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O Jardim dos Anjos por Vandinha

Ver comentários: 6

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Palavras: 3425
Acessos: 4853   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 15

O Jardim dos Anjos -- Capítulo 15   

 

 

 

Lorraine resolveu voltar para junto de Alisson quando subitamente esbarrou com uma cena que a paralisou. O choque a atingiu como água gelada.     

-- De novo? Meu Deus, Pâmela, espero que ninguém pense que você é o exemplo de funcionários que temos em nosso hospital -- disse irritada -- Nossa reputação seria de sermos vadias oferecidas.    

Pâmela se virou para observar a dona daquela voz raivosa.    

-- E você Alisson, sendo a vira-lata que é, faz com ela um par perfeito.    

Os olhos azuis receosos de Alisson encararam Lorraine.    

-- Ai meu Deus! -- Alisson ergueu os braços e desmaiou de novo. 

-- ALISSON! -- as duas gritaram e correram até ela.  

 -- Olha o que você fez, sua louca! -- disse Pamela, enviando-lhe um olhar irritado.  

Lorraine mal conseguia respirar e não sabia o que fazer. Olhou para Pâmela assustada. Aquele comentário a deixou com um sentimento de culpa ainda maior.  

-- Desculpa... É que... 

-- Pretendia matar a minha namorada? 

O coração de Lorraine disparou. 

-- Namorada? -- sorriu com uma expressão incrédula.   

-- Foi bem isso que você ouviu. Não se faça de boba -- como Lorraine permanecia muda, olhando para ela com cara de boba, Pâmela continuou a destilar o seu veneno: -- Praticamente noivas.   

Alisson sentiu um nó no estomago. Assim que acordasse do desmaio simulado, jogaria Pâmela pela janela. 

-- Você vai noivar com essa loira idiota? -- As palavras de Lorraine ecoaram pelo ambiente como um trovão quando perguntou -- Vocês se conheceram não faz um mês. 

-- Esse é um assunto meu e da Alisson, e agradeceria que se referisse a ela com mais respeito, afinal, ela é a minha futura noiva! -- Pâmela afastou algumas mechas de cabelo dourado do rosto da pediatra -- Não me interessa saber o que outra mulher pensa sobre ela -- falou sem olhar para Lorraine -- Não quero te pegar olhando para ela nem de brincadeira! 

Lorraine deu uma gargalhada. 

-- Até parece que vou querer algo com essa aí. Esse teu papo de noivado já está manjado. Você é tão rodada, Pâmela, que o seu apelido deveria ser pomba gira.   

Pamela não se deixou abalar. Ela era o tipo de mulher que mantinha a elegância e uma sensualidade sutil até mesmo durante uma briga. Só revelava sua face de barraqueira quando estava a sós com Lorraine.   

-- Quem fala. Se enxerga, kírida. Você já beijou tanta gente que conhece mais línguas que o Google tradutor -- Pâmela retrucou. As palavras dela eram como ácido puro.  

Lorraine estava em pé próxima à porta, batendo com os dedos no caixilho de madeira. Parecia uma mulher prestes a voar no pescoço da outra. Observava raivosa enquanto Pâmela fazia carinhos no rosto da pediatra. Os olhos maquiados de Pâmela fitavam Alisson com carinho.  

Por alguns instantes as duas ficaram em silêncio. Em seus olhos brilhavam um sentimento em comum pela pediatra.  

 -- Tenho muito o que fazer! -- Lorraine disse e se virou para sair -- Me nego a ficar aqui, vendo essa cena ridícula. 

-- Você vai ter que cancelar a punição da Alisson.   

-- Porque faria isso? -- Lorraine voltou de onde estava para encará-la. 

-- Porque agora ela está de atestado. Você não pode puni-la.  

-- Por mim tudo bem -- Lorraine respirou fundo, deixando que o ar fresco a ajudasse a se recompor -- Quando retornar do atestado, ela cumpre a punição. Assim serão quatorze dias afastada. 

-- Porque você tem tanta inveja de mim? É porque eu vivo ganhando cantada? -- Pâmela disse sorrindo.

--  Sonsa do jeito que você é, deve receber bastante cantada de pneu. Isso sim! -- Lorraine também sorriu -- Você não acha melhor levar ela para fazer uma tomografia? 

-- Você acha? -- Pâmela deu um beijo rápido na testa dela -- Tadinha, como você teve coragem de fazer isso com ela? A Alisson é um anjo. 

-- Fiquei nervosa. Você me conhece. Sabe como fico quando estou nervosa. 

-- Você sempre foi uma Jiraya nervosa, mas chegar à esse ponto? Foi demais. 

-- Você é muito depravada, Pâmela. Deveria saber se comportar no ambiente de trabalho. 

-- O queeee??? Depravada? Repete se é mulher -- Pâmela abriu um pouco as pernas, colocou as mãos na cintura e ficou encarando Lorraine.  

-- Isso mesmo! De-pra-va-da -- Lorraine soletrou com ironia -- Você me envergonha. Eu sei que toda mulher tem o seu preço, seu valor. Mas você tá sempre na promoção ou fazendo fiado mesmo.   

-- E você é tão galinha, que não tem fígado, tem moela -- Pâmela berrou. 

Foi a gota d'água. As duas se agarraram.    

-- Eu vou matá-la e não experimentarei sequer um instante de remorso -- Lorraine agarrou os cabelos de Pâmela, sacudindo-a com violência.   

-- Pode começar a fazer suas orações, sua mocreia -- Pâmela rosnou, cravando as unhas no braços de Lorraine. 

Quando Lorraine abriu a boca para dar uma resposta malcriada, Alisson abriu os olhos gem*ndo. Decidiu acordar antes que as duas se destruíssem. 

-- Alisson! -- Lorraine e Pâmela, falaram juntas.   

-- O que aconteceu? -- Alisson massageou a cabeça -- Onde estou?   

-- Você desmaiou novamente. Por culpa dessa louca aí -- olhou fixamente para Lorraine.   

-- Sua falsa. Foi você que me agrediu primeiro -- Lorraine falou envergonhada. Sentia raiva de si por estar naquele estado. descontrolada. Se ela não fosse cuidadosa, Alisson poderia tornar-se sua grande fraqueza. 

-- Me responde uma coisa, Alisson. Você prefere andar com as loucas, ou com as gostosas? -- Pâmela falou esbanjando sensualidade. 

Alisson olhou para ela incrédula. Como a cirurgiã podia fazer uma pergunta tão idiota? 

-- Com as pernas -- pulou da maca e abriu caminho em meio às duas. Parou na porta e virou-se -- Vou para casa. Estou cansada.     

-- Eu te levo -- Pamela acelerou o passo e conseguiu alcança-la -- Você não pode dirigir assim.   

-- Está certo -- Alisson concordou -- Vou pegar as minhas coisas e te encontro na recepção -- antes de sair olhou para Lorraine.   

Era inconfundível o que ela via em seus olhos. Frieza. Hostilidade. O que significava uma coisa: Lorraine não sentia nenhuma atração por ela. Chegou a pensar que existia, mas com certeza era apenas em sua cabeça. Lorraine e Pâmela disputariam até uma azeitona sem caroço. 

 

 

Patrícia entrou no apartamento e foi direto para o quarto. Não estava disposta a ouvir os comentários maldosos de Andras, muito menos suas ordens.   

Havia passado praticamente a tarde inteira no motel com Silvana. Fizeram amor por longas horas, conversaram, discutiram e por fim decidiu convidá-la a fugir para um lugar bem distante.   

Decepcionada, viu dúvidas no olhar dela. Ainda amava Lorraine? Podia amar uma mulher que a tratava de forma tão abominável e que estivera a ponto de bater nela?   

-- Será? -- ela não sabia. Tudo estava tão confuso.   

Patrícia curvou a cabeça. Sentia-se muito próxima do desespero. Por que tinha que ser desse jeito?   

Voltou o pensamento para Andras. Foi corajosa em propor uma fuga à Silvana. Ela sabia que Andras ficaria furiosa e irritada, mas não desistiria da ideia de fugir.   

De volta à realidade, Patrícia começou a rir. Nunca podia decidir o que fazer, porque Andras sempre tomava todas as decisões por ela. Não importava o que ela pensava, nem o que desejava. Não via necessidade de consultá-la para coisa alguma. Parecia um marionete em suas mãos.   

Dessa vez estava decidida. Caso Silvana aceitasse o convite, fugiriam naquela mesma semana.   

 

 

Alisson parou diante da secretária de Nádia e pigarreou para chamar a atenção.   

A moça levantou a cabeça e sorriu simpática. Alisson respirou fundo. De cabeça baixa a garota parecia uma deusa. Os cabelos longos, sedosos, mas quando levantou a cabeça...parecia o curupira de trás pra frente.  

Tão feia, que parecia ter caído da árvore da feiura e batido em todos os galhos na queda.  

-- Pois não?  

 Alisson concluiu que mulher feia é igual mulher bonita, só que feia!  

-- Tenho hora agendada com a doutora Nádia -- Alisson olhou fixamente para ela.   

A moça olhou para ela e piscou várias vezes antes de falar.   

-- Impossível! A doutora Nádia não tem ninguém agendado. Ela atende a todos que a procuram.   

-- Como pode duas irmãs tão diferentes?   

-- Você está falando da doutora Lorraine?   

-- Estou.   

-- Aquela mulher me causa arrepios de horror -- disse, esfregando o braço com a mão.   

-- Em mim também, só que não é de horror -- disse Alisson maliciosamente -- Enfim, a doutora Nádia está na sala?   

-- Ela deu uma saidinha, mas já deve estar voltando. Senta e espera.   

-- Eu espero -- sentou-se confortavelmente no sofá. De onde estava falou para a garota: -- Na faculdade, eu tinha uma amiga que era tão feia, mais tão feia, que parece que pegou fogo e apagou com um tamanco. Um dia a menina postou no Facebook: "Quem me acha linda respira". Nessa brincadeira morreram umas trinta pessoas.  

 

 

Lorraine e Pâmela caminhavam lado a lado pelo corredor do hospital.   

-- Você é muito maldosa -- Pâmela parou para olhar nos olhos de Lorraine.   

-- Segundo você. Claro -- Lorraine também parou.   

-- Segundo o conhecimento geral. Você é um terror. Destrói a todos que ousam ficar em seu caminho. Você é desumana.   

Com insultos e palavras quentes não conseguiria nada de Pâmela. Precisava de uma cabeça fria para lidar com ela. Concluiu.  

-- Porque você está me dizendo essas coisas?   

-- A Alisson está muito triste por ser obrigada a ficar tanto tempo longe do hospital. Ela tem uma paciente que precisa muito da presença dela.   

-- Ela deveria ter pensado nisso antes de ter se agarrado com você no corredor -- os olhos escuros endureceram -- Pode me chamar de que quiser, mas não volto atrás de minha decisão.   

Pâmela deu de ombros.   

-- Melhor pra mim -- sorriu vitoriosa -- Vou levar a Alisson para um Resort no Costão do Santinho. Ela está precisando descansar.   

Lorraine franziu o cenho.   

-- O que?   

-- É isso aí. Vou aproveitar esses sete dias de afastamento, para curtir a natureza.   

-- Eu não acredito que vocês vão se divertir em um momento como esse --  replicou ela, o tom de voz evidenciando raiva.   

-- Porque não? Foi você quem nos afastou -- Pâmela suspirou e preparou-se para sair dali -- Tenha uma ótima semana.   

Lorraine voltou a caminhar. A raiva a envolveu. Sentia raiva, tanto de Pamela como de Alisson, porém também mágoa.   

Ela imaginara que Alisson sentisse alguma atração por ela. A pediatra olhara para ela com tanta paixão e desejo. Ou, talvez, olhasse para todas as mulheres da forma como olhara para ela?  

Lorraine parou diante da mesa de Sandy. Como havia chegado ali? Ela não sabia.  

-- Cancele todos os meus compromissos para amanhã -- disse entrando em sua sala.  

-- Mas doutora...  

-- O QUE É ISSO? -- Lorraine apontou para singelos e inofensivos vasinhos de flores em cima de sua mesa.  

Sandy sorriu.  

-- Depois do que a doutora falou sobre o cinzeiro e antes que acontecesse uma desgraça ainda maior, resolvi tirar os objetos perigosos da sua mesa. Substituí por produtos leves e que não quebram -- Sandy bateu palminhas, satisfeitíssima com seu próprio trabalho.  

-- COMO ASSIM? -- berrou -- Como vou me desestressar jogando florzinha na cabeça das pessoas? Olha só... -- jogou um vasinho na cabeça de Sandy. Fez toc e nem doeu -- Viu? Como vou extravasar o meu ódio da Alisson jogando flores nela? Substitui por algo mais pesado. De preferência um extintor de incêndio. Agora vai -- apontou para a porta. 

Sandy saiu resmungando.  

Ela ainda ouvia a voz furiosa de Lorraine do outro lado da porta. A madeira pesada abafava quase todo o som, mas a palavra incompetente, foi ouvida com clareza.   

-- Meu Deus! E esse homem ainda inventa essa reforma da Previdência. Pelas minhas contas vou ter que aguentar essa mulher até os 90 anos.  

 

 

 

-- Mamãe, mamãe... porque o papai não tem cabelo?  

-- Porque o papai trabalha muito, tem muitas preocupações e é inteligente  

-- Ah, e porque você tem tanto??  

-- Cala a boca menino!!  

Risos.  

-- Muito boa -- disse a moça sorridente.  

-- Eu sei. Como todas as minhas piadas -- Alisson olhou para a porta. Devia estar esperando há um bom tempo -- Que demora!  

-- Nem tanto. Não fazem nem meia hora.  

-- Tudo é relativo. O tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.  

-- Tens razão doutora -- a secretária concordou -- Deve ter acontecido algum imprevisto pelo caminho.  

-- Alisson? -- Nádia entrou pela porta sorrindo, com seus passos de princesa -- Pensei que já estava em casa.  

Essa sim é a mulher perfeita. Pensou Alisson. O sorriso era doce, exalava bondade, os olhos negros pareciam sinceros e compreensivos.   

-- Ela já estava impaciente -- falou a secretária.  

Em compensação. Você parece com um presunto de Natal. Pensou a pediatra.  

-- Antes de ir embora preciso pedir-lhe um favor -- Alisson falou, séria. 

-- Claro Alisson. Venha, vamos conversar lá na sala.  

 

 

Silvana pegou um copo de whisky com muito gelo e se jogou no sofá da sala. A proposta de Patrícia era tentadora. Ergueu um pouco a cabeça e comprimiu os olhos. Suas perdas seriam enormes, uma fortuna, mas sua decisão estava tomada.   

Estava apaixonada. Ainda estava tendo problemas para aceitar isso. Nunca pensou que isso aconteceria novamente, mas aconteceu.   

Agora que recobrava o controle de seus sentimentos, conseguia ver um caminho à frente.  

Partiriam para o exterior por um ano ou dois até que tudo seja esquecido. Iriam para Portugal. Ou, melhor ainda, Espanha. Tinha alguns amigos por lá que teriam prazer em recebe-las.  

Iria à qualquer lugar com Patrícia. Nada a fará desistir desse amor. Então sorriu.   

 

 

 

Nádia andou lentamente até a janela.   

-- Graças a Deus que ela se abriu para você -- Nádia estava chocada com o relato da pediatra.  

-- Ele ameaçou a sobrinha, dizendo que ninguém acreditaria nela e que nunca tinha forçado a menina a fazer nada. Sem saber a quem recorrer e com medo de contar a verdade, ela começou a apresentar sintomas de depressão, além de se mostrar uma adolescente extremamente revoltada.  

-- Sintomas normais de quem está sendo molestada.    

-- O tio, então passou a ameaçá-la de morte, caso relatasse os fatos a alguém. Aos 14 anos, quando começou a namorar, Maria Eduarda não conseguia se relacionar com ninguém, tinha dificuldades de manter os namoros e a depressão aumentava.   

-- Até que tomou a decisão de acabar com a própria vida -- Nádia voltou para sua cadeira, colocou as mãos cruzadas sobre a mesa e olhou séria para Alisson  -- Você sabe que pode confiar em mim.  

-- Sei! Por isso que estou pedindo-lhe que cuide dela pra mim. Não permita que o tio se aproxime. Ela confiou em mim. Não quero decepcioná-la.  

-- Não se preocupe -- falou e deu um sorriso meigo -- Farei tudo o que você faria se estivesse aqui.  

-- Tenho certeza disso -- Alisson devolveu o sorriso e ficou imensamente aliviada por deixar Maria Eduarda aos cuidados dela.  

Nádia subitamente começou a rir.  

-- O que foi? -- perguntou Alisson, curiosa.  

-- Esse seu curativo está horrível. Minha irmã merece o premio limão azedo.  

-- Um dia uma garota me perguntou: -- Do que você mais gosta em mim: do meu rosto angelical ou o meu magnífico corpo? Eu disse: do seu senso de humor! -- Alisson sorriu -- A sua irmã é uma mulher linda. Pena que seja tão insensível e fria. 

 

 

 

-- Pronto! Terminei -- Sandy afastou-se um pouco da mesa de Lorraine e deu mais uma olhada para conferir -- Agora está do jeito que a doutora gosta -- fez um trejeito com a boca -- Cheio de armas.  

-- E o cinzeiro? -- perguntou Lorraine.  

Sandy arqueou as sobrancelhas castanhas.  

-- Joguei no lixo. Se a doutora quer se desestressar, porque não vai visitar um paciente, conversar...  

-- Espera! -- Lorraine cortou-a -- Você me deu uma ideia -- levantou-se, quase que num pulo, e foi até a porta -- Até que você não é tão tola quanto parece.  

Sandy revirou os olhos e balançou ligeiramente a cabeça.  

-- Volto logo! -- Lorraine saiu da sala com uma cara de quem aprontaria.  

 

 

 

Assim que chegou à recepção, Alisson avistou Pâmela de papo com Agnes encostada ao balcão da recepção.  

-- Podemos ir, Pâmela. Já peguei as minhas coisas.  

As duas viraram-se rapidamente.  

-- Meu Deus, Alisson! A Pâmela estava me contando o que aconteceu -- Agnes passou a mão pela cabeça da pediatra -- Você deveria processa-la.  

As palavras furiosas de Lorraine pareciam ecoar dentro de sua cabeça, mas a última coisa que Alisson queria era uma briga com ela. Acreditava que a cardiologista era uma boa pessoal. O problema é que não sabia se controlar, e agia por impulsos  

Havia alguma coisa dura e fria sobre aquela mulher. Algo triste e dolorido.  

-- Estou bem, não estou? Então vamos esquecer esse assunto.  

 

 

 

-- NÁDIA! -- Lorraine chamou a irmã que acabara de entrar no elevador.   

-- Lorraine? -- a pediatra saiu do elevador e esperou a irmã aproximar-se.   

-- Preciso falar com você -- enlaçou o braço da irmã e foram caminhando juntas -- Quero te convidar para o jantar de hoje à noite na casa do papai.  

-- Hum. Até imagino o motivo do evento -- comentou sem muita emoção.  

-- Está chateada? -- Lorraine olhou triste para ela -- Não gostou?  

-- Da sua indicação? Claro que gostei. Era óbvio e justo. O que não me agrada é a candidatura de papai. Essa luta pelo poder me enoja.  

-- Prefiro não me envolver nesse assunto. A realização do sonho dele, vai permitir a realização do meu -- parou e ficou de frente para a irmã -- Mana, me diz uma coisa -- disfarçou -- Quem é essa paciente que a doutora Alisson considera tão importante?  

Nádia fixou um olhar desconfiado em Lorraine.  

-- Porque você quer saber?  

-- Além de médica, sou a presidente desse hospital. É natural que me interesse pelos pacientes.  

Nádia hesitou um pouco antes de concordar com a cabeça.  

-- Maria Eduarda é uma adolescente com suspeita de ser vitima de abuso sexual.   

-- Poxa! Comunicaram à Delegacia Especializada dos Direitos da Criança e do Adolescente? -- Ainda não. A Alisson estava preparando a menina, mas graças à você, vamos ter que mudar de estratégia -- Nádia aproveitou para cutucar a irmã.  

-- Graças a mim? Você não tem outro pediatra para substituir ela?   

-- Eu tenho outros pediatras, mas como ela já havia conquistado a confiança da menina, seria mais fácil faze-la depor contra o tio.  

-- Nádia, não é hora pra isso! Passe o caso para outro pediatra -- ela disse vendo os olhos da irmã cravados nela. Se voltou rapidamente e beijou o rosto da pediatra num beijo rápido -- Vou indo. À noite nos falamos.  

 

 

Lorraine esperou a irmã se afastar para então descer correndo alguns degraus e rumar para as portas que conduziam ao setor pediátrico.  

Entrou e procurou ignorar os olhares dos funcionários que a acompanhavam, à medida que sua figura esbelta avançava pelo setor.  

Encostou-se ao balcão de enfermagem e fez sinal para que uma enfermeira se aproximasse.   

-- Por favor... -- olhou para o nome bordado no bolso do jaleco -- Ivete. Qual o quarto da paciente Maria Eduarda?   

 

 

 

 

 

https://www.facebook.com/ojardim.dosanjos.5 

Fim do capítulo


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Comentários para 15 - Capítulo 15:
Teresa
Teresa

Em: 02/02/2017

Não sei porquê, mas eu gosto da Lorraine. Ela é assim brava mas ela não quer o mal de ninguém, estava sempre preocupada com a Alisson, ela gosta da Alisson. E agora ela vai se encontrar com essa menina Maria Eduarda e não sei o que vai fazer mas eu confio nela, ela não estragaria tudo com a menina nem lhe faria mal, ela só quer ajudar.


Resposta do autor:

Olá Tereza.

Concordo com você em relação à Lorraine. Ela é geniosa, mas é gente boa.

Beijão querida.

Responder

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Lili
Lili

Em: 01/02/2017

Eu  gosto muito dessa história, mas busco entender pq repete tanto o capítulo anterior.


Resposta do autor:

Olá Lili.

Não sei sei se entendi. Mas, acredito que você esteja falando daqueles trechos no inicio do cap.

Quando demoro a postar o capítulo seguinte, coloco o trecho final do capítulo anterior, só para relembrar. 

Espero ter respondido com clareza.

Obrigadão Lili. Beijos com carinho.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 01/02/2017

Lorraine é muito louca. Coitada da Sandy. E o q ela vai querer com a Eduarda? Espero q não vá traumatizar ainda mais a menina. Patrícia tá realmente amando a Silvana e vice e versa,mas a Andras não vai gostar nada disso. Vem treta. Bjs
Resposta do autor:

Vem treta mesmo. Infelizmente.

Como vai Patty. Tudo bem?

Confie na Lorraine, ela parece louca, mas... É louca. Porém, não acredito que ela venha a prejudicar a Maria Eduarda.

Beijão. Até.

Responder

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Mille
Mille

Em: 01/02/2017

Ola Vandinha

Será que a Nádia fez bem contar o problema da Eduarda a irmã? Já que a ela confiou na Alisson e agora tem duas pessoas que sabe e outras podem saber. Mais torcer que a Ló seja capaz de ajudar a Maria Eduarda.

Patrícia e Silvana pensando em cair fora, bom se elas quiserem mesmo viver o amor terão que abandonar as coisas que lhe prendem e as manipulam, e recomeçar é o caminho certo, e espero que a Andras esteja ocupada em outras coisas e as deixem ser felizes.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Olá Mille.

Vamos confiar na Lorraine. Ela é uma profissional responsável, não vai prejudicar uma paciente do hospital por causa de seu gênio forte. É o que esperamos né?

Quanto à Patricia e a Silvana, infelizmente no caminho delas existe Andras. Pessoa muito má e vingativa.

Beijos e Até.

Responder

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Van Rodrigues
Van Rodrigues

Em: 01/02/2017

NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO... O capítulo acabou... Isso não pode... Vou chorar kkkkkkkkkkkkk

 

Nossa estou amando a sua história.

 

Você escreve muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito  bem rsrs Uffa acho que cansei kkkkkkkkk

 

Quero mais... Vou esperar ansiosamente pelo próximo capítulo!

 

Parabéns!

 

Beijos!


Resposta do autor:

Obrigada. Muitooooooooo... Obrigada.

Até o próximo.

Beijos.

Responder

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A_Paiva
A_Paiva

Em: 01/02/2017

Muito bom.

Ansiosa pelo próximo.

:*


Resposta do autor:

Obrigada A.Paiva

Até o próximo, querida.

Beijos.

Responder

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