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The Gift por Nadine Helgenberger

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Palavras: 4786
Acessos: 27381   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 2 -E o sexto sentido que nunca falha, pior viagem de sempre...

Sábado chegou como outro dia qualquer. Passei grande parte dele no escritório entre reuniões e definição de estratégias para abordar o tal cliente que era pretendido por todos os nossos concorrentes diretos e indiretos. Houve praticamente uma reunião de cúpula e só assim eu percebi a real importância de se conseguir esse cliente para a nossa empresa.

Claro que nesse momento minha vaidade e brio profissional gritaram mais alto e passei a achar aquele quase desespero do meu chefe para que fosse eu a negociar o pacote, a coisa mais estimulante do mundo. Tento ser low profile a nível profissional, mas tenho um ego com algumas oscilações e volta e meia sinto-me quase uma pop star dos negócios. Já fiz análise por um tempo mas desisti...sou psicóloga e não pude evitar a contestação do método do meu analista. Consequência, continuo com alguma oscilação e essa mania de mandar e dominar qualquer situação provavelmente advém desse ego algo elástico.

Sou boa no que faço, e sim, sou a melhor então que se lixe o problema de ego.

Almocei no escritório quando já passava das quatro da tarde. É certo que não cheguei cedo, passava das onze, já que fui dormir bem tarde.

**************************************************

Dia anterior...sexta à noite.

Relutei em sair numa sexta a noite com mil opções, mas fui vencida pelo convite irrecusável de um pessoal das minhas corridas de rua.

Aconteceu uma situação engraçada ao final da noite, Catherine, a descolada, ficou sem saber como agir. Eu e essa minha mania de não ver nada além do que me interessa...sou assim, presto atenção no que me interessa e nada mais, quando muitas vezes ao lado é que está a chave de muita coisa.

Passei grande parte da noite num flirt intenso com um homem lindo e exatamente como gosto, a ponto de quase subir pelas paredes só de imaginar o que faria com ele dentro do meu quarto. Só via esse homem que por sua vez me comia com os olhos e com palavras excitantes. Ele é amigo de um colega de corrida e a meio da conversa descobrimos algumas afinidades.

O insólito da noite aconteceu no momento em que eu estava crente que teria uma noite no mínimo movimentada...já estávamos praticamente cientes que o próximo destino seria um motel, minha casa ou a dele (eu não sabia muito da logística dele) quando vejo uma mulher muito segura de si, agarrá-lo pelo pescoço e com o melhor sorriso (lê-se, safado e provocante) questionar para onde iriamos a seguir? Como assim? Nós? Quem era ela?

Ninguém mais do que a mulher do meu quase atleta sexual. Ele a beijou e disse-lhe ao ouvido mas olhando nos meus olhos que iriamos para a minha casa.

Meu estomago alvoroçou-se...órgão vital. E agora Catherine? Graças a algum santo que tenho presença de espirito, fruto do meu trabalho que me coloca em situações extremas quase sempre.

Sorri, também o meu melhor sorriso e segurei na face dele e disse que por mim terminaríamos ali mesmo.

Ele ficou com ar de parvo e ela sem entender muito bem...percebi que aquela era uma prática comum entre eles. Nada contra a fantasia de ninguém, mas eu não tenho o menor interesse por mulher, seja ela a mais linda de todas. Não sei nem o que fazer com uma numa cama, sem contar que nada me tira da cabeça que deve ser a coisa mais maçante do mundo...que Susan não leia meus pensamentos.

O pior de tudo é que às sextas meu tesão que já é algo quase permanente, torna-se praticamente compulsivo. Grande problema porque depois da tentativa do casal ultra moderno de me transformar em recheio de sanduiche, um belo sanduiche diga-se de passagem já que eram ambos muito lindos, eu perdi a vontade de serpentear e quiçá tropeçar em algum homem disposto a ser carregado para o meu gueto como diria uma amiga.

Fui para casa completamente frustrada e irritada. Não tenho paciência para práticas solitárias, mas é algo que preciso aprender...um dia chego lá. Tomei um banho geladíssimo e preenchi meus sentidos com o melhor vinho que encontrei na minha despensa. Vinho, um bom cigarro de menta e música substituem uma noite de muito sex*...claro que me convenço disso para aplacar a minha fúria. Sexo é sex* e pronto, insubstituível.

Musica, saxofone por sex*...boa troca. Saxofone me enche de tesão e viajo nas fantasias mais loucas.

E assim amanheci no sábado...sax, sofá, gosto de vinho bom na boca e uma sensação de deleite que passou no momento em que me lembrei que teria de passar no escritório.


***************************************************


Embora as viagens fizessem parte da minha vida, era sempre a mesma confusão. Todas as roupas em cima da minha cama para tentar escolher a mais adequada para determinada situação, sapatos, acessórios e todos os demais objetos obrigatórios para quem sai da sua casa para passar um ou mais dias em hotéis. Claro que sempre esqueço alguma coisa ainda que possa valer de uma check list. O problema é essa mania de autossuficiência, já vou fazendo as coisas no automático ciente que domino tudo. Domino a minha vida não iria dominar uma mala de roupas?

Olhei para a bagunça espalhada pelo meu quarto e tive vontade de gritar, mas sabia de antemão que teria de arrumar tudo já que tenho a mania da arrumação. Digamos que dentro do meu caos tudo é perfeito.

--Scout, já sabes que vou embora por uns dias? Vem para cá senhor arrogante, eu já estou com saudades...

Ele ficou impávido na minha varanda olhando para baixo...esse gato me tira do sério, mas não me vejo sem ele...nem pensar, Scout é a vida dessa casa, que ele não me ouça.

Obvio que fui eu quem se abalou à varanda para beijá-lo, afagá-lo e quase morrer de amores pela criatura mais insuportável da face da terra,

Eu sei que ele me ama, à maneira dele, mas ama. Ele fecha os olhos quando o aperto e ronrona...adoro o ronronar dele. Acho que estou carente...mas carente de quê? Melhor nem pensar nisso.

Ao final da tarde, já com as malas aviadas, sim, uma de roupa e outra com documentos, saí para deixar Scout com a Susan.

Porquê uma mala de documentos? Porque eu sou exagerada, já perdi tudo no computador não consegui recuperar nada, nem drive, cloud ou dropbox quiseram nada comigo e quase perdi um cliente, desde então, levo tudo em pasta física também. Pode ser loucura mas uma mulher prevenida vale por mil.

Susan marcou comigo em casa dela e no último momento tivemos que nos encontrar na clinica por conta de uma cirurgia de última hora a uma cadela que não conseguia parir os filhotes de forma natural.

--Deu tudo certo Sue?

--Graças a Deus e à minha técnica. Foi complicado mas mãe e filhotes passam bem.

--Essa vida de veterinária é dura e eu que reclamo porque vez ou outra tenho que trabalhar aos sábados.

--É dura sim mas um prazer. - Ela sorriu, Sue adorava cuidar de bichos, talvez por isso ela fosse uma das melhores pessoas que conhecia.

--E agora, vais para casa?

--Ainda tenho que passar em casa de uma cliente para ver a tartaruga dela que está há dias sem comer...

--Força amiga.

Risos.

--Animada com a viagem?

Fiz cara de enfado.

--Ah Cathe, pense pelo lado bom...

--Que seria?

--Hmmmm...uns dias fora da rotina.

--Mas a minha rotina será mantida...clientes, contratos, meu show habitual para convencer, hotel...

--E o acaso?

--Que acaso?

--Pode acontecer algo diferente...

--Sabes quantas viagens eu já fiz desde que estou nesse emprego? Muitas, e até hoje não aconteceu nada de emocionante...fora do universo corporativo, logicamente.

--E o egípcio maravilhoso daquela vez que foste ao norte da africa?

Risos.

--Ah Susan tu lembras de cada coisa...mas foi bom mesmo.

--Foste até pedida em casamento.

Gargalhada.

--Segunda esposa, que privilégio. - Ironizei.

--Não casaste mas tiveste uma aventura perfeita no mediterrâneo...

--Sim, realmente. O luxo desse homem era algo abismal...passamos três dias entre a Turquia e a Itália. Esse momento foi único, e estávamos numa região paradisíaca. Agora vou para o fim do mundo...que ódio do meu chefe.

Risos.

--Pense no prémio do fim do ano se esse negócio der certo.

--Se? Não tem se dona Sue, eu não entro em nada para perder. Dinheiro para quê? Talvez para comprar um pequeno barco de pesca para o meu pai...

--Ele continua no Maine?

--Sim, e deixe estar assim.

--Há quanto tempo não o vês?

--Muito...

--E o fim-de-semana, como foi? - Ela mudou de assunto, sabia que família não era dos meus temas favoritos. Família em termos, só tenho o meu pai com quem mal falo...

--Ah, pensei em ti...

--Como assim? Mas tu sempre pensas, ou não?

Risos.

--Convencida. Mas penso mesmo...quase fui recheio de um belo sanduiche.

--Hmmmm, wow. Louca! Dois homens desses de revista?

--Nada disso...passei grande parte da noite num flirt maravilhoso com um desses meus apolos com pouco cérebro como bem caracterizas e de repente quando estava pronta para dar o bote e num estado de ansiedade sexual que emanava pelos meus poros, eis que aparece a esposa dele.

--Wow!

Gargalhadas da Susan.

--Não se iluda Susan...

-Já sei, mulher não dá e etç etç...se eu disser que não sabes o que perdes não vai adiantar nada mesmo.

--Não!

--Conta o resto da história, moderninha fajuta.

Risos.

--Ser moderna não significa fazer coisas porque os outros acham moderno. Sexo para mim tem que ser por prazer e mulher...

--Ok, já entendi, mas como saíste desse imbróglio?

--Boa palavra...saindo, deixando claro que não estava a fim de participar num trio assim...mas morrendo de pena de deixar aquela espécie masculina para trás.

Gargalhadas.

--Sua louca! Sabes o que eu acho Cathe, deve ter um monte de mulheres querendo ficar contigo e tu nem te dás conta.

--E nem quero dar...conta.

Risos.

--Tudo bem, cada um com o seu desejo...mas se quiseres experimentar...

--Cala a boca Susan...experimentar contigo?

Foi a vez de Susan ficar vermelha como um tomate. Ela queria provocar-me? Eu? A sério Susan?

--Sua doida, não me referia a mim, eu amo a minha mulher e só tenho olhos e desejo por ela. Mas tem amigas nossas que adorariam conhecer-te...se bem que pensando bem, deixe minhas amigas sossegadas, tu és doida demais.

--Ah é? Eu sou a pervertida e o resto tudo Santa? Certo?

Risos altos.

--Susan, eu adoro homem, trans*r com homem, cheiro de homem, pegada de homem, e até a burrice de alguns deles...mulher já basta a minha pessoa para lidar.

--Ok, estava a brincar dona Catherine. Eu sei que desejo sexual é o que é...tem-se ou não...se bem que já vi muitos filmes mudarem de roteiro a meio...

--Hã?

--Deixa para lá. Alguma recomendação para o Scoutie?

--A veterinária és tu.

--Grossa!

Gargalhada minha seguida de um forte abraço na minha amiga chata.

--Vou morrer de saudades desse peludo. - Beijei meu gato que ronronou para alegria do meu coração.

--Passa depressa Cathe e vê lá se aproveitas ao menos a paisagem. A viagem do carro para aqueles lados costuma ser muito boa, vistas deslumbrantes, por do sol inesquecível, tudo muito bucólico.

Pela minha cara ela percebeu que nada daquilo me atraia. Sou urbana, gosto do frenesi das cidades...mato, paisagem natural, por do sol? Por amor à Santa...

Susan riu da minha cara...ela me conhecia muito bem e apesar das nossas diferenças gritantes, nos entendíamos nos olhares.

Levei algum tempo para me despedir de Scoutie que ao final resolveu demonstrar algum afeto...sou exagerada mas queria que ele fosse como os gatos da Sue que mal ela chega em casa já correm para a porta. O Scout se eu não berro ele nem se dá conta que a dona da casa chegou. Estou carente, definitivamente...só não sei porquê.

**************************************************

A primeira parte da minha viagem decorreu de forma tranquila. Voo no horário, poltrona confortável, serviço a bordo eficiente, perfeito.

O início da segunda etapa que resumia-se a horas num carro atravessando um estado inteiro também começara muito bem. O carro que a minha empresa tinha alugado era perfeito para aquela aventura, todos os seguros em dia, só me restava concentração e muita musica para passar o tempo e chegar ao meu destino final.

A primeira hora passou e nem me dei conta. Não parei uma única vez e muito menos prestei atenção à paisagem. Susan e as suas viagens...paisagem? Eu queria era chegar logo no fim do mundo e acertar um grande contrato com o ricaço bronco e excêntrico do petróleo.

Depois de muito trance e house music para não dormir e poder gritar com o vento batendo na minha cara, resolvi baixar a adrenalina. Smooth jazz, After the Fall da Norah Jones tocou repetidas vezes e uma desafinada Catherine soletrou todas as palavras com uma leveza na alma.

Tudo ia muito bem até que o carro deu um solavanco estranho. Não liguei, ou melhor, não quis ligar. Parar ali seria o fim do mundo, não passava viva alma naquela estrada interminável.

Meus piores pesadelos em dois minutos transformaram-se em realidade. O carro sacudiu com muita violência, saiu uma fumaça estranha e em grande quantidade, até que o motor morreu.

Tentei dar partida mas o painel indicava super aquecimento, desisti. Bati com as mãos com força no volante e praguejei. Olhei para os lados e nada, apenas arvores ora altas ora baixas, uma brisa leve e uma enorme estrada sem fim.

Desci do carro, abri o capô, para fechá-lo de seguida. Eu não entendia uma vírgula da mecânica de um automóvel, sequer sabia trocar um pneu.

Respirei fundo e coloquei a cabeça para funcionar, afinal eu era ou não uma mulher racional?

Lembrei da cena recorrente em muitos filmes em que mulheres com carro avariado fazem charme para motoristas com o intuito de conseguir uma carona. Encostei-me numa das laterais e fiz cara de sexy para imediatamente rir de mim mesma. Ia seduzir quem? As árvores? Não passava um ser vivo naquela porcaria...minha paciência foi para o espaço.

--Alfred, estou parada no meio do nada. - Vociferei.

--Bo...boa tarde dona Catherine, não entendi. - Alfred gaguejou diante da minha fúria.

--Alfred a porcaria do carro que me arranjaste parou no meio do caminho e não sei a que horas explodirá. - Tentei falar com calma quando minha cabeça latej*v*.

--Dona Catherine, a empresa de aluguer trabalha connosco há tanto tempo e nunca tivemos problemas...

--Queres que eu envie uma foto do meu atual estado? Quem sabe assim acreditas em mim. - Ironizei já quase explodindo de raiva. Paciência nunca foi o meu forte...

--A senhora esta onde exatamente?

Ele queria ganhar tempo, obvio.

--No meio do nada, eu não sei onde estou. Na metade do caminho, ou mais longe ainda do alvo...eu não posso ficar aqui, quero uma solução agora.

--Já ligo com a solução, dê-me 10 minutos. - Ele quase implorou e desliguei o telefone totalmente possessa.

Olhei de um lado para o outro e minha sensação de impotência aumentou. Liguei para Susan...claro.

--Calma Cathe.

--Como calma Susan? Estou parada numa estrada onde não passa nada...nem corvo.

Susan não conseguiu segurar um risinho que me irritou mais ainda.

--Ria, claro não é contigo...eu sabia que essa viagem ia dar merd*, meu sexto sentido não falha.

--Catherine estão a resolver as coisas na tua empresa...um pouco de calma às vezes ajuda. Aproveite para respirar ar puro.

--Ar puro...mereço. O Scout está bem?

--Claro que sim, não te preocupes com ele.

--Preciso desligar, o Alfred está em espera.

--Ok. Mantenha-me informada e tenha calma.

Desliguei de Susan e atendi Alfred com os nervos à flor da pele.

E quem disse que pior do que está não pode ficar?

--Como é? Não ouvi bem...repita a insanidade. - Minha orelha estava pegando fogo.

--Foi a única solução dona Catherine...--Ele quase sussurrava.

--Eu não acredito nisso...eu não acredito. Não tenho idade e muito menos disposição para esse tipo de situação.

Alfred permaneceu calado, ele já conhecia meus rompantes e rebater seria o deflagrar de uma guerra.

Algum tempo depois, não soube precisar ao certo tamanha era minha irritação, um carro da companhia de trem da região apareceu para me buscar. Foi a única solução encontrada e teria que dar graças a Deus que o trem ainda não tinha passado no vilarejo mais perto do ponto onde estava. Não tinha carro, não tinha empresa de aluguer, não tinha nada. Era o fim do mundo. Inacreditável como uma potência mundial onde residia ainda tinha lugares tao fora do contexto...inacreditável.

No trem:

Tudo correu de forma profissional pelo inusitado da situação. O trem passou em pouco tempo após a minha chegada á estação que nada mais era do que um galpão no meio do nada e fui muito bem acomodada. O vagão estava quase cheio mas para minha sorte, segui viagem sozinha com quatro poltronas à minha inteira disposição. Nada mais justo.

Coloquei a mala de documentos no assento ao lado do meu, estiquei as pernas na cadeira da frente, coloquei o meu fone nos ouvidos, fechei os olhos e segui viagem. Em 3 horas chegaria ao destino. Três longas horas num trem convencional, bom seria um direto que obviamente demoraria menos tempo, mas para quem estava perdida no meio do nada, o intercidades estava perfeito.

Meia hora depois a primeira paragem. Algumas pessoas desceram, muitas subiram e para a minha felicidade ninguém sentou perto de mim. Detesto ter que manter conversas de circunstância em viagens, sejam elas de trem ou de avião. Tudo corria muito bem.

Mais vinte minutos e o sono começava a querer marcar presença. Bom sinal, o tempo passaria voando.

Mais uma paragem e despertei para me acomodar melhor na cadeira. Mais pessoas indo e outras entrando. Elas passavam por mim e eu respirava de alívio. Quando era gente com criança eu quase enlouquecia com medo que se sentassem comigo. Criança só em parques no verão e mesmo assim à distância.

Olhava com alguma ansiedade para a porta do vagão à espera que ela se fechasse para então poder continuar meu sono quando vejo uma menina entrar e olhar na minha direção. Alguma coisa me irritou e não soube precisar o quê...mas descobriria em segundos.

--Acho que está sentada no meu lugar. - Disse com um sorriso mesclando simpatia com deboche.

O inglês dela era diferente...sotaque britânico.

Olhei com desdém e não me mexi.

--Senhora, está no meu lugar. - Disse com voz baixa e firme.

--Como assim?

--Meu bilhete é o 37 A, exatamente onde está.

--Tem mais 2 lugares vagos...

--Sim, mas se o dono chegar...-- ela estava irredutível.

Respirei fundo, procurei meu bilhete no bolso e ele marcava 37 B. Com alguma relutância e demorando mais do que o normal, mudei para o assento da frente.

A atrevida colocou o carry on na bagageira acima dos assentos, o violão ou o que quer que carregava numa mala de violão no assento do lado e sentou-se à mina frente. Claro que sequer olhei para a cara dela.

Mal sentou-se, puxou um livro da bolsa meio hippie que portava e começou a ler...um leve sorriso no rosto me irritou. Deboche, claro.

Uma adolescente ou quase isso, que usava sneakers vermelho e preto, chapéu de caçador na cabeça, calça leggings preta e uma t-shirt preta e branca solta no corpo...era tudo o que eu merecia depois da odisseia que vivera horas atrás.

Ela que não inventasse de trocar uma única palavra comigo.

Fechei os olhos, suspirei alto para deixar claro que não estava a fim de conversa.

O trem partiu, ainda bem.

Dormia quase profundamente quando caiu algo sobre a minha cabeça. Abri os olhos em sobressalto e dei de cara com os olhos assustados da menina olhando para mim. Por momentos acreditei estar sonhando...onde estava? Que mulher era aquela?

--Desculpa...peço perdão...foi sem intenção.

Um livro que ela carregava na mala que estava na bagageira caíra sobre mim. Ela abaixou-se para pegá-lo e quase caiu sobre mim com o solavanco do trem provocado pela passagem de um outro em sentido contrário.

--Porr*! Eu quero dormir, é difícil entender isso?

Gritei e ela me olhou com os olhos arregalados. Olhos de um tom estranho...diferente.

--Desculpa...foi sem querer.

--Se fosse de propósito...-- Ironizei.

Ela sentou-se e folheou o livro que tinha em mãos. Tive vontade de arranca-lo das suas mãos e arremessar janela fora. Mas elas estavam lacradas e limitei-me a bufar.

Ela continuou lendo e ouvindo musica. Eu dormi mais um pouco. Acordei para beber água e ela dormia com o chapéu na cara. Agradeci aos céus pelo fato de a adolescente não ser falante. O que aquela menina estaria fazendo naquele fim de mundo? Ela era estrangeira...bom, não era problema meu e não me interessava.

Sim, tudo pode piorar e não demorou muito para corroborar minha tese...

Meio sonolenta, abri os olhos por causa do burburinho que reinava no vagão. A menina não estava ali mas ainda não tinha desembarcado porque os pertences estavam no mesmo lugar. Percebi que o trem estava parado e já anoitecia...problemas?

Perguntei a alguém do lado que não soube responder, apenas disse que estava parado há mais de 15 minutos. Minha mente fértil imaginou logo que alguém se atirara na linha férrea e que agora teríamos de esperar horas até tudo ser resolvido. Eu devo merecer isso tudo.

A menina voltou com uma garrafa de água na mão. Sentou-se sem ao menos olhar para a minha cara, boa, aprendia depressa.

Quinze minutos depois...

Uma voz mecânica anunciava que a viagem seria interrompida ali por problemas técnicos. O alvoroço foi geral e não preciso dizer que meu sistema nervoso entrou em colapso.

A confusão instalou-se. Todos de pé tentando entender aquele absurdo, pessoas afetas à companhia de trem passavam entre os vagões com ares de preocupação mas sem explicar nada e eu mantinha-me sentada tentando freneticamente um contato com Susan. Alguém precisava acudir-me ou então enlouqueceria. Nada. Celular sem sinal, tablet idem, internet nem em sonhos. Nervoso e vontade de quebrar tudo.

Alguém passou perto de onde eu estava e disse que tinha acontecido uma tragédia perto dali...tragédia? Nada era maior do que aquela que vivia no momento...

A inquietude manteve-se por algum tempo até que a notícia oficial foi-nos transmitida.

Tinha acabado de acontecer uma explosão de proporções gigantescas numa fábrica de naves espaciais e o risco de uma catástrofe sem precedentes era enorme.

Eu ouvi aquilo tudo e me senti num filme...só podia ser.

O funcionário do trem avisou que estávamos sem conexão com o resto do país e do mundo tudo por culpa do desastre. Estradas e linhas férreas estavam interditadas até segunda ordem. Todos olharam para ele à espera de uma solução milagrosa e nada.

Alguém gritou que o fogo avançava...morreríamos ali?

--Acho que fomos invadidos por extraterrestres e não querem dizer a verdade.

Claro que uma estupidez dessa só podia ter saído da boca da idiota adolescente que estava à minha frente.

Tive vontade de mandar que calasse a boca mas limitei-me a olhar atravessado. Ela pareceu não entender até porque teve o apoio de um casal que estava por perto. Bando de alienados.

O tempo passava e a escuridão adensava. Crianças choravam, pais se desesperavam e ninguém dizia nada.

Minha paciência esgotou-se. Dirigi-me com ares de poucos amigos a uma pessoa da empresa e exigi uma posição. O que ouvi deixou-me sem palavras. Definitivamente eu estava num filme e de terror.

--Não entendi.

--Vão ser todos alocados em dois hotéis de pequeno porte que ficam nos arredores e no máximo em dois ou três dias poderão seguir viagem. É o melhor que podemos fazer, a senhora há-de concordar que é melhor do que ficar dias num trem...

Não consegui dizer uma palavra. Dirigi-me ao meu lugar com a seguinte pergunta martelando a minha cabeça: que espécie de hotel existiria num fim de mundo como aquele?


**************************************************


A cena era de filme...aliás eu estava dentro de um filme e era uma mera coadjuvante. Depois de andar algum tempo a pé, chegamos a um ponto com uma casa e algumas luzes, uma estação de beira de estrada ou linha férrea e lá estavam alguns mini bus à nossa espera. Fiz o trajeto de mais ou menos 10 minutos sozinha, completamente incrédula. Nada de celular, nada de nada. Começava a achar que a ideia da doida fazia algum sentido. Só um domínio de marcianos sobre a terra para explicar aquele blackout tecnológico. Ela tinha desaparecido no meio do povo e eu dava graças. Só queria chegar no tal hotel, tomar um banho e dormir para esquecer...o sol sempre trazia novos rumos...claro que essa frase não era minha, pegara emprestado de alguém, eu não ligo para nada disso, meus rumos sou eu quem traço.

Três carros pararam no primeiro hotel, neles estavam casais com crianças e gente mais idosa. Eu comecei a entrar em pânico, o primeiro hotel era minúsculo e não parecia ter o mínimo conforto.

Estávamos numa vila pequena, eu conseguia ver luzes, algumas casas, muita vegetação e ninguém nas ruas.

Chegamos ao nosso hotel, pequeno mas aparentemente melhor que o outro. Dois carros lotados de gente e eu no meio...surreal.

Mais uma vez deu-se prioridade a casais com crianças e aos mais idosos, em menor numero nos nossos ónibus mas ainda sim tinha alguns.

Comecei a ter pequenos espasmos no meu estomago quando percebi que a moça da receção estava em desespero porque não havia mais quartos single e ainda tinha mais gente para ser acomodada.

Chegou a minha vez e ela me olhou com olhos preocupados.

--A senhora estava no vagão C, certo?

--Sim senhora. - Não entendi a pergunta mas eu já não entendia mais nada.

--Sra...

--Catherine.

--Só temos mais dois quartos e cinco pessoas para acomodar.

Olhei para ela com ar de e eu com isso?

--Preciso de um quarto para dormir e que seja agora. - Alterei a voz, normalmente meu timbre de voz surtia o efeito desejado. A menina tremeu, bingo.

--O casal com a filha pequena fica no 411 e a senhora e a moça do 37 A partilham o 413. Não temos mais alternativas...peço desculpas mas a situação pegou-nos desprevenidos.

Moça do 37 A? Quem era essa? Dividir o quarto com uma estranha? NUNCA!

--Boa noite, meu quarto por favor.

A moça do 37 A...a doida de sneakers. Catherine estás num pesadelo.

--Senhora...

--Skya.

--Senhora Skya, só temos um quarto disponível...pedimos desculpas mas terá de dividi-lo com a senhora Catherine.

Eu não ouvira a conversa, estava possessa e mal conseguia raciocinar. Voltei para perto do balcão no momento em que a outra dizia que por ela tudo bem, só queria dormir.

Nossos olhares se cruzaram e ela sorriu de forma tímida. Tive vontade de arremessar o telefone...

--Ainda bem que já se conhecem...-- A menina da receção tentava amenizar o que não tinha conserto.

Fomos ao quarto, ela à frente e eu atrás. Caminhava a passos curtos, queria acordar daquele sonho...

Meu controle tem limite. O quarto tinha uma única cama...enorme sem dúvida, mas eu não iria dividir a minha privacidade com ninguém, que dirá uma desconhecida que usava sneakers.

--Não dá, para mim não dá.

Bati a porta do quarto com raiva e dirigi-me à receção. Eu ficaria sentada no hall até arranjarem uma solução para a minha noite.

Meia hora mais tarde, já esgotada fisicamente e cansada de tanto argumentar, sucumbi ao inevitável, voltei para o 413. Bati uma, duas, quatro vezes até que a menina abriu a porta.

--Desculpa, estava na varanda a tocar e não ouvi. - Disse sem olhar muito para a minha cara e dirigiu-se á varanda.

Ela tinha tomado banho e ao menos o quarto estava em ordem. Coloquei minhas coisas num canto, entrei no banheiro que para a minha paz de espirito também estava limpíssimo. Estava tão nervosa e irritada que não tomei banho, lavei o rosto e os braços e voltei ao quarto. Na realidade não queria fazer nada muito intimo com uma estranha andando para la e para cá num espaço tao exíguo. Exagero, sim, algum...o quarto nem era pequeno e a cama, essa sim era imensa.

Ela tocava na varanda e eu tentava conectar-me à internet, em vão.

O tempo passou...o cansaço venceu-me e deitei-me naquela cama enorme e muito confortável...ou talvez o cansaço causasse delírio, mas a sensação era muito boa.

Não sei precisar em que momento ela entrou no quarto mas abri os olhos e ela estava olhando para mim. O olhar era...de desdém? Deboche? Sei lá...mas era estranho.

--Pelo menos é king size...não precisa se esbarrar em mim. Mas não se preocupe, na varanda estou melhor.

Saiu e fechou a porta da varanda pelo lado de fora.

--Idiota!

Liguei o ar condicionado a 16 graus para gelar o quarto, subi o édredon pelo meu corpo e adormeci em poucos minutos.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Relevem erros. Entrei em transe rsrsrs e escrevi sem parar e agora quase meia noite e tendo que trabalhar amanha cedo nao dá para corrigir nada e como quero postar e sou teimosa, mandei o perfecionismo passear e vou postar com ou sem erros.

 

Silvis, acaba de bater meia noite no meu relogio, portanto 25/09, parabéns e o segundo capitulo vai em especial para ti. Beijo e muitas felicidades.

 

PS: preciso que me ensinem a colocar capa no conto rsrsrs, consegui no outro site com a preciosa ajuda da administradora mas aqui estou a leste...alguem me ajuda?

 

Abraço a todas,

Nadine


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Comentários para 2 - Capítulo 2 -E o sexto sentido que nunca falha, pior viagem de sempre...:
wood
wood

Em: 04/06/2016

Primeira estória sua que estou lendo e amei ,parabéns Nadide você escreve muito bem faz juus aos elogios!😚😚


Resposta do autor em 05/06/2016:

Muito obrigada.

Bjs

:)

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juju952
juju952

Em: 20/01/2016

Catherine e demais descontrolada, amo sua histórias bjs.

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 01/10/2015

Caraca, estou rindo litros aqui com a Cathe. Gente, essa mulher é demais! Nadine, vc sempre se superando! Consegue levar a nossa mente a uma outra estratosfera. Simplesmente gostoso e leve este conto. Maravilhoso a palavra mais correta!

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Veka
Veka

Em: 25/09/2015

Pooooo, Sil/! Tá podendooooo! A Nana jogou p o alto o perfeccionismo e dedicou o capítulo p vc! Uhuuuuuu/!!! É fazer sucesso demais/! Congrats, maninhaaa/!/ O/ O/

Bom, agora é com a senhorita, Naná/! Rsrsrsrs... Vou brigar não, viu/// kkkkkkkkkkkkk....

To feliz, agora sei que nao perco mais contato contigo/! : )

Minha linda, nesse capítulo consegui perceber meu devaneio, mas algo no primeiro ainda me puxa a Cath a vc, kkkkkkkkkkkkk...

Vamos ver se a sanidade da nossa protagonista q já n é lá essas coisas, sobreviverá a esse pequeno (kkkkkkk... sqn p ela) contratempo.

Hummm... e quem será Skya/ (to sem interrogação no teclado, e uns acentos e outras coisas, então quando necessário vai desvendando o que eu falar aí. Kkkkkkkkkkk....) Para onde ela vai; de onde vem; qual a história de vida dela; essas e outras perguntas serão respondidas ou não (kkkkkkkkkk) aqui, com a nossa incrivel Naná/!!!. Rsrsrsrsrs...

Já xonei na Sue/!!!!! Rsrsrsrsrs....

Se hoje meu coment tiver mais louco que nunca, desconsidera. Hoje é sexta, amanhã é sábado e não me envolvi em nada que me faça ter que sair de ksa para trabalhar/!!! Até tinha, mas cancelaram. I'm happy/! Kkkkkkkkkk.....

Bom, é por isso por hoje/! Um fantástico final de semana para vc/!

Lov u/!

Beijinhosssss


Resposta do autor:

Rsrsrsrs doida!

Espero que o fim de semana tenha sido TOP.

Quero saber o que puxa a Cathe para mim. Na minha humilde opiniao nós nao temos muito a ver, mas gosto  sempre de outros olhares. Conte tudo! rsrs

 

Sue é maravilhosa e se formos alem dos 5 capitulos ela há-de ter muito espaço. Outros personagens virão por ai...ou ganharão mais força.

Love u.

Bj

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mtereza
mtereza

Em: 25/09/2015

Nossa Nadine eu já estou a imaginar no tanto que você fará a Catherine rever seus conceitos e reinventar sua historia a parti do amor curiosíssima por isso e ansiosa por saber mais da Skya adorei o nome e com certeza ela ira bagunçar totalmente a vida da Cat bjs e volte logo


Resposta do autor:

Rsrsrss, haja bagunça.

Bj

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 25/09/2015

NH!

Cathe é prática e objetiva. Quero só ver quando as convicções dela começarem a ir por terra....kkk acho que vai ser engraçado. Ela não querendo admitir e as reações do corpo dizendo ao contrário....kkkkk já imagino a senhora moderna, que não quis virar recheio de sanduiche kkkk, se dizendo louca e que não é possível sentir prazer com uma mulher....

Acho que Cathe vai se encontrar nesse Céu logo, logo e Susan vai deitar e rolar com ela

Louca para saber como serão os dias de Cathe em um quarto com uma adolescente, que de adolescente não deve ter nada...

Bem vinda ao mundo dos felinos. Temos gatos e cada um é de um jeito. Uma não gosta de muito agarramento e fica no mundo dela, igual ao da Cathe, já o outro se pudesse se aninhava agarrado em nós. Nosso bichano parece uma malandro da Lapa/RJ. Bon vivant, se esfrega nas pernas, amassa a barriga, dorme no travesseiro e apoia cabeça no nosso ombro para servir de travesseiro para ele...kk

Já comecei a trilha sonora de The Gift, assim como tenho de No Encanto da Ilha.... Começou bem com Norah Jones. Vou fazer minha filha se apaixonar por ela, da mesma maria que ela se apaixonou por Tori Amos.

Beijos e até o próximo!

 


Resposta do autor:

Rsrsrsrs, A Catherine vai permitir-me lidar com muitas nuances. A coisa vai dar-se de uma forma meio doida e depois...bom nao vou contar antes da hora hahahaha. Digamos que elas já me fizeram desenvolver mentalmente um enredo que ultrapassa os 5 capitulos...veremos.

A Cathe é muito doida e vai me dar trabalho, mas é disso que eu gosto rsrsrsrs 

E a Skya...ah a Skya rsrsrsrs

Espera aí, tu (Pietra) era uma das do ABC com quem trocava muitas mensagens? A que tem uma filhinha que canta Sorta fairytale? Nossa, se for já fiquei muito feliz. Adorava nossas trocas rsrsrs

Bjs linda e muito obrigada

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Silvana Januario
Silvana Januario

Em: 25/09/2015

Agora sim, vamos ao comentário do capítulo:

 

Já amei a Skya (não sei cm se pronuncia o nome, mas achei tão exótico (no sentido de diferente e lindo). Acho que ela não seja tão adolescente, deve ser mais nova que a Cathe, claro, mas não adolescente. Tipo, de 20 a 23 anos.

Essa convivência forçada entre elas vai render... Cathe, a surtada e Skya, a paz e amor. Curiosa pra saber qual instrumento de fato que ela toca. Acho que seja guitarra. Mas gostaria que fosse um saxofone (amo instrumentos de sopro).

E eu acho que essa experiência vai fazer com que Cathe cresça um pouco mais, se socialize...

E eu ri horrores com a parte em que ela quase virou "recheio de sanduíche". Realmente, não é ela que é tão moderna? Eu no lugar dela iria de boa... SQN...

 

Agora, eu gostaria de agradecer pela dedicatória, pelos votos de parabéns e felicidades. Foi a primeira a me desejar parabéns (e não estou a fazer média).

Obrigada, mais uma vez e, claro, se eu estiver escrevendo algo daqui a 3 meses e 4 dias, tbm lhe dedicarei algo. Ou passo por aqui, sei lá, sinal de fumaça...

Beijão Naná!!!


Resposta do autor:

Diz-se Skaia...Sky (ceu) com A no fim rsrsrs. Ela teria outro nome, também diferente e lindo rsrs, mas nesse dia da escolha dos nomes, estava numa praia com um céu lindo ao final de tarde e disse, claro, Skya rsrsrs

A Catherine nao enxerga muita coisa além do proprio umbigo, então é claro que nem olhou direito para a menina e já disse que ela é adolescente, provavelmente influenciada pelo estilo dela...vamos ver rsrs

Skya paz e amor...será? Vamos ver...ela toca guitarra e outras coisas mais, vais descobrir no terceiro capitulo.

Mais uma vez, Parabéns e agora no dia 25 para ambas rsrs

Bj

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Silvana Januario
Silvana Januario

Em: 25/09/2015

Bom, primeiro, vamos ao HELP que pediu:

1) No seu cadastro, vc vai no ítem "gerenciar imagens";

2) Depois carrega a imagem escolhida para capa (lembrando que deve ser 800px de largura por 600px de altura e no formato jpg);

3) Carregada a imagem, vc copia o HTML code que surgirá;

4) Vai em "gerenciar histórias" e depois em "editar";

5) Na parte da sinopse, dá um "enter" pra ter espaço e cola o HTML code ali e salva.

PS: Pra saber se deu certo, repita o ítem 4. Se aparecer a foto, deu certo. Se aparecer o HTML code, repita o ítem 4 de novo. Qqr dúvida, só me perguntar de novo.


Resposta do autor:

Thank u. Vou tentar.

Bjs

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 24/09/2015

Ah, autora, estou possessa com essa cath... mas as curvas e as vírgulas irão adoçar esse azedume dela...kkkk...conto contigo é claro... menina essa sua imaginação é de longe um lago repleto de seres misticos... ninguém imagina e conhece nada....kkkkk... esperando autora.... inimaginável o que virá... POR ISSO A ESPERA SE TORNA ÁCIDA E GASTRICA de tanta ansiedade... um bjão autora...


Resposta do autor:

Rsrsrsrsrs lago repleto de seres misticos...adorei.

Vem muita coisa louca por aí...esse conto é diferente e já vão perceber logo no quarto capitulo que provavelmemte será o penultimo rsrsrs. Digamos que a autora está numa outra onda...vão perceber.

O proximo chega por esses dias...controle a ansiedade rsrs

Beijão para vc tb

 

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patty-321
patty-321

Em: 24/09/2015

Essa Catherine e chata. Nojentinha. Rs. Ta ótimo Nadine. Parabéns silvis. Bjs
Resposta do autor:

Hahahaha, ela é complexa e um deleite para quem cria,

Bj amor e bom fim de semana

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