Capítulo 13 Primeira vez
CAPÍTULO 13: Primeira vez.
Amanda acordou mais cedo do que Júlia, então aproveitou enquanto a loirinha dormia e saiu, pediu ao Frederico que lhe levasse em algumas lojas no centro da cidade, ela queria fazer uma surpresa para sua pequena.
Foram em uma floricultura, a ruivinha não sabia se Júlia gostava de ursinho de pelúcia mas resolveu arriscar, comprou um ursinho de porte médio, cor amarelada e que segurava um coração vermelho nas mãos, encomendou também uma entrega de um buque médio de rosas vermelhas, e uma pequena quantia de pétalas de rosas, essa encomenda seria entregue as 14:00 horas.
Saiu da floricultura e foi até uma loja que vendia de tudo um pouco, comprou algumas velas de tamanhos diferentes e alguns vidros de suporte para as velas.
O motorista que a acompanhava as vezes esboçava um leve sorriso, sabia que estava rolando alguma coisa entre as duas jovens, e estava obtendo a certeza ao ver Amanda com um sorriso no rosto e conversando empolgada com ele banalidades enquanto comprava as coisas.
Por fim Amanda foi no shopping passou em uma loja de chocolates, não sabia qual sua namorada gostava, ficou em dúvida, pedia ajuda para Frederico, os dois estavam tentando se decidir o que comprar.
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Júlia acordou tarde, assim que abriu seus olhos soltou um gemido, eles estavam doloridos e ardiam bem pouco, ainda incomodava, olhou para o lado e percebeu que estava sozinha na cama, chamou sua namorada mas não obteve resposta, se levantou indo ao banheiro fez sua higiene pessoal, lavou seus olhos com o soro e saiu do banheiro, se trocou pondo uma roupa leve, e um óculos escuro para diminuir a claridade que parecia fazer seus olhos arderem mais.
Foi até a cozinha tomou o suco que Amélia fez para ela, depois de explicar por cima o que aconteceu em seus olhos subiu novamente para seu quarto, pegou seu celular e discou o número da ruivinha.
-- Oi amor.
-- A onde você está? -- perguntou seca.
-- Sai com o Frederico.
-- Amanda, você podia ter me acordado! -- disse chateada.
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Amanda achou estranho Júlia falando daquela forma, parecia ter se chateado por isso, o que ao seu ver não era um motivo tão grande para se fazer aquela tempestade.
-- Amor me desculpa, eu não queria te acordar, você estava tão lindinha dormindo, não tinha precisão.
-- Mesmo assim Amanda, devia ter me acordado, você está vindo? -- Júlia disse bufando do outro lado da linha.
-- Calma amor, eu já estou indo, me responde uma coisa?
-- O que é? -- perguntou mal humorada.
-- Nossa que mal humor ein loirinha -- disse tentando brincar, mas estava estranhando aquela atitude de Júlia.
-- Fala logo Amanda.
-- Nossa Júlia, tá bom, me diz, qual seu chocolate preferido? Prefere ao leite ou branco?
-- Eu adoro chocolate de qualquer jeito, branco ou ao leite, era só isso que queria saber? -- disse sem paciência.
-- Amor o que você tem? Que humor é esse? Aconteceu alguma coisa?
-- Nada Amanda, se era só isso que queria saber vou desligar, nos vemos quando você chegar.
Amanda nem teve tempo de responder e teve a ligação encerrada, não estava entendendo o que estava acontecendo, mas teria que terminar mais rápido suas compras para ir ver o que sua loirinha tinha.
-- Está tudo bem senhorita Amanda? -- perguntou o motorista a tirando de seus pensamentos.
-- Ah... sim Frederico, é... vamos comprar aqui os melhores chocolates e ir em uma joalheria aqui perto, porque eu preciso voltar pra casa rápido.
-- Claro, está tudo bem com a senhorita Júlia?
Amanda ergueu as sobrancelhas surpresa pela pergunta, ia indagar o porquê da pergunta, e se fazer de desentendida, mas percebeu que o motorista não era bobo e já tinha sacado tudo, ao menos ela confiava nele.
-- Me desculpe senhorita Amanda -- disse o motorista percebendo a gafe.
-- Não tem que se desculpar Frederico -- disse sorrindo -- Esta tão na cara assim nós duas?
-- Para quem olhar com atenção, vão ver que vocês expiram amor -- sorriu ao dizer, e então tratou de tranquiliza-la -- Não se preocupe, eu não direi nada a ninguém.
-- Obrigada Frederico, agora vamos porque eu preciso ver o que aquela loirinha tem.
Foram na joalheria, ficaram um tempo lá e logo depois estavam voltando para a mansão.
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Júlia tinha ligado para Amanda e sabia que tinha sido grossa, mas estava se sentindo chateada por ter acordado sozinha, a verdade é que estava ficando de tpm, e nesse período ficava bastante sensível, não só ela como seu corpo, no banho percebeu seus seios um pouco mais inchados devido a tpm, e uma leve marca arroxeada no abdômen na altura das costelas.
Por sentir seu corpo todo sensível ao passar a mão se ensaboando quando encostou ali sentiu uma dorzinha, queria que Amanda estivesse em casa, estava querendo carinho e quando a procurou e soube que tinha saído ficou emburrada, ligou para ela e acabou sendo grossa. Ficou em seu quarto ouvindo música e acabou pegando no sono e acabou sonhando com Paul.
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Amanda chegou na mansão, deu boa tarde para todos os empregados que encontrou, estava toda sorrisos, deixou as coisas no porta malas do carro, iria para a mansão que tinham na fazenda, após o almoço, iria levar Amélia e Frederico, iria precisar da ajuda deles para fazer uma surpresa para a loirinha, e assim também os dois podiam descansar.
Chegou no quarto de Júlia e a encontrou dormindo toda desajeitada e sorriu com a visão, a loirinha estava jogada na cama com a cabeça fora do travesseiro encostando do lado esquerdo do ombro, as pernas cruzadas formando um 4, um braço sobre a barriga e o outro braço metade na cama e metade pendendo para fora da mesma.
Ficou um tempo observando a cena com um sorriso no rosto, não resistiu e se aproximou sentando do lado esquerdo da cama, e acariciou seus cabelos.
-- Amor acorda -- sussurrou fazendo carinho nos cabelos loiros. -- acorda amor.
-- Sai Sophia -- resmungou ainda dormindo virando de lado, dando as costas para a ruivinha.
O humor da Amanda mudou na mesma hora, o sorriso saiu do seu rosto dando lugar a um bico irritado, ergueu as sobrancelhas e respirou fundo.
-- Júlia, acorda! -- disse mais alto.
-- Uhm -- falou resmungando querendo continuar a dormir.
-- Acorda Julia! -- disse em um tom bem mais alto e bravo, e mexeu em seu ombro para acorda-la.
Júlia foi abrindo os olhos sonolenta ouviu a voz de Amanda a chamar novamente e se virou para ela.
-- Oi, chegou agora?
-- Quem é Sophia Júlia? -- disse Amanda nervosa.
-- Que? -- perguntou Júlia despertando por completo e se sentando encostada a cabeceira da cama.
-- Eu te fiz uma pergunta, quem é Sophia?! Me responde.
-- Do que você está falando Amanda? -- Júlia engoliu em seco, estava desconcertada.
-- Eu vim te acordar e você falou "Sai Sophia" quem é ela? Não mente pra mim! Por que você falou o nome dela?
-- Calma Amanda, Sophia não é ninguém.
-- E você fala dormindo o nome de uma suposta ninguém? -- disse se levantando da cama nervosa -- Quer saber? Esquece!
-- Espera Amanda! -- Júlia disse levantando da cama em um pulo e correu em direção a porta para impedir a ruivinha de sair daquela forma. -- Amanda!
Correu até a porta onde Amanda estava a abrindo e tropeçou no tapete do quarto se desequilibrando e batendo o lado direito do rosto na pilastra da parede que tinha no quarto próximo a porta formando uma estante de mármore.
-- AI! -- gritou tentando se levantar, a dor foi aguda. -- Que inferno!
Amanda largou a maçaneta da porta e foi até onde Júlia estava de joelhos, a segurou pelo braço, e a ajudou a sentar encostando na parede.
-- Que droga -- Júlia murmurou baixo fazendo uma careta de dor e levou a mão até o lado da sobrancelha pressionando o local que estava doendo.
-- Deixa eu ver isso -- falou tirando a mão do local que já estava vermelho -- Isso vai ficar roxo.
-- Amanda, Sophia não é ninguém acredite em mim, eu só falei dela provavelmente porque sonhei com o Paul e consecutivamente ela estava no sonho, que foi mais um pesadelo, é sério.
-- Está bem Júlia -- disse ainda brava. -- Vou buscar gelo pra por nesse rosto.
-- Espera -- segurou seu braço, respirou fundo e disse -- Eu te amo Amanda, eu sinto isso, sei que é cedo, mas é isso, acredita em mim, ela não é ninguém.
Amanda estava irritada e com ciúmes mas não pode resistir o jeito que sua loirinha estava falando e a beijou, um beijo intenso e um tanto agressivo.
-- Espero que seja verdade -- disse se afastando mas teve sua boca beijada novamente, mas agora em um beijo calmo e carinhoso.
-- É verdade.
A ruiva sorriu terminou o beijo em um selinho e foi buscar gelo.
Júlia se levantou e foi até o banheiro, lavou o rosto e olhou o local que bateu, constatou que realmente ficaria roxo, e estava bem dolorido, mentalmente xingou Sophia por ter invadido seu sonho, aliás pesadelo.
Sonhou com Paul no dia em que compraram as motos, estavam tão feliz mas depois o sonho se tornou pesadelo no momento em que viu o rosto de Sophia, foi nessa hora que foi acordada.
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Amanda voltou com gelo enrolado em um pano, encontrou Júlia sentada na cama e se aproximou pondo o gelo do lado da sobrancelha.
-- Ai Amanda! Isso está gelado.
-- Nossa, como é um bebê chorão -- disse rindo -- está gelado porque é gelo amor, vai evitar de ficar inchado.
-- Ta mas já está queimando -- afastou a mão de sua namorada.
Amanda fez carinho em seu rosto e lhe deu um beijinho de leve nos lábios e voltou a colocar o gelo no rosto dela.
-- Amor desculpa por isso.
-- Você não teve culpa, eu tropecei.
-- Não por isso, por ter me irritado com você, acho que não tenho esse direito.
-- Tenha certeza que se você falasse o nome de outra pessoa dormindo eu ficaria pior que você -- confessou rindo, e arrancou um sorriso da ruiva que lhe beijou de leve.
-- Quero ir pra fazenda hoje, vamos comigo?
-- Hoje? Ai amor prefiro ficar aqui, agarradinha com você.
-- Por favorzinho vamos, please?
-- Eu acho que não conseguiria negar nada com você fazendo essa carinha de gatinha de botas.
As duas ficaram rindo e foram almoçar, logo depois enquanto Júlia arrumava uma mochila com algumas roupas, inclusive de frio pois sabia que na fazenda era bem frio, enquanto isso Amanda pegava as encomendas de flores e colocava no carro, o buque ela colocou no banco da frente já que a loirinha nunca chegava perto.
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Chegaram na fazenda já estava anoitecendo, Amanda levaria 4 empregados com elas, Amélia, Frederico, Kelly e José, mas Amélia teria que ficar com seus 3 netos, então Júlia disse para levar as crianças junto, assim se divertiriam.
Junto deles foi um carro com 5 seguranças.
Amanda sugeriu que fizessem um churrasco e liberou a piscina para as crianças brincarem, estava de noite, mas a piscina tinha aquecedor, e assim fizeram, começaram a preparar um churrasco, mas todos os empregados estavam nervosos na presença das patroas.
-- Gente, vocês estão aqui de folga, curtam um pouco seja vocês mesmo, esqueça quem nós somos -- disse Amanda ao lado de Júlia, a loirinha sorriu para a ruivinha gostando da sua atitude.
Aos poucos eles foram se soltando e curtindo o churrasco, na mansão havia bebidas, a ruiva nem parecia ser patricinha, conversava com os empregados que no momento eram seus amigos, brincavam e falavam desde futebol à política, os seguranças também se juntaram a eles, 3 deles conversavam mas ainda se mentiam atentos a tudo, já os outros dois estavam bebendo uma latinha de cerveja.
Amélia tinha levado os 3 netos, dois meninos com a idade de 9 e 6 anos, e uma menina com 7 anos, o mais velho se chamava Miguel, a menina Maria e o caçula Pedro.
O mais velho e o caçula brincavam na piscina, já a garotinha ficava só com os pés na agua, os dois garotos tentaram puxa-la pelos pés para dentro da água mas a mesma saiu correndo e se abraçou na avó chorando.
-- O que aconteceu Maria? -- Amélia perguntou com aquele jeito carinhoso de avó.
-- O Miguel, e o Pedrinho queriam me jogar na piscina vovó -- disse entre choro.
-- Ai esses meninos, a vovó vai ir falar com eles ta bom? -- a menina apenas concordou com um balançar de cabeça, e continuou abraçada a avó.
Frederico saiu do meio de todos e foi em direção a garagem, e logo depois entrou na mansão, quando voltou acenou com a cabeça para Amanda, indicando que já tinha posto todas as coisas no quarto para ela, como haviam combinado mais cedo, e agora só restava a ele distrair a loirinha para ela poder ir arrumar tudo.
E assim fez, avisou Júlia que já voltava, queria tomar um banho, a loirinha disse que estava tudo bem, então subiu para o quarto onde iam ficar, o quarto tinha vista para um lago enorme com algumas arvores em volta, espalhou as velas da entrada do quarto até a varanda e em alguns pontos estratégicos do quarto, jogou as pétalas de rosas por todo o quarto, e em uma cômoda colocou o buque de flores o ursinho e os chocolates. Depois de arrumar tudo tomou um banho bem rápido, se trocou e voltou para o churrasco com os "amigos".
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-- Demorei muito? -- perguntou sentando ao lado da loirinha e pondo suas pernas sobre o colo da namorada.
-- Bastante, eu já estava indo lá ver se estava tudo bem -- colocou uma mão por cima das pernas da ruivinha as segurando e entrelaçando os dedos da outra mão, com os da namorada.
A conversa continuava animada no grupo, e agora o assunto era machismo, cada um expressava o que achava machismo e o que não achava. Júlia levou sua atenção para a menininha que ainda estava no colo da avó, mas que sempre ficava olhando em direção da piscina onde os irmãos brincavam.
Júlia soltou sua mão da mão da namorada e tirou suas pernas de seu colo, foi até onde Maria estava e abaixou para ficar na sua altura.
-- Está tudo bem com você?
-- Está sim -- disse com medo.
-- Tem medo de entrar na água com seus irmãos?
-- Não -- disse balançando a cabeça e encolhendo os ombros assim que viu a loirinha que lhe encarava erguendo as sobrancelhas.
-- Então por que não está brincando com seus irmãos?
-- Eu não sei nadar tia.
Júlia achou estranho ser chamada de "tia" pois se achava muito nova para isso, mas acabou sorrindo, achou uma graça aquela garotinha tímida.
-- Hum, então podemos resolver esse problema, você quer resolve-lo?
-- Como? -- perguntou confusa.
-- Vamos aprender a nada oras -- disse sorrindo e esticando a mão para a garotinha -- vem comigo.
A garotinha pegou em sua mão e foram em direção a piscina.
Amanda e os empregados observavam todo o diálogo das duas, todos encantados com a forma da patroa tratar a criança, Amanda ficou com um sorriso bobo achando sua namorada mais linda do que já era.
Assim que Júlia chegou na beira da piscina estava explicando para Maria que não precisava ter medo.
Não pretendia entrar na piscina, ia só molhar as pernas até o joelho e deixar Maria no raso, mas antes que pudessem se encaminhar a parte rasa, dois furacaoszinhos chamados Pedro e Miguel as empurraram na parte funda da piscina, Júlia e Maria caíram dentro da água.
-- Meu Deus Júlia! -- gritou Amélia desesperada.
No susto Maria se desesperou, assim que Júlia tirou a cabeça da água pegou Maria no colo.
-- Maria calma, olha estamos bem, está vendo?
Assim que Maria voltou a si respirou fundo, enxugou as lagrimas e apertou o pescoço da loirinha, a mesma a apertou de leve nos braços e a colocou sentada na beira da piscina.
-- Me desculpa dona Júlia -- disse Amélia toda envergonhada. -- Miguel, Pedro! Venham aqui agora!
-- Amélia, está tudo bem -- Júlia tentou amenizar a situação -- Foi um acidente, tenho certeza que os dois esbarraram na gente sem querer não é? -- falou olhando para os dois garotos que já estavam ao lado de sua avó.
-- Foi sem querer sim vovó, me desculpa moça. – responde Miguel com medo.
-- Está tudo bem, viu? Além do mais Maria, e eu somos mulheres bem grandinhas e não nos assustamos fácil, não é Maria? -- perguntou sorrindo.
-- É sim tia -- abriu um sorriso enorme, por ser chamada de grandinha.
-- A Maria se assusta fácil sim moça, ela é uma medrosa, tem medo até de entrar na água-- disse Miguel.
-- Não tem não, nós viemos aqui pra isso.
Os dois garotos a encaravam como todos os empregados, Júlia pegou Maria da beira da piscina e foi com ela para a parte rasa, os meninos as seguiram e viram ela falando para a garotinha bater os pés enquanto a segurava e dar braçadas na água.
Os demais voltaram a conversar, os meninos olhavam a cena de Júlia ensinando sua irmã a nadar e Pedro disse ao ouvido de Miguel.
-- Ela é linda, quando eu crescer quero namorar com uma garota igual a ela -- disse alto demais e levou um cutucão de seu irmão.
Júlia ouviu o que o menino disse e sorriu, achando fofo ele pensar assim.
-- Tia, eu estou conseguindo -- disse Maria já se soltando e conseguindo boiar.
-- Esta sim princesa.
-- Quem te ensinou a nadar tia?
-- Meu irmão mais velho -- disse sorrindo se referindo ao Paul.
-- Seu irmão? -- perguntou Miguel.
-- Sim meu irmão, nós éramos muito apegados, ele sempre me defendia, eu sou a caçula sabiam. Vocês deviam ensina-la a nadar também e a defender sabiam? Afinal vocês são dois homenzinhos.
-- É mesmo? -- disse Pedro.
-- Claro, se vocês quiserem é claro, mas é bem legal vocês serem unidos.
-- Me deixa ensina-la tia... quero dizer moça -- disse Miguel.
-- Pode me chamar de tia se quiser Miguel, ou de Júlia, como quiserem.
Miguel assentiu com a cabeça e foi ajudar a irmã a ensinando a nadar, junto de Pedro que mostrava como ela tinha que fazer.
Júlia saiu da piscina sorrindo com a cena, a camisa de Júlia estava toda grudada em seu corpo já toda transparente mostrando o corpo definido, os dois seguranças que estavam bebendo ficaram com os olhos vidrados na cena da loira com a roupa molhada.
Amanda assim que viu sua namorada sair da piscina levantou e foi encontra-la com uma toalha nas mãos. Júlia pegou a toalha e secou o rosto e os braços, Amanda olhou para trás e viu o olhar dos dois seguranças, se virou novamente para a loirinha que fez menção em tirar a camisa mas foi impedida por ela que segurou suas mãos.
-- Que foi?
-- Não tira a camisa, entra e se troca lá.
-- Por que isso? – perguntou franzindo as sobrancelhas.
-- Porque sim amor, por favor?
-- Está bem.
Secou os cabelos e avisou as pessoas que estava entrando, Amanda a acompanhou, a levou para outro quarto para tomar banho e trocar de roupa.
-- Amor se arruma, eu vou ficar te esperando aqui no corredor.
-- Virou minha segurança agora? -- perguntou erguendo novamente as sobrancelhas.
-- Não, e se arruma logo amor.
Júlia fez o que foi mandado, tomou seu banho e colocou um vestido preto, pensou que a ruiva iria querer sair, Amanda entrou no quarto e viu a loirinha terminando de fechar o vestido, foi até ela e a beijou.
-- Está linda.
-- Obrigada, vamos?
-- Pra onde?
-- Não sei, você me apressou tanto que pensei que íamos sair.
-- Não vamos.
-- Deixa eu trocar de roupa então -- falou se afastando.
-- Fica assim, vem comigo.
Levou a loirinha até o quarto que tinha preparado, assim que Júlia abriu a porta se surpreendeu.
-- Mas o que... -- tentava dizer mas se perdia em palavras.
-- Entra amor -- disse a puxando para dentro, pegou o buque e o ursinho e entregou a ela -- Para você.
-- Obrigada -- disse ainda tentando entender o que estava acontecendo. -- O que estamos comemorando?
-- Ainda nada – falou sorrindo.
Júlia fez uma cara de quem não estava entendendo, e foi puxada para a sacada do quarto, olhou a paisagem e achou aquilo lindo, da outra vez que estiveram ali, o quarto em que ficou não tinha essa paisagem.
-- Aqui é lindo -- disse sorrindo.
-- Sim, achei que aqui seria um belo cenário.
-- Cenário? -- perguntou pondo as mãos na cintura da ruivinha e as aproximando e beijou de leve os lábios.
-- Sim, um belo cenário para eu lhe entregar isso aqui -- disse mostrando a caixinha que já estava em suas mãos.
Abriu a caixinha e mostrou o par de alianças de prata, relativamente grossas e "retas/quadradas", já que Amanda não gostava de nenhum tipo de "anel" com as bordas arredondadas.
Na aliança tinha uma pedrinha de rubi, e dentro delas o nome de cada uma.
Júlia ficou de boca aberta, seus olhos estavam levemente arregalados, estava surpresa, seu coração bateu mais forte.
-- O que foi Júlia? Se arrependeu de ter aceitado namorar comigo? -- perguntou com medo, devido ao silêncio da loirinha.
-- Não, eu só fiquei surpresa.
-- Se não quiser não tem problema... -- dizia em um folego só pelo nervosismo, mas foi interrompida.
-- Eu quero amor -- disse sorrindo e pegando a caixinha de suas mãos, pegou a aliança que tinha o nome dela e pegou a mão de sua ruivinha e colocou a aliança -- Eu adorei, só esperava que eu comprasse, mas você me surpreendeu.
Amanda pegou a outra aliança e colocou em Júlia, a beijou, ficaram trocando carícias até que a ruivinha disse que tinha mais uma coisa para lhe entregar, Júlia sentou na cama e viu Amanda trazendo um monte de chocolates, e sorriu com aquilo.
-- Foi por isso que me perguntou mais cedo de qual chocolate eu gostava?
-- Sim, e me lembro que me tratou super mal -- falou dengosa.
-- Desculpa amor, mas eu acordei e queria você por perto, me desculpe.
-- Esta desculpada -- disse dando-lhe um beijo.
-- Vem aqui, come comigo.
Abriu um chocolate e colocou na boca de Amanda, pegou um chocolate ao leite com recheio de licor um de seus preferidos e mordeu um pedaço e sorriu quando a ruivinha suspirou e lhe deu um leve beijo sentindo o gosto do chocolate, não resistiu e beijou a boca da ruivinha em um beijo mais intenso.
O beijo começou calmo, Júlia passou a sugar a língua de Amanda de tal forma como se quisesse roubar suas forças, o gosto do chocolate na boca de ambas fez o beijo ficar mais forte, em um movimento inesperado Amanda sentou-se no colo de Júlia com uma perna de cada lado, pararam o beijo para respirar, a ruiva desceu a boca para o pescoço da loirinha e lhe beijou e mordeu ali, subiu e brincou com a boca e língua no lóbulo da orelha de Júlia que soltou um gemido involuntário.
-- Ai amor -- falou apertando a cintura da ruiva a puxando mais pra si.
-- O que foi? -- Amanda sussurrou no ouvido dela, adorava provocar.
-- Meu corpo esta sensível, e você fazendo isso nao ajuda.
-- Me deixa aproveitar um pouco dessa sensibilidade entao -- Amanda disse sorrindo de forma maliciosa e empurrando Júlia para deitar-se na cama.
a loira fechou os olhos e nao disse nada, seu corpo clamava por de Amanda, sentiu os beijos, mordidas e ch*padas da ruivinha, Amanda desceu a boca por seu pescoço, colo e subiu novamente para a boca, lhe deu um beijo calmo, enquanto a beijava suas maos passavam a apertar a cintura de Júlia, suas maos foram para as penas e subiram um pouco as pernas da loirinha afastando um pouco para se encaixar melhor ali.
-- Amanda -- Júlia tentou contestar mas sua voz saiu fraquinha.
-- Aproveita amor -- disse sussurrando em seu ouvido, sua mao apertou os seios de Júlia que soltou um gemido rouco, começou entao a movimentar o quadril, causando um atrito em ambos os sex*s, quando Júlia parecia tentar sair do contato Amanda a beijou novamente e falou em seu ouvido com a voz bem baixa -- Eu te amo.
Foi só ouvir essas palavras que Júlia perdeu qualquer resistência, puxou mais Amanda para si e enlaçou as pernas em sua cintura estreitando o contato, Amanda remexia o quadril a fazendo suspirar, a ruivinha levantou seu vestido devagar, passando as unhas a onde a pele ia ficando exposta, tirou todo o vestido dela, e foi beijando e mordiscando a pele exposta, chegou com a boca aos seios da loira, tirou lentamente seu sutiã, apalpou os seios e deu leve beijos, sem que Júlia esperasse Amanda ch*pou um de seus seios de forma voraz o que provocou um gemido alto.
Amanda encaixou os lábios bem na auréola do mamilo dos seios da loirinha e ch*pou de leve e mais forte em seguida, prendendo o bico do seio na boca fazendo uma leve pressão, ouviu outro gemido de Júlia, era um misto de dor com prazer, aproveitou que a loirinha estava distraída então pela lateral da calcinha enfiou os dedos e massageou o clit*ris da namorada.
-- Amanda... -- dizia com a voz rouca de desejo.
-- O que foi amor, você não quer? -- disse com a voz manhosa e continuou massageando o ponto sensível da loirinha.
Júlia já não conseguia resistir, queria aquilo, Amanda a pegou em sua tensão pré menstrual, seu corpo todo estava sensível, o prazer que sentia era em dobro.
-- Quero -- disse quase sem voz.
Amanda sorriu, e foi descendo pelo corpo da loira dando beijos e mordidas, quando chegou ao ventre da loira, Júlia inverteu as posições, ficou por cima da ruiva e tirou sua camisa, beijou seu pescoço e abriu seu sutiã, as mãos desciam pela cintura da ruivinha com delicadeza passando as pontas dos dedos, arrepiando a pele que estava pegando fogo, começou então passear com a língua no mamilo da ruiva e a mesma gem*u arranhando os ombros de Júlia quando a mesma mordeu de leve o bico de seu seio e puxou para si, as mãos de Júlia chegaram ao botão do short de sua namorada, e antes de retira-lo foi descendo por seu corpo distribuindo beijos molhados, deu uma mordidinha na barriga da ruiva que contraiu o ventre, foi abaixando o short junto da calcinha devagar e mordeu a parte interna da coxa, Amanda já estava ansiando pelo contato, e fechou os olhos jogando a cabeça para trás quando teve sua virilha beijada, a sensação de prazer só aumentou quando Júlia mordiscou seu sex* e logo passou sua língua entre ele, começou a brincar com o clit*ris da ruiva e sugou ali vendo Amanda tentar aumentar o contato erguendo o quadril.
Nesse momento deixou o que estava fazendo e foi em busca da sua boca.
-- Júlia... -- contestou a ruivinha irritada por ela ter parado.
Júlia sorriu com seu desespero e beijou seus lábios, e mordiscou o lóbulo de sua orelha.
-- Pra que a pressa amor? -- disse sussurrando.
Sem aviso e antes que Amanda dissesse qualquer coisa, Júlia introduziu um dedo no sex* da ruiva a penetrando. Amanda não esperava por isso e soltou um gritinho e seu corpo se contraiu, apertou forte Júlia contra si, a loirinha introduziu mais um dedo e começou com movimentos de vai e vem lentos, os gemidos da ruiva começavam a aumentar junto com a velocidade dos movimentos da loirinha, ora ela ia rápido e quando via que Amanda estava quase chegando a loucura, ela diminuía os movimentos irritando a ruivinha.
-- Júlia... por... favor... -- sua voz saia falhada e sussurrada.
Júlia aumentou os movimentos, dessa vez o corpo dela todo já estava contraído e ela estava chegando ao ápice do prazer, e antes que a loirinha pudesse pensar em parar ela sussurrou em seu ouvido.
-- Não ouse parar! -- sua voz não passava de um sussurro mas era autoritária.
Júlia sorriu e continuou com os movimentos mas dessa vez desceu sua boca e começou a fazer movimentos circulares com a língua e começou a sugar o ponto estremecido.
Amanda chegou no seu limite liberando seu prazer, sua respiração estava ofegante, Júlia continuava sugando todo seu líquido, quando pensou que já tinha parado Júlia começava a sugar novamente seu clit*ris aumentando o prazer e deixando-a excitada novamente, porem seu corpo ainda estava dominado por espasmos do que acabara de acontecer
-- Júlia... não... -- tentava contestar pedindo para que parasse mas novamente chegou ao prazer e deixou-se gritar -- Júlia!
Seu rosto estava totalmente avermelhado o corpo tremia e mal conseguia respirar, Júlia sorriu e escalou o corpo relaxado da ruivinha, se aproximou dela e beijou seus lábios.
Assim que recuperou o controle de seu corpo Amanda abraçou a loirinha e escondeu seu rosto em seu pescoço.
-- Está tudo bem? -- Júlia perguntou acariciando os cabelos ruivos.
-- Uhum... -- se limitou a dizer.
-- Uhum? Nossa -- disse rindo -- sua síndrome depois do sex* é mudez?
-- O que? -- disse afastando o rosto do pescoço da loirinha a encarando.
-- Síndrome, amor -- disse rindo -- uma vez uma pessoa me disse que todos temos uma síndrome após o sex*, por exemplo vergonha, riso etc a sua é a mudez -- concluiu sorrindo e arrancou uma gostosa gargalhada de Amanda que se apertou mais ao seu corpo.
-- Nossa amor essa é nova -- disse rindo -- mas e você? Qual a sua síndrome pós sex*?
-- A minha é a da preguiça -- disse rindo e arrancou outra gargalhada de sua namorada -- pelo menos é o que dizem.
-- Hum quer dizer então que é preguiçosa depois do sex*?
-- Não é que eu sou preguiçosa, eu só fico cansada e me dá sono -- disse envergonhada, tentando se justificar.
-- Hum... acho que eu quero tirar a prova dessa sua conclusão de síndrome do sex*.
-- É? -- perguntou rindo e teve sua boca beijada.
-- Uhum -- Falou já por cima da loirinha e mordendo se queixo.
Cada beijo de Amanda era recheado de carinho e desejo, sabia que se Júlia desse a permissão para chegar até o fim ela seria a sua primeira, e se sentia lisonjeada.
Beijou cada centímetro do corpo da loirinha, beijando e mordiscando, deixava um rastro molhado por onde seus lábios e língua passavam, no alto das costelas deu uma mordida de leve e viu a respiração da loira descompassada, seu ventre se contraia a cada mordida que a ruivinha distribuía próximo a sua barriga.
Amanda foi descendo mais e tirou a calcinha da loirinha lentamente, beijando cada parte que ficada a mostra, pegou sua coxa e deu uma mordida logo depois mordiscou a virilha e deu um beijo molhado no sex* de Júlia que tentou prender um gemido, Amanda passou a ponta da língua no sex* da loirinha de baixo pra cima e ao chegar no clit*ris brincou fazendo movimentos circulares, as vezes desencostava a língua e começava tudo outra vez, começou a dar sugadas fortes, fazendo a loira gem*r, tirou a boca e começou a massagear com os dedos, subiu e deu um beijo em Júlia lhe tirando seu folego.
A olhava nos olhos de forma penetrante, seus dedos passavam de forma leve, desceram um pouco deixando de tocar o clit*ris, os dedos ficaram ali por alguns segundos, e as duas se encararam, Amanda a olhava como se pedisse permissão para continuar, a permissão foi concedida com Júlia balançando a cabeça em forma positiva.
Amanda se sentiu feliz e deu um beijo apaixonado, no mesmo instante em que com um dedo pressionou a entrada do sex* da loirinha, fez de vagar, Júlia estava tensa e com o corpo contraído, Amanda então parou com a mão a onde estava.
-- Continua -- Júlia sussurrou de olhos fechados, sentia medo, mas se sentia preparada queria aquilo.
Amanda observava cada detalhe facial do rosto da loirinha, e percebia o medo e o desejo, ela estava linda toda entregue.
-- Tem certeza?
-- Sim -- sua voz não passava de um sussurro.
Então Amanda beijou seu pescoço, mordiscou o lóbulo da orelha e sussurrou um "Eu te amo" e logo tomou-lhe os lábios em um beijo intenso, seu dedo então pressionou novamente a entrada do sex* de Júlia e a penetrou com um dedo devagar.
-- Ah... -- foi a única coisa que Júlia conseguiu dizer, seus músculos estavam todos tensos, sentiu uma dor e o resultado dela foi esse gemido abafado, estava mordendo os lábios e apertou as costas de Amanda.
Amanda assim que a penetrou sentiu uma espécie de barreira a qual parecia se romper, introduziu então outro levo e ouviu novamente outro gemido de Júlia, começou então um movimento de vai e vem bem lento, no começo os movimentos eram quase imperceptíveis, então aumentou muito pouco a velocidade, estava indo devagar para Júlia se acostumar.
-- Está doendo muito? -- perguntou baixo ao seu ouvido -- quer que eu pare?
-- Não -- Júlia conseguiu dizer, já se acostumando.
Amanda então aumentou os movimentos, e era feito uma pressão e os músculos de Júlia já não estavam contraídos como antes, novamente ela estava entregue, seu polegar ora encostava no clit*ris da loirinha.
Júlia já gemia sem conseguir se controlar, e perdeu a noção quando chegou ao orgasmo, soltou as costas de Amanda de olhos fechados e os sentiu revirar, sua respiração era ofegante e sentia os dedos de Amanda ainda dentro de si.
Amanda desceu beijando o corpo de sua amada e chegou ao seu sex* tomou seu líquido, ainda com os dedos dentro da loirinha começou a mexer eles novamente em movimento de vai e vem e quando Júlia ia fechar as pernas Amanda com a outra mão segurou uma perna e afastou, começou a sugar se sex* junto das estocadas que dava em Júlia, dessa vez cada estocada era mais forte junto das sugadas, Júlia mexia seu quadril para tentar sair daquele contato.
-- Amanda chega... não aguento mais -- sua voz era de suplica, sua mente já estava alta, quase não enxergava nada direito. -- eu vou desmaiar -- disse em aflição.
Amanda ignorou e continuou o que estava fazendo, assim que Júlia teve outro orgasmo gem*u alto e o corpo se contraiu em espasmos, a ruivinha terminou de suga-la e a abraçou tentando conter o tremor do corpo da loira, a respiração de Júlia era falha, e já não tinha controle de nenhum músculo de seu corpo, não conseguia pensar direito.
Ficou um tempo assim, controlando sua respiração, mas seu corpo não respondia a nenhum comando de seu cérebro, mal conseguia mexer um dedo.
-- Amor, está tudo bem? -- Amanda disse abraçada ao corpo de Júlia inspirando o perfume do pescoço da loirinha.
-- Sim -- conseguiu dizer e por fim movimento o braço envolvendo o corpo da ruiva.
-- Eu te machuquei?
-- Não, estou bem. -- disse suspirando. -- eu pensei que fosse desmaiar.
-- Desculpa -- disse dando risada -- alias, não me desculpe, a minha intenção era te dar prazer absoluto.
-- E conseguiu, mas não era preciso.
-- Eu só quis repetir o que você fez comigo -- disse lhe beijando o pescoço.
-- É mas eu costumo fazer e não que façam em mim.
-- Pois agora se acostume -- disse e deu uma mordidinha no lábio inferior da loirinha.
Ficaram deitadas abraçadas curtindo o momento, Amanda que estava deitada com a cabeça encostada no ombro da loirinha que a abraçava fazendo carinho nas suas costas.
Amanda tinha uma perna jogada em cima do quadril de Júlia, a mesma com o outro braço segurava a coxa de sua namorada.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Mar
Em: 25/11/2015
Moooo que foi isso????...uau!!!!..... me surpreendendo em cada capítulo. Vc e demais meu anjo loiro. Além de linda e gostosa ainda escreve maravilhosamente bem. E pra casar mesmo.....*-* encantada cada dia mais.
Resposta do autor em 07/05/2016:
eiii não enche tanta a minha bola amor kkkk olha que disse que é pra casar, ta marcado isso aqui ein, vou cobrar haushaus to brincando, meu anjo, que bom que ainda consigo te surpreender haushaus
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