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O Jardim dos Anjos por Vandinha

Ver comentários: 8

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Palavras: 3015
Acessos: 4059   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 13

 

O Jardim dos Anjos -- Capítulo 13

 

Lorraine estava tão arrasada com a cena que não conseguiu reprimir as lágrimas. Lembrou-se da conversa que ela e Pâmela tiveram dias atrás, no cabeleireiro:

-- Vou jantar com a mulher mais linda, mais inteligente, mais sexy, mais fofa do hospital.

-- Essa mulher deve ser um fenômeno. Não me lembro de alguém com essas características lá no hospital. Qual o setor que ela trabalha?

-- Ela é pediatra -- Bem... Deixe-me ir. Vou passar em algumas boutiques antes de ir para casa. Quero estar exuberante esta noite e domingo também.

 

-- Então é ela a pediatra ao qual a Pâmela se referia -- Lorraine se apoiou na parede, tirando alguns fios do cabelo negro que caiam sobre o rosto. Seus olhos verdes ainda pareciam surpresos.

Girou nos calcanhares, abruptamente e saiu correndo pisando com força e apressada em direção a sua sala. Estava tão confusa, tão mortificada com a cena embaraçosa e triste, que só queria sair dali o mais rápido possível!

Balançando os cabelos de um lado para o outro, passava pelos corredores fazendo barulho e chamando a atenção com o seu salto 15 batendo de encontro ao piso.

No fundo, Lorraine sabia que estava agindo como uma boba, que se entregava aos delírios dessa paixão como se tivesse febre. Seus pensamentos estavam confusos. Já havia sofrido demais em seu casamento, não permitiria que seu coração fosse novamente partido por uma mulher infiel. Mas pensar, encarar a realidade, doía demais.

Saiu dali tão arrasada que não soube como conseguiu chegar à sua sala.

-- Sandy! -- Lorraine olhou para a secretária, suas feições eram duras -- Chama a Nádia e depois a Pâmela. Pra ontem. Ouviu? -- falou, ainda mais irritada.

 

 

Alisson lançou um olhar anestesiado para Pâmela. A cirurgiã olhou-a nos olhos e sorriu.

-- O que foi isso? -- Alisson afastou-se dela e acrescentou, num sussurro: -- Aqui não é lugar para isso. Se alguém visse a gente?

-- Ficaria babando de inveja -- um sorriso formou-se na boca firme e sensual.

-- Para quem a pouco estava aos prantos, você está bem alegrinha agora -- Alisson disse ajeitando o jaleco.

-- Você tem sido muito gentil. Espero algum dia retribuir sua gentileza -- segurou-lhe o rosto e disse bem perto de seus lábios: -- Que tal amanhã à noite?

Sua proposta era tentadora. Pâmela com suas roupas justas e formais era tão sedutora, que ela sentiu uma pontada na virilha somente ao lembrar-se da noite em que haviam passado juntas.

O problema era Lorraine. Ainda pensava nela e a desejava ardentemente.

-- Infelizmente amanhã não vai ser possível. Vou até o orfanato -- falou disfarçada, tentando ser convincente.

-- Hum, entendo -- disse ela com um sorriso triste -- Quem sabe outro dia, então.

-- Claro! -- disse Alisson, sorrindo de leve enquanto acariciava o braço da cirurgiã -- Então, até mais, Pâmela! E lembre-se: se precisar de mim, esteja à vontade.

 

 

Nádia entrou na sala de Lorraine, sentou-se na poltrona em frente, recostou-se e cruzou as pernas.

-- Deve ser algo muito importante para você se lembrar de mim. Não é mesmo? -- a fala mansa tinha um tom de repreensão.

A pergunta aborreceu Lorraine que pegou o telefone e ligou para Sandy. Pediu dois cafés e que as duas não fossem incomodadas.

-- Você não conseguirá me intimidar, olhando-me desse modo ameaçador -- disse Nádia, em tom brincalhão.

-- Retornou corajosa de suas férias -- Ela riu sem humor.

-- Sempre fui corajosa, mas acima de tudo equilibrada -- disse, calmamente.

-- Lembrarei disso da próxima vez, porque hoje você terá que tomar uma atitude e falo isso como vice-presidente e não como irmã.

A moça fitou-a perplexa esperando que ela continuasse a falar.

-- Você vai dar uma suspensão de uma semana a uma de suas pediatras.

-- O que? -- ela arregalou os olhos, sem acreditar no que ouvira -- Você pode me explicar o que aconteceu?

-- Posso -- olhou-a do alto de sua pose ao começar a relatar a cena que presenciou -- Acabei de ter o desprazer de ver a Pâmela e uma outra médica, que imagino ser uma de suas pediatras, praticamente se devorando no corredor da pediatria.

Nádia estava pasma.

-- Então? -- Lorraine abriu os braços.

Nádia, sem lhe responder, ficou olhando-a fixamente.

Sandy bateu à porta e entrou com os cafés. Serviu-as e saiu rapidamente.

-- Não vai dizer nada? -- ela indagou, curiosa

-- Estou embasbacada -- ela fez uma careta -- Acabei de vir de lá e a única pediatra de plantão é a doutora Alisson -- sorriu -- Se isso realmente aconteceu, não culpo a Pâmela. Aquela mulher parece uma miragem de deserto no ar quente. Sabe aquele lago rodeado de palmeiras no meio do deserto. Que se chama de oásis e você cai de boca com tudo? É ela.

Lorraine pareceu chocar-se.

-- É só isso que me diz? Você tem noção da gravidade da situação? -- Lorraine estava praticamente surtando -- Uma semana de punição é pouco.

-- Elas realmente cometeram uma falha grave. Concordo com você, mas minha irmã, que tal se apenas chamássemos a atenção delas? -- Nádia falou com calma e segurança, o modo como ela enfrentava Lorraine, encarando-a com seu peculiar tato em qualquer ocasião não surtiu o efeito desejado.

-- Uma semana -- continuou irredutível. Tomou um gole do café e sentiu que Nádia a estudava, atenta.

-- Você sabe quantos pediatras vieram para o plantão no PS hoje? Apenas ela -- franziu as sobrancelhas -- Eu havia acabado de agradecê-la por isso.

-- Para elas estarem se comendo no corredor, não deveria ter muito o que fazer no PS -- disse ela, resignada.

Lorraine deixou-se cair sobre a poltrona, sentindo-se irritada, traída.

-- Vou punir a Pâmela. Faça o mesmo com sua pediatra -- acrescentou, fazendo menção de levantar-se.

-- Então? Não vai me dizer o que está acontecendo?

Lorraine ajeitou-se novamente na poltrona.

-- Como assim?

-- Você está apaixonada pela Pâmela? -- Nádia encarou a irmã com uma expressão impassível.

-- Você está louca? -- indagou ela, gargalhando.

-- Porque não? Ela é linda, inteligente.

-- A Pâmela parece o Wesley Safadão e ainda por cima se pinta toda e fica parecendo o Patati -- disse ela, secamente -- Não confunda uma obra prima do mestre com a prima do mestre de obra.

-- A Alisson não pode ser... Vocês mal se conhecem...

Lorraine disfarçou, pegou um papel e fingiu interesse no documento.

-- Estamos conversadas -- finalizou -- Faça a sua parte.

Sem outra saída, Nádia se levantou.

-- Quero que saibas que farei isso totalmente contrariada.

Lorraine deu de ombros.

-- Pense que é o correto. Você se sentirá melhor.

 

Na saída, Nádia encontrou-se com Pâmela.

-- Não se esqueça, Pâmela: Quando um não quer, dois não brigam

-- Mas um apanha! -- disse, a cirurgiã irritada -- Você conhece a sua irmã. Ela é tão mal-humorada que ela mesma faz a pergunta, ela mesma responde e ainda fica com raiva da resposta. Não tenho saco para aturá-la.

-- Chamo os seguranças para ficarem de prontidão? -- perguntou, Sandy para Nádia.

-- Aff! -- Nádia balançou a cabeça. Estava sentindo-se péssima em ter que punir a pediatra. De qualquer forma, precisava lhe dar a notícia.

 

 

Andras abriu a porta e ficou parada, vendo o homem entrando, mesmo sem ser convidado.

-- Surpresa com a minha presença, Andras? -- ele entrou e sentou-se na poltrona sentindo-se muito à vontade.

-- Confesso que não esperava que me procurasse tão cedo -- Andras era tudo, menos dócil e submissa, porém com aquele homem, ela se dirigia com respeito.

-- Mudanças de planos -- cruzou as pernas e acendeu um cigarro -- Estou achando as coisas bem entediantes ultimamente.

Andras fez um trejeito com a cabeça, aproximou-se e sentou-se ao lado dele.

-- O que o senhor tem em mente?

O homem moreno, de cabelos negros, barba bem feita e vestido a rigor, enfiou a mão no bolso do paletó e estendeu-lhe um papel timbrado.

-- Essa é uma carta de recomendação profissional. Compareça amanhã nesse endereço. Você será muito bem recebida e encaminhada.

Cuidadosamente, Andras dobrou o papel e guardou no bolso.

-- Estarei lá, sem falta.

 

 

-- O QUEEEE??? -- Pâmela soltou um berro tão alto que Lorraine encolheu-se na cadeira -- Está maluca? Uma semana afastada só por causa de uma bitoquinha de nada?

-- Bitoquinha de nada? Você estava praticamente sugando a alma dela.

-- Ano passado me pegaram trans*ndo com a geriatra no conforto e o máximo que você fez foi falar: A coitada é mais feia que bater em mãe.

-- Foi diferente -- exclamou Lorraine, resoluta, revirando-se na poltrona.

-- O que tem de diferente? Só porque a Alisson é uma gata gostosa e de pegada? É inveja, Lorraine. Confessa.

-- Cala a boca Pâmela -- Lorraine perdeu a paciência -- Quer que eu te demita? -- levantou-se da poltrona e a olhou de cima a baixo como se Pâmela fosse uma criminosa -- Eu te conheço, com certeza seduziu a garota.

Pâmela deu uma gargalhada debochada e alta.

-- Pelo que me consta, ela não é nenhuma menina doce e inocente. Muito pelo contrário.

-- Você é uma oferecida -- Lorraine reagiu ao sarcasmo -- Você sempre pensa que a sua ficante é a pessoa certa e abre fácil o coração e as pernas, agora tá mais rodada do que a bailarina da caixinha de música.

-- Os rinocerontes indianos costumam fazer sex* uma vez por ano. E é por isso que eles tem chifres até no nariz -- o tom de ironia na voz de Pâmela era visívelmente exagerado -- Silvana me contou que depois da morte de sua filha, vocês raramente faziam sex*... Deu no que deu...

Lorraine estava prestes a explodir, cheia de raiva.

Depois que a filha morreu, a médica entrou em um luto inconsolável. Silvana sofreu muito, ela também queria demais a criança, mas superou rapidamente a tragédia. Foi mais paciente e perseverante diante dos obstáculos e problemas do dia-a-dia, principalmente da vida conjugal.

As palavras de Pâmela causaram uma emoção tão profunda que forçou Lorraine a abafar um soluço. Ela franziu a testa com desagrado e falou friamente:

-- Você não ficará mais sete dias afastada -- ela disse, afastando-se bruscamente até a porta -- Agora ficará dez.

 

 

-- Eu não posso ficar afastada do hospital por tantos dias -- disse Alisson inconformada -- Eu tenho uma paciente que precisa muito de mim. Eu prometi. Não posso abandona-la. Por favor, Nádia.

-- Sinto muito, Alisson. Minha irmã é a vice-presidente, não tenho poder para mudar uma ordem dela -- Nádia repetiu, numa vozinha fraca.

-- Ela tem razão em nos punir. "Onde se ganha o pão, não se come a carne!". Esse antigo ditado ainda é uma grande verdade -- esboçou um sorriso triste -- O que me preocupa é a menina.

-- A menina ficará em boas mãos, Alisson -- disse Nádia, e suspirou -- Temos ótimos pediatras. Tudo ficará bem.

Alisson franziu a testa, resmungou, concordando. Olhou para Nádia, que continuava parada a sua frente com um olhar penalizado.

-- Então... Até mais -- sorriu e esfregou o queixo.

Alisson não ficou surpresa quando Nádia simplesmente se afastou, obviamente ela era frágil demais para discutir ou mesmo retrucar com a irmã.

-- Mas eu, não! -- Alisson deu um daqueles sorrisinhos maldosos, apertando o botão do elevador -- Doutora Hernandes, me aguarde. Pensa que vai me rebaixar, logo eu o Vasco.

 

 

Marcos Hernandes estava radiante. Rodeado por toda a cúpula do partido, comemorava a sua primeira vitória.

O Partido realizou a convenção e definiu o seu nome como candidato a governador.

-- Vamos lutar -- afirmou -- Prometemos surpreender. Nossa proposta é defender a vida, a família, a justiça social, princípios de liberdade individual, combate à impunidade -- Falou eufórico a uma emissora de televisão.

 

Felipe fez um trejeito e imitou o pai.

-- Se for eleito prometo que vou tirar os mendigos da rua... e vou colocar na calçada.

O garçom olhou para ele, depois balançou lentamente a cabeça.

-- Não gosta do senhor Hernandes?

-- Como pai ou como politico?

-- Os dois -- o garçom parou de pôr a bebida no copo e olhou para ele com atenção.

-- Como politico ele é um péssimo pai -- enquanto conversava, seus olhos moviam-se olhando para um recém-chegado a quem lançava olhares de admiração.

Fael sentou-se ao seu lado e abraçou-o fortemente.

-- O que aconteceu? -- perguntou Felipe, preocupado.

Fael, sacudindo a cabeça afastou-se do médico.

-- Quero morrer! Você sabe qual a forma mais cruel de suicidar-se? -- Fael chorava sem deixar uma lágrima sequer descer pelo rosto.

-- Eu acho que a eletricidade é um método infalível. Mas não é só enfiar o dedo na parte metálica de uma tomada, se você estiver realmente com muito azar, o máximo que vai acontecer é perder uma mão. Dependurar-se em um fio de alta-tensão de um poste, dá muito trabalho. Que tal jogar o barbeador na banheira?

-- Será que a dona morte tem Facebook?

-- Sei lá. Mas já imaginou se ela tem? Apareceria a notificação: A morte marcou Fael e outras 48 pessoas.

-- Pensei que você gostasse de mim -- Fael disse, choroso.

Felipe percebeu o tom de tristeza que havia na voz dele.

-- Estava brincando, seu bobo -- com um gesto chamou o garçom -- Sirva-lhe um drinque, sim? -- voltou sua atenção para o rapaz -- Agora diga-me o aconteceu.

-- Fui demitidooo... Antes eu não não saía, porque estava trabalhando. Agora eu não vou sair, porque estou desempregado.

-- Sinto muito -- Felipe lamentou -- O começo do ano é sempre difícil.

-- Dizem que comer lentilha na virada do ano traz dinheiro. Por enquanto só me trouxe gases! -- virou o copo e bebeu tudo de um só trago -- Enche o copo -- pediu para o garçom.

-- Hí, bicha bêbada é uma tragédia -- o garçom comentou com maldade.

-- Homossexuais bebem um litro de vodka e continuam homossexuais, já alguns heteros -- Fael respondeu com ironia.

-- Deixa ele, Fael. Afinal, o que você fazia em seu último emprego?

-- Trabalhava em uma clínica médica. Eu e a minha melhor amiga fomos demitidos. Somos técnicos em enfermagem.

 

 

-- Seu nome, por favor? -- perguntou Sandy, apanhando a agenda.

-- Doutora Alisson Burnier -- respondeu, com voz firme. A secretária franziu as sobrancelhas.

-- Lamento, doutora Burnier, mas não há nada agendado em seu nome.

Alisson fitou-a perplexa.

-- Terá de marcar um horário -- Sandy falou e olhou novamente para a agenda.

A pediatra franziu a testa com desagrado e falou calmamente:

-- Então agenda aí.

-- Para quando?

Alisson olhou no relógio.

-- Para daqui a dez minutos, está perfeito -- jogou um beijo para a mulher mais velha e sentou-se na poltrona.

-- Muito engraçadinha! -- falou irritada -- Temos vaga na agenda... Para amanhã as dez horas.

-- Sem problemas -- pegou numa revista e começou a folheá-la -- Tenho todo o tempo do mundo.

Quando viu que a secretária deu de ombros e abaixou a cabeça, começou a falar alto:

-- A mãe disse ao Joãozinho: -- Vamos visitar o bebê da vizinha, mas ele nasceu sem orelhas, e eu não quero gracinhas, ouviu ?

Chegando lá, Joãozinho põe a mão na cabeça do bebê e diz: -- Deus te dê boa visão meu filho.

A mãe surpreendida, acha linda sua atitude e pergunta: -- Por que você diz isso meu filho ?

-- Por que se ele precisar usar óculos ele ta fudido!

Sandy olhou para ela, balançou a cabeça e voltou a concentrar-se no computador.

O médico estava namorando a linda enfermeira e ela acabou engravidando...

Ele não queria que sua mulher descobrisse, deu dinheiro à enfermeira e pediu que ela voltasse para sua cidade natal, em Minas Gerais, e tivesse o bebê lá.

-- Mas como vou avisá-lo quando o bebê nascer?

-- Mande um postal e escreva "PÃO FRANCÊS". Eu cuidarei das despesas da criança .

Alguns meses se passaram...

Um dia, quando o médico chegou em casa, a esposa disse:

-- Você recebeu um cartão postal de Minas Gerais e eu não consigo entender o significado da mensagem.

Ele leu o cartão e caiu no chão, com um violento ataque cardíaco.

Foi levado à emergência do hospital e o cardiologista perguntou à esposa:

-- Aconteceu algo que possa ter causado o ataque?

-- Ele apenas leu este cartão postal: "CINCO PÃES FRANCÊS. TRÊS COM LINGUIÇA E DOIS SEM".

Sandy perdeu a paciência.

-- Você vai ficar aí contando piadas?

-- Se você preferir podemos brincar de perguntas e respostas: O que é um cigarro de maconha feito com papel de jornal?

Sandy não respondeu.

-- Resposta: Um baseado em fatos reais. O que é um pontinho vermelho no meio da porta?

Sandy não respondeu.

-- Um olho mágico com conjuntivite. O que o canibal vegetariano come?

-- Chega! -- Sandy respirou fundo -- Aguarde um instante. Por favor.

 

Lorraine estava sentada em sua poltrona, sentia-se cansada, desanimada e frustrada. Com um suspiro, ouviu um toque na porta e logo em seguida Sandy entrou.

-- Desculpe doutora por incomoda-la, mas não aguento mais.

A cardiologista olhou para ela, surpresa e curiosa.

-- O que está acontecendo?

-- Tem uma médica aí fora querendo falar com a doutora -- uma carranca enrugou seu semblante -- Ela está me deixando louca.

Lorraine abriu bem os olhos e a encarou.

-- Ela está agendada?

-- Não.

-- Então não a receberei. Estou muito ocupada.

Sandy olhou-a com olhos de desespero.

-- Ela vai ficar me perturbando até o final do expediente.

Lorraine apertou os olhos e fitou-a.

-- Quem é essa louca?

-- Ela apresentou-se como: Doutora Alisson. Alisson Burnier.

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capítulo 13:
Van Rodrigues
Van Rodrigues

Em: 24/01/2017

Oie^^

 

Estou apaixonada por sua história!

 

Parabéns!

 

Beijjoss


Resposta do autor:

Obrigadaaa...

Beijão.

Responder

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Jauregui
Jauregui

Em: 22/01/2017

Gente essa Alisson é  terrivel kkkkkk

Só quero ver no que esse encontro vai dar...

Bjoos e parabens adorei o capitulo :)

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 21/01/2017

Van!

Lô ficou mordida de ciúmes....kkk. Quando cachinhos dourados passar pela porta, o bicho vai pegar. Acho que elas irão começar a se entender. Assim, Alisson poderia levá-la ao PS  para ver sua paciente e depois ao orfanato, talvez Lô fique menos azeda...kkkk

Já deixei de desconfiar da Sandy, depois dessa visita do engomadinha a Andras. Será que é papito do trio hospitar: Nádia, Lô e Felipe? Vendeu a alma e vai se ferrar.

Sandy até que resistiu bem às piadinhas da Ali. Ela é insistente. Agora Lorraine vi ter que recebê-la e aí só você saebe o que acontecerá..

 

Bom final de semana procês!

Abraços fraternos!


Resposta do autor:

Olá NovaAqui.

Desculpa não ter respondido antes. Os dias estão curtos demais. Enfim, vou tentar ser mais presente, prometo.

Obrigada por comentar. Volte sempre.

Beijão.

Responder

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Rita
Rita

Em: 21/01/2017

Adorei a Alisson kkk quero só ver agora o embate com a Lorraine :)


Resposta do autor:

Olá Rita.

Beijão minha querida. Volte sempre.

Responder

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Mille
Mille

Em: 21/01/2017

Olá Vandinha bom dia quase boa tarde

Ally tirando a secretaria do sério, ela tem uma determinação incrivel e vai bater de frente com a Lô.

Sabe que pensei nela entrando disfarçada para ficar sempre com a Eduarda, estilo o doutor Adams Patch adoro esse filme. 

O cara que estava com a Andras é o pai da Lorraine, e ainda vai colocar ela dentro do hospital?

Marco começou com sua ganância pelo poder, e parece que já vendeu a alma ao diabo.

Bjus e até o próximo

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 21/01/2017

Allison acaba com a paciência de qualquer pessoa. Kkkk. Deu pena da secretaria. Não basta ter uma chefe escrota ainda tem q suportar isso. Kkkkk. Fudeu. Pâmela e ela suspensas.
Resposta do autor:

Olá Patty.

Desculpa a demora na resposta.

Alisson é do tipo irritante, né. Mas é muito gente boa e vai aprontar horrores ainda.

Beijão. Continue comigo garota.

Responder

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Teresa
Teresa

Em: 21/01/2017

Kkkkkk Alisson eu te amo kkkkk quando precisar de tirar a paciência a alguém já sei quem chamar kkkk to morrendo de rir


Resposta do autor:

Olá Tereza.

A pediatra é terrivel né? Etâ mulher irritante.

Beijão. Continue comigo.

Responder

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Lili
Lili

Em: 21/01/2017

Alisson você conseguiu tirar a paciência dá secretaria, foda vei isso é demais.

Kkkkkkkkkkkk


Resposta do autor:

Olá Lili.

A pediatra é muito irritante né? Imagina o que vai acontecer quando ela se encontrar com a Lô.

Paz e Luz. Beijão.

Responder

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