Capítulo 8
O JARDIM DOS ANJOS -- CAPÍTULO 8
De onde estava, Alisson podia ver as árvores de troncos grossos e folhas de um verde envernizado que rasgavam o solo, levantando terra e deixando expostas suas raízes.
-- Isso me parece tão... -- olhou para frente e avistou a ponte verde -- O sonho!!!
Saiu do carro e subiu no capô para olhar melhor. Não demorou para avistá-la na ponte que cruzava o rio perto dali. Estava debruçada sobre o parapeito de ferro e olhava fixamente para as águas lá em baixo.
Alisson não pensou muito. Pulou de cima do carro e se pôs em uma corrida desenfreada por entre os carros, ouvindo buzinadas e piadinhas de todos os lados.
Lorraine subiu na mureta da ponte.
-- Acho que você não existe... -- a sensação de desespero era tão forte naquele momento que ela paralisou com o turbilhão de emoções que a invadia -- Se você realmente existe me mande uma luz...
Alisson parou alguns metros de onde ela estava. Com cuidado para não assustá-la, aspirou o ar pela boca.
-- Não faça isso! -- pediu, percebendo o olhar chocado da mulher.
Lorraine levantou a vista até encarar o belo par de olhos azuis da loira.
-- Você? -- Reconheceria aqueles olhos e aquele cabelo de molinhas em qualquer lugar.
Alisson deu um passo à frente. Com cuidado, lentamente.
-- Cometer suicídio não é a melhor saída! -- seus olhos brilhavam transmitindo uma paz infinita.
-- E qual seria a melhor saída? -- Lorraine tentava secar as lágrimas do rosto com as costas da mão -- Não vejo mais saída para mim -- ela respondeu de forma rouca e tímida, como se estivesse em transe.
-- A vida é difícil para todos nós. A vida não é perfeita, mas podemos tentar fazer dela o melhor. Deus não nos dá um fardo maior que possamos carregar -- falou com a voz carregada de um tom profundo.
-- DEUS NÃO EXISTE! -- berrou revoltada -- Se ele realmente existisse não teria deixado minha filha morrer.
Sentiu um aperto em sua garganta e um desejo enorme de morrer.
Ameaçou se jogar. Mas Alisson moveu-se com rapidez e agarrou-a pelo braço.
Lorraine tentava desvencilhar-se dela, mas Alisson continuava segurando-a com força.
-- Calma! Olhe para mim Lorraine -- Pediu com voz firme e ela olhou. Seu rosto mostrava desespero -- Devemos aceitar pela fé o fato de que Deus existe: "Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam" (Hebreus 11:6). Se Deus assim desejasse, Ele poderia simplesmente aparecer e provar para o mundo inteiro que Ele existe. Mas se fizesse isso, não haveria necessidade de fé. "Então Jesus lhe disse: ‘Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram'" (João 20:29).
Lorraine olhou para a água lá embaixo e fechou os olhos. As lagrimas escorrendo. Seus cabelos balançaram e o perfume de shampoo se espalhou pelo ar.
-- Se ele existe... Porque levou a minha filha? -- murmurou ela, com o rosto pálido.
-- Existem muitos motivos para isso, Lorraine. Não sei o que aconteceu, mas sei que os fatos naturais de nossas vidas devem sempre ser encarados com aceitação, mesmo que provoquem intensa dor. O sofrimento é necessários para o reequilíbrio do que um dia desajustamos por não saber amar, ou ainda, o valioso catalisador da busca espiritual. Se você conseguir o equilíbrio, algum tempo depois, normalmente o espírito retornará para o mesmo ambiente familiar, trazendo grandes alegrias que superarão o episódio anterior. A Lei Divina sempre está presente.
Lorraine olhou-a cheia de esperança.
-- Isso é possível? -- soluçou -- É possível o espirito da minha filha reencarnar?
-- Sim é possível. Normalmente o objetivo destas encarnações-relâmpago é um reequilíbrio do perispírito do agora bebê para uma reencarnação plena. Sem carregar as marcas e possíveis deformações de sua outra passagem. Isso não é castigo, isso é merecimento. Não destrua a oportunidade que Deus está lhe dando de recomeçar. Não destrua a oportunidade de sua filha retornar.
Lorraine olhou demoradamente para o rosto da linda mulher. Em um momento de devaneio, perdeu-se em admira-la. Ela era linda, doce e meiga. Seu coração parecia querer sair pela boca. Isso chegava a ser cômico vindo de uma cardiologista. Aquela mulher derrubava todas as suas barreiras. E o que ela falava tocou em seu coração.
-- Vem comigo -- disse ela, suavemente.
Alisson tocou o seu ombro e Lorraine sentiu a maciez daquela mão aveludada.
-- NÃO VOU! -- berrou e puxou a mão com rispidez -- Você é uma metida -- As lágrimas sumiram de seu rosto.
-- Mas, foi você quem me chamou.
Lorraine deu uma gargalhada. O nariz esculpido era fino e levemente torcido, conferindo-lhe certa personalidade dura.
-- Como você é presunçosa, hein?-- conteve sua raiva com grande esforço -- Lhe chamar... Há, há, há -- riu debochada -- Até parece!
Alisson aquietou-se por algum tempo pondo-se a contemplar aquela mulher linda de cabelos escuros, quase negros e olhos verdes. Suas sobrancelhas bem desenhadas neste momento arqueavam-se numa careta brava. Pelo visto, ela continuava tão cruel e detestável quanto antes. Deu um sorriso único e sensual dizendo:
-- Nunca iria imaginar que você estava desgostosa da vida -- falou, reparando no ar de desaprovação dos olhos verdes gelados.
-- Eu? Desgostosa da vida? -- Lorraine engoliu em seco. Mesmo com o corpo um pouco inclinado sobre a mureta da ponte, era óbvio que a loira era alta, de constituição atlética. Nunca em sua vida fora atraída por esse tipo de mulher, mas ela, sem dúvida lhe atraía a atenção -- Que corpo! -- ela disse a si própria.
-- O que disse? -- Alisson levantou a cabeça e elas se entreolharam por um tempo.
-- Disse que minha vida é uma maravilha -- Lorraine deu um passo atrás, afastou-se por um momento -- Sou rica, poderosa. O que mais poderia desejar?
Novamente Lorraine preferiu proteger-se atrás de um muro de arrogância.
-- Felicidade às vezes faz bem! -- Alisson falou olhando para o rio de águas turvas e tranquilas.
A expressão de Lorraine mudou.
-- Eu sou feliz -- esbravejou -- Tenho tudo que desejo -- olhava para ela como se quisesse estrangulá-la. .
Alisson recebeu aquelas palavras com um triste sorriso no rosto, sentiu vontade de chegar perto, abraçá-la, beijá-la, confortá-la. Arrancar aquela mascara de toda poderosa e protege-la. Não sabia o porquê, mas sentia o sofrimento dela doer em si.
-- Se você pensa assim, então quem sou eu para dizer o contrário? -- decidiu que deixa-la em paz era o melhor a fazer.
-- Com certeza, você não ouvirá de mim nada diferente disso -- Lorraine falou olhando meio que de lado para aquele rosto lindo e de traços angelicais. No fundo desejava que ela tentasse uma aproximação. Quem sabe uma cantada, daquelas de pedreiro, mesmo. Mas nada. A loira virou-se para sair.
Reinava nas mediações da prefeitura, um barulho ensurdecedor de buzinas. O transito estava todo congestionado.
-- Que loucura! Esse povo pensa que com buzinadas vai tele transportar o carro da frente para o final da fila -- Alisson comentou colocando as mãos nos bolsos.
-- Às vezes dá vontade de abandonar o carro no meio da rua e sair correndo -- Lorraine disse olhando em direção à avenida completamente congestionada -- Estão guinchando um carro. Que hora para enguiçar, hein?
-- Verdade! -- Alisson concordou olhando para o belo Audi RS7 Performance azul metálico que passava guinchado -- Até parece o meu carro -- olhou para Lorraine -- Meu carro? MEU CARRO!!!
Lorraine só viu quando ela fez uma cara de desespero e saiu em disparada correndo por entre os carros.
Depois que ela atravessou a avenida e sumiu de sua vista, Lorraine encostou-se na mureta e começou a rir.
-- Que louca! -- suspirou -- Que louca linda!
-- INFERNO!!! -- Andras esbravejou -- Porque ela não me chama? Porque ela só chama aquela miserável?
-- Não consigo entender isso. Porque você não se aproxima da Lorraine e a destrói de vez?.
-- Entenda de uma vez por todas, Patrícia. Alisson poderá ficar o tempo todo ao lado dela, enquanto eu, só poderei chegar até ela se ela permitir, se abrir uma brecha em sua mente. Caso contrário, não poderei me aproximar, pois não se forma um campo vibratório favorável a tal comunicação.
-- Por isso você se aproximou de Silvana?
-- Sim. Ela está completamente perturbada e fragilizada. Cheia de ódio e rancor -- sentou-se no sofá de couro da sala e olhou para as revistas cuidadosamente arrumadas na mesa -- Ao contrário de Silvana, Lorraine chama por Deus. Pede ajuda, indaga, discorda, mas chama por ele e não por nós.
-- Eu posso me aproximar dela. Quer que eu faça isso?
-- Não! Você continuará com Silvana. Deixe Lorraine comigo. Em algum momento ela me chamará e então, atenderei ao seu chamado.
Havia um bar ao lado do grande salão de jantar. Felipe sugeriu que tomassem um drinque sentados à mesa na varanda. A noite estava abafada e soprava uma brisa agradável.
O garçom conduziu-os até lá, anotou os pedidos e saiu.
-- Louca! Completamente louca -- disse Lorraine sem tirar os olhos do rosto do irmão -- Ela simplesmente saiu correndo e me deixou plantada -- disse irritada.
-- Estou achando essa história muito estranha -- fez um trejeito -- E engraçada -- riu.
-- Ela falou que eu havia a chamado. Isso sim é ridículo -- de mau humor, Lorraine afastou os cabelos negros do rosto e debruçou-se sobre a mesa -- Deve ser daquele tipo de mulher que vive caçando alguém rico para se encostar. Vou ficar de olho bem aberto. Se ela pensa que vou cair nessa, está muito enganada.
-- Acho bom mesmo! Seja forte. Esse tipo de pessoa é capaz de tudo para alcançar o objetivo. Como ela é?
-- Ela é metida, cara de insuportável, loira de cabelos bem enroladinhos, um anjinho lindo...
-- Quanto ódio, hein maninha? -- Felipe falou com ironia passando os dedos pelos cabelos -- Já percebi que mesmo a noite linda e a presença desse Deus barriga verde, não vão melhorar esse seu humor de cão.
-- Não mesmo! -- assegurou-lhe ela com os olhos ainda cheios de irritação.
Felipe deu de ombros e girou ficando de frente para a irmã.
-- O que você fazia a essa hora lá na ponte azul?
-- Precisava ficar sozinha por algum tempo. Pensar na vida...
-- Você tem de parar de fingir que está bem, Lô. Tem de parar de pensar no bebê -- aconselhou Felipe -- Quer comer alguma coisa?
-- Não, obrigada. Estou sem fome -- o garçom trouxe os drinques -- Finjo isso há anos -- confessou.
-- Pois pare de fingir e enfrente os problema com mais coragem.
-- A loira me falou uma coisa que está ecoando em minha cabeça até agora.
-- O que ela falou?
-- Que após eu alcançar o reequilíbrio, normalmente o espirito retornará para o mesmo ambiente familiar, trazendo grandes alegrias.
-- Não sei se entendi -- Felipe apoiou o queixo nas mãos e fitou a irmã com curiosos olhos verdes -- Ela disse que sua filha reencarnará?
-- Foi o que entendi. Pode parecer bobagem, Lipe, mas essa ideia me deixou tão feliz -- olhou esperançosa para o irmão -- O que você acha?
-- Acho um pensamento maravilhoso que você deve guardar com carinho. Quem sabe a nossa sementinha não esteja querendo nascer novamente?
O garçom pediu licença e saiu providenciar os pedidos.
-- Que bom que você não pediu caranguejo -- Alisson abriu um sorriso lindo para Agnes.
-- Você não gosta de caranguejo, Alisson?
-- Muito pelo contrário acho uma delicia, o problema são aquelas perninhas cabeludas que me fazem lembrar-se do Geraldão.
-- Geraldão? -- a enfermeira perguntou curiosa -- Quem é esse Geraldão?
-- Vamos esquecer o Geraldão. Não vale a pena -- Alisson sacudiu os cachinhos loiros para afastar de seu rosto -- Um amigo meu foi jantar em um restaurante desses a beira-mar e pediu caranguejo. Percebeu que estava faltando uma garra no caranguejo. Então chamou o garçom e reclamou. O garçom respondeu para ele na maior cara de pau:
-- Meu senhor, lá no fundo do mar, no curso da eterna luta pela sobrevivência, sucede que, às vezes, dois caranguejos lutam pela mesma fêmea e o resultado é que o perdedor pode ficar sem uma de suas pinças...
-- E o que seu amigo respondeu Alisson?
-- Ah, é? Então me traz o que ganhou a briga...
Risos.
-- Bem feito para o garçom -- Agnes falou ainda rindo.
Logo o garçom retornou a mesa com os pedidos, serviu-as e saiu.
-- Hoje estou com um apetite de leoa -- Agnes falou esbanjando sensualidade.
A pediatra congelou com o garfo a meio caminho de sua boca. Sabia muito bem qual era o apetite a que a enfermeira estava se referindo. Ultimamente seus jantares sempre acabavam com uma maravilhosa sobremesa e um farto café da manhã. Em pensamentos cantou a música do Luan Santana:
E às nove da manhã
Quando você acordar
E se perguntar como foi? Como é?
A gente só saiu pra jantar e foi ficando
É que a gente só saiu pra jantar e foi ficando
A gente saiu e ficou pro café...
-- Bem assim! -- Alisson pensou alto e viajou na imagem daquele corpo belo sendo tocada por suas mãos. Começando pelos ombros desnudos, deslizando até alcançar os seios, deixando os mamilos enrijecidos despontarem contra o tecido delicado do sutiã.
-- Adoro ostras. É tão sensual come-las -- disse Agnes olhando para o molusco afrodisíaco. Tão entusiasmada como se estivesse vendo uma pérola dentro da concha.
-- Adoro ch*par gostoso... Sem pressa... Em cima da mesa... Toda molhadinha... -- Alisson suspirou fundo.
-- Você está comendo a ostra ou tendo um orgasmo com ela? Também não é pra tanto -- falou Agnes irritada -- ALISSON! -- berrou.
O berro de Agnes trouxe Alisson de volta do mundo das ostras.
-- Oi... O que foi? Não gostou das ostras?
-- Não gostei não. Ela é gostosa demais -- olhou para Alisson como se fosse meio maluca -- Estou ficando com ciúmes.
-- Ciúme da ostra?
Foi só depois que o garçom retirou os pratos e serviu a sobremesa, que as duas voltaram ao clima.
-- Meu celular fica muito feliz quando você manda mensagem pra ele. Ele fica piscando, vibrando e mostrando seu nome: Agnes, Agnes, Agnes...
-- Você é uma linda, Alisson! -- a enfermeira disse emocionada com os olhos brilhando -- Acho que vamos deixar o filme: É Fada pra outro dia.
-- Como andam as investigações sobre a morte do paciente Guilherme?
-- Para ser sincera, estava tão envolvida com outras coisas que nem fui atrás de informações -- Lorraine tomou um gole da bebida e voltou a falar - Quanto mais essa investigação se arrastar melhor. Somos um time de profissionais altamente qualificados.
-- Como diz o papai: Craques do estetoscópio.
-- É isso aí Felipe. Para nos mantermos atualizados, participamos de pelo menos dois congressos internacionais por ano, lemos exaustivamente e quase não desfrutamos da vida pessoal. Todos os médicos que trabalham no hospital, sem exceção, são da mesma opinião que: o domínio da técnica não basta. O exercício da medicina envolve a arte de ouvir os pacientes e principalmente diagnosticar os males que eles têm. E isso nossos craques fazem com maestria -- a cardiologista levantou o copo para o garçom, pedindo mais uma bebida -- Então quem cometeu o erro, não foi um João ninguém e terá tempo de pedir demissão e sair pela porta da frente homenageado e respeitado pelos demais profissionais. Tim-tim.
Felipe levantou o copo no alto, e mesmo não concordando, acompanhou o brinde.
-- Tim-tim.
Silvana tirou a camada de chocolate da espuma de seu café e olhou séria para Patrícia.
-- Preciso ir, Pati. Caso Lorraine chegue e eu não estiver em casa, vai ser briga na certa.
-- Só mais um pouquinho Sil -- sua voz soava um tanto manhosa -- Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí? EU ADORO VOAR! Adoro estar em sua companhia, Sil.
-- Que lindo! Quem é o autor? -- perguntou Silvana emocionada.
-- O autor é desconhecido, mas a emoção e a verdade nas palavras são minhas.
Silvana tomou um pouco mais do seu cappuccino espumante e começou a relaxar. Patrícia era tão carinhosa que valeria a pena mais uma discussão com Lorraine.
-- Só mais um pouquinho então -- disse na sua voz simpática e meiga -- Também amo a sua companhia. Por mim ficaria a noite inteira com você.
-- Por mim ficaria para sempre com você.
As palavras de Patrícia fizeram Silvana abrir um sorriso enorme. Sentiu vontade de jogar-se nos braços daquela mulher maravilhosa e de lá nunca mais sair.
Lorraine tinha a sensação de inchaço nas pernas, nos pés e nos tornozelos, causada pela má circulação devido ao tempo em que permaneceu em pé em uma cirurgia de marca-passo.
Ao chegar ao apartamento deu-se ao luxo necessário de deitar no sofá com as pernas para cima, na altura do coração. Planejava permanecer assim por pelo menos meia hora, mas não resistiu à curiosidade de olhar se Silvana estava em casa.
Caminhou pelo corredor que levava ao quarto, parou diante da porta fechada que antes também era seu e apurou os ouvidos, esperando pelo som lá de dentro. Porém, só ouviu o silêncio dolorido que passara a fazer parte de suas vidas desde aquela tragédia.
Bateu de leve na porta e como não teve resposta abriu-a lentamente.
-- Maldita seja, Silvana -- murmurou com voz rouca -- Que pena que estamos chegando ao fim dessa forma.
O pesar transformou-se em ódio e Lorraine socou a porta, num gesto de revolta.
-- Mas hoje você não escapa -- olhou para as marcas vermelhas em suas mãos -- Vou arrancar a verdade à força.
Então, virou-se e dirigiu-se à sala.
Afonso dirigiu-se a Pâmela parecendo tenso. Olhou atentamente para ela e respirou fundo, antes de começar a falar.
-- Pâmela, sua paciente de vinte anos da bariátrica acabou de falecer... Acho melhor você ir urgentemente ver o que aconteceu.
Querida leitora:
"Os fogos anunciam a chegada de um novo ano! É hora de refazer seus sonhos ainda não realizados e acreditar que irá concretizá-los. Soltar um olhar solidário e acalentador para os seus amigos e bocejar para os inimigos. Aprender com os erros do ano que está terminando e brindar com um sorriso o ano novo que está se anunciando. Correr ao encontro daquele amor ainda não perdido ou surpreender mais uma vez o amor já conquistado. Que em 2017 juntas, continuemos a sonhar. Desejo a você um ano repleto de luz, amor, saúde e prosperidade."
Beijos e abraços da Vandinha.
https://www.facebook.com/ojardim.dosanjos.5
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:

NovaAqui
Em: 31/12/2016
Ufa! Que bom que ela conseguiu e ainda deixou uma Lorraine com pensamento feliz em relação a receber novamente sua filhinha
Quem será o matador de aluguel! Mistérios!
Feliz 2017 para você e sua família.
Beijos e abraços fraternos!
Resposta do autor:
"Na noite da virada existe a oportunidade de recomeçar, mesmo que seja apenas um novo ano, na manhã do dia seguinte o Sol surgirá e com ele a esperança de que por mais escura que seja a noite um dia ela acaba para dar lugar a Luz."
FELIZ 2017.
[Faça o login para poder comentar]

Mille
Em: 31/12/2016
Olá Vandinha
Cara essas duas são uma comédias juntas, a Alis salva a Lô e fala coisas lindas que tocam o coração da mulher depois muda da água para o vinho, e a Alis corre para tentar salvar o carro do reboque, muito bom rir muito nesse capitulo.
E mesmo a Lô sendo arrogante ela clama por Deus e é assim que a Allison sempre está salvando ela, espero que a luz sempre esteja com ela, e que a Silvana consiga se desprender do rancor e ódio que sente e um anjo para ajudar além dessa "amiga" Patricia.
Bjus e até o próximo
Feliz Ano Novo e que ele venha recheado de muita paz, saúde, amor e muitas inspirações. Abraço!!!
Resposta do autor:
Olá Mille.
A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma benção de Deus.
Que em 2017 a gente continue juntas, longe dos olhos e tão perto do coração.
Paz e Luz. Sempre, minha querida.
[Faça o login para poder comentar]

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]