Capítulo 4
O Jardim dos Anjos -- Capítulo 4
Silvana olhou pela janela do carro, pensando em como lidaria com a última humilhação. Lorraine é uma mulher dominadora e ela, uma mulher frágil.
Para ela, tudo era sinal de infidelidade. Não entendia esse comportamento doentio. Nunca havia sido infiel. Dessa forma, Lorraine a expulsava pouco a pouco de sua vida.
-- Vamos até o meu apartamento? -- convidou Andras -- Lá poderemos tomar uma bebida e conversar mais tranquilamente.
Silvana simplesmente balançou a cabeça concordando. Parecia exatamente o que ela precisava naquele momento tão tenso. Sair com Andras e se afastar dali. Talvez estivesse mais sensível por causa da época de Natal.
-- Lorraine me agrediu -- Silvana encolheu-se no banco. Os ombros baixos.
-- Ela a machucou? -- virou a cabeça para olha-a com mais atenção. Seus olhos se apertaram em uma expressão de desprezo e repúdio.
-- Não chegou a deixar marcas, o irmão dela apareceu no momento exato. Mas a agressão verbal me deixou bastante machucada -- Silvana sentiu no peito a dor daquele triste pensamento.
As sobrancelhas de Andras arquearam-se.
-- Se tivéssemos provas poderíamos fazer um BO contra ela -- Andras olhou de lado para Silvana e arrumou uma mecha do cabelo bagunçado, colocando-a atrás da orelha.
-- Não tenho provas, mas ela comprovou mais uma vez que é capaz de qualquer coisa.
-- Se você diz que não tem provas, é melhor não provocá-la -- a mão direita de Andras segurou de leve a mão de Silvana -- Quero que saibas que apoiarei qualquer decisão que tomares.
Silvana puxou a mão, estava agradecida por Andras estar ao seu lado nesse momento, mas não queria confundir as coisas.
-- Ainda não sei o que fazer Andras, preciso de tempo para pensar. Com tantos problemas se abatendo sobre minha cabeça estou confusa -- podia-se ver claramente que Silvana sofria.
-- Acho que você tem razão -- disse Andras, focando seus olhos na estrada --preferiu não insistir no assunto.
Minutos depois Andras se virou para ela quando pararam no semáforo. Voltou a encará-la, com uma curiosidade em sua cabeça.
-- Você ainda ama a Lorraine?
Agnes se encostou ao balcão do posto de enfermagem ficando de frente para Alisson.
-- O nome Alisson provém do francês Aalis que é a forma medieval de Alice, que significa: "DEFENSORA PROTETORA". É uma verdadeira aventureira, está quase pronta para começar uma nova emoção, curte muitas viagens e esportes radicais.
Pâmela parou ao lado de Alisson e sussurrou próxima ao seu ouvido, a voz dela era rouca e sensual.
-- A Agnes além de enfermeira, também estuda o significado dos nomes. Uma coisa importantíssima. Não sei como algumas pessoas conseguem viver sem isso.
-- Pois eu achei bem interessante -- Alisson reclinou-se um pouco para frente e encarou Agnes.
-- Yes! -- Agnes comemorou e provocou Pâmela com uma piscadinha.
-- Não disse que não era interessante. Muito pelo contrário, acho bem legal -- Pâmela confessou.
-- Pode perguntar -- Agnes falou para Alisson.
-- Qualquer nome?
-- Qualquer nome. Eu sou praticamente um dicionário ambulante.
-- Andras... Quero saber o significado desse nome.
Agnes ficou em silêncio, pensativa. Pâmela estranhou.
-- O que foi Agnes? Você parece assustada. Ou por acaso não sabe?
-- Não é isso -- Agnes respondeu -- Eu sei o significado -- ficou pensando algum tempo, e depois disse: -- É que fiquei com pena dessa pessoa. Coitada.
-- O que significa? -- Alisson perguntou cheia de curiosidade -- Porque você ficou com pena dela?
-- "András" ou "Andras": significa demônio com cabeça de coruja, com o corpo nu de um anjo alado com asas negras, cavalgando sempre um lobo preto e brandindo sua cimitarra (espada). Ele conhece em detalhes todos os desertos da Terra. É o demônio da discórdia.
Alisson engoliu em seco e olhou assustada para Agnes e Pâmela.
-- Caramba! Que tipo de pessoa colocaria um nome desses no filho.
-- Alguém que não está nem aí para o significado dos nomes -- disse Pâmela ajeitando a gola do jaleco da pediatra com as duas mãos -- Isso é bem normal.
-- Posso perguntar o significado de mais um nome? -- Alisson virou-se para Agnes.
-- Claro. Pode perguntar.
-- Lorraine.
-- Temos uma Lorraine aqui no hospital que significa: O demônio herdeiro -- disse Pâmela -- Odeio aquela mulher.
-- Para com isso Pâmela. Lorraine significa "aquela que pertence ao Reino de Lotário", "a que tem origem no domínio, ou no campo, de Lotário" "habitante de Lorraine".
Alisson soltou um assovio e colocou as mãos nos bolsos do jaleco.
-- Não entendi nada.
-- Na onomástica, estudo responsável em analisar os nomes próprios, Lorraine, que no início do século X passou a ser chamado de Lotaríngia ou Lorena, é classificado como de origem toponímica, ou seja, baseado a partir de uma localização geográfica. Isso porque, Lorraine é o nome de uma província na região nordeste da França, que se destaca por ser a única localidade francesa a fazer fronteira com três países, a saber: Bélgica, Luxemburgo e Alemanha. O adjetivo, em francês, que caracteriza os seus habitantes é lorrains -- explicou Agnes.
-- Quer saber o significado do meu nome? -- Pâmela perguntou com uma voz cheia de sensualidade.
-- Quero -- disse Alisson com os olhos demonstrando curiosidade.
-- Pâmela significa: "tudo mel", "toda doce" -- passou a língua pelos lábios enquanto os olhos corriam pelo corpo de Alisson.
Agnes começou a rir como se ela tivesse feito uma piada.
-- Não se esqueça de que também pode ser: "tudo escuro", "totalmente negra".
-- Como você é invejosa Agnes, só porque o seu não tem nada de sexy, fica desdenhando o meu -- a cirurgiã falou asperamente -- Agnes significa: pura, casta ou, ainda, dócil como um cordeiro.
-- É bonitinho -- Alisson sorriu bagunçando os cabelos negros da enfermeira.
-- Você já deve ter percebido que esse cordeiro aí está possuído por uns dez espíritos impuros, né Alisson?
-- Credo Pâmela -- Agnes ficou com uma expressão séria e fez bico.
-- Que foi? Não gostou? -- Pâmela disse, dando de ombros e em seguida se virou para Alisson -- E você, não mudou de ideia sobre o jantar de Natal?
-- Não. O cachorro quente com as crianças é um evento sagrado para mim. Por nada nesse mundo faltarei.
-- Silvana essa aqui é a Patrícia, minha companheira de apartamento -- Andras segurou no ombro da ruiva alta e bela que sorria para ela.
-- Muito prazer Patrícia -- Silvana a cumprimentou com cordialidade.
-- O prazer é todo meu, Silvana -- Patrícia retribuiu puxando-a para um abraço apertado, deixando Silvana sem jeito -- Você é bem mais bonita e atraente do que eu imaginava.
-- Obrigada! -- ela agradeceu num tom desconfiado -- Mas... Você já me conhecia?
-- Não! É que a Andras falou tanto de você, que já havia feito um retrato falado. Quer ver? -- Patrícia saiu correndo e voltou com um papel na mão -- Não chega nem aos pés da sua beleza, mas acho que ficou bom -- Patrícia entregou o desenho e Silvana ficou por algum tempo olhando admirada para a perfeição do retrato.
-- Maravilhoso! -- ela respondeu simplesmente.
-- Precisamos beber -- Andras saiu e deixou-as paradas no centro da sala.
-- Desculpa o mau jeito. Sente-se, por favor -- Patrícia pegou-a gentilmente pelo braço e conduziu-a até o sofá.
Silvana sentou-se na poltrona perguntando-se de onde havia aparecido aquela mulher deslumbrante.
Patrícia sentou-se ao lado dela.
-- Pode ficar com o retrato. É seu -- disse sem deixar de olhar para a boca de Silvana tão próxima à dela.
-- Obrigada! Você é uma artista de muito talento.
-- Patrícia tem muitos talentos -- Andras retornou a sala com uma bandeja nas mãos -- Aqui estão as bebidas. Vamos beber e conversar.
Silvana olhou no relógio e bufou desanimada.
-- Não posso demorar -- sorriu com amargura. Estava vulnerável e a vulnerabilidade é muito perigosa. Pensou com medo da forma como o seu corpo reagia diante daquela mulher tão gentil -- Hoje a noite é o jantar oferecido pelo hospital. Preciso me preparar, além do mais, quero evitar que a situação fique ainda pior lá em casa.
-- Compreendo -- Andras falou olhando para Patrícia -- Mas primeiro beba um pouco com a gente. Depois te levo em casa.
Silvana concordou. Precisava esfriar um pouco a cabeça. Recordou da briga que teve com Lorraine pela manhã, tentaria manter o clima mais harmonioso possível, mas ficaria de olho bem aberto em relação a ela a partir desse dia.
Pâmela foi ao salão de beleza. Fez um novo corte de cabelos, refez as unhas e quando estava saindo encontrou-se com Lorraine na porta.
-- Realmente o Igor opera milagres -- provocou Lorraine.
-- Será que é por isso que eu sempre sou atendida pelo discípulo e não pelo mestre? É... Porque tem umas que nem Jesus dá conta.
-- Verdade Kirida. Tem mulher que é tão sem sal, que nem se deixar de molho no mar por três dias pega tempero -- Lorraine retrucou -- Está se preparando para o jantar de hoje a noite?
-- Também -- Pâmela suspirou fundo enquanto olhava atentamente as unhas bem polidas -- Na verdade estou me preparando para o compromisso de domingo a noite.
-- Hum. Vai a missa com a tia solteirona -- provocou.
-- Não Lô. Somente vou jantar com a mulher mais linda, mais inteligente, mais sexy, mais fofa do hospital -- falou provocando uma careta em Lorraine.
-- Essa mulher deve ser um fenômeno. Não me lembro de alguém com essas características lá no hospital. Qual o setor que ela trabalha?
-- Ela é pediatra -- Bem... Deixe-me ir. Vou passar em algumas boutiques antes de ir para casa. Quero estar exuberante esta noite e domingo também.
Pâmela saiu distribuindo beijinhos para todos do salão. Lorraine ficou pensativa. Quem seria a pediatra? Conhecia todos os pediatras do hospital. Nádia, sua irmã, era a chefe do setor de pediatria e sempre que eles reuniam-se, ela também participava. A curiosidade sobre a pediatra foi tamanha, que ela não conseguiu conter-se. Pegou o celular e ligou para a irmã.
-- Oi Nádia! Tudo bem? Quem é a pediatra linda e sexy que está trabalhando com você?
-- Como assim não conhece nenhuma médica com essas características? Não é você quem contrata os pediatras? -- Lorraine acenou para o cabeleireiro e jogou a bolsa em cima de uma cadeira -- Desde quando você está de férias?
-- Senta aqui Lô -- Mott, o cabeleireiro, pediu apontando para a única cadeira disponível.
-- Então você acha que foi o Afonso quem contratou ela? Hummm... Entendo. Tá bom! Boas férias Nádia! Aproveita bem essa maravilha de praia. Beijos.
Mott olhou para ela pelo espelho.
-- Está interessada na pediatra da Pã? -- deu um sorrisinho sínico tentando entrar no assunto.
-- As notícias correm -- jogou os cabelos para trás -- Corta só as pontas.
-- A Pã falou tanto dessa mulher que estou louco para pegar naqueles cabelos cacheados -- riu.
-- Sabe que eu também conheci uma mulher com os cabelos cacheados. Eles eram loiros e pareciam molinhas fazendo: Tóim! Tóim! -- ficou pensativa lembrando-se da loira linda e maluca. A loira da Pã não deve chegar aos pés da loira que eu conheci.
-- Vocês duas sempre disputando mulheres -- falou já dando as primeiras tesouradas -- Vai disputar a pediatra com a Pã? -- Mott perguntou provocando Lorraine.
-- Imagina! A Pâmela tem um gosto horrível para mulher. Essa pediatra deve ser um tribufu -- Ajeitou-se na cadeira -- O que você acha de fazermos luzes?
O Orfanato Santos Anjos é uma construção grande e moderna num excelente bairro da cidade. Havia um jardim enorme, com um lago no centro e flamingos. Parque infantil, academia ao ar livre e um espaço junto à natureza para arejar a cabeça.
Nesse dia estava todo enfeitado. Uma árvore de Natal enorme e músicas natalina soavam alegremente. O lugar estava mais lindo ainda com mesas espalhadas por todo o jardim.
-- Assim que você entrar vestida de mamãe Noel, nós vamos entoar uma melodia de Natal para as crianças -- Fael falou todo empolgado -- Tem alguma preferência?
-- Que tal aquela: Então é Natal e o que você fez? O ano termina e você pobre outra vez!
-- Aiii... Que sem graça -- Fael reclamou.
-- Pobre nem termina de pagar os presentes de dia das crianças e já tem que comprar outra vez no natal.
-- Não reclama Beca. Pensa que tem gente vendendo as férias de janeiro para pagar as contas do natal -- Alisson deu uma mordida no cachorro quente e fez uma careta -- Jesus! Derrubaram o frasco de pimenta dentro da panela.
-- Agora sei por que as crianças não param um minuto. Elas estão apimentadas -- Fael entregou uma latinha de refrigerante para ela -- Toma. Apaga esse fogo.
-- Falando em fogo... Onde será a nossa ceia de Natal?
-- Como onde, Beca? No apartamento da Alisson, lógico! Minha Deusa vai dar uma festa para recepcionar os amigos. Não vai?
-- Augusta está à semana inteira envolvida nos preparativos. Vai ser legal.
-- Quero encher a cara.
-- E vai dormir na sacada -- Alisson sorriu e balançou a cabeça.
-- E eu quero encher a barriga de peru. A comida da Gugu é supimpa -- Beca passou a língua pelos lábios e revirou os olhos.
Helena Burnier aproximou-se sorridente e tocou no ombro de Alisson.
-- Vai se vestir de mamãe Noel. As crianças não aguentam mais de ansiedade.
-- É pra já, mãe -- a pediatra saiu pulando como uma criança.
Lorraine entrou no apartamento elegante e confortável, tirou as sandálias e jogou longe. Foi à cozinha, abriu a geladeira e pegou um pedaço de queijo.
Enquanto comia, começou a se perguntar em que momento o seu relacionamento com Silvana tinha começado a desmoronar. Amavam-se tanto que juntas enfrentaram tudo e todos em nome desse amor.
Conheceu Silvana, na casa de um amigo, foi amor a primeira vista. Depois de dois meses já estavam morando juntas.
Mal comeu o queijo, jogou o resto no lixo. Voltou para a sala de estar e sentou-se no sofá.
Silvana saiu do quarto caminhando lentamente.
-- Boa noite Lorraine -- sentou-se no sofá em frente a ela -- Precisamos conversar.
Lorraine suspirou fundo. Precisava encarar a realidade: O casamento delas havia acabado.
-- Eu sei que estamos passando por uma fase complicada -- Silvana foi até a janela e olhou para fora -- Não quero terminar o nosso casamento sem ao menos ter tentado salvar. Eu não quero terminar o nosso casamento Lorraine -- sussurrou.
-- Não quer? -- Lorraine demonstrou toda a sua surpresa -- Pensei que depois de hoje... Nada indicava uma possível reconciliação.
-- Eu preciso de você -- Silvana suspirou e apoiou a, cabeça contra a janela. Estava seguindo o conselho de Andras. Não sairia de casa levando consigo apenas esmolas. Merecia muito mais do que Lorraine estava oferecendo.
-- Estou realmente surpresa com sua decisão -- sua boca se contraiu, e ela continuou num tom autoritário -- Mas se realmente quer ficar, vai ter que se comportar de forma digna e não como uma sem vergonha -- ela levantou-se e foi em direção ao quarto.
Silvana sempre a achou, arrogante e possessiva, mas agora via que era muito mais do que imaginara!
-- Vamos distribuir os presentes! -- Helena bateu palmas -- Venham crianças! O Papai Noel chegou! Venham pegar seus brinquedos.
-- Aprendi duas lições com esse Natal: Nem todos os idosos têm disfunção erétil e a não sentar no colo do Papai Noel do shopping -- Beca falou fazendo uma careta.
-- Qual shopping você foi? -- Fael perguntou curioso.
-- Olá crianças! Eu faço hô, hô, hô e vocês fazem ha, ha, ha -- Alisson falou alto abrindo os braços para as crianças.
Apesar do calor que sentia debaixo daquelas vestes quentíssimas, a magia de contemplar rostinhos tão alegres, compensava qualquer sacrifício. Tanto que, por nada deixaria de se travestir de "bom velhinho", distribuindo presentes, às suas custas, para crianças órfãs.
Alisson sentou-se no "trono" instalado no centro do jardim e chamou as crianças para cercá-la. Gostava de ver a criançada ao seu redor, de pega-las no colo, todos sorridentes, enquanto falavam seus desejos na esperança que o Papai Noel os tornasse real.
Um sorriso aqui, uma carícia numa cabecinha acolá, um Ho! ho! E uma das crianças se aproxima da loira. Olhinhos brilhantes num lindo rostinho pálido.
Abre um sorriso e estica os bracinhos na direção do Papai Noel.
-- Papai Noel, tem uma mamãe pra mim?
Angelica, a menina mais linda e carinhosa do mundo. A ela, esse Papai Noel poderia dar todos os presentes possíveis e imagináveis, mas não o que seu coraçãozinho realmente desejava.
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Fim do capítulo
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patty-321
Em: 27/12/2016
Muito triste pensar nessas crianças órfãs. Lorraine e muito nojenta. Coitada da Silvana. Ela tá caindo nas garras dá demônia Andras. Medo. Será q a Alisson poderá salva-la? Inclusive dela mesma. Mais uma ótima estória. Esperando o.finsl dá outra, dá Dany e CIA. Bjs
Resposta do autor:
Olá Patty.
Anjos e Demônios né Patty? Nossa vida é assim, uma luta constante entre o bem e o mal.
Quantos demônios na Síria desimando milhares de inocentes.
Entre Lambidas e Mordidas atualizado. Vai lá.
Beijão.
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NovaAqui
Em: 26/12/2016
Vandinha!
Essa Lorraine é louca.... Kkkkk maltrata a Silvana aparentemente sem motivo, por enquanto não vejo motivos, mas de repente aparece a causa dessa animosidade.
Cabelinho de molinhas vai ser disputada pelas suas. Torço pela Lorraine. Que ver Ali lá no caminho do bem.
Cada vez que Andras, não Andrade kkkkk, aparece eu me arrepio aqui. Pobre Sil com essa mágoa está se entregando de bandeja ao anjo mau.
Abraços fraternos!
Resposta do autor:
Olá NovaAqui.
Daqui a pouco você vai ficar sabendo o motivo de tanta revolta. Guarda a ansiedade. KKK...
A guerra entre anjos e demônios vai começar. Está preparada?
Beijão e até mais.
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Mille
Em: 26/12/2016
Olá Vandinha
Silvana precisa de um anjo, Andas está envenenando ela de maneira fácil já que ela leva no coração a mágoa pela forma que a Lo está tratando ela. A ruiva deve ser o pecado em pessoa a tal Patrícia.
Esse trio mim mata de rir, imagino a felicidade das crianças com os presentes. O desejo da criança por uma mãe infelizmente vai ficar esperando que Deus mande pessoas que para lhe adotar.
Teremos duelo para quem fica com a lourinha de cabelos de mola. A Lo está em vantagem mais espero que ela mude como a Larissa.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Oi Mille.
Lembre que Andras é o demônio da discórdia. Muitos outros demônios aparecerão, como também muitos anjos. O que quero mostrar com isso, é que vivemos entre anjos e demônios. Nossas atitudes as vezes são mais para demônio que para anjo. Tome como exemplo a Síria.
O cabelinho de mola vai se dar bem. Kkkk...
Beijão e até mais.
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