Capítulo 32
Mayara chorava descontrolada trancada em seu apartamento, não conseguia conter aquela dor que lhe dilacerava o peito. Amava tanto Antonela, que não suportava ver sua inercia, sabia que jamais Antonela assumiria o romance delas e isso a fazia se sentir o menor dos seres humanos. Mas não se permitiria nunca mais ser humilhado por ela ou pela mãe e nunca mais a procuraria.
Gabriela chegava a casa e encontrou Bruna tomando um uísque no sofá.
Gabriela voltava da balada e tomou um susto ao ver a esposa ali: Ai que susto Bruna!
Bruna, fria: Susto por quê? Esta é nossa casa, normal está aqui não acha?
Gabriela: Você chegou tarde hoje né? (Falou tentando despistar).
Bruna, distante: Acho que você que demorou, eu estava na empresa... E você onde estava? Quase 3 da manhã! (Perguntou)
Gabriela: Você não dormiu? (Fez outra pergunta tentando fugir da resposta que a esposa queria).
Bruna respondeu: Eu te esperava. (Gabriela tremia, tinha uma cara de culpa). Onde você estava Gaby? (Voltou a perguntar).
Gabriela, nervosa: Tomando um drinque, só!
Bruna, percebendo o nervoso da esposa: Fala a verdade Gabriela!
Gabriela sem conseguir conter o nervosismo: Tô falando a verdade, o que você pensa hein? Estava tomando uns drinques com umas amigas? Só isso! Vai me controlar?
Bruna, se alterando, enfim: Porque essa alteração toda? Acha normal, sair sozinha, sem se dar ao trabalho de ao menos avisar, já que somos casadas, ainda mais depois que você falou que nosso sex* tá uma porcaria...
Gabriela, fazendo à ofendida: Você tá querendo insinuar o que Bruna? (Bruna puxou Gabriela com certa agressividade) aii (Ela gem*u, mais por prazer do que por dor, sentiu o cheiro forte de um perfume que Gabriela não usava, deduzia na hora que ela esteve com outra) Tá querendo é? Nunca mais me pegou assim, olha que vou sair mais vezes viu! (Gabriela tentou inverter a situação criando um clima de sedução).)
Bruna a olhou magoada: Você me traiu Gaby (Os olhos tinham raiva e dor).
Gabriela fala com autoridade: Cala a boca! Me come direito Bruna.... Deixa-me te comer gostoso também! (Bruna jogou Gabriela contra o chão, no tapete e com desejo insano a possuiu, não aceitava aquela traição, queria mostrar que era melhor do que qualquer uma que a usou, acabou deixando Gabriela usar o dildo nela, aquele objeto com o mesmo formato do membro masculino a fez reviver momentos do passado que eram verdadeiras torturas, foi como se o encanto pela mulher acabasse ali. Gabriela totalmente satisfeita adormeceu, enquanto Bruna não pregou o olho sentia-se extremamente mal, era o fim daquela relação de mais de cinco anos, não tinha a menor dúvida.).
Antonela tocava a campainha insistentemente, Julia e o marido estavam na porta preocupados, mas acabaram abrindo a porta.
Julia pergunta: Dona Antonela, o que assenhora faz aqui essa hora? (Antonela entrou aturdida, procurava, cassava Mayara, parecia desesperada).
Antonela responde: Julia, Julia, cadê Mayara, não esconde ela, pelo amor do que você mais ama, o seu filho, não esconde ela (falou alto) Mayara! Mayara!
Julia a interrompeu: Baixo dona Antonela, por favor, meu filho tá dormindo e assenhora nem imagina o trabalho que vai dar se ele acordar...
Antonela em lagrimas de desespero, de uma maneira, que Julia jamais imaginou que a veria: Só me diz onde a Mayara tá, chama ela, ela tá no quarto, eu vou lá!
Julia a deteve: Dona Antonela, A Mayara não mora mais aqui e faz muito tempo...
Antonela: Não mente pra mim Julia, é sério, eu preciso muito falar com ela. (Estava em frangalhos).
Cauê falou: Melhor a senhora sentar, eu vou pegar uma água, a senhora tá muito agitada (Foi à cozinha pegar água).
Antonela: Onde ela tá Julia? (Voltou a perguntar)
Julia: Ela mora a alguns anos sozinha num apartamento, isso logo depois dela ser promovida na Gurgel Marques, se assenhora se importasse mesmo com ela saberia. (Cutucou). Olha aqui não vou admitir que assenhora a magoe mais, tem ideia, a May tá esse tempo todo sozinha e tem um monte de novinha dando mole pra ela...
Antonela: Também não me envolvi com mais ninguém.... Eu prometo Julia, a única coisa que eu quero é recuperar o tempo perdido com a Mayara e fazê-la muito feliz, me ajuda. Me diz onde ela tá? (Cauê chegou com a água e ela tomou).
Cauê: Julinha, melhor falar amor... (O marido tentava ajudar, ficou com pena do estado de desespero de Antonela).
Julinha advertiu: Antes eu poupei a senhora pela Mayara, mas se você fizer de novo, eu juro que te arranco os cabelos...
Antonela respondeu sincera: Pode deixar, eu mesmo vou arrancar se fizer... (Julia deu a Antonela o endereço, após agradecer e sem se importar por ser alta madrugada, passavam das 3 da manhã, Antonela estava diante a porta do apartamento de Mayara).
Clarisse estava sozinha em sua mansão, tomava vinho diante a lareira...
Falava sozinha pra si mesma: Será que essa vai ser sua vida daqui pra frente, sozinha, remoendo lembranças! Que saudades de uma boa companhia para um vinho, que vontade de ter uma conversa agradável, de alguém especial para dormir de conchinha (bebia o conteúdo da taça sentindo uma profunda amargura, estava difícil a vida, por tantos anos casada, apesar de que antes mesmo do divórcio já se sentia sozinha).
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
lucy
Em: 14/10/2015
humm Clarisse sozinha .Bruna também e na outra ponta Mayara sentindo que não vai mais sofrer por tin ton
e Antonela.ton ron rs na.porta de Mayara....será que vão se acertar ???/não sei......tá meio embolado kkkk
vamos ler.no próximo cap. js e.nota mil tá ? merexiso kkk
[Faça o login para poder comentar]
Maria Flor
Em: 14/09/2015
Entendo a Bruna, mas se ela vivia uma relação sólida e estável, podia contar o seu segredo para a outra. Amar não é dividir as dores e alegrias?
Resposta do autor:
Exatemnte, mas os questionamentos da Bruna são sérios, vamos aguardar e ver como se desenrola essa estória...
Bjs
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]