Ouvir que a minha namorada me julgava quase a personificação da pureza era algo ao mesmo tempo fofo, por ver o quanto ela me respeitava e também era meio divertido já que de forma alguma eu havia insinuado essa pureza toda, pois apesar de nunca ter vivenciado nada daquilo não era algo que eu considerava imoral ou tivesse algum preconceito, digamos apenas que meu lado nerd acabava sempre prevalecendo, mas isso não queria dizer que eu não tinha um lado devassa mesmo que ele permanecesse latente na maior parte do tempo.

Mas deixando de lado a questão de ser fofo ou engraçado havia também um lado bem preocupante, se minha namorada me considerava tão pura isso significava que ela na certa estaria guardando seu lado bem mais ousado e completamente fogoso, ou seja, eu estava perdendo algo muito interessante e provavelmente novo pra mim e que na certa seria algo que me daria muito prazer e eu não queria isso, queria sim a minha Iara por inteiro fosse em seu lado super delicada e cuidadosa e também o provável vulcão que ela estava segurando apenas pra não me assustar.

Toda aquela conversa sobre festas e orgias surtia um efeito completamente adverso e minha mente, ao mesmo tempo, que me assustava por saber que Iara tinha mais experiência do que eu havia suposto, acabava por me deixar excitada com a idéia do quanto eu ainda poderia aprender, e para uma nerd o aprendizado em todos os campos eram sempre um desafio e descobrir esse mundo de prazeres ao lado da mulher que eu amava era algo que eu adoraria fazer. Mas como fazer minha namoradinha tirar de sua mente essa imagem tão pura que tinha de mim. No que dependesse de toda a excitação que aquela conversa havia gerado aliada há todos aqueles meses em que ficamos apenas na provocação eu conseguiria sim liberar o lado mais devasso de minha amada.

O beijo começou suave e saudoso, mas logo se tornou intenso e era isso que eu desejava e ela também estava com saudade. Provocação era algo inerente a minha personalidade e era o momento de usá-la afim de que eu e Iara pudéssemos nos conhecer um pouco mais. A provocação que se iniciou com a voz já sensual e tomada pela luxuria que naquele momento imperou em meu ser e fez com que a atmosfera do quarto ficasse densa e quase palpável.

- Quer dizer que minha namoradinha era uma menina muito má? Eu acho que tenho uma boa solução pra cuidar de meninas malvadas.

- E o que a minha doutora ira fazer pra me corrigir?

- Primeiro vou vai aprender a obedecer.

            Ela fez cara de não ter entendido a brincadeira, mas quando eu voltei a falar foi em um tom mais serio e ainda mais provocador enquanto eu sentava na cama e a observava.

-Quero você nua e que venha pra cama. Agora!

            Vi em seus olhos o desejo e ela começou a entrar no clima e logo foi tirando a roupa bem devagar. Ela era uma mulher de tirar o fôlego, mas eu não cederia fácil, pro jogo dar certo eu tinha que me manter no controle e era exatamente o que eu faria. Eu a observei se despir com toda a sensualidade e se deitar completamente nua e de costas pra mim, sentei em suas costas ainda de vestido, porém sem nada que separasse meu sex* do contato direto com sua pele, permitindo que ela sentisse todo calor e umidade que emanava de dentro de mim. Ela gem*u com o contato e tentou se virar, mas e ela estava sobre meu domínio e assim permaneceria até que eu desejasse. Comecei a beijar seu pescoço e passando por sua nuca enquanto rebol*va suavemente aumentado o contato. Meus beijos deciam por suas costas até chegar à curvatura que daria acesso aquela bunda tão arrebitada que sempre me deixava maluca, me demorei bastante no local e não apenas beijos, mas também mordidas enquanto ela tentava conter os gemidos.

            Era delicioso tê-la ao menos aparentemente sob meu controle, deixei que meus dedos deslizassem por seu sex*, enquanto ela se movia com mais vontade indicando o quanto ela me queria dentro dela, mas eu queria provocar e continuaria, brinquei um pouco com meus dedos sentindo a musculatura interna se contrair indicando toda sua excitação, mas logo tirei meus dedos e voltei a beijar suas costas até chegar bem próximo a seu ouvido e sussurrar mais uma vez.

-Agora que aprendeu a obedecer, vai aprender pedir. Diz pra mim o que você quer.

            Ela não respondeu e fez força virando e ficando de frente pra mim e procurando meus lábios pra um beijo que eu não permiti, ela continuou a tentar até que eu voltei a dizer.

-Se quer algo terá que pedir.

            Ela tentou tirar meu vestido, mas mesmo fazendo de forma suave eu me recusei e logo ela me olhou bem nos olhos e me pediu.

-Fica nua pra mim e me beija, amor.

            Era um pedido irrecusável e eu o atendi e logo estávamos em um beijo envolvente enquanto suas mãos percorriam meu corpo me deixando ainda mais excitada e eu sentada em seu colo sentia nossos sex*s em contato, aumentado a sede que estava sentindo dela.

-O que mais você quer minha sereia?

Eu sabia o que ela queria, mas eu queria ouvi-la pedir.

- Faço tudo que você quiser basta pedir.

- Você sabe o que eu quero.

- Mas eu quero ouvir você pedir.

            Vi mais uma vez o desejo incendiar seus olhos e as palavras saíram tímidas, porém muito intensas.

- Me come minha doutora eu quero essa sua língua gostosa dentro de mim.

            Eu não precisava que ela pedisse de novo, pois bem sabia que só isso mataria minha sede, me perdi entre suas pernas, sentindo o delicioso sabor da minha sereia em meus lábios e em minha língua que não se cansavam de explorar cada detalhe provocando ondas de prazer acompanhadas dos gemidos de minha menina que só aumentavam o meu prazer e minha vontade de permanecer ali na prisão que suas pernas faziam em meu corpo e onde ficaria cativa por minha própria vontade. Ela goz*va uma duas, nem seu mais quantas vezes eu a senti perder totalmente o controle e eu a acompanhava em meu prazer, até que por fim subi em busca de seus lábios e sentindo sua respiração difícil sorri um sorriso de pura satisfação.

            Ela me abraçou completamente trêmula, mas foi apenas o tempo de recuperar um pouco as forças e logo ela queria dar o troco a minha provocação.

-Quer dizer que a minha doutora gosta de corrigir moças malvadas. Então vai ter que corrigir.

            Ela disse isso com um beijo completamente devorador, enquanto eu sentia todo seu corpo em contado com os meu, mas logo ela mudou de posição e se encaixou meio de lado entre minhas pernas deixando que nossos sex*s se tocassem enquanto ela rebol*va e eu podia ver tanto seu rosto, quanto a curvatura em sua coluna e era uma visão enlouquecedora, e que me deixava quase sem tem como agir já que o máximo que eu podia fazer naquela posição era tocar sua bunda enquanto ela aumentava o ritmo do rebol*do. Ela me olhava e sorria e quando ela percebeu que eu estava quase alcançando o ápice ela diminuiu o ritmo e vi em seus olhos muito da devassidão que ela tentava esconder. Seus dedos escorregaram até meu sex* sem que o contato entre nossos sex*s houvesse cessado por completo então eu acabei por não conseguir definir ao certo de onde vinha o maior prazer se era dos seus dedos que aumentavam o ritmo das estocadas ou de seu sex* ainda em contato com o meu. Quando pensei que ela estava satisfeita em sua tortura ela mostrou que podia ser ainda mais ousada, senti seu polegar passar suavemente em uma zona inexplorada em mim.

Putz! Minha namorada queria me matar e nem sei se era só de prazer por que sex* anal apesar de ser algo presente em meus planos eu não imaginei que seria naquele momento. Inicialmente pensei em me recusar, mas a posição em que me encontrava não me permitia uma fuga, e de repente em minha mente passaram mil coisas nada agradáveis em relação ao tema, mas quando seu dedo conseguiu penetrar, todo e qualquer pensamento bom ou ruim foi substituído por uma única sensação que se espalhou por todo meu corpo e comecei a me mover sentindo tantas áreas diferentes sendo estimuladas e logo eu estava gem*ndo e sem controle algum e explodindo em um gozo que pra mim seria algo inesquecível.

Depois de me fazer perder completamente o controle ela pareceu voltar completamente a si e deitou-se sobre mim depositando em meus lábios um beijo suave.

-Desculpe amor acho que me empolguei. Machuquei você?

Vi em seus olhos um pouco de medo e resolvi tranqüilizá-la.

-Não amor, não machucou você foi maravilhosa, mas confesso que tomei um susto com a ousadia eu adorei. Mas será que podemos tomar um banho, pois acho que nunca suei tanto na minha vida. Afinal não é todo dia que uma namorada resolver fazer uma surpresinha com uma dupla penetração.

-Ela sorriu com a observação e levantamos juntas pra um banho.

            Trocamos caricias suaves no banho enquanto ela me ensaboava com carinho se assegurando de que não havia mesmo me machucado e eu achei uma graça todo aquele cuidado.

-Amor tem certeza de que não te machuquei?

-Claro que não amor. Eu adorei esse seu lado devassa.

            Ela sorriu meio tímida e me fez prometer que se um dia ela fosse bruta demais ou ousada demais que eu deveria avisá-la.

-Pode deixar que aviso. Mas heim amor acho que estou meio dolorida, afinal foi novidade demais pra minha mente e pro meu corpo, vai poder brincar mais hoje não viu moça.

            Rimos mais um pouco no banho e depois nos deitamos juntinhas aproveitando o pouco tempo que teríamos pra ficar assim, pois em campo era bem raro poder ter essa folga toda e isso fazia uma falta danada pra nós duas. Meu corpo estava exausto e logo eu estava semi adormecida e com a lembrança das últimas palavras que ouvi e nem lembro se respondi ou se pensei responder.

- Amo você minha doutora.

- Também te amo minha menina.

Fim do capítulo