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Nunca Te Esqueci por kpini

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Palavras: 3343
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Capítulo 10

Passei a noite em claro relembrando tudo o que acontecera desde o dia em que tinha visto Clara na televisão. Meu espanto, minha alegria, minha excitação, minha raiva e minha esperança de resolver a situação. Nunca imaginei que voltaria a sentir a mesma dor que senti quando ela foi embora. Isso me deu a certeza de que ainda amava Clara da mesma maneira que havia amado ha vinte anos atrás e de que sempre a amaria, não ia adiantava tentar fingir que esse sentimento passaria um dia. Mas isso não tinha importância porque ela tinha superado tudo que dissera sentir por mim um dia. Fiquei me xingando mentalmente por acreditar em minha mãe e em Clarice. Foi tudo uma ilusão. Clara não queria me ver, e nem falar comigo por que já tinha namorada e não queria estragar seu relacionamento. Com certeza, se ficasse se encontrando comigo por ai, Jaqueline não iria gostar, assim como Mari também não gostava.

Não podia repreendê-la por te seguido com sua vida, eu também fizera o mesmo, porém isso estava acabando comigo.

Tinha imaginado nossa conversa, e também que tudo seria resolvido. Mesmo sem querer cultivei imagens de reconciliação, de beijos e abraços, inclusive cheguei a sonhar que estávamos fazendo amor. Tudo isso não passara de simples interpretação errônea da minha cabeça. Eu não devia ter acreditado no que as pessoas me disseram, e sim no que a própria Clara havia me dito taxativamente, ela me queria fora de sua vida. Não havia sido apenas uma metáfora, para que eu descobrisse o que ela estava querendo, havia sido a verdade.

Saber que Jaqueline era sua amante, fez com que uma ferida se abrisse em meu coração. Nunca havia pensado antes se ela tinha ou não feito sex* com outra pessoa. Sempre que me lembrava dela era como a minha Clara, só minha de mais ninguém. Mesmo enquanto achava que elas tinham algo, essa cena não havia passado em minha cabeça, mas depois da noite anterior, não tinha conseguido pensar em outra coisa. Me torturei durante toda a noite, deixando que imagens de sex* entre as duas povoassem os meus pensamentos, e aquilo foi como se estivesse sendo morta lentamente. Não podia ficar brava com Jaqueline, na certa ela tinha percebido o meu olhar apaixonado, a minha fome, como desnudei Clara com os olhos. Quem iria gostar de ver a namorada sendo praticamente devorada por outra pessoa. Eu também teria pedido o mesmo. Quando desliguei o celular estava com ódio dela por ter praticamente esfregado em minha cara a tarde quente, a intimidade de dormirem juntas, mas depois me coloquei em seu lugar e vi que agiria da mesma maneira, deixaria claro que eu era a amante, e, então a perdoei. Mas não me perdoei. Como eu tinha sido tola. Ainda bem que não fora Clara a atender. Teria sido muito constrangedor, se tivesse marcado um encontro e aberto o meu coração.  Tudo ilusão, e agora estava me sentindo muito pior que antes, muito mais só. O que eu queria agora é que o mundo se esquecesse de mim, e esquecer o mundo.

O despertador tocou, mas não tinha um pingo de vontade de me levantar pra ir trabalhar, e decidi que ficaria em casa, afinal eu era dona daquele escritório, e me afundei em baixo dos lençóis.

Dez horas da manhã meu celular começou a tocar.

- Alô.

- Doutora Ana?

- Bom dia Fátima. – Minha assistente com certeza estava querendo sabre o porquê eu não ter ido trabalhar.

- Desculpe ligar no seu celular. A senhora pode falar no momento?

- Posso sim. Algum problema?

- Doutora a senhora tem uma reunião agendada para hoje às dez e meia e estou ligando para confirmar se poderá comparecer.

Caralh* tinha esquecido completamente da reunião.

- Fátima estou com enxaqueca e não irei ao escritório hoje. Por favor, peça para o doutor Glauco atender meu cliente. E se acaso ele não puder peça à doutora Mariana.

- Tudo bem doutora Ana. – E depois timidamente completou. - Posso confirmar os compromissos de amanhã?

- Por favor, desmarque qualquer coisa que eu tenha agendado nesta semana. Estou pensando em viajar por uns dias. Caso algum cliente precise de orientação peça para que a Gabriela, verifique com a doutora Mariana se ela pode atender.

- Sim senhora, farei isso.

- Não pretendo levar meu celular, pois vou fazer um retiro. Então não adianta tentar me ligar, entendeu?

- Entendi, pode deixar doutora.

- Obrigada Fátima. Até logo.

- Até logo.

Assim que a ligação terminou desliguei o aparelho. Não estava a fim de falar com ninguém, precisava de um tempo pra mim. Não iria viajar para lugar nenhum. Eu tinha que me planejar, colocar minha cabeça no lugar, e voltar a trancar meu coração.

Naquele dia mais tarde o telefone fixo tocou incessantemente, até que me cansei daquele barulho irritante, fui até a sala e tirei o fio do conector. Levantei apenas para tomar banho, porque não conseguia sentir meu corpo sujo e suado, assisti aos filmes que fazem chorar, e escutei todas as músicas de fossa.

Chorei bastante, mas tomei uma decisão, iria arrancar aquele sentimento de dentro de mim nem que fosse a porr*da, e nunca mais deixaria que ele me machucasse de novo.

No dia seguinte o interfone tocou umas três vezes, mas eu não me levantei para atender, seja lá quem fosse eu não queria receber. Também não me alimentei direito, a não ser que cafeína e nicotina contassem como alimento. Já era quase quatro horas da tarde, estava na cozinha pegando uma xicara de café quando a campainha começou a tocar insistentemente. Fiquei puta da vida, como é que alguém tinha conseguido subir? Assim que a pessoa fosse embora iria descer e dar uma bronca no João. Na ponta dos pés fui olhar pelo olho mágico, para ver quem era e não me surpreendi ao ver Clarisse do outro lado da porta.

- Ana, não adianta fingir que não está em casa, pois sei muito bem que está. Abre essa porta agora!

Ela estava muito brava, e fiquei pensando se devia ou não abrir.

- Ana é sério, abre a porr* dessa porta!

Nossa Sisse falando um palavrão? A coisa estava feia.

- Tudo bem. Se não vai abrir por bem, então vou chamar um chaveiro para arrombar a fechadura.

Como sabia que ela era capaz de fazer isso mesmo, abri a porta. Ela passou como um piloto de formula um, jogou a bolsa no sofá quase acertando o coitado do Boris, que deu um pulo e sumiu apartamento adentro, e virou-se pra mim com raiva no olhar.

- Eu vou te matar Ana. Juro que vou. E ainda te darei a chance de escolher a arma que eu vou usar. E ai? Faca, revolver ou na mão mesmo?

- Para com esse drama Clarice.

- Drama? Eu? Tem certeza que sou eu que estou fazendo drama?

- O que você quer?

- Como assim o que eu quero? Nesse momento é te dar uns bons murros. Qual é Ana? Você acha certo o que está fazendo?

- E o que estou fazendo?

- Não seja cínica!

- Você esta falando por acaso dos dias que tirei de férias?

- DIAS DE FÉRIAS!!!!  Você ta achando que eu sou palhaça?– Ela gritou na minha cara.

- Eu preciso ficar sozinha no meu canto Sisse. Por favor, respeite isso!

- Respeito porr* nenhuma. Você quer matar a gente de preocupação? Não atende o maldito celular, nem o telefone ou o interfone. Achei que ia te encontrar morta!

- Fala sério! Depois eu que sou dramática. Eu avisei a Fátima que pretendia fazer um retiro.

- Ah é!  E todo mundo que te conhece acreditou. Você, a pessoa mais responsável do mundo em relação a trabalho, ia largar tudo assim de qualquer jeito pra fazer um retiro. Estava na cara que era mentira! Eu estou preocupada, mas a Mari esta arrasada, desesperada! Você acha isso certo?

- Não sei por que ela esta assim, já que daqui um mês vai embora pro Canadá mesmo!

- Babaca! Será que você poderia fazer o favor de crescer? Você não merece que ninguém se preocupe mesmo.

- Me deixa em paz!

- Olha o seu estado. Tem tomado banho pelo menos? Por que esta evidente que praticamente não se alimentou.

- Eu tenho tomado banho e me alimentado, pode ficar tranquila.

- Mentira!Aposto que esta vivendo de cigarro e café.

- Clarice, eu só não fui trabalhar ontem e hoje. Parece que faz uma década que sumi. Não dá pra vocês serem menos drásticas?

- Dois dias no seu caso é muito. Pra quem vai trabalhar até queimando de febre.  Meu Deus Ana, o que aconteceu pra você estar assim?

- Não quero falar sobre isso.

- Ok, então você vai falar pros seus pais.

- Não se atreva a fazer isso!

- Me atrevo sim. Deixar você nesse estado é que eu não vou. Se não quer conversar comigo então vai falar com eles.

Sem ter outra opção me sentei no sofá com a cabeça entre as mãos.

- Tá bom Sisse, você venceu.

- Enquanto me conta tudo vou fazer alguma coisa pra você comer. Que tal  uma omelete?

Sabendo que não adiantaria dizer que não queria comer fiz que sim com a cabeça. Ela foi para a cozinha, colocou um avental e começou a preparar as coisas para cozinhar.

- Pode ir falando que estou escutando.

- Descobri que eu ainda amo Clara com todas as forças do meu ser.

- Sério? Nossa que novidade. Se você não me contasse...

- E descobri também que Jaqueline é a namorada dela.

- Bom isso é realmente novidade para mim. E como fez essa descoberta?

- Fiz a besteira de ouvir você, Mari e a minha mãe. Liguei no celular dela pra marcar um encontro, só que não foi ela quem atendeu.

Fui falando tudo sem parar. Quando terminei minha narrativa, a omelete estava pronta e Sisse calada. Colocou o prato na minha frente e ficou observando enquanto eu comia. De certa forma colocar tudo pra fora me fez muito bem. Foi como se eu tivesse me livrando de um veneno que estava se espalhando por minha alma.

Depois que acabei de comer ela pegou o prato, levou até a pia, e fez um café fresco.

- Ana não tínhamos como saber que isso aconteceria. Só queríamos o melhor pra você. Pode ter sido muito ruim saber sobre o namoro das duas, mas pelo menos agora quem sabe talvez consiga reagir e voltar a viver sua vida.

Então sem falar mais nada me deu um beijo na testa, pegou a bolsa e foi embora. Assim que ela saiu, eu voltei para debaixo dos lençóis e consegui dormir um sono profundo.

Já era noite quando acordei com um barulho vindo da cozinha. Tentei me lembrar se havia trancado a porta quando Clarice saiu, mas quando me levantei para ver quem era Mariana entrou no quarto quarto.

- Mari?

- Desculpe entrar assim Ana. A porta estava aberta, e eu queria ver como você estava. Te vi  dormindo profundamente e resolvi fazer alguma coisa pra você comer antes de te acordar. Espero que não fique brava por eu ter entrado assim.

- Claro que não! Você pode entrar em minha casa sempre que quiser.

- Não parece.

- É a mais pura verdade Mari.

- Então porque não atendeu o interfone? Não atendeu minhas ligações?

- Eu não queria ver ninguém. Me perdoa.

- Tudo bem, eu só queria saber como você estava, mas Clarisse já me contou o que aconteceu. Agora que tal tomar um banho enquanto eu termino de cozinhar?

Ela saiu do quarto e eu fui tomar banho. Quando ela voltou eu já estava vestida, penteando o cabelo.

- Muito bem, agora se deite e encoste na cabeceira da cama para eu colocar a bandeja em seu colo.

Fiz o que ela pediu e ela colocou a bandeja na minha frente.

- Me faça companhia enquanto eu como, por favor. - Pedi

- Tudo bem, eu faço. – Disse sorrindo

- Obrigada.

A comida estava deliciosa, Mariana era ótima cozinheira. Durante um tempo ela ficou me observando sem falar nada, depois perguntou:

- Ana gostaria de saber uma coisa, você me responde?

- Pode me perguntar o que você quiser.

- Afinal o que essa mulher foi de verdade em sua vida? A Clarisse não quis me contar nada, disse que só cabia a você me contar ou não.

- Ela foi minha primeira namorada, meu primeiro amor. Foi com ela que aprendi o que é estar apaixonada, a beijar, a namorar, a fazer amor. Enfim, eu não menti quando te disse que ela era minha namoradinha de adolescência. Mas eu a amei como nunca amei outro alguém na vida. – respondi com um sorriso triste

- Bom apesar de tanto amor parece que ela não te fez tanto bem assim. Por quanto tempo vocês ficaram juntas?

- Quase um ano de namoro.

- E o que  você sentia por ela era recíproco?

- Sim, eu tenho certeza que ela me amava também.

- E porque se separaram?

- Aconteceu uma coisa que não devia ter acontecido. Eu fui uma completa idiota.

- Ah. Entendi.  Com que foi?

- Uma prima da Clara, mas não é bem o que você está imaginando.

- Uau, realmente você foi uma filha da puta. Bem uma prima?

- Já te falei que não foi bem assim. Por que vocês não deixam a gente explicar e já vão imaginando as coisas.

- Imaginando, não é mesmo? É sempre assim.

- O pior é que é verdade, eu juro. Eu vou te contar o que aconteceu.

- Não precisa. Sério. Eu não tenho nada com isso. E depois eu até consigo entender, você devia ser bem jovem.

- Eu tinha dezessete anos.

- Não consigo te imaginar com dezessete anos. Com esse gênio... Deve ter sido terrível! Bom agora que já terminou de comer eu vou pra casa. Você vai voltar do “retiro” amanhã?

- É parece que meu “retiro” chegou ao fim. Amanhã estarei de volta.

- Te vejo amanhã então. – E se levantou da beira da cama para ir embora.

- Ruiva? – Chamei. - Você tem mesmo que ir?

Ficou parada olhando para mim e só então percebi o inchaço dos seus olhos, a sombra das suas olheiras e o cansaço em seu rosto, e também vi algo mais que fez meu coração apertar, uma ternura infinita.

Percebi que ela estava titubeando, indecisa e com medo. Coloquei a bandeja no criado, me levantei e caminhei em sua direção.

- Fique comigo. Você me acalma a alma.

Delicadamente ela passou a palma da mão no meu rosto, e depois os dedos nos meus lábios.

- Você quer mesmo que eu fique?

- Quero muito.

- Sabe Ana, a primeira vez que eu te vi, quando fiz a entrevista de emprego, me encantei. Te achei linda, interessante, inteligente, e fiquei envaidecida pelo jeito como olhou para mim. Sabia algumas coisas sobre você, antes de ir até seu escritório havia pesquisado entre amigos da nossa área, soube que era uma excelente profissional, muito competente e ética. E uma amiga me contou que na vida pessoal você nunca escondeu que se relacionava com outras mulheres, porém jamais havia assumido namoro com ninguém. Era muito inconstante, se é que me entende. Pude confirmar isso por mim mesma, só nos três primeiros meses em que estávamos trabalhando juntas , observei que saia com algumas mulheres, mas nada fixo. Mesmo assim a vontade de te conhecer intimamente foi aumentando cada vez mais. – Disse com um sorriso maroto.

Lembrei-me que também havia sentido uma atração instantânea quando a conheci. Mariana era uma linda mulher, ruiva de cabelos longos e bem tratados, a pele branquinha como porcelana, olhos verdes e lábios sensuais. Seu corpo esguio possuía curvas nos lugares certos. Além de tudo, era divertida e charmosa.

- Quando resolvi deixar as coisas rolarem entre a gente, eu sabia muito bem com quem estava lidando, e sabia que seria apenas uma aventura, nunca imaginei ter você pra mim. Era um caso, apenas sex*, sem envolvimento. E durante esses meses ficava me repetindo essa máxima todos os dias, como se com isso conseguisse convencer a mim mesma.Mas eu sabia que alguma coisa diferente estava acontecendo.infelizmente nem sempre o que a cabeça diz o coração repete. Estar com você era cada vez melhor, cada vez mais prazeroso. O tempo foi passando e nós ainda estávamos saindo juntas, você não tinha procurado mais ninguém, e eu não queria outra. Até que um dia eu me peguei pensando em como seria ter você de verdade. Morar com você, cuidar de você, ser sua mulher.

 Nesse ponto as lágrimas mansinhas começaram a rolar por seu rosto, e eu me senti um lixo. O que tinha acontecido com o caso sem envolvimento pessoal? Estava evidente que alguma coisa tinha mudado em relação a isso. Ela se aproximou e colocou os braços em torno do meu pescoço.

- Meu mundo desabou quando pela primeira vez te vi se afastar de mim por causa de outra mulher. Fiquei confusa, triste, com raiva de mim, de você e dela. Porém nada disso mudou o que estava sentindo aqui dentro do meu peito. E sei que não vai mudar, pelo menos não tão cedo, por que eu estou apaixonada por você. Perdida e inteiramente apaixonada. E eu não consigo me imaginar com outra pessoa. Sei que você não sente o mesmo por mim. Ninguém manda no sentimento não é mesmo? Mas eu ainda não estou pronta pra ficar ao seu lado, sem ser sua.

Encostou seu corpo no meu, e falou baixinho em meu ouvido:

- Me faz tua Ana, nem que seja só mais uma vez.

- Você tem certeza disso Mari? Quer ficar comigo? Porque eu estou louca pra ficar com você.

- Sim meu amor. Eu quero você.

Meus lábios cobriram os seus, num beijo suave, sentindo sua maciez. Deixei minha língua invadir sua boca e buscar a dela enquanto minhas mãos passeavam por suas costas. As línguas se enroscaram, numa briga gostosa.  No final do beijo procurei sua orelha onde sussurrei:

- Não será só mais uma vez, te quero muitas e muitas vezes.

Deite Mari na cama, e lentamente enquanto tirava sua roupa fui cobrindo seu corpo todo de beijos. Eu conhecia cada pedacinho dela, sabia o que gostava e como gostava. Ainda sobre ela fui me despindo aos poucos, e quando estávamos completamente nuas, me encaixei em seu corpo, o encontro dos nossos sex*s me incendiou completamente, e comecei roçar bem devagar, sentindo Mari umedecer de prazer, minha boca buscava o contorno do seu pescoço, e mordia delicadamente, subindo até a orelha, onde deixava minha língua passear. Mari se agarrou em minhas costas e começou a puxar meus quadris de encontro aos dela com mais força se mexendo sob mim como uma fêmea faminta, o bico duro dos seus seios se friccionavam aos meus , causando arrepios pelo meu corpo e eu só queria prolongar aquela sensação maravilhoso que se espalhava por mim. Dessa vez eu não tinha pressa, não queria que acabasse rápido, eu queria tê-la mansamente. Enquanto deslizávamos uma sobre a outra, minhas mãos passeavam pelas estradas do seu corpo se perdendo nas curvas macias dos seus quadris, que apertava com tesão.

- Sim Ana, me dê seu prazer. Me molha. Eu quero sentir.

- Sim Ruiva, pra você, por você. Goz* comigo.

Quando percebi que ela ia explodir de prazer, eu também me deixei levar e juntas chegamos ao orgasmo num ápice.

Seu corpo ainda tremia sob o meu e balbuciei bem baixinho:

- Eu adoro ter você Mari, te sinto tão minha nesses momentos, a tua entrega faz com que eu me entregue a você também. Nunca se esqueça disso.

E beijei seus lábios com muita ternura, já pronta pra começar tudo de novo.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 10 - Capítulo 10:
lucy
lucy

Em: 21/10/2015

acho que Jaqueline mentiu pra Ana.talvez a Clara esteja tão mal que ela falou isso pra ferir Ana

gosto da ruiva Mari e da Ana as duas juntas., mas tá na cara que a ruiva ama sozinha

Ana vai entrar de cabeça nessa relação por culpa da Jaque, estou curiosa com o que vai acontecer

bjs

autora .muito bom o conto rs 💋


Resposta do autor:

 

Oi Lucy querida 

Será que Jaqueline mentiu mesmo?

Mari é espetacular. Mas ama sozinha mesmo.

Vamos ver o que vem por aí. 

Obrigada mais uma vez pelo comentário e pelo elogio linda.

Um bom fim de noite e ótima leitura 

Beijos grandes 

Ká 

Responder

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 03/10/2015

Já estou virando fã da Mari! Essa ruiva consegue ser muito fofa, gente. Sinto que a Ana ainda vai se arrepender de deixar a Mari ir embora. 


Resposta do autor:

 

Oi Aninha

 

Então a Mari é uma mulher incrivel!

 

Acho que a Ana pode mesmo se arrepender...

 

Vamos ver o que acontece.

 

Mais uma vez obrigada pelos comentários

 

Bom domingo e ótima leitura

 

Beijos

 

K.

Responder

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sofiagayer
sofiagayer

Em: 18/09/2015

a Mari é uma fofa mesmo, mesmo sabendo que elas não ficaram juntas, achei fofo esse momento delas. E a Jaqueline é uma vaca, certeza que deve ter mentido! kkkk


Resposta do autor:

Oi Sofia. Que bom que voltou a comentar.  A Mari é uma persoagem adorável. Já a Jaqueline... não sei ...rs

 

Continue acompanhando e me diga o que pensa dos proximos capitulos.

 

Beijos

Responder

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Luh kelly
Luh kelly

Em: 18/09/2015

oi kpini estou amando sua historia é muito boa, pena a Mari ir embora ela é uma boa pessoa mas como ela mesmo disse nao se pode mandar no coração, e essa clarisse uma amigona, e aquela jaque não me engana aposto q inventou aquela historia (cobra)kķk. enfim mal posso esperar o proximo capitulo 

um beijo.


Resposta do autor:

Oi Luh. Muito obrigada pelo comentário e pelo elogio. É uma pena quando um amor não é correspondido, mas quem consegue entender o coração, não é mesmo?

Também acho a Clarice uma amiga incrivel, afinal amigo tem que puxar a orelha de vez em quando né....rs

 

O capitulo novo ja foi postado

 

Espero que goste

 

Beijos

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 18/09/2015

Coração e un troço traiçoeiro. Tao mais fácil se a analu amasse a mari. Mas nao ta fissurada na clara. Vc vai postar o ponto de vista da clara? Será q ela namora mesmo? ”tima estória. Parabéns. Bj
Resposta do autor:

Oi Patty. Se há uma coisa na vida que nos faz sobrer é esse bandido do coração...rs

A Mari é uma pessoa muito fácil de se amar, mas quando o coração já tá ocupado...

 

Infelizmente esse livro já esta escrito, estou apenas revisando por conta de erros gramaticais entre outros ( mesmo assim ainda passam alguns:(  ), por este motivo não tenho como colocar o ponto de vista da Clara, mas é uma sugestão interessante para o proximo livro.

 

Obrigada pelo comentário e pelo elogio.

 

Espero que goste dos proximos capitulos

 

Beijos

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Van Rodrigues
Van Rodrigues

Em: 18/09/2015

Essa história é muito maravilhosa. ...
Resposta do autor:

Oi Van. Obrigada pelo comentário e pelo elogio. Por ser meu primeiro livro, palavras como as suas incentivam demais.

 

Espero que continue gostando

 

Beijos

Responder

[Faça o login para poder comentar]

preguicella
preguicella

Em: 18/09/2015

Ai, ai, tô começando a gostar da Mari! Tadinha dela.


Resposta do autor:

Oi Preguicella. Eu também tenho muita dó da Mari. Muito ruim sofer por amor.

Muito obrigada pelo comentário.

Espero que continue acompanhando

 

Beijos

Responder

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