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O Amor Não Existe por Endless

Ver comentários: 3

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Palavras: 2538
Acessos: 3817   |  Postado em: 08/07/2017

Capítulo 3

Mais só do que sempre estive, não pude deixar de pensar em Lílian. Acho que estava incomodada com a facilidade que ela teve em entrar nos meus pensamentos que, geralmente, se dividiam com minha vida insípida minha mãe, meus estudos, e meus amigos (necessariamente nessa ordem). Fiquei pensando se era interesse romântico como nesses contos que esporadicamente eu lia, onde a mocinha se envolve com o professor e tudo era um inferno. Mas eu era mulher, ela era mulher, como podia ser isso? Fechei os olhos reprimindo os pensamentos. Eu não acreditava no amor. Não este amor que fazia sofrer. Que não era possível. Que deixava a mercê de todo tipo de dor e humilhação para depois dar tudo certo como se nada houvesse acontecido.

Vi-me levantando e alcançando a caderneta onde tinha anotado o número. Fiquei olhando os caracteres até decorá-lo. Números fáceis. Eu não ia ligar, mas era bom saber que poderia, não com a desculpa, mas com o motivo mesmo: precisava conversar, entender o que acontecia comigo, e também sobre como eu me sentia em relação à bolsa de estudos.

 

Hora do jantar. Tomada banho e trocada, desci. Nem sinal de mamãe. O aroma gostoso me atraiu até a cozinha. Em cima da mesa a travessa de lasanha. Meus olhos brilharam... Amava. Abri a geladeira e me deparei com um pudim delicioso de leite. Meu suco na jarra. Não pude evitar as lágrimas nos olhos. Às vezes me perguntava se merecia tanto.

-- Tudo para minha menina prodígio.

Voltei-me com a emoção em carne viva e a única coisa que pude fazer foi tomar aquela figura em meus braços, sentindo aquele perfume único que não se definia a não ser pelo amor de mãe, permitindo me envolver no único sentimento ao qual me permitia doar.

-- Te amo, mãe, me perdoa...

-- Também te amo, muito. E foi por isso que te ralhei mais cedo. Olhe pra mim, querida. -- me fez encará-la. -- Busque seu destino. Não precisa me dizer nada. Sei que vai ser de uma maneira ou de outra. Mas tenha a certeza que estarei aqui para o que precisar. Sou sua mãe... Só sua.

Conversamos muito, mas sem o assunto “bolsa”. Dez horas da noite, me preparei para dormir e foi o que aconteceu. Nada de sonhos, até meu relógio biológico me acordar para mais um dia. Mamãe bateu, eu me levantei, tomei banho, me arrumei e tomamos o café da manhã juntas. Durante o desjejum ouvia ela falando do trabalho, que hoje seria o dia do balanço geral e que talvez chegasse mais tarde. Depois que ela me falou das economias que meu pai deixou, perguntei-lhe se ela não queria largar o emprego.

-- Ô minha filha, esse dinheiro é seu, pros seus estudos, além do mais eu gosto de trabalhar, me ocupa a mente e você sabe o lema: mente vazia, casa...

--... do diabo. - completei enquanto ela dava aquela risada gostosa.

-- Mas não se preocupe com isso, ano que vem sua “velha” vai pendurar as “sandálias”. Aposentadoria. - apertou minha mão por sobre a mesa. -- Aí, quem sabe, sua velha, vai descansar um pouco.

 

No caminho para a escola fiquei pensando em Lílian, em como gostaria de lhe falar sobre a reação de minha mãe, na descoberta sobre meu pai, mas acho que ela só me ofereceu ajuda por educação eu não devia levar tão a sério a proposta de fazer dela uma confidente. Tudo o que eu pensava sobre ela era muito fantasioso e fora de questão como se fosse absurdo. Mas não podia de evitar lembrar-lhe os olhos, o toque suave e o cheiro tão poderoso.

Assim que pus meus pés dentro da escola avistei-a saindo de um carro luxuoso. O motorista acenou para ela antes de sair, mas ela não respondeu ao gesto, caminhando apressada e com cara de poucos amigos para o prédio da administração. Meus passos eram vagarosos, quase parando, enquanto eu me via imaginando quem seria o cara do carro. Será que era rica? Tinha marido?

-- Gui. -- era a voz carinhosa de Amanda que me pegava pela mão, me tirando do “mundo de Nárnia”.

Devia desculpas a ela e ao Lula. Num esforço, pois os contatos deste tipo me eram indiferentes, estreitei o laço de nossas mãos e abracei aquele toquinho de gente.

-- Perdão, amiga, sabe como fico...

-- Nada disso, fofinha. Nós te entendemos muito bem. Só queria saber se você tá legal, se posso te ajudar em alguma coisa.

-- Já tá ajudando, coalazinha. -- ri da carinha enfezada.

 

Depois de duas aulas de Geografia e uma de História da Arte, o intervalo finalmente chegou. Como sempre, ficava na sala para comer o lanche que minha mãe preparava com carinho. Muitos pensavam que eu era a mimadinha da mamãe, mas não se tratava disso. Desde os dez anos comecei a desenvolver uma gastrite nervosa por causa das situações de estresse pelas quais passei. A cantina só servia comida gordurosa, nada que pudesse comprar com exceção de alguns sucos -- laranja nem pensar!

Não tinha ainda dado duas mordidas no meu sanduiche quando a bendita voz me fez sobressaltar.

-- Então é aqui que você se esconde, senhorita Guilhermina?

Do riso ela passou à preocupação, pois me engasguei e comecei a tossir desesperadamente. Ela correu ao meu encontro e deu-me tapas nas costas. Peguei a garrafa com o suco e tomei na tentativa de aliviar o sintoma.

-- Sinto muito... Não quis te assustar.

Meio recuperada da situação sinistra, tentei expressar-me com alguma compreensão.

-- Está... Tudo... Tudo bem, professora... -- disse ainda tossindo um pouco, mas sem deixar de reparar que ela ainda me segurava pelo braço e seu cheiro estava me deixando mais apavorada ainda.

-- Te procurei no pátio e me informaram que estava aqui. Não imagina por que estava te procurando? -- apenas acenei negativamente com a cabeça, pois tinha dificuldade ainda para falar aproveitando para me desvencilhar de seu toque e me levantando colocando uma distância segura dela. -- Vi uma foto sua na sala da coordenadoria de Língua Portuguesa e Literatura. Você e Janaína seguravam um troféu.

Droga! Lembrava-me desse dia. Foi um terror enfrentar todos me parabenizando e a diretora “chatonilda” quase me levando nos braços.

-- Ahh... Foi um prêmio literário oferecido pela prefeitura. Um livro de contos. - rosto pegando fogo e aumentando.

-- Este aqui? -- mostrou o exemplar.

Aquele prêmio tinha me dado a maior dor de cabeça. A professora Janaína insistiu tanto para que eu concorresse que não pude contrariá-la. Mas aceitei sob uma condição: nada de anúncios na escola, nada de cerimônia, nada de alarde, e só tirei a foto porque ela prometeu que ficaria na sala da coordenadoria em um lugar bem invisível.

Minha expressão não devia estar nada agradável, pois senti o desconforto dela na hora.

-- Você não parece gostar de fama, não é mesmo, moça? - os olhos dela pareciam ter um quê de divertimento com admiração.

-- Não acho necessário. Apenas escrevi um monte de abobrinha pra enganar maluco e largarem do meu pé. Desculpe, mas sou assim.

Me senti sem jeito, desprotegida sob aquele olhar investigativo que insistia em penetrar o meu, já desarmado. Havia um mundo inteiro naquele âmbar. Tantas histórias. Aventuras das quais eu nada sabia e, provavelmente, nem ela.

Depois de longos minutos e um suspiro demorado, ela resolveu falar.

-- Pois bem, senhorita “não-me-elogie”, gostaria que me permitisse usar um de seus contos para encenar a peça de teatro do fim de ano. -- folheou o livro e marcou a página para me mostrar. -- É esse aqui: O AMOR NÃO EXISTE. Mas antes de sua resposta quero lhe dizer que vou fazer algumas alterações, principalmente no final.

Tentava me lembrar sobre o que falava o texto e quando o fiz, minha garganta se fechou em dor. O texto tratava da história de uma menina que tinha perdido os pais num acidente de automóvel e simplesmente passou a vida inteira num orfanato, primeiro como interna e, depois, como funcionária. No final, ela acaba por cometer suicídio gritando para Deus que o amor não existe, pelo menos não para ela.

-- Não vai querer encenar isto! -- quase me engasguei de novo, mas dessa vez sem a desculpa do sanduiche.

-- Claro que vou! Sei que é a história triste de uma mulher que não conheceu o amor, mas se lermos mais atentamente, ela foi um exemplo puro da existência dele, ajudando aquelas crianças que chegavam ao orfanato, cada uma com sua dor.

Uma lágrima afoita se desprendeu e não consegui elaborar mais nenhuma frase. Senti a aproximação novamente. Baixei a cabeça para que ela não percebesse que eu chorava, mas um leve toque em meu queixo me fez mudar de ideia, enquanto eu erguia o rosto para fitá-la.

-- Gostaria imensamente de saber por que tanta mágoa nestes olhos, Guilhermina.

-- Pode fazer o que quiser com o conto.

Foi só o que disse antes de sair apressadamente da sala, deixando-a ali parada com uma enorme dúvida.

 

Os dias foram se passando e eu continuava a me sentir esquisita nas aulas de Lílian. Errava coisas que eu já sabia de cor. Perdia explicações inteiras por ficar fora do ar e, sempre que ela podia, me chamava para falar sobre a peça e tentar me fazer participar de alguma forma do espetáculo, ao que eu respondia já ter contribuído com o texto. O que me deixava quase que mortalmente em pânico eram os toques, as aproximações, os esbarre em minha carteira sem querer, tanto que quase mudei de lugar. Só não o fiz porque meus queridos comparsas me encheriam o saco com perguntas e blá-blá-blá.

 

Em uma tarde especialmente quente eu praticamente me arrastava no caminho para casa. Na metade da jornada parei num ponto de ônibus e me sentei. Àquela hora estava vazio e aproveitei para me recostar a vontade, tentando desfazer o semblante de tristeza que me abateu para não preocupar minha mãe. Ela com certeza me adivinharia na hora. Nunca soube esconder-lhe os sentimentos, pelo menos não os novos e que me atormentavam. Quando me preparava para tornar a caminhada, ouvi uma buzina insistente do outro lado da rua e não acreditei quando pude ver quem dirigia..

-- Essa não... -- resmunguei baixinho e fui até lá. -- Oi, professora.

A mulher me olhava diferente. Havia uma espécie de curiosidade profunda, misturada a outro sentimento que não se definia. Dessa vez eu não via o sorriso habitual, mas uma seriedade que me fez tremer dos pés a cabeça.

-- Entra, eu te levo pra casa. -- falou já abrindo a porta do carona.

-- Professora, eu moro perto e não queria chegar agora em casa, eu...

-- Guilhermina entra no carro, por favor.

Não teve jeito, obedeci.

Depois de alguns metros rodados ouvi a voz um pouco insegura.

-- Sabe de alguma sorveteria aqui por perto? Adoraria um sorvete de morango. - falou sem desviar a visão do trânsito.

-- Tem uma lanchonete a duas quadras depois da escola. Eles servem sorvete também. - a voz saiu calma, mas o transtorno interno era enorme.

Chegamos lá em pouco mais de três minutos.

-- Então, qual será o seu sabor preferido?

O que ela diria se soubesse que eu estava proibida de tomar sorvete por ordem médica? Melhor ocultar.

-- Posso pedir um suco? -- estreitei o olhar.

-- Um suco? -- estranhou-me.

-- De mangaba. Servem um aqui que é uma delícia. Mas também tem sorvete de morango. - falei enquanto nos sentávamos em uma mesa próxima da porta.

-- Mais uma de suas manias, moça? - esticou os lábios em um sorrisinho matreiro.

-- Não, uma preferência mesmo.  -- sorri com vergonha de lhe dizer o motivo. -- Preciso avisar minha mãe que vou chegar mais tarde pro almoço.

-- Tudo bem. -- respondeu olhando o ambiente em que se encontrava.

Levantei-me rápida e ela se espantou com o gesto.

-- Aonde vai?

-- Ligar pra minha mãe do orelhão lá fora. -- falei constrangida.

Ela estranhou, mas, logo depois, deve ter lembrado que não uso celular.

-- Guilhermina, ainda estou pasma! Como uma adolescente na sua idade não tem um telefone celular? Todas que conheço não largam o aparelho pra nada! -- pegou o dela na bolsa. -- Toma, liga daqui do meu.

Eu me sentei novamente e peguei o aparelho. Era sofisticado. Cheio de botões. Fiquei parada olhando com uma enorme ruga na testa. Dessa vez a cara de seriedade deu lugar a um sorriso divertido e meu coração, como sempre acontecia quando via o quadro, bateu acelerado.

-- Melhor você fazer a ligação. -- devolvi o celular para ela que fez de novo a cara de surpresa.

Fez a ligação para mim e em, poucos segundos, avisei minha mãe devolvendo o celular.

O sorvete dela e o meu suco foram servidos por uma moça que não reconheci -- devia ser novata -- e atendia na lanchonete. Atenciosa, ela me perguntou se não precisava de mais nada, fitando-me com um riso no olhar, descriminando quase todo o cardápio do estabelecimento. Depois que lhe disse mais de uma vez que estava satisfeita, ela retirou um pequeno panfleto do bolso do avental e escreveu algo atrás me entregando em seguida.

-- Se precisar de algo é só ligar.

Saiu em seguida nos deixando finalmente a sós.

-- Se ela for tão eficiente assim com outros clientes, isso aqui deve estar dando um bom dinheiro.

Na hora não entendi o comentário, nem sequer cogitei o que fez com que Lílian dissesse aquelas palavras.

-- Como? -- perguntei dando um gole na bebida e guardando o papel na minha mochila.

-- Vai se tornar freguesa? -- dessa vez eu não entendi mesmo. -- Guardou o telefone dela.

E tomava o sorvete sem me olhar diretamente. Retirei o papel novamente da bolsa e li no verso o número do celular e do fixo junto com o nome da garota: Selma. Então percebi que tinha sido cantada na frente da professora. Imediatamente fui acometida por um arrepio de desconforto e meu rosto começou a tremelicar todo. Eu não sabia o que dizer, mas abri a boca várias vezes no intento de me desculpar ou sei lá o quê, pelo que tinha acontecido.

Lílian me olhava como se não acreditasse que eu não tinha atinado para o desempenho da moça. Ficou me encarando por um momento.

-- Não vai me dizer que nunca foi cantada? -- me vendo ainda sem palavras diante do fato, soltou uma risadinha irônica. -- Você tem espelho em casa e eu não sou otária, menina. Na sua idade e com essa beleza toda, com certeza já deve ter sido muito assediada.

O comentário quase maldoso me enfureceu como nunca tinha sucedido antes. Levantei-me sem me importar com a expressão de surpresa dela.

-- Por homens sim, por uma mulher foi a primeira vez! Agora eu já vou indo, professora. Obrigada pelo suco e pela conversa agradável que não houve!

Mais que depressa me afastei dali com a cabeça mais confusa do que antes. Afinal, o que Lílian Travassos queria comigo?

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
Lea
Lea

Em: 08/07/2022

A Guilhermina é uma garota prodígios,de coração puro. Gosto dela.

A professora foi infeliz na sua fala.

Responder

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rhina
rhina

Em: 31/03/2019

 

Kkkkkkklkk

Que final fuderoso!!!!!

Kkkkkkkkkm

Rhina

 

Obs: fica peixe Gui!

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patty-321
patty-321

Em: 09/07/2017

Guilhermina é uma grande incógnita e a professora tá muito interessada em desvenda ou está somente muito admirada. Bjs


Resposta do autor:

Olá Patty,

Sinceramente acho que ela está os dois, mas sabe-ser lá, né? rsrsrs A quem eu quero enganar... rsrsrs! Valeu Patty.

 

Um abraço e boa sorte.

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