Capítulo 7
O Jardim dos Anjos -- Capítulo 7
Pâmela estudou o cardápio e decidiu-se por caranguejo.
-- Pedirei esse delicioso crustáceo com peixe e pirão.
Alisson olhou séria para ela e fez uma careta diante da lembrança do mestre Geraldo.
-- O frango grelhado com batatas e molho branco, desse restaurante é uma maravilha! -- franziu as sobrancelhas e a encarou com expectativa. Não suportaria olhar para aquele bicho peludo.
-- Se você está dizendo...
Alisson remexeu-se na cadeira inquieta.
-- Também pedirei o mesmo -- Pâmela falou sorridente sacudindo o corpo.
-- Que bom! -- Alisson soltou o ar aliviada entregando o cardápio para o garçom -- Você está linda -- disse, seu comentário era sincero. Pâmela realmente estava maravilhosa em seu vestido que enfatizava-lhe o corpo esguio e bem-feito.
-- Obrigada! -- agradeceu sentindo-se uma boba adolescente.
-- Na verdade você poderia vestir um saco de batatas e ainda assim pareceria maravilhosa.
Pâmela sorriu divertida.
-- Você sabe deixar uma mulher feliz.
Alisson lançou um olhar pelo restaurante, observando o movimento. Tinha o semblante tranquilo, e os olhos azuis brilhavam enquanto sorria.
-- Agnes me convidou para ir ao cinema amanhã. Está em cartaz um filme romântico... Não me recordo o nome, mas já ouvi falar muito bem dele. Estou louca para assistir.
-- Eu sei qual é -- deu de ombros -- A mulher morre no final.
Sabe aquele momento que você está quase goz*ndo e a sua mãe bate na porta perguntando porque ela está trancada? Pois é, foi assim que Alisson sentiu-se.
-- Obrigada pela informação Pâmela. Foi muito útil para mim.
-- Ela morre de amor pelo cara -- afastou-se um pouco da mesa -- Seria possível que alguém pudesse mesmo morrer de amor? -- perguntou para Alisson.
-- Difícil, ainda mais hoje em dia. Mas o amor é potente e até pode reger a vida e a morte de alguém.
-- Não parece, mas eu levo o amor a sério. Sempre pensei encontrar uma mulher a quem amar e ser amada pelo resto da vida.
-- Todos em algum momento da vida sonharam em encontrar uma pessoa e viver esse sentimento -- disse Alisson com convicção.
Antes que ela pudesse prosseguir, porém, o garçom chegou com os pedidos.
-- Com licença!
Aproximando a taça de champanhe da boca, Pâmela observava os olhos azuis que a olhavam com intensidade, a pele bem branca e o sorriso mais lindo que já vira.
Alisson levantou o copo e fez o gesto típico de quem brinda.
-- Que a noite termine como começou: Gostosa.
Com um leve sorriso, Patricia puxou a cadeira para trás para que Silvana sentasse.
Olhou para a mulher alta, cheia de curvas e bonita que sentava-se delicadamente.
Silvana jogou os cabelos ondulados por cima do ombro, e agradeceu. Amava o tratamento suave e doce que Patricia a dispensava sem pedir nada em troca.
-- Feliz Natal, querida.
-- Obrigada -- murmurou alheia aos olhares de admiração das pessoas das outras mesas -- Feliz Natal para você também.
O garçom trouxe os cardápios e Patricia perguntou o que Silvana gostaria de beber.
-- Um vinho seco, por favor -- ela falou ao garçom.
-- Vou querer o mesmo. Pode escolher a safra -- Patricia falou e o garçom as deixou a sós -- Como foi o clima de Natal na sua casa?
-- Péssimo. Confesso que senti vontade de jogar tudo para o alto e sair correndo daquele apartamento.
Patricia recostou-se na cadeira e a olhou compreensiva.
-- Deve ser uma barra para você, mas será por pouco tempo. Andras está providenciando uma saída triunfal para você.
O rosto de Silvana ganhou uma expressão de curiosidade.
-- Pati, porque a Andras tem tanto interesse em me ajudar?
-- Você já conhecia este restaurante? -- Patricia mudou de assunto, sem responder à pergunta.
-- Nunca! -- Silvana falou olhando o cardápio -- O que pediremos? Estou pensando em pedir Salmão no papillote com cuscuz marroquino e salada de laranja com coentro...
Patricia concordou com a cabeça, aliviada pelo fato de a conversa ter sido desviada.
Alisson e Pâmela entraram no quarto rindo como duas adolescentes.
-- Depois do Air-bags, os coletes salva vidas são os opcionais mais importantes nos carros dessa cidade -- disse Alisson sorrindo -- Ao menos o prefeito cumpriu o prometido: água e esgoto na casa de todo mundo.
Pâmela ria divertida das piadinhas da pediatra.
-- Em nossa cidade não se fala mais direita e esquerda... Agora é bombordo e estibordo! -- Alisson foi até o banheiro, pegou duas toalhas e voltou para o quarto -- Agora chega de papo e vamos nos secar.
-- Vamos secar esses cachinhos e tirar a roupa molhada -- Pâmela pegou a cabeça de Alisson e aproximou seu rosto ao dela, olhando diretamente em seus olhos azuis -- Te quero tanto que você nem imagina -- falou aproximando seus lábios -- Seja minha Alisson -- Pâmela falou ofegante.
Alisson invadiu a boca de Pâmela com certa violência, as mãos entrelaçadas em seus cabelos e puxando-a cada vez para mais perto de seu corpo.
As mãos de Pâmela tiraram a camiseta dela com desespero. Suas mãos macias percorreram toda a extensão daquele corpo em brasa.
-- Meu corpo é só seu essa noite -- Alisson voltou a beijá-la. O hálito quente de Pâmela deixava-a ainda mais excitada. As línguas estavam em perfeita sincronia.
Pâmela tirou a roupa vagarosamente. Alisson desceu seus beijos para o pescoço dela. Do pescoço para os ombros e seios.
As unhas compridas e perfeitas arranhavam de leve os ombros de Alisson.
Pâmela sorriu vendo a maneira como o corpo dela reagia ao seu toque.
-- Você não faz ideia o quanto eu a desejo Alisson -- disse ela com a respiração pesada.
Alisson desceu as mãos lentamente pela lateral do corpo, parou entre as pernas e começou uma provocante massagem em seu ponto de prazer. Ao sentir a língua quente e molhada de Alisson, em sua vagin*, um gemido de prazer saiu dos lábios de Pâmela.
-- Oh! Por favor, mais. Não pare! -- mexia o quadril em movimentos circulares, fazendo Alisson enlouquecer -- Aaaah! -- ela apertou os lábios, fora de si.
Os dedos de Alisson circularam sua abertura e entraram nela. Pâmela estremeceu como se tivessem levado um choque elétrico.
Lambeu calmamente um dos lados de seu clit*ris. Quando tirou a língua, começou a enfiar o dedo para dentro e para fora de sua vagin*, batendo contra seus grandes lábios internos. Deu outra lambida só na extremidade e colocou mais um dedo. Seus dedos e língua trabalhando até ela estremecer. Ela se contraiu e então explodiu. Gritou com gemidos longos, os dedos de Alisson se movimentavam em seu interior, as sensações repercutiram por todo o corpo até que caiu para o lado, exausta.
Quando Alisson removeu seus dedos de dentro dela, seus músculos ficaram moles. Ela suspirou e olhou para Pâmela.
-- Você é maravilhosa! -- sua voz saiu rouca e baixa.
-- Deliciosa -- Pâmela falou ofegante. Aproximou seus lábios dos dela, e com os dentes puxou seu lábio inferior -- Você é a cabelo de molinha mais linda do mundo.
Alisson deu uma gargalhada.
-- Mexa no meu cabelo até eu dormir e eu vou te amar até você morrer -- falou com os olhos fechados e a respiração ofegante.
Pâmela imediatamente começou a mexer no cabelo dela.
Alisson sorriu e fechou os olhos novamente. O carinho era gostoso e um soninho tomava conta dela.
Suspirou fundo, ajeitou-se no travesseiro e no mesmo momento caiu no sono, extremamente cansada, mas também extremamente satisfeita.
Assim que entrou em sono profundo, Alisson começou a sonhar.
Estava em um campo, um lindo campo, cheio de flores, era rosa, uma plantação de rosas. Rosas de todas as cores. Havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho. De onde estava, podia ver o horizonte e o sol se pondo lá longe. Árvores de troncos grossos e folhas de um verde envernizado rasgavam o solo, levantando terra e deixando expostas suas raízes.
Na ponte, apoiada na fina grade de ferro, estava uma mulher.
Alisson deu um passo à frente inconscientemente e ela se virou em sua direção. Estava de branco e tinha um triste sorriso no rosto, Alisson queria chegar perto, abraçá-la, beijá-la.
Estendeu a mão para ela, seus cabelos balançavam e o perfume de rosas se espalhou pelo ar.
Ela olhou tristemente para a mão estendida e balançou a cabeça negando veemente.
De repente ela subiu na mureta da ponte e jogou-se lá de cima.
Lorraine e Felipe encontraram-se no conforto médico, por acaso. Ela, distraída, absorta em seus problemas, assustou-se com a voz do irmão.
-- Boa noite doutora poderosa -- disse ele, aproximando-se.
-- Boa noite doutor atrasildo -- respondeu ela, sorrindo.
-- Também te amo mana -- ele se inclinou para beijá-la -- Como andam as coisas com ela? -- Felipe pegou dois copos de café para ele e para a irmã.
-- Não andam -- ela pegou o copo da mão do irmão e levou até os lábios -- Nós discutimos todos os dias.
-- Que horror! -- falou sem economizar gestos afeminados com a mão -- Que mal pergunte... Porque vocês não acabam com essa tortura de uma vez por todas? Você está perdendo tempo com a mulher errada. Não sei como vocês conseguem arrastar esse relacionamento desta forma durante anos.
-- Uns cinco anos mais ou menos -- Desde que... falou franzindo o cenho.
-- Acorda pra vida mana! -- Felipe se recostou na cadeira e cruzou os braços -- Vai viver e deixe-a viver.
-- Talvez a gente ainda possa recuperar o nosso amor -- Lorraine passou a meditar sobre suas palavras -- Sei que não é fácil recuperar uma relação desgastada por brigas e desconfianças. Tudo de bom que havia entre nós duas foi se perdendo com o tempo. A falta de diálogo, compreensão, respeito e confiança nos levaram a essa situação insustentável -- encarou Felipe por um segundo -- No entanto, acredito que existam maneiras de recuperar o amor e fazer com que ele ressurja com toda força -- Lorraine se calou ao contemplar o olhar divertido do irmão.
Ele ficou olhando para ela, incapaz de acreditar nas palavras que saíam dos lábios dela.
-- Você realmente acredita nisso? -- deu uma gargalhada - Só falta você espancar ela.
Agnes bateu à porta e entrou no conforto de maneira intempestiva.
-- Emergência doutora Lorraine. Parada cardíaca.
A médica largou o copo sobre a mesa e saiu correndo.
Lorraine é cardiologista clínica. Ao longo de sua carreira já cuidou do coração de muitos poderosos. Ministros, senadores e outros figurões já foram seus pacientes.
Famosa pela franqueza às vezes até dolorida, ela é do tipo que não faz questão de ser simpática, era conhecida como arrogante e antipática. Não gosta de ficar cumprimentando funcionários, pacientes, fazendo social... Buscava sempre a perfeição.
Sua grande inspiração profissional era assumir a cadeira do pai como presidente. Mas para isso era preciso que Marcos Hernandes vencesse a eleição e pedisse afastamento.
-- Agnes!
A enfermeira voltou da porta.
-- O que deseja doutor? -- Agnes voltou-se para ele.
-- Gostaria de saber qual o significado do meu nome. Você sabe? -- Felipe perguntou com curiosidade.
-- Felipe significa: Altercador de noções biofísicas referente à estrutura sexual. Resumindo: Menino feliz.
-- Para Agnes. Fala sério.
-- Tá bom! O seu nome tem origem grega, e significa "o que gosta de cavalos".
Caíram na gargalhada.
-- Que fofo! -- Felipe falou sem jeito.
Agnes continuou.
-- Tem mais. Felipe é o rei do romantismo, tem muito amor para dar, é uma pessoa alegre divertida, deseja que todos gostem dele, então não economiza na simpatia e gentileza. Gosta mesmo é de estar nos holofotes, ama ser o centro das atenções, e sempre quer ver só o melhor da vida, as coisas ruins ele deixa para depois -- Agnes falou sorrindo -- Caramba, seu pai quando lhe deu esse nome já sabia que você era bicha?
Alisson passou mais geleia na torrada. Estava morta de sono, mas, mesmo assim, preparou mais uma xícara de café. As pálpebras pesadas dela fechavam-se sobre os olhos azuis.
-- O que significa isto? -- As palavras de Augusta ecoaram pelo ambiente como um trovão -- Acorda às nove horas e ainda fica dormindo na mesa?
-- Precisa berrar desse jeito?
-- Precisa.
-- Estou com mais sono que narrador de jogo de xadrez -- falou bocejando.
-- Quem manda ir dormir tão tarde. Agora aguenta -- deu de ombros e pegou a sombrinha de dentro da gaveta.
-- O problema não é dormir tarde Gugu, e sim acordar cedo.
-- Imagina se você precisasse sair nessa chuva para ir ao supermercado? O que você faria?
-- Primeiro lhe demitiria, pois pago você para isso. Depois ligaria para o supermercado pedindo que entregassem o que preciso -- sorriu divertida -- Brincadeirinha Gugu, pode deixar, eu vou pedir para o presidente lançar o "Balsa família" pra ajudar você.
-- Engraçadinha! -- Augusta foi até a porta e voltou -- Tem alguém no seu quarto?
-- Trouxe uma amiga para dormir comigo. Ficamos jogando bafo a noite inteira.
-- Foi o que pensei. Não deixa a coitada sair sem comer. Seja mais atenciosa e carinhosa.
-- Mas se eu for assim "as mina pisa" -- falou brincando, mas logo ficou séria e completou: -- Vai tranquila. Daqui a pouco eu acordo ela e sirvo um café maravilhoso antes de irmos para o hospital.
Lorraine sentou-se na cadeira, com a cabeça latejando. Embora este seja um fato comum no seu trabalho, perder aquele paciente havia lhe destruído emocionalmente.
-- Pare com isso Lorraine -- doutor Marcos sentou-se calmamente atrás de sua mesa enquanto a filha olhava fixamente para um quadro pregado na parede, parecia estar longe. Muito longe.
-- Por favor, papai, não seja tão desagradável com a Lorraine -- Felipe falou revoltado -- Será que o senhor não pode ser humano uma vez na vida? Era uma criança, poxa!
-- Crianças e adolescentes também podem sofrer com doenças que afetam o bom funcionamento do coração. Ele sofria desde criança de convulsão e isso é um dos fatores de risco que podem levar a um infarto.
-- Nós sabemos de tudo isso. Gostaria apenas que você respeitasse a dor da Lorraine.
Lorraine levantou-se da cadeira, pediu desculpas a Felipe e andou ligeira na direção da porta. Saiu sem falar, aquela discussão dos dois estava deixando-a ainda mais deprimida.
Precisava ficar sozinha durante algum tempo para pensar. Crianças eram o seu grande problema. Evitava o máximo que podia, mas volta e meia o destino colocava a vida de uma delas em suas mãos e o passado vinha a tona, deixando-a como antes, sem pé, sem chão, perdida, com uma dor que parecia não ter fim. Certas perdas são impossíveis de se superar.
Lorraine passou por inúmeras dificuldades, batalhou muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, parecia sempre morrer na praia.
-- Minha querida Pâmela, classifico as pessoas em três tipos: Primeiro: Não deixaria chegar perto da minha comida. Segundo: Dividiria minha comida e terceiro: Cozinharia pra ela.
-- E eu me encaixo em qual desses tipos?
Alisson apoiou o queixo sobre a palma da mão como se estivesse pensando.
-- Para você... Eu faria um verdadeiro banquete.
-- Que fofa! -- Pâmela falou com uma voz suave e doce como mel -- Linda, gostosa e ainda carinhosa, assim não aguento.
-- Até que enfim, hein! -- Agnes aproximou-se das duas e sussurro -- Pensei que não fossem aparecer por aqui hoje.
-- Vontade deu, mas a obrigação nos chama. Fazer o que? -- Pâmela jogou um beijo para Alisson e saiu com uma prancheta na mão.
-- O que temos para hoje? -- Alisson terminou de assinar os papéis que estavam na prancheta e entregou para Agnes.
-- Cinema as nove -- falou sensualizando.
-- Tá certo, mas acho melhor assistirmos outro filme. Fiquei sabendo que a protagonista desse filme aí morre de amor no final.
Agnes olhou para ela cheia de ternura.
-- Que morte linda! -- Agnes suspirou profundamente -- Então vamos assistir, É Fada.
Alisson ficou olhando para ela por um longo tempo. Estava sem palavras.
Lorraine atravessou o saguão do hospital apressada. Sua expressão era de imensa tristeza. Era nítido seu desespero. Caminhava absorta em pensamentos.
Havia feito de tudo para salvar o garoto, mas Deus tinha outros planos para ele. Perdeu a conta de quantas vezes havia se perguntado por que razão é que as crianças pequenas têm doenças tão graves? Será que Deus não se preocupa? Onde está Deus?
-- Onde estavas tu, Deus, quando a minha filha necessitava? -- lembranças do passado retornavam como um furacão devastador. Tinha vontade de gritar, aquilo doía tanto quanto uma facada no peito - Não quero mais viver.
Alisson deu a ré no carro e saiu do estacionamento do hospital em baixa velocidade. Pegou a avenida central e logo de início percebeu que o congestionamento era gigante. Ligou o som do carro e acompanhava a música tamborilando no volante com os dedos.
Não demorou muito para pingos de chuva começarem a cair no para-brisa do carro.
-- Eita que demorou hein São Pedro? O prefeito deveria trocar o bilhete Único pelo bilhete ÚMIDO!! -- riu da própria piada.
A médica atravessou a avenida central da cidade e cruzou a praça andando esmorecida por entre os vendedores ambulantes. Entrou em uma ruela a esquerda que ladeava um canteiro cheio de flores, muitas rosas. Rosas de todas as cores. Chegou até a ponte verde que ligava as duas margens do riacho.
Nuvens escuras começaram a cobrir praticamente todo o céu e as primeiras gotas de chuvas começaram a cair.
-- Nada mais me interessa nessa vida -- murmurou exasperada, protegendo os olhos da chuva com as costas da mão.
Lorraine apoiou-se na fina grade de ferro e levantou os olhos ao céu.
-- Me dê um motivo, Deus. Apenas um motivo para que eu não me jogue de cabeça de cima dessa ponte. Eu odeio a minha vida, odeio todos que me rodeiam. Se você realmente existe me dê um sinal.
De onde estava Alisson, podia ver as árvores de troncos grossos e folhas de um verde envernizado que rasgavam o solo, levantando terra e deixando expostas suas raízes.
-- Isso me parece tão... -- olhou para frente e avistou a ponte -- O sonho!!!
https://www.facebook.com/ojardim.dosanjos.5
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:

annagh
Em: 31/12/2016
Oi Vandinha...ando meio sem tempo pra comentar...mas tô acompanhando viu
Sim!!! Anjos existem!!! E demônios também!!!
Caraca, fiquei assustada com aquela sombra macabra vista por Alisson!!! Bem na hora do "bem bom"...eu ficaria traumatizada...kkkkk
Esse lance de sonhos...premonição...me deixa com muitas dúvidas. Tive uns sonhos essa semana que me deixou intrigada e ansiosa pela resposta com relação aos significados. Vamos vê se realmente os sonhos nos dizem algo que possamos usar no mundo real né...
Não gosto de vê crianças sofrendo...seja por abandono...morte...fome...doença...maus tratos...enfim, fico sensível à cenas desse tipo. E essa cena de Lorraine angustiada por ter perdido um filho e uma criança na hora da cirurgia me abalou tambem. É triste!!!
Ansiosa pelo reencontro de Alisson e Lorraine...
Feliz 2017!!! Muita luz pra vc e toda sua família!!!
Resposta do autor:
Olá Annagh.
"Na grande peça da vida mudam-se os anos, mudam-se os capítulos, alguns atores são substituídos, mas a verdadeira beleza desta história está nas personagens que permanecem nas cenas mais queridas. A todas as personagens que participaram, que participam e participarão dos capítulos de minha vida desejo um maravilhoso 2017.
Beijos minha querida.
[Faça o login para poder comentar]

patty-321
Em: 30/12/2016
Coitada de Lorraine . Mais uma vez Alisson vai salva-la. Se der tempo. Feliz ano novo. Bjs
Resposta do autor:
Olá Patty
"Na grande peça da vida mudam-se os anos, mudam-se os capítulos, alguns atores são substituídos, mas a verdadeira beleza desta história está nas personagens que permanecem nas cenas mais queridas. A todas as personagens que participaram, que participam e participarão dos capítulos de minha vida desejo Feliz Ano Novo.
Paz e Luz. Sempre.
[Faça o login para poder comentar]

Mille
Em: 30/12/2016
Olá Vandinha
E mais uma vez Alis irá salvar Lô, os sonhos dela é uma premonição que vai acontecer.
Pam conseguiu uma noite com a loirinha, e depois será a Agnes mais acho que a enfermeira será amiga do que ficante, esse trio ainda serão grandes amigos.
O casamento da Lorraine e Silvana está acabado mais infelizmente não tomam uma decisão para acabar com esse sofrimento se ela seguir o conselho do irmão será bom para as elas, mais agora a Silvana está dominada pelo espirito de vingança.
Bjus e até o próximo
[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
Em: 30/12/2016
Vandinha!
Que aflição aqui. Ali não pode nem pensar muio, ela tem que agir para salvar sua protegida.
Felipe já deu a dica para Lorraine sobre a separação, mas ela acha mesmo que tem chances de recuperar o amor entre ela e Silvana. Tadinha! Se ela soubesse que a outra agora só quer vingança(não encontrei outra palavra).
Tenso demais esse capítulo.
Mal acabei de ler e já aguardo ansiosamente o próximo.
Abraços fraternos, Vandinha!
[Faça o login para poder comentar]

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]