Capítulo 16
O Jardim dos Anjos -- Capítulo 16
Lorraine se esgueirou pelas paredes, tentando não ser vista. Bateu à porta do quarto de Maria Eduarda e entrou.
-- Boa tarde! -- a menina examinou-a com cara de poucos amigos -- Meu nome é Noêmia -- foi o primeiro nome que veio à sua cabeça -- Sou a sua nova pediatra
A jovem arregalou os olhos. Sua face, expressava desconfiança e medo.
-- Como assim, nova pediatra? Minha médica é a doutora Alisson -- o tom de Maria Eduarda era mal-humorado, quase agressivo.
-- Não te contaram? -- Lorraine sentou-se na cadeira ao lado da cama e entrelaçou as mãos sobre a perna.
-- Não! Ninguém me contou nada. O que aconteceu com a doutora Alisson?
-- Ela foi afastada de suas funções por sete dias -- disse Lorraine, sem deixar de olhar para a reação da garota -- Uma grande injustiça -- balançou a cabeça fingindo pesar.
-- Isso é uma tragédia! -- os olhos da menina não escondiam o terror de quem esperava por algo muito terrível.
Lorraine ficou preocupada. Talvez Nádia estivesse com a razão. Estava deixando que seus dramas pessoais interferissem na rotina do hospital. Isso era muito ruim, mas não conseguia dominar o impulso.
Precisava trazer Alisson de volta urgentemente. Não permitiria que algo que pensou ser uma punição, se transformasse em uma lua de mel. Pamela até poderia ir para o Costão do Santinho, mas que fosse sozinha. Alisson ficaria trabalhando.
Esses pensamentos maldosos lhe fizeram sorrir.
-- Você gosta muito da doutora Alisson. Não é mesmo?
-- Gosto. Ela prometeu me ajudar -- lágrimas rolaram pela face da jovem -- Agora tudo está perdido. Prefiro morrer que voltar para casa!
Maria Eduarda começou a debater-se. Agitada, arrancou a aparelhagem do soro e jogou no chão com violência.
-- Calma, calma -- Lorraine entrou em desespero, se levantou rapidamente da cadeira e segurou os braços da garota. Sua mente trabalhava em alta velocidade, pensando em como tranquiliza-la. A médica sabia que estava correndo o risco de ser pega no flagra por alguma enfermeira -- Calma! Eu tenho uma ideia -- disse com urgência.
Reagindo às palavras de Lorraine, Maria Eduarda aos poucos foi se acalmando.
-- Você tem uma ideia? -- perguntou chorosa.
-- Tenho -- Lorraine segurou a mão da jovem -- Você pode trazer a doutora Alisson de volta, rapidinho. É só seguir as minhas instruções. Quer realmente que ela volte?
-- Quero -- secando as lágrimas, Maria Eduarda sentou-se na cama.
Lorraine aproximou-se dela e falou baixinho, junto ao seu ouvido.
-- Esse será o nosso segredo. Promete?
-- Prometo -- a jovem respondeu -- O que preciso fazer?
-- Você vai fazer o seguinte...
A mão de Fael foi até a boca, tentando parar o grito de terror que lhe subia a garganta.
-- O que aconteceu com você? Bateu a cabeça na quina de um armário? Levou uma pedrada? Um assalto? Um...
-- Chega de ficar tentando adivinhar, Fael -- Alisson largou a chave sobre a mesa e sentou-se no braço do sofá -- mesmo porque você nunca acertará.
Alisson olhou para Felipe, que a observava receoso.
-- Foi a sua irmã que me acertou com um cinzeiro.
Felipe recostou-se na poltrona confortável de couro e olhou penalizado para ela.
-- Lorraine fez isso? -- ele perguntou, perplexo.
-- Sua irmã, hoje me tirou para antiestresse. Primeiro me puniu com sete dias de suspensão, depois jogou um cinzeiro em mim. Olha cara! Que mira tem essa mulher!
-- A Lorraine está passando dos limites -- Felipe olhou para Alisson e coçou a cabeça envergonhado -- Ela sempre foi temperamental e geniosa, mas ultimamente só tenho visto coisas tristes.
-- Estou começando a ficar preocupada -- Beca disse, inesperadamente -- Sua irmã parece uma louca.
Felipe deu uma gargalhada.
-- Também não é assim, né pessoal -- balançou a cabeça -- Ela não se mete com a enfermagem. Não se preocupem.
-- Confio em você -- Fael tocou no braço de Felipe com carinho -- Tem sido muito gentil. Espero algum dia retribuir sua gentileza.
-- O que está rolando? Porque você está preocupada com a Lorraine? -- Alisson perguntou olhando de Beca para Fael sem entender nada.
-- Viemos até aqui justamente para contar a novidade para você -- Fael sorriu alegremente e se ajeitou, sentando-se ao lado da pediatra -- Vamos trabalhar no mesmo hospital que você -- bateu palma, feliz da vida -- Não é maravilhoso?
Alisson levantou as sobrancelhas.
-- Posso responder daqui um mês?
-- O Felipe foi muito legal indicando a gente para as vagas -- Beca sorriu para ele -- Não vai se arrepender, prometemos. Não é mesmo, Fael?
Fael confirmou com um gesto de cabeça.
-- Você e a Nádia não se parecem nem um pouco com a Lorraine -- disse Alisson, deixando-se cair sobre a poltrona, sentindo-se cansada e com fome.
-- Ela se parece com nosso pai. Quando você conhecê-lo, vai me dar razão. Felipe consultou o relógio de pulso e se levantou.
-- Preciso ir. Tenho um jantar hoje à noite na casa do meu pai.
Fael assentiu com um movimento de cabeça, os olhos fixos no rosto do médico.
-- Te acompanho até o elevador -- Fael riu, e seu riso pareceu resplandecente.
-- Boa noite! -- disse Felipe, seguindo Fael.
Alisson deu um pulo da poltrona e ficou de pé.
-- Estou com tanta fome que como até a Gugu, se ela bobear.
-- Se depender da sua empregada, você vai morrer de fome -- Beca riu baixinho.
-- Eu não acredito -- falou desanimada -- Para onde foi essa mulher?
-- Ela não falou nada. Simplesmente pegou a bolsa e se mandou -- disse, Beca.
-- Não tem jeito, terei que me aventurar a fazer algo para comer.
-- Essa tua empregada é muito folgada, Alisson. Não sei como você aguenta.
-- A Gugu está comigo há anos, nem pensar em mandá-la embora. Acho que vou contratar uma empregada para ela.
-- Era só o que faltava. Uma empregada para a empregada -- Beca balançou a cabeça, como se não acreditasse.
-- Vem comigo até a cozinha e me ajuda a preparar algo pra gente comer. Escuta só essa:
A empregada doméstica pede um aumento:
-- Madame, estou precisando de um aumento.
A senhora muito chateada pergunta:
-- Maria, porque você acha que merece um aumento? Você só está aqui há 3 meses.
-- Madame, há três razões porque eu acho que mereço um aumento. Em primeiro lugar eu passo as roupas melhor do que a senhora.
-- Quem foi que disse isso?
-- Foi o patrão quem disse. Em segundo lugar eu cozinho melhor do que a senhora.
-- Que absurdo, quem disse isso?
-- Foi o patrão quem disse. Em terceiro lugar eu sou melhor na cama que a senhora.
-- Filha da Puta. Foi meu marido quem disse isso também?
-- Não, Madame, foi o Motorista.
-- Quanto você acha que merece?
Lorraine entrou na sala da presidência olhando ao redor, seus olhos brilharam. A sala agora era dela.
Era enorme, luxuoso e decorado com um gosto extraordinário. Sua sala atual era quase a metade daquela. Tinha sofás e cadeiras macias, tudo era decorado em vermelho, dourado ou prata. Uma mesa enorme de madeira talhada, cheia de armas. Pensou e sorriu ao lembrar de Sandy.
Duas grandes janelas decoravam a parede, emoldurando a paisagem como se fosse uma obra de arte.
Finalmente havia chegado no posto mais alto do hospital. A cadeira da presidência sempre foi o seu maior objetivo, e agora que chegou...
Passou a mão pela cadeira do pai e deu um sorriso torto. Sabia que merecia, mostrava-se fria nas crises, eficiente e nunca fugia de suas responsabilidades.
No entanto, em sua vida particular... Necessitava urgentemente da mesma frieza, antes que matasse alguém.
Olhou para o relógio de pulso e assustou-se. Estava atrasada.
Voltou para a sua sala, trocou o vestidinho floral que usava por um vestido discreto, mas elegante, em um tom verde, maquiou-se e saiu.
-- Não há nada mais perigoso do que me deixar com fome -- Beca pôs os pratos e talheres sobre a mesa e sentou-se.
-- O que você preparou pra gente comer? -- Fael sentou-se ao lado de Beca, ansioso pela comida.
-- Acabei de fazer comida japonesa, o nome do prato foi Kissobro.
-- Você é tão sem graça, Alisson. Fala sério, o que você preparou? -- Fael insistiu.
-- Pão com ovo, o verdadeiro sentido dá vida -- Alisson colou o prato na mesa com três ovos fritos -- Não existe coisa melhor que amor... exceto pão com ovo, pão com ovo é bom demaissss...
Beca e Fael olharam decepcionados para o prato.
-- Gente! Não fiquem assim. Pensem na primeira pessoa que viu um ovo saindo da bunda de uma galinha e pensou "isso frito vai ficar uma delícia".
Beca colocou o cotovelo na mesa e apontou o garfo para Alisson.
-- Isso é o que dá não ter uma empregada que se preocupa com a patroa.
-- Deixa a Gugu se divertir, Beca. Ela deve estar com a turminha da canastra.
-- Vamos comer -- Fael levou o pão à boca.
-- Ei, ei -- Alisson segurou o braço dele -- Não está esquecendo de algo?
-- Desculpa! Então deixa que hoje eu que faço a oração -- Fael fechou os olhos e juntou as mãos -- Obrigado senhor pelo nosso alimento. Agradeço também, à galinha que botou e a Alisson que fritou.
-- Com rima e tudo. Obrigada Fael -- Alisson tocou no ombro do amigo -- Estou tão emocionada!
-- Que cara puxa-saco! -- Beca revirou os olhos.
-- Esse peito de pato curado com açúcar mascavo e especiarias está uma delícia. Vou ter que repetir -- Nádia serviu-se mais uma vez.
-- Esse bobó de camarão está divino -- Felipe revirou os olhos enquanto enchia o prato.
-- Credo! Parece que não comem há dias -- Lorraine bebericou o vinho, calmamente.
-- A Silvana não quis vir ao jantar? -- perguntou Nádia.
-- Depois do que aconteceu na ceia de Natal, ela preferiu não vir.
-- Pensando bem, foi melhor ela não vir. Silvana e papai nunca se entenderam -- concluiu Nádia.
Felipe aproveitou que Marcos estava distraído em uma conversa animada com Afonso, para tocar em um assunto delicado.
-- Acabei de vir do apartamento da Alison -- sem tirar os olhos de Lorraine, levou o garfo à boca.
O nome: Alisson, fez Lorraine olhar rapidamente para o irmão.
-- Vocês são tão amigos assim, a ponto de frequentar o apartamento dela? -- perguntou com certa surpresa.
-- Na realidade fui até lá à convite do Fael. Lembra o cara da noite de réveillon? Aquele que arrastou a Alisson da frente do seu prédio?
-- Peraí, peraí -- Nádia levantou a mão -- Que história é essa? A Alisson na frente do seu prédio? Quer dizer que essa briguinha não é de agora?
-- Conheci a Alisson algum tempo atrás -- disse ela -- Ouça. É uma longa história. Conto tudo logo mais, eu prometo.
-- Eu sabia que tinha algo a mais -- Nádia deu um sorriso irônico -- Toda essa hostilidade não surgiria em um primeiro encontro.
-- Enfim -- Felipe continuou -- Fiquei envergonhado quando soube que foi você quem causou o ferimento na cabeça dela. Você está ficando cada vez mais violenta. Precisa se tratar.
Lorraine arregalou os olhos abruptamente e falou, irritada:
-- Está insinuando que eu deva procurar um psiquiatra? -- sem preceber, falou em tom alto.
-- Você está doente? -- perguntou Afonso, surpreso.
-- Está doente, Lorraine? -- perguntou Marcos, preocupado.
-- Não! -- Lorraine negou rapidamente -- Viu o que você fez? -- falou para Felipe e logo depois voltou-se para o pai e o primo -- O Felipe falou de brincadeira. Não é mesmo Lipe? -- olhou de cara feia para o irmão -- Não é mesmo?
-- Verdade pai. Falei por falar -- soltou os talheres sobre a mesa e levou o guardanapo à boca -- Que tal o senhor falar sobre o motivo do jantar.
-- Isso mesmo -- Nádia disse, olhando séria para o pai -- Terminamos a janta. Pode falar.
Marcos sorriu, pediu licença a todos e levantou-se da mesa. Alguns minutos depois ele retornou com um papel na mão.
-- Prometo ser breve.
-- Eu não acredito que ele escreveu um discurso -- Felipe estava atônito -- Eu
não mereço! -- falou baixinho para Nádia e Lorraine.
Patrícia abriu a porta e Silvana entrou no carro sorrindo.
-- Desculpa a demora. Estava conversando com minha mãe ao telefone.
-- Não tem problema, princesa. Por você eu espero o tempo que for preciso.
-- Que fofa! -- Silvana deu-lhe um beijo na boca -- Lorraine foi à um jantar na casa do pai. Temos algum tempo até que ela volte.
Patrícia não suportava mais tanta ansiedade. Quase não dormira a noite passada pensando na resposta que Silvana daria. De uma coisa tinha certeza, seja ela qual fosse, não desistiria de seu amor.
-- Desculpa se a estou pressionando, mas preciso muito saber qual é a sua resposta para a minha proposta -- falou em um tom carregado de angustia -- Preciso acalmar o meu coração -- completou, esfregando as mãos nervosamente.
Silvana olhava pensativa através da janela do carro. Causou um suspense proposital, provocando em Patrícia um desespero ainda maior.
-- Eu vou embora com você -- disse ela, sorrindo ao ver o brilho radiante e aliviado nos olhos de Patrícia -- Eu te amo demais! Minha resposta não poderia ser outra.
Patrícia ergueu a cabeça e a beijou, sendo envolvida por um abraço carinhoso. Ela não sabia descrever o prazer que sentiu ao ouvir aquele sim tão sonhado.
Alisson entrou no quarto. Fechou a porta atrás de si. Beca e Fael ficaram na sala assistindo a um filme de comédia. As gargalhadas provavelmente eram ouvidas por todo o prédio, mas não importava. Estava exausta demais.
Já deitada, lembrou-se de Lorraine. Que mulher linda, sensual, mandona.
-- Chego a ficar toda arrepiada só de pensar nela me beijando, me amassando, me lambendo, me batendo... -- riu.
Fechou os olhos e a exaustão a venceu.
A bolsa e a chave do carro de Silvana estavam sobre o sofá. Isso queria dizer que ela estava em casa.
-- Menos mal que está dormindo -- caminhou até o quarto. Há muito tempo ela e a esposa dormiam separadas. Silvana tinha medo que ela a matasse enquanto dormia -- Estou cansada demais para discutir.
Tomou um banho relaxante, colocou uma roupa leve e deitou. Sentia uma dor latejante na cabeça. Fechou os olhos e a imagem da pediatra invadiu seus pensamentos quase de imediato.
-- Que droga! -- revirou-se na cama por um bom tempo até que conseguiu pegar no sono.
-- NÃO ENTREM NESSE CARRO! -- Alisson gritou para duas mulheres que embarcavam em um automóvel.
Foi quando ouviu a voz de Lorraine, gritando de longe:
-- ALISSON, ALISSON! PELO AMOR DE DEUS! ME AJUDE!
Vários homens a ergueram no alto, pôde ver quando eles a colocaram dentro de um carro. Estava de pé, segurando uma espada. Largou-a no chão e saiu correndo em direção à eles. Alisson escutou o barulho do motor e o carro sair em disparada. Fechou os olhos e levou as mãos à cabeça. Queria salva-la, mas não conseguia. Sentia raiva de si por isso.
Mas, por fim, não sabia como, tudo era muito confuso, Alisson encontrou-a caída no chão. Ela estava inconsciente, o corpo mole deitado em seu colo, olhos fechados, boca entreaberta, e os cabelos esparramados sobre a sua perna.
Lorraine era apenas um peso morto que ela tinha que salvar. Começou a fazer massagens, mas ela não voltava a si.
Num gesto rápido e brusco, Alisson levantou seu rosto ao céu e clamou:
-- Deus não a deixe morrer.
-- Sua idiota, você pensa que o seu Deus vai ajudar a um demônio?
Alisson levantou a cabeça e viu Andras em pé com a sua espada na mão.
-- Ela já está no inferno! -- Andras começou a gargalhar como louca.
Alisson acordou assustada. Sentou-se na cama ofegante e assustada.
Lorraine abriu os olhos. Estava em outro mundo.
Um mundo escuro, embaçado e feio. Mas ela não se importou.
Aquele mundo tinha um anjo zelando por ela.
E não era um anjo qualquer. Era um anjo lindo e poderoso. A imagem dele reluzia em meio as trevas. Pensava se tudo aquilo era um sonho ou uma alucinação? Então, decidiu perguntar:
-- Você é um anjo?
Ele não respondeu.
-- Anjos tomam conta de pessoas que estão com algum problema grave. Não é mesmo?
Ele não respondeu.
Seria um anjo da morte? Mas porque era tão belo e perfeito?
Ela estava disposta a descobrir. Tentou mover-se, mas não conseguiu. Seu corpo doía, parecia contorcer-se. Seus olhos imploravam por ajuda, mas o anjo permanecia estático.
-- AJUDE-ME! PELO AMOR DE DEUS! -- conseguiu gritar.
Ele enfim, moveu-se em sua direção. Possuía um sorriso lindo no rosto. Lorraine devolveu o sorriu. Estava feliz, estava salva.
Abriu os braços devagar. O lugar foi ganhando claridade. Iluminava-se mais ainda conforme o anjo aproximava-se dela.
Mas, de repente surge do meio das trevas outro anjo. A figura alta e escura como a sombra, possuía os olhos vermelhos e trazia nas mãos uma enorme espada. Era um demônio? O que fazia em seu sonho?
A criatura se aproximava do anjo da luz. Seus passos eram lentos e soltava gargalhadas bizarras. O anjo da luz não teve tempo de reagir, a espada atravessou o seu corpo.
Com um sorriso sínico nos lábios o anjo negro falou:
-- Você está pecando. Por isso vai morrer.
As sombras começaram a se mover e cobrir o lugar.
-- NÃO!!! -- Lorraine gritou aterrorizada.
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Fim do capítulo
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patty-321
Em: 08/02/2017
Que pesadelos horríveis. Andras não pode vencer a allyson. E interessante q a lo e a allyson tiveram pesadelos na mesma noite e parecidos. Será q a Pat consegue fugir com a Silvana? Algo me diz q elas vão sofrer na mão de andras. Devagar com o drama, maravilhosa Vándinha. Bjs

Mille
Em: 07/02/2017
Olá Vandinha
Depois que a Pam falou que ia viajar com a Alisson foi que a Lo se tocou e agora com a ajuda da Eduarda irá traze-la de volta claro sem ninguém saber que ela está dando o braço a torcer.
Silvana e Patricia planejando fugir e recomeçar acho que elas conseguem já escapar de Andras.
Pensa numa turma divertida Aly, Beca e Fael, e se juntar os irmãos cada qual fica com seu par, Lo, Nádia e Lipe, olha como sou coviteira kkkkk
A mãe da Lorraine e a senhora do orfanato são duas pessoas diferentes???
Bjus e até o próximo
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Van Rodrigues
Em: 07/02/2017
Oie^^
Como sempre eu amei o capítulo. Você escreve muito bem mesmo. Parabéns!
UMA PIADA
- Desculpe-me, chefe, posso falar com o senhor?
- Claro, venha. O que posso fazer por você?
- Bem, chefe, como o senhor sabe, eu tenho sido um empregado desta prestigiada empresa há mais de dez anos.
- Sim.
- Eu não vou ficar enrolando. Chefe, eu gostaria de um aumento. Eu tenho atualmente duas companhias atrás de mim e então por respeito eu decidi falar com o senhor primeiro.
- Um aumento? Gostaria muito de lhe dar um aumento, mas esse não é um bom momento.
- Eu entendo a sua posição, e eu sei que a recessão econômica tem tido um impacto negativo sobre as vendas, mas você também deve levar em consideração o meu trabalho duro, proatividade e lealdade com esta empresa por mais de uma década.
- Levando em conta esses fatores, e considerando que eu não quero perder funcionários, eu estou disposto a te oferecer um aumento de dez por cento e cinco dias extras nas suas férias. O que acha disso?
- Está ótimo! Eu aceito! Obrigado, chefe!
- Antes de ir, só por curiosidade, quais companhias estavam atrás de você?
- Ah, a companhia de luz e a companhia de água!
Eu sei é sem graça rsrs
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NovaAqui
Em: 07/02/2017
Vandinha!
Quer dizer que Lô puni a sua amada e depois, por ciúmes, arrependimento e raiva dá PAM, ela vai ao quarto da Duda tramar para trazer cachinhos dourado de volta? Que safada essa Lorraine. Rindo muito com essa parte é no trabalho kkkkk ainda bem que a chefe saiu para uma reunião...Ufa! rsrs
Então Sil pretende iri embora. Acho que antes Andras vai ameaça-las e ela vai continuar casada e perturbando.
Acho que esse sonho será o começo dá Guerra entre Alisson e Andras. Vamos ver se Lô colabora
Ontem minha filha resolveu dar piti...Kkkkk queria jantar no quarto vendo TV. Meu mundo caiu quando desligamos a TV e mandamos ela sentar a mesa para jantarmos juntas...Kkkk chorou, berrou. Quando cansou. Colocamos ela embaixo do chuveiro gelado para acalmar, conversamos, explicamos e ela jantou ouvindo uma boa música. Confesso que educar é pedreira, mas vamos que vamos
Abraços fraternos procês!
Beijão
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