Capítulo 31
Continuavam naquela conversa que prometia levar a muitas coisas entre Mayara e Antonela.
Antonela fla sincera: E se eu te disser que na verdade menti que não te esqueci, que na verdade te amei como jamais imaginei que menti por que fui fraca, covarde! (Tinha um desespero contido em sua voz, precisava que Mayara acreditava, afinal estava sendo sincera como poucas vezes conseguiu ser com sua garota).
Mayara firme: Não sei se acreditaria em você!
Antonela: Diz-me o que eu teria que fazer pra que você acreditasse? (Mayara a olhou intensamente, não sabia o que responder, deu as costas a Antonela e derramou algumas lágrimas, Antonela a abraçou por traz e começou a cheirar sua nuca, beijar, dar leves e sensuais mordidas na extensão nua de suas costas e também na nuca e na orelha enquanto acariciava a barriga dela com as mãos, Mayara suspirava totalmente entregue aquelas carícias, com saudade, desejo, amor, o que sempre fizeram, e nunca quiseram terminar).
Mayara gemia o nome dela: Antonelaa, ahh! Não faz isso, você não disse que tinha (Antonela a virou bruscamente e não a permitiu que terminasse a frase deu um longo selinho nos seus lábios).
Antonela fala sincera: Eu te amo! Perdoa-me Mayara.... Menti porque fui fraca, falei porque não tinha coragem de enfrentar meus próprios preconceitos, depois que a Clarisse foi lá e me contou, viver com Gustavo se tornou impossível, jamais permitiria que ele ousasse te tocar, realmente eu fui omissa em muitos momentos foi fraqueza minha, mas te quero além de tudo, te amo com coração, com alma, com o corpo... (Mordeu a orelha dela).
Mayara fala em tom firme: Não sei se posso acreditar Antonela, você já disse isso e depois me disse que.... Enfim você sabe tudo que me disse, não quero sofrer de novo.
Antonela pergunta: Você ainda me ama?
Mayara responde sincera, o fato de falar a verdade não queria dizer que se submeteria a tudo de novo e diz: Mais do que tudo! Amo-te, te amo!
Antonela: Olha no fundo dos meus olhos Mayara e acredita no que eu digo, é dentro dos meus olhos que você vai ver toda verdade.... Perdoa-me, te amo!
Numa balada GLS estava Lorena “a caça”, em outro ponto Gabriela estava sozinha, havia deixado Bruna em casa.
As duas se esbarraram fazendo Lorena sujar Gabriela com Martine.
Gabriela gritou com raiva: Está cega, sua estupida!
Lorena sem jeito: nossa desculpa, eu não te vi, você que veio em toda e topou em mim! (Defendeu-se).
Gabriela fala chateada: Você me suja inteira e vem com essa de que a culpa é minha?
Em seu tom jocoso de sempre Lorena diz: Eu até podia te sujar todinha, mas de outra coisa (Sorriu safada).
Gabriela a olhou chateada, apesar de ter gostado da cantada disse: Cafajeste! (E saiu em direção ao banheiro, foi seguida por Lorena, lá Gabriela continuou). Não basta me sujar, vai me seguir também?
Lorena responde: vim oferecer ajuda...
Gabriela: Pra que? Pra me sujar todinha sua safada? (Fala com raiva)
Lorena: Se você quiser seria um prazer, linda desse jeito! (Lorena a desejou no momento que pôs os olhos em cima)
Gabriela fala em tom de deboche: Devo agradecer? Poupe-me seu projeto de menor de cafajeste, vem cá, você pode tá nessa balada, aqui não é pra criança não, tá sabendo?
Lorena: Foi engraçada, se não fosse comigo eu até ria viu (riu sacana). Sou maior de idade e faço coisas que nem toda mulher da sua idade faz viu! (Falou no ouvido de Gabriela). Faço tudo, faço gostoso, faço gem*ndo e faço gem*r! (O clima de sedução foi muito forte, Gabriela não resistiu ao beijo que recebeu de Lorena, era atrevido, ousado, sensual, era uma menina, mas uma menina que sabia como fazer, nem se lembrou de Bruna, queria ter prazer e naquele banheiro foi as forras com Lorena, sem ao menos dizer seu nome e saber o da garota, queria prazer e foi isso que teve).
Mayara e Antonela beijavam-se no sofá, namoravam, riam num clima legal de namoro, conversavam amenidades, comentando sobre os principais acontecimentos em suas vidas, estavam se redescobrindo e percebendo que o amor que as unia só havia aumentado ao longo desses três anos.
Mayara: Você está ainda mais linda!
Antonela riu: é você que tá ainda mais linda Mayara (Falou o nome Mayara assoprando com sensualidade).
Mayara, arrepiando inteira pela forma como ouvia seu nome disse: Muita coisa mudou em mim ao longo desses anos, eu amadureci, mas algo não mudou essa reação que me dar ao ouvir meu nome saindo da sua boca, parece que meche comigo ainda mais... (Estava excitada).
Antonela, feliz com as revelações e também tomada de desejo: Ainda te causo arrepio? Seu sex* ainda pulsa ninguém além de mim te despertou isso? (Falava cheirando o pescoço de sua garota e via seus pelos se eriçarem).
Mayara deu um sorriso revelador: Pergunta isso, mas tá percebendo minhas reações não está? (Riu nervosa, abaixou a cabeça envergonhada) Tô excitada. Molhadinha como só fiquei para você.
Antonela sorriu embevecida e também achando lindo o jeitinho de Mayara: Que lindinha você fica assim toda sem jeito minha garota, minha, vem ser minha de novo? Deixa eu te sentir, te fazer minha, deixa provar teu gosto, te tocar (Elas iniciaram um beijo ardente, exalavam desejo pelos poros, as línguas dançavam num ritmo frenético, as mãos já se exploravam, como queria estar de novo uma nos braços da outra, foi quando um grito as despertou daquele momento).
Amelina as fuzilava com o olhar, esbravejava ódio: Eu não acredito que estou presenciando isso de novo? (Amelina se aproximou). Larga minha filha sua safada, pervertida, que diabos você faz aqui de novo? (Neste momento Antonela e Mayara já estavam separadas, olhavam Amelina em choque, esta que partiu pra cima de Mayara pra dar-lhe uma bofetada na cara, mas Mayara deteve a mão dela antes de alcançar sua face. Mayara a olhou com desprezo, mas o que doeu mesmo foi ver a inércia de Antonela, não podia, não aguentaria ser humilhada novamente, já imaginava o próximo ato, sendo expulsa da casa pela própria Antonela, atendendo as exigências da mãe, sofreu muito e não estava disposta a passar por tudo de novo).
Mayara, falou ressentida: A senhora não me atinge com este tapa, porque da senhora só consigo sentir pena, não mais do que a que sinto por você Antonela (Olhou para Antonela, que estava atônita com os olhos marejados de água). Eu nunca mais vou te procurar, eu não quero saber nunca mais de você! (Derramou lagrimas, mas não se desesperou a olhou nos olhos). Nunca ninguém vai te amar como eu te amo, ninguém dona Amelina vai amar sua filha mais do que eu! (Saiu apressada, entrou no carro desesperada e dirigia sentindo uma profunda dor no peito, com a sensação de que Antonela jamais encararia sua mãe e o preconceito da sociedade em nome dos sentimentos que nutria).
Antonela parecia acordar do transe em que havia se colocado: Mas o que droga você fez? Porque apareceu? (Esbravejou).
Amelina responde: Sabia que essa desqualificada estaria aqui! Você não percebe Antonela que essa depravada está te corrompendo, você não pode levar uma vida dessas, quando um homem como Bernardo...
Antonela a interrompeu furiosa: Eu posso até ter perdido Mayara uma vez por ceder a teu preconceito mãe, mas isso não vai se repetir! Eu a amo, amo como jamais imaginei que pudesse sentir. Sou lésbica sim, Sou! E se não é capaz de me aceitar, problema seu. (Amelina olhava a filha chocada, a vendo sair, perguntou).
Amelina: Aonde você vai Antonela? Volte aqui, isso que você falou não aceito, não faz sentido, tenha lógica, você nunca foi lésbica, isso é uma doença, você precisa se tratar isso deve ter um bom tratamento.
Antonela, horrorizada com as barbaridades ditas pela mãe falou: Não suporto te ouvir! Tô indo, indo atrás do meu amor...
Amelina deseperada tenta dissuadi-la: Você tem juízo, não vai fazer isso, Antonela! Antonela e o seu filho?
Antonela, já da porta: Seja uma boa avó ao menos uma vez na vida, já que nunca conseguiu ser boa mãe e o olhe! (Saiu, pegou o carro e também o celular, ligou para o pai).
Teodoro atende ao telefone: Filha! Aconteceu alguma coisa?
Antonela, falava apressado: Pai, não dar pra explicar agora tô dirigindo, por favor, vai lá pra casa, eu precisei sair, preciso encontrar a Mayara e deixei meu filho sozinho com a mãe, você pode ir pra lá?
Teodoro, já supunha o que tinha acontecido: Claro filha vai tranquila, tô indo pra sua casa agora! (Eles se despediram, após meia hora Antonela estava em frente o antigo apartamento que Mayara dividia com a amiga Julia).
Fim do capítulo
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Maria Flor
Em: 14/09/2015
Não falei que a mamãe dela é insuportável? Hahaha
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