, deliciosamente provocante na maciez e no aroma, naturalmente sensual. Desceu em beijos por entre os seios, apalpou os dois com as mãos, em seguida buscou um deles com a boca e língua, ch*pou com extremo desejo, arrancando gemidos fortes de Amanda, som que só estimulava seus sentidos na busca por mais, mais intensidade mais intimidade, mais prazer. Trocou as ações, e após dar a devida atenção aos dois artefatos que adorava desceu com a língua e mãos até a barriga, beijou algumas vezes para logo levar as mãos as laterais do fino short e o descer levando junto a calcinha, assim, revelando a fonte máxima de prazer daquela belíssima mulher,  olhou o rosto de Amanda, esta lhe fitava, o olhar dela era de puro desejo, e um pedido mudo para tocá-la, sorriu, também estava enlouquecida para fazê-lo, no entanto, retomou os toques distribuindo beijos por ambas as coxas, e com calma terminou a retirada dos tecidos restantes. Engatinhou lenta até a boca de Amanda e a beijou novamente, sentiu Amanda lhe abraçar forte, a língua dela invadiu a sua com fome e pressa dando ao beijo um toque mais quente, gem*u forte, era a primeira demonstração sonora que Samantha dava do seu também prazer, enlouquecida desceu sua mão direita até tocar o sex* de Amanda, dois gemidos soou em meio ao beijo o encerrando. Samantha ficou de joelhos com o apoio da mão esquerda subiu o tronco, dois de seus dedos fazia movimentos circulares no ponto inchado e pulsante de Amanda enquanto admirava o rosto dela demonstrando todo prazer que sentia. Hora e outra esfregava os dedos lentamente até a entrada dela e voltava ao clit*ris, sorriu encantada observando-a contorcer-se a sua provocação. 

-- Toca os seios pra eu ver. -- Samantha pediu e prontamente obteve a visão das mãos dela apertando os próprios seios, os gemidos ficavam cada vez mais altos, assim com o ritmo dos quadris dela em busca de mais contato com seus dedos ainda fora de sua intimidade. 

-- Eu preciso ter você dentro de mim, agora! -- Amanda quase gritou ao falar a última palavra. -- Ahhh. -- Gem*u apertando os ombros da médica sentindo os dedos dela lhe invadir profundamente. 

-- Gosta disso? -- Samantha indagou deixando seus dedos entrar e sair lentamente naquela umidade quente. 

-- Sim... muito. -- Falou ofegante, seus olhos fechados se contraiam algumas vezes em agrado. 

-- Quer mais? -- Samantha sussurrou em indagação ao pé do ouvido dela. 

-- Por favor. -- Entendeu como mais intensidade no toque. Mas para seu desespero Samantha retirou os dedos. -- Não! -- Amanda protestou em um grito angustiado, seu tesão e vontade era tremenda, parecia que enlouqueceria se não goz*sse logo. -- Não para. -- Pediu em súplica, porém Samantha apenas sorriu traiçoeira. 

-- Me espera aqui, fique quietinha. -- Advertiu encarando os olhos mel e após um selinho rápido levantou seguindo em direção ao closet.

-- Aonde vai? -- Amanda sentou-se a acompanhando com o olhar, não fazia ideia do que a morena iria fazer, apenas mantinha uma respiração pesada, efeito dos toques daquela mulher que para sua frustração tinha lhe incendiado ao extremo e agora não estava ali para apagar o fogo. Amanda riu dos pensamentos, levou ambas as mãos ao rosto, passeou até os fios claros e seguiu para a nuca em uma ansiedade desesperada, suspirou... Seu corpo todo ardia em desejo, sentia seu sex* extremamente molhado e o latejar dele parecia aumentar a cada segundo que se passava. Instintivamente desceu sua mão direita até tocá-lo, fechou os olhos massageando o próprio sex*, um gemido escapou de sua boca. 

-- Isso vai custar caro. -- Samantha avisou fazendo o gemido de Amanda se transformar em um leve grito assustado, o mesmo efeito valeu para a sua mão que rapidamente foi afastada de sua intimidade. Riu encarando a médica com um ar traquino. Samantha havia tirado a calça moletom e a blusa, agora usava um robe de seda na cor vermelha e para seu estranhamento a encarava com um ar misterioso. Conseguia notar apenas o desejo e amor nos olhos negros que a encaravam fixamente. 

-- Você demorou. -- Justificou em um sorriso cafajeste o que dificultou sua defesa. 

-- Posição inicial. -- Samantha gesticulou com o dedo indicador enquanto a observava do mesmo lugar. 

-- Uii, garota má. -- Amanda proferiu em provocação, mas a atendeu sem protestos deitando-se e enquanto mantinha o olhar fixo em Samantha,  lentamente levou uma das mãos ao seio direito e o apalpou em carícia e a outra deslizou pela lateral do corpo em um toque excitante para ela e para Samantha que a observada vidrada em cada movimento.

Samantha sorriu tentando controlar-se diante aquela deliciosa provocação, Amanda sabia com a provocar direitinho, e para seu desespero viu Amanda abrir gradativamente as pernas, a visão que teve do sex* dela era a mais privilegiada que já tivera até então, abriu a boca em surpresa e sedenta de desejo pela audácia da outra. Amanda literalmente aberta para ela, engoliu a saliva que surgiu aos montes em sua boca e buscou o rosto dela com o olhar notando o sorriso safado com o que ela lhe olhava, voltou ao sex*, Amanda passeou a mão até os grandes lábios e abriu exibindo o sex* molhado em mais uma provocação gestual, aquilo fora o estopim de todo controle que lhe restava, sentiu seu sex* latejar em aflição e súplica muda, seu líquido era tão abundante que podia sentir ele espalhar-se por seu sex* prontamente encoberto pelo artefato fixo ali por uma sinta. Quem estava torturando quem ali? Se perguntou e sem resposta a médica avançou o pequeno espaço e em milésimos de segundos sua boca devorava o sex* encharcado de Amanda, solvia aquele líquido tentando matar a sede do desejo latente iniciando ali e seguindo por todo o seu corpo em um arrepio, seu tesão era muito, era forte... 

Amanda gem*u alto quando sentiu boca e língua lhe invadir quase com brutalidade, arqueou o corpo em delírio, agarrou os cabelos de Samantha e mordeu os lábios, sentiu dor ao fazer isso, mas o prazer dado pela médica lá embaixo lhe invadindo até os sentidos era infinitamente maior. 

Samantha afastou-se para seu desgosto e desespero, levantou a cabeça e abriu os olhos suplicante, queria que ela continuasse. 

Samantha sorriu assim que obteve o olhar dela, sabia que ela faria isso, sempre fazia. 

-- Continua. -- Aquilo era uma ordem de Amanda.

-- Quer mais? -- Samantha perguntou atribuindo sensualidade na voz. 

-- Sim... -- Engoliu arfante. -- Quero. -- Amanda ainda a encarava de cabeça erguida e viu apenas Samantha sorrir de lado. 

-- Quer o quê? -- Samantha deixou sua respiração quente chegar até o sex* dela e beijou-o. 

-- Ahh. -- Amanda deixou sua cabeça cair sobre o tapete para instantes depois erguer decidida. -- Amor, por favor, me faz goz*r. -- Segurou a cabeça de Samantha e a forçou contra seu sex* em agonia. Contudo, sentiu seus pulsos  serem agarrados pela noiva e logo estavam presos no chão pelas mãos da mesma. Contorceu-se tentando soltar-se, sem sucesso. Samantha subiu até ela e junto levou seus braços e os prendeu agora acima de sua cabeça. Sorriu a observando, sua namorada sempre fora doce era verdade, aquele seu lado mais forte e dominador era novidade, estava simplesmente adorando aquilo. 

-- Isso, me pega forte. -- Gem*u com as pegadas intensas. -- Estou adorando você fazendo isso. -- Amanda confessou deliberadamente dominada.  

Samantha a olhou com extrema ganância e a beijou da mesma forma, o beijo era forte, quase possessivo ch*pou os lábios de forma ávida e afastou levando o lábio inferior de sua namorada preso em seus dentes, arrancando um gemido dela, ato que só atiçava sua vontade e instintos até então desconhecidos. Amanda arrancava de si, lados jamais despertados por nenhuma outra mulher. Era sempre surpreendente e arrebatador os efeitos que ela causava e lhe fazia sentir. 

-- Você me deixa louca! -- Samantha confessou deixando um rastro molhado por entre os seios e em paixão abocanhou o seio direito em uma ch*pada forte. 

-- Ahrha. -- Amanda gem*u alto, era impossível não gem*r, aquele lugar iria ficar marcado, mas não se importava. 

Samantha prendeu os dois pulsos apenas com uma das mãos e com agilidade desamarrou o robe. 

-- Humm. -- Amanda gem*u fascinada ao entender como Samantha a possuiria, seu sorriso excitado denunciou sua fascinação ao sentir o objeto deslizar sobre seu sex*, mas para sua frustração ainda fora dele. -- Dentro. -- Implorou já sem forças abrindo-me inteira para ela.

-- É excitante te ouvir pedir. -- Samantha confessou ao pé do ouvido dela, beijou e ch*pou forte, mas lentamente o pescoço enquanto que com no quadril ditava os movimentos lentos do dildo no sex* da namorada. -- Pede primeiro. -- Insistiu afastando rapidamente o brinquedo ao sentir Amanda erguer o quadril. 

-- Me come vai, bem gostoso. -- Amanda pediu de forma suave.

-- Assim não. -- Samantha avisou deixando novamente o brinquedo friccionar na entrada da cavidade úmida de Amanda que gemia. 

-- Me come, me fode, o que quiser, mas faça logo! -- Amanda ordenou sem pudor, enlouquecida de tesão. 

E Samantha o fez, desceu um pouco e a penetrou de uma só vez, sem avisos fazendo o corpo de Amanda arquear-se e a boca soltar um grito alto, não de dor, de prazer. Samantha voltou a segurar os braços de Amanda com ambas as mãos e com o quadril ditava o ritmo das estocadas dentro da mulher que amava. 

-- Morro de tesão por você! -- Samantha disse e buscou os seios os ch*pando  com voracidade.

Amanda sentia as penetrações cada vez mais forte e profunda, estava tão molhada e excitada que o objeto deslizava com facilidade dentro de si lhe causando sensações incríveis, arrancando gemidos de prazeres cada vez mais intensos. Samantha tomara uma postura completamente diferente da qual estava habitual a tê-la, a postura dominadora e possessiva de como a tomava era uma novidade, experiência nova que lhe despertava um prazer descontrolado, era bom demais, surpreendentemente delicioso.   

Samantha deslizou a boca até o pescoço de Amanda e o mordeu, estava totalmente fora de si, já não controlava os gemidos, os atos e muito menos a respiração pesada e auditiva, numa tentativa de controlar-se ou ser controlada soltou Amanda. Esta, agarrou os cabelos da região de sua nuca e os puxou a enlaçando também com as pernas, iniciou um rebol*do de encontro ao brinquedo em seu quadril dando mais intensidade ao ritmo delas, cada vez mais rápido e mais fundo.

Samantha soube de imediato que fora uma tentativa vã soltá-la, ajeitou-se para facilitar a penetração mediante o novo ritmo ditado por sua namorada. Sua boca estava seca, deslizou a língua hidratando os lábios abertos em gemidos fortes, precisava beijar, sentir o gosto dos lábios dela e de mais contato, então num movimento desceu deixando o corpo cair sobre o dela e a beijou, gem*u sentindo o calor dos seios dela tocar os seus. Sem se conter levou ambas as mãos até os dois seios redondos e os apertou com avidez. Sabia que ela estava quase em seu ápice, também estava. Gem*u deliciosamente sentido a mistura de sensações e um prazer indescritível à espera do momento final. 

-- Goz* pra mim. -- A voz ofegante não dificultou mais um beijo intenso delas, lábios que se procuravam na ânsia de matar todo aquele tesão que transparecia no suor que aflorava da pele de ambas e no som das respirações ofegantes. -- Goz* bem gostoso. -- Samantha pediu enfiando seu rosto no pescoço de Amanda assim como mais uma estocada forte na intimidade dela.

Um grito gutural escapou da garganta da mulher de olhos cor de mel o ápice  chegara com muitíssima intensidade. Samantha buscou abrigo para suas mãos que pousaram nos ombros de Amanda, onde apertou forte deixando por sua vez o seu auge do prazer ser denunciado, sentiu a pele da costa arder em prazer e dor produzidos pelas unhas de sua namorada que adentraram por baixo do fino tecido que usava no corpo. 

Seus corpos estavam exaustos, a satisfação estava estampada em cada sensação sentida por ambas, curtiam em silêncio o espasmos involuntários, as respirações aceleradas, os corações que batiam vigorosos no peito, o calor do corpo uma da outra, e nenhuma delas ousou quebrar a magia, não de imediato. 

Samantha depositou um beijo delicado no pescoço de seu amor, e a fitou, sorriu ao obter a visão dos olhos dela a beijou, com o movimento mexeu o dildo dentro de Amanda provocando um leve gemido, riu em compreensão e o retirou com cuidado, o desprendeu do corpo o deixando de lado. 

-- Te machuquei em algum momento? -- Questionou interessada após um sorriso. 

-- Você foi perfeita. -- Amanda sorriu fitando os olhos moreno enquanto carinhosamente lhe fazia um carinho na nuca, aquilo era sua negação a pergunta, a puxou para um beijo manhoso. 

-- São indescritíveis as sensações que tenho com você. -- Samantha revelou após se ajeitar ao lado dela. -- Vai ficar marcas aqui. -- Ela mostrou o local com ponta dos dedos fazendo um carinho no seio. -- E aqui. -- Subiu da mesma forma para o pescoço, sentiu uma culpa por aquilo. 

Amanda notou a preocupação dela, pegou a mão que acariciava seus seios  e beijou a palma com ternura a olhando em seguida. 

-- Eu amei o jeito que fizemos amor, já disse antes e repito, nada que me faça será maior que o prazer e o amor que me causa e me dedica. -- Disse sincera. -- Esqueça as marcas. -- Sorriu a olhando.

-- Te amo. -- Samantha a beijou com amor e calmaria. 

-- Também amo você. -- Sorriu a olhando lhe fazendo um leve carinho no rosto. Amanda pulou para cima dela e lhe prendeu os pulsos acima da cabeça. -- Como conseguiu me prender assim? -- Questionou curiosa. 

-- Aprendo rápido. -- Samantha sorriu.

-- Humm... -- Amanda sorriu deixando seu sex* molhar a barriga dela, Samantha gem*u sentindo o efeito da provocação. -- Você me torturou demais, vai ter volta. -- Advertiu em um sorrisinho oculto.

-- Vai? -- Samantha questionou rindo.  

-- Vai sim. -- A beijou rebol*ndo levemente o quadril. -- Mas em outro momento porque agora preciso de um banho. -- Amanda simplesmente levantou e caminhou sensual e provocante rumo ao banheiro. 

-- Mas... -- Samantha sentou confusa, observou Amanda caminhar sem olhar para trás, cerrou os olhos em foco no rebol*do da bunda dela, sua vontade era de morder toda aquela região, mordeu o lábio inferior, sorriu levantando e seguindo naquela mesma direção decidida, a noite estava só começando.  

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Desculpem a demora, amores.

Espero que tenham gostado. 

Obrigada por tudo! Proximo capítulo eu agradeço de forma decente. 

Grande beijo. 

 


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Comentários para 52 - Capítulo 52:
Lea
Lea

Em: 13/10/2021

Gostei da conversa da Vick com a Alexsandra. 

Amanda/Eloá e Samantha tiram meu fôlego aqui lendo,quanto tesão envolvido essas duas, misericórdia. Adoro.

Autora a estória está perfeita,e as cenas hots estão perfeitas também!! Parabéns!!

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rhina
rhina

Em: 14/07/2020

 

Vick vai ficar dois anos longe.

Rhina

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Manubella
Manubella

Em: 02/07/2020

Pelo amor do pai até eu fiquei exausta. Simplismente perfeito amei a provocação  verbal, fiquei sem ar elas são perfeitas parabéns autora em cada capítulo se supera👏👏👏👏👏

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rhina
rhina

Em: 23/02/2018

 

Olá 

Boa e deliciosa tarde 

Uffffa.....até eu fiquei exausta....

Bom demais 

Rhina

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rhina
rhina

Em: 23/02/2018

 

Olá 

Boa e deliciosa tarde 

Uffffa.....até eu fiquei exausta....

Bom demais 

Rhina

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Jo Santos
Jo Santos

Em: 11/07/2017

Bom dia Enny. 

Passado pra dizer que bateu aquela saudade dessa linda história de amor. 

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mr_amanda
mr_amanda

Em: 30/06/2017

Enny, cadê você ??

Capitulo maravilhoso!! Perfeito!!! Parabéns 

Li em algum comentário aí uma leitora pedindo você para movimentar a história, escrever algum personagem ganhando um tiro, sei lá... Por favor, não faça isso! Kkkk Está gostoso de ler essa calmaria, Sam e Amanda juntas, educando a Samantinha mirim, tá lindo.

Por mim você poderia escrever essa história eternamente, assim, com o tempo demorando a passar, de repente quem sabe, Amanda grávida de Sam, ou o contrário... Fico viajando rsrsrs

Tenho o costume de ler apenas histórias finalizadas, mas essa eu não aguentei esperar, e agora estou sofrendo aqui, rs 

Um beijo, Enny,

E espero mais capítulos gostosos como este. Essas duas fazendo amor é de arrepiar a alma da gente 

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evelin
evelin

Em: 23/06/2017

gente fiz essa conta só pra comentar essa historia! e esse capitulo?! o melhor de todos. maravilhoso. terminei de ler todo hoje,não demore a escrever os demais pelo amorde! kkk

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Dolly Loca
Dolly Loca

Em: 15/05/2017

Que capítulo foi esse!!!! Demais! demais! Demais!!!

Você escreve maravilhosamente bem. É uma emoção ver quando há atualização. Parabéns!

Bjos

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NayGomez
NayGomez

Em: 13/05/2017

Amei esse Hot da Amanda com a Sam,  ficou perfeito,  agora oque eu quero ver mesmo é  Marina e Marcela hehehe,. 

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Larissal200
Larissal200

Em: 13/05/2017

Amei o capítulo hot. Lindo lindo, Enny. 

Parabéns. 

Amo sua história. 

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mtereza
mtereza

Em: 12/05/2017

Maravilhoso como sempre

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Lana queen
Lana queen

Em: 12/05/2017

Enny

Adorei...Você é de mais nos detalhes adoro...beijos 

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Dolly Loca
Dolly Loca

Em: 11/05/2017

Que capitulo foi esse!!! 1000 graus de temperatura.

Sam simplesmente fantástica, em TUDO S2

valeu cada dia de espera.

beijão

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Mille
Mille

Em: 11/05/2017

Olá Enny

Nossa que capítulo delicioso.

Sam nos surpreendendo e fazendo Amanda amar tudo.

Bom acho que no próximo iremos chorar por causa da Victoria, um tempo longe e logo uma portuguesa entre na vida dela.

Bjus e até o próximo

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Eloise
Eloise

Em: 11/05/2017

No Review

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Ana Gil
Ana Gil

Em: 11/05/2017

Eu amo a Samantha ????????????????

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ILOVEBOOKS
ILOVEBOOKS

Em: 11/05/2017

No Review

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Laylla
Laylla

Em: 11/05/2017

A espera valeu a pena Brasil kkkkkkk que capítulo maravilhoso,amei ,amei e amei,cenas hot em destaque eu adoro isso ,parabéns autora!  Um bj

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Bia
Bia

Em: 11/05/2017

Continua

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Bia08
Bia08

Em: 11/05/2017

Não demora tanto, pfv.  

Que delícia tudo isso. 

Bjs

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 11/05/2017

Gostei muito do capítulo

Alê e Vick conversando e pondo o pingos nos is.

Amanda e Sam se acertando em relação a filha

E o final de noite quente entre elas

Parabéns!

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irany
irany

Em: 11/05/2017

Uii, que capitulo quente

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 11/05/2017

Olá Enny!!
Bom dia.

Ual intenso o capítulo, excitante e muito bom.
Completo...faminto...sedutor...gostoso...quente...inflamável...sexy....Delicioso.
Bem acho que não tem uma palavra...uma definição...a não ser que acendeu uma parte do meu corpo ao ler.

Beijo.
Cidinha.

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Gi Costa
Gi Costa

Em: 11/05/2017

É tão bom quando tem um capítulo novo... Tu escreve tão bem, chega dá prazer em ler...
Beijo

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