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Na escola por Lucy in the Sky1

Ver comentários: 7

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Palavras: 1839
Acessos: 3067   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Olá, e aí, animadas para o feriado? Espero que sim, pois o meu passarei estudando  e trabalhando. Mais um capítulo, tomara que gostem!

Capítulo 3 - Legendado, por favor.

 

 

 

                Quando dei por mim, já tinha falado. Fiquei com medo dela pensar que eu queria arrastá-la pra um programa furado, mas antes que dissesse qualquer coisa, ela respondeu:

                - Vou adorar. Não tenho nenhum projeto pra finalizar essa noite. Onde você vai levá-los?

                - No cinema do Shopping Cidade. Quero que eles peguem a sessão das 19:00.

                - Tudo bem. Encontro vocês lá.

                - Está bem. Até mais tarde então. Vou indo nessa.

                Disse isso, e, como se não me controlasse, me despedi dela com um beijo no rosto. Que sensação diferente. Meu coração disparou e minhas mãos ficaram suadas. Saí dali pensando em como seria mais tarde. De vez em quando meu superego me lembrava que ela era apenas uma colega de trabalho que iria ao cinema comigo e meu filho porque não tinha mais nada para fazer. Não era mais uma daquelas novas amigas que eu arrumava na adolescência. Aliás, fazia muito tempo que eu não era mais adolescente.

                Cheguei em casa e escolhi a roupa pro Junior, inclusive arrumei a mochila dele, já que no dia seguinte ele iria para casa do pai, porque era sexta-feira. O coloquei no banho e fui falar com Julia, que estava atrás de uma pilha de apostilas. Se tinha uma coisa que essa minha filha tinha em comum comigo era a paixão pelo estudo. Sempre tive fama de nerd, sempre gostei de estudar e ela também. Nunca me deu um pingo de trabalho, e, nesse ano, mais do que nunca, estava estudando demais. Era ano de vestibular, e, sob a influência do pai, e minha, de certa forma também, iria fazer vestibular para medicina. Quando ela me viu entrar no quarto, sorriu, olhou pra mim e voltou pros livros. A convidei pra ir ao shopping com a gente, mas ela não quis. Tinha matéria para revisar. Eu a lembrei que no dia seguinte iria para casa do pai, e ela não ficou muito satisfeita. Me disse que lá era mais difícil estudar, que preferia ficar ali. Eu pedi pra ela que conversasse com o pai a respeito disso, mas que relaxasse, esse era apenas o primeiro final de semana depois do inicio das aulas. Ela teria muito tempo ainda pra estudar.

                Depois de organizar as coisas com as crianças, foi a minha vez de me arrumar. Pela primeira vez, depois de muito tempo me peguei perdendo alguns minutos pra escolher uma roupa, preocupada com o que Helena pudesse achar de mim. Eu, uma dona de casa, mãe, me aventurando agora a dar aulas, e ela, uma arquiteta, solteira, sem filhos, independente... Não queria passar vergonha na frente dela. Mas que bobagem! Ela é uma mulher igual a mim, estamos nos tornando amigas. Ela deve ter o que, a minha idade, ou um pouco menos. Vou me vestir como sempre me vesti. Sem me preocupar com aparência.

                Eu sou uma mulher normal. Normal assim, na maneira de dizer, na beleza. Nunca fui a mais linda da turma, mas também nunca fui a mais feia. Hoje, me acho bem pra quem já teve dois filhos. Nunca me descuidei, é verdade. A vida de mulher de médico me permitiu fazer academia, pilates, cuidar do cabelo, essas coisas. Meu  cabelo é liso, castanho claro, na altura dos ombros, não sou muito alta, 1,60m, e meus olhos também são castanhos. Consegui manter um bom peso graças a genética. Mentira. Consigo manter um bom peso graças a dieta e muita corrida. Podem rir.  Naquele dia reforcei a natureza e fiz escova. Até Julia admirou, pois sempre soube que eu tinha preguiça de usar o secador a noite. Coloquei uma calça jeans dessas justinhas, uma bata em estilo indiano (acho que gosto de parecer hippie - risos), um sapato com salto médio, porque sapato de salto alto não foi feito pra mim, peguei o Junior, passamos no apartamento do Dudu, que fica 3 andares abaixo do nosso e fomos pro Shopping.

                Quanto mais eu me aproximava de lá, mais meu coração batia acelerado. O que que era aquilo que estava acontecendo comigo? Uma ansiedade, boca seca... ai meu Deus, isso não era nada normal. Quando chegamos perto do cinema eu já a vi de longe. E então, a vendo longe daquele ambiente da escola, pude ver como ela era linda. Linda assim, no sentido de ser uma mulher que se destacava entre todo mundo. Homens e mulheres. Helena era um pouco mais alta do que eu, o cabelo e os olhos cor de mel, o cabelo um pouco mais curto do que o meu, um ar de mulher segura, que se impõe e se faz respeitar. E ela estava particularmente bonita usando uma calça jeans, sandálias de salto e uma blusa de alcinha. Eu pude ver que ela tinha uma tatuagem no ombro. Fixei meus olhos naquele ombro tentando decifrar o que era a tatuagem, quando percebi que ela se aproximou da gente:

                - Olá! -disse ela me cumprimentando com um beijo. Depois disso olhou os dois meninos, os beijou também e completou:

                - Você não precisa nem me dizer qual dos dois é seu filho. É esse aqui. - disse afagando os cabelos do Ju.

                - Você tem razão. Esse aqui é o Junior, meu caçula, e esse é Dudu, nosso amigo lá do prédio. Meninos, essa é Helena, uma professora lá da escola em que eu trabalho.

                Os meninos sorriram, e eu continuei:

                - Então você achou o Ju parecido comigo?

                - Idêntico. Vocês dois têm o mesmo olhar triste.

                Meu estomago gelou. Ela era a segunda pessoa que me dizia isso. A primeira tinha sido minha mãe. Acho que ela percebeu e me falou:

                - Não que seja ruim ter olhos tristes. Aposto que ele fará sucesso com a mulherada. Mulher adora homens com carinha de triste. Logo querem dar colo.

                - Você também é dessas? - resolvi brincar.

                - Do que? Te ter olhos tristes? - ela entrou no jogo.

                - Não. De cuidar de homens carentes?

                Ela riu e me respondeu sem graça:

                - Mais ou menos.

                Achei interessante ela ter ficado vermelha pra me responder isso. Ela sempre tão segura. Foi então que percebi que, de certa maneira, ela também ficava diferente com a minha presença. Nós só precisávamos descobrir o porquê. Depois desse pequeno episódio, decidi mudar o rumo da conversa:

                - E aí, você vai entrar com a gente, né? Vou comprar nossos ingressos.

                Ela tirou os tíquetes da bolsa e me disse:

                - Cheguei mais cedo e já comprei.

                Fiquei surpresa pela gentileza. Não estava acostumada com isso.

                - Obrigada. Não precisava. Quanto te devo?

                - Não me deve nada. Presente pros meninos.

                - Então deixa que eu compro as pipocas. Qual refrigerante você prefere?

                - Coca-cola. Da normal, por favor!

                - Corajosa você! Me espere aqui com os meninos que logo volto.

                Fui buscar as pipocas sorrindo por dentro. Que mulher gentil. Eu acho que teria muitas coisas a aprender com ela. Voltei com as pipocas e entramos na sala de cinema. Nos acomodamos e ela se sentou ao meu lado. Eu podia sentir o perfume dela. E que delicia. Não era um desses perfumes comuns, que todo mundo usa. Era o cheiro dela. Delicioso.

                As luzes se apagaram e começou a passar os traillers. Os meninos não tiravam os olhos da telona. Quando o filme começou, cochichei pra ela que não gostava de filmes dublados, mas que pelos filhos a gente fazia qualquer coisa. Ela concordou comigo, e eu novamente agradeci a ela pela atenção de ter comprado os ingressos, e ainda ter acertado em ser dublado. Eu disse que não sabia como agradecer. Ela respondeu:

                - Simples, vindo assistir um filme legendado comigo, qualquer dia desses.

                Mais uma vez aquele frio na barriga, a boca seca, e dessa vez ainda misturado com o cheiro dela e o arfar da sua respiração. Sempre fui do tipo que odiava gente que fazia barulho pra respirar. Mas ela não fazia, apenas sentia seus movimentos, e sentia o cheiro bom que vinha dela. Sem que percebêssemos, nossas pernas estavam encostadas, num ato involuntário. Quando vi, não afastei a minha de lá. E nem ela. Aí já viu, o filme, que não era interessante, passou a ser menos ainda quando dei por mim que o simples joelho dela encostado com o meu era muito melhor do que a escola de bruxaria do filme. A única coisa que existia naquele momento era meu joelho encostado no dela. Será que ela fez de propósito? Será que eu estou viajando e não é nada demais? Meu Deus, estou ficando louca!

                O filme acabou e só fomos perceber quando acenderam as luzes. Nos levantamos em silencio, peguei na mão dos meninos, e saímos da sala. Lá fora voltamos a conversar normalmente.

                - E aí, meninos, gostaram do filme? - ela perguntou.

                Os dois responderam animados e começaram a falar com ela. Eu percebi que ela conhecia a história tão bem quanto eles. Depois olhei pra ela como quem cobrava uma explicação e ela me disse:

                - Não perco um filme dessa série. Meus sobrinhos adoram.

                - Acho que você é uma adolescente disfarçada de professora.

                - Que nada. Gosto das coisas que eles gostam pra poder ter assunto.

                - Vou tentar ser assim também. Você parece fazer sucesso com a moçada da escola.

                - Eles gostam de mim porque os trato de igual pra igual. E funciona.

                - Você vai me dar mais dicas depois. Meninos, vocês querem comer alguma coisa ou querem ir embora?

                - Vamos embora mamãe. Já to com sono.

                Olhei pra ela como se me desculpasse, e disse:

                - Tenho que ir. Gostaria de ficar pra jantar com você, mas os gatinhos aqui estão com sono.

                - Tudo bem, já jantamos pipoca.

                - Jantar saudável, né?

                Ela sorriu, e quando vi aquele sorriso, não sei porque, mas meu coração se encheu de ternura. Não estava conseguindo controlar esse tipo de sentimento. Fui me despedir e dei um beijo em seu rosto. Ela me segurou pelos ombros e me abraçou. Me arrepiei dos pés a cabeça. E minhas pernas ficaram bambas. Senti um frio na espinha que não sentia sabe-se lá desde quando. Sabe-se lá se já tinha sentido um frio na espinha como aquele. Eu não queria sair daquele lugar nunca mais. Era gostoso e terno. Mas fui lembrada que existia um mundo lá fora quando Junior  me puxou pela bata:

                - Vamos mamãe.

                Olhei pra ela novamente, e antes de sair, ela me disse:

                - Amanhã na escola vou te cobrar o cinema que você me prometeu. Eu não esqueci.

                Eu apenas sorri de volta, saindo de mãos dadas com os meninos, e respondi:

 

                - Legendado, por favor.

Fim do capítulo

Notas finais:

Bom, é isso aí. continuem comentando e me dando o feedback da história. Gosto muito! grande beijo e bom feriado!


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Comentários para 3 - Capítulo 3 - Legendado, por favor.:
graziela
graziela

Em: 29/05/2016

Outro filme só as 2 agora é? 

Ai tem.  😂 

 

😘 

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Leonor
Leonor

Em: 26/05/2016

Gosto da Helena é uma mulher interessante :)


Resposta do autor em 31/05/2016:

respondi a um comentário parecido, a minha intenção era fazer Renata interessante. mas q grata surpresa gostarem da Helena! continue lendo e opinnado! bjs!

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patty-321
patty-321

Em: 25/05/2016

Gostei. Helena e do babado. Kkkk. As primeiras vontades. Continua.

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Eduarda A
Eduarda A

Em: 25/05/2016

Olha eu também gosto mais de filmes legendados. Gostei da subtileza com que a Helena cobrou o cinema haha

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Teresa
Teresa

Em: 25/05/2016

Gostei da interação delas :) acho que há química aí :)

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Ariana
Ariana

Em: 25/05/2016

Eu acho é que a filha dela a Julia não tava estudando nada, tava fingindo e talvez o objetivo dela fosse ficar com a casa livre pra trazer algum namoradinho. kkkkkk já to fazendo filme aqui kkkkk

E esse filme que elas foram ver mas não viram nada? haha eu to rindo.


Resposta do autor em 25/05/2016:

Sabe que vc me deu uma boa ideia? arrumar um namorado pra filha, assim ela não enche o saco!!!! adorei!

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line7
line7

Em: 25/05/2016

Kkk..o clima esquentou, o filme foi por água a baixo...com a tensão das duas só de encostar a perna uma na outra. .RSS..e quando isso  acontecer aquele olhar de canto de olho e ao mesmo tempo com aquela cara de paisagem " NÃo  tá  acontecendo nada:, por fora calma e por dentro um turbilhão de sentimentos e o coração  qualse saindo para fora😍😊 viajei legal..Kkk.até  mais LINDA  e as férias " estudar a estudar"😢😅


Resposta do autor em 25/05/2016:

Obrigada por estar acompanhado. isso é muito importante!

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