• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Entre o Passado e o Presente. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?”
  • Capítulo 70. A convenção dos ratos.

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Nuestro Secreto
    Nuestro Secreto
    Por akamora
  • Por caminhos inesperados...
    Por caminhos inesperados...
    Por brinamiranda

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Entre o Passado e o Presente. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?” por Catrina

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 2102
Acessos: 5071   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 70. A convenção dos ratos.

Logo na segunda-feira de manhã depois de ter passado o fim de semana sozinha sem a esposa e os filhos Márcia foi trabalhar como se nada tivesse acontecido. Ao chegar ao batalhão foi recebida pela cabo Renata que já a aguardava na antesala do gabinete da coronel.

 

-- Bom dia coronel Mantovanni!

 

-- Bom dia cabo Renata! -- Como estão as coisas por aqui?

 

-- Até agora tudo bem coronel, mas há alguém em sua sala a sua espera.

 

-- Sim e quem é?

-- O coronel Gutierrez e ele está com cara de poucos amigos.

 

-- Obrigada por me avisar cabo. A senhora poderia chamar o soldado Monteiro e o sargento Vasques depois em minha sala?

 

-- Sim senhora coronel, eu os chamarei e agora se me der licença?

 

A coronel acenou afirmativamente com a cabeça e a cabo saiu em direção aos seus afazeres. Ao entrar no gabinete de subcomandante, o coronel já a esperava sentado no sofá que existia na sala.

 

-- Bom dia coronel Mantovanni!

 

-- Bom dia coronel Gutierrez! – Mas que visita é essa em minha sala tão cedo?

 

--Só vim ver como estão as coisas e pelo visto está tudo bem. Gostei de ver, fez as coisas como o combinado.

 

-- Mas eu não combinei nada com o senhor e se está se referindo à visita do Adamastor em minha casa, eu disse que não era nada demais.

 

-- É eu estou sabendo sobre a conversa e fico animado com isso. Pelo menos eu posso confiar em alguém.

 

Agora era a deixa e a hora da coronel colocar o comandante contra a parede.

 

-- Mas como assim o senhor está sabendo coronel?

 

Vendo que havia dado uma bola fora, o coronel desconversou e disse que as notícias corriam igual água no rio.

 

-- É verdade coronel, nisso o senhor tem toda a razão e eu até me sinto bem sabendo que estamos nos entendendo.

 

-- Eu também Mantovanni, fico bem em saber que você continua a mesma de sempre. Mas e como estão a sua esposa e os filhos?

 

-- Bom coronel, depois daquela palhaçada que o senhor fez em minha casa, achei melhor que minha esposa fosse viajar.

 

-- Viajar? – Como assim coronel Mantovanni?

 

-- Em primeiro lugar coronel, eu não devo satisfações do que acontece entre eu e minha esposa para o senhor e para ninguém, em segundo ela foi porque a minha sogra estava querendo conhecer a terra do pai do meu falecido sogro e em terceiro, essa viagem já havia sido programada por nós, mas como agora não dava para ir e como ela está de licença por causa do nascimento do Nicola e da Antônia, eu permiti que fosse.

 

-- E para onde foi a sua esposa coronel?

 

-- Ela deve estar curtindo Lisboa e depois vai conhecer outros lugares, volta talvez daqui uns vinte dias.

 

-- Você mandou a sua esposa para Portugal? – Mas como, está jorrando dinheiro assim no seu bolso coronel?

 

-- Gutierrez dá um tempo! – Hoje qualquer um de nós pode viajar para onde quiser, até para a China, as passagens caíram de preço e é por isso que o pessoal anda voando muito para fora do Brasil. Está afim de reservar uma passagem para lá? – Que tal nós dois, eu e você?

 

-- Não Márcia, esse negócio de comer gafanhoto e outras coisas esquisitas não é para mim.

 

-- Então se me der licença, preciso trabalhar e o senhor também!

 

-- Ah propósito, ia me esquecendo. Hoje teremos uma reunião e eu quero que você vá comigo Mantovanni.

 

-- E posso saber com quem é essa reunião coronel?

 

-- Com o nosso grupo coronel. Será às oito horas em minha casa, portanto não se atrase.

-- Sim senhor coronel, estarei lá.

 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

Quando saiu da sala da coronel, Gutierrez pediu para que o subtenente Hainz verificasse se a esposa da coronel havia mesmo embarcado para a Europa. A cabo Renata que ouvira tudo foi até a sala da coronel e contou o que ouvira.

 

-- Obrigada Renata, mas tome cuidado com o que faz, eles são muito perigosos.

 

-- Sim coronel e agora se me permite o sargento Vasques e o soldado Monteiro já estão aguardando para vê-la.

 

-- Mande-os entrar e obrigada.

Assim que os dois entraram na sala, a coronel tratou logo de passar a conversa que tivera com o coronel. Porém, sustentou a tese de que a esposa estava viajando com os filhos, a sogra e o agora sogro, o coronel Raimundo.

 

Na hora do almoço o coronel já tinha a confirmação sobre a viagem de Andressa para Portugal. Segundo disse o subtenente Hainz, ela havia embarcado na quinta-feira no voo das vinte horas para lá.

 

-- Então é verdade que a coronel mandou a esposa viajar? – Pelo menos ela não mentiu.

 

-- O senhor sabe que ela não é dada a mentiras coronel e sempre foi correta com as coisas.

 

-- E isso ninguém pode negar. Mas veremos hoje a noite quando ela olhar para meio milhão de reais, se essa honestidade toda vai continuar.

 

-- Mas coronel, ela é incorruptível!

 

-- Veremos Hainz, meio milhão muda a cabeça de qualquer pessoa.

 

Márcia se reuniu com os amigos e passou toda a informação para eles e seria dado seguimento ao plano, naquela mesma noite. Ela iria desmascarar o comandante na festa de aniversário do Jubileu de Prata do coronel que seria na outra semana.

 

No horário combinado a coronel estava em frente à casa de seu comandante. Os amigos estavam a uma certa distância e assim, poderiam observar melhor o que se passava por lá.

 

-- Eu estou com medo de que aconteça alguma coisa Tavares, falou a coronel Monteiro que estava junto ao coronel.

 

-- Eu também coronel, mas vamos aguardar. Não se esqueça que a caneta de nossa amiga, tem uma microcâmera minúscula instalada nela. É por isso que podemos ver o que acontece lá dentro. Ah, e o relógio também tem uma menor ainda.

 

-- Mas que cachorra filha da puta, essa ela nunca me falou! Exclamou a coronel para o amigo.

 

-- E você não conhece a figura? Esqueceu que nós todos nos conhecemos a mais de trinta anos?

 

-- É verdade Tavares, mas já faz tudo isso? -- Caralh* estou velha mesmo!

 

-- E como está!!! Falou rindo o coronel.

 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

Assim que a coronel chegou na casa do Gutierrez, viu que ali estavam alguns policiais que ela já conhecia de outras datas. O capitão Esdras também estava presente e estranhou quando viu que Márcia estava entre eles.

 

-- Coronel Mantovanni a senhora por aqui?

 

-- Boa noite capitão, eu é que pergunto: -- O que faz o senhor por aqui?

 

-- Creio que o mesmo assunto que a trouxe aqui!

 

Logo o coronel Gutierrez veio dar as boas vindas a todos e apresentou a coronel para quem ainda não a conhecia.

 

-- Senhores hoje temos uma nova integrante de nosso grupo. Com vocês a coronel Mantovanni que é subcomandante e minha auxiliar na Força Tática.

 

-- Boa noite senhores, espero que minha presença aqui não os esteja incomodando. Afinal, eu não poderia recusar o convite do meu comandante, não é mesmo coronel?

 

-- Sim, mas ainda falta somente uma pessoa a chegar.

 

Logo em seguida o coronel é avisado que o ilustre convidado chegou. A coronel quase caiu das pernas quando viu que o convidado tão esperado era Níldo Amaral Santos, ou seja, o conhecido e temido bandido, assassino e traficante Barbatana. Quando entrou e viu que a coronel estava na sala indagou ao anfitrião:

-- O que ela faz aqui Gutierrez?

 

-- Calma Nildo, ela está com a gente.

 

-- Tem certeza de que ela está com a gente, já nos encontramos em outras ocasiões e eu não confio na sua subcomandante.

 

-- Pode confiar, ela já recebeu o recado que eu mesmo levei pessoalmente na casa dela na semana passada e creio que a esposa e os filhos estão acima de qualquer tipo de honestidade. Afinal, ela não ia querer que a família fosse dizimada.

 

Enquanto isso do lado de fora da casa, os amigos da coronel não acreditavam no que estavam vendo.

 

-- Mas que crápula Tavares, ele é aliado daquele safado do Barbatana.  Aquele canalha já matou um dos meus homens, ai que ódio desses dois!!!

 

-- Calma Cláudia, por enquanto só podemos olhar e esperar o que nossa amiga vai fazer.

 

A reunião prosseguiu normalmente até que Gutierrez chamou a coronel de canto, abriu uma mala e falou:

 

-- Aqui tem duzentos e cinquenta mil reais coronel e será muito fácil para você ganhar esse dinheiro.

 

Ao olhar para o montante que estava a sua frente, a coronel perguntou:

 

-- Mas o que é isso coronel? – Que dinheiro é esse?

 

Barbatana aproximou-se da coronel e disse:

 

-- Nós resolvemos testar a sua lealdade e o seu amor incondicional pela sua esposa e filhos coronel Mantovanni. A senhora não quer ficar viúva novamente e nem perder seus filhos, não é mesmo?

 

Nesse momento a coronel sentiu o sangue ferver, mas não colocaria tudo a perder, pois a vingança era um prato que se comia frio e começava pelas bordas. Eu mesmo me encarregarei de acabar com você, pensou intimamente

 

-- Coronel Gutierrez, eu já pedi para o senhor deixar a minha família fora disso. É a mim que o senhor quer afetar e não a eles. E tem mais senhor Nildo ou Barbatana, quando se trata da minha esposa e dos meus filhos, faço qualquer coisa para que nada aconteça a eles. E virando-se para o coronel Gutierrez Márcia perguntou:

 

-- O que eu tenho que fazer coronel?

 

-- Simples, é só me livrar do coronel Adamastor e do agora tenente coronel Delgado.

 

--Mas como eu farei isso, o senhor só pode estar louco?

 

Nisso Barbatana interveio na conversa e ameaçou:

 

-- Ou a senhora faz isso coronel, ou a sua família já era.

 

-- Não se atreva a fazer nada contra eles, porque eu te busco embaixo da saia da sua mãe seu desgraçado.

 

Barbatana então sacou do revólver e apontou para a coronel que a essa altura já tinha feito o mesmo. Nessa hora o bandido percebeu que a coronel não tinha medo e ficou um pouco apreensivo. Ele havia percebido que a coronel não se curvava a qualquer um e dando uma  risada que demonstrava seu nervosismo, falou:

 

-- Calma coronel foi só brincadeira!!!

 

-- Cuidado com essas brincadeiras Barbatana porque talvez um dia elas serão prejudiciais à sua pessoa.

 

O coronel deu a reunião por encerrada e quando a coronel ia saindo falou:

 

-- Obrigada pela sua presença coronel.

 

-- Eu é que agradeço o convite senhor. Boa noite!

 

Quando a coronel ia entrar em seu carro, o coronel chegou próximo a ela e disse:

 

-- Já está tudo preparado e decidido coronel Mantovanni. O assassinato do Adamastor será na comemoração do meu Jubileu de Prata. Assim, ninguém desconfiará de nós e sabe por quê? -- Porque estaremos todos na comemoração inclusive todos os policiais que aqui estiveram. Portanto, sairemos livres de qualquer acusação e você sairá com duzentos e cinquenta mil reais.

 

-- Perfeito coronel, nem eu teria ideia melhor. Mas e o Barbatana?

 

-- Os dias dele já estão contados. Lembra-se da morte do Clóvis? – Será um pouco pior, aliás, o que você acha de Barbatana assada?

 

-- Nunca comi coronel e nem sei qual o gosto. Cozida é melhor porque não fica seca. E mais uma vez boa noite senhor.

-- Boa noite Mantovanni e saiba que você me deu uma ótima ideia.

 

A coronel ficou imaginando uma maneira de pegar Barbatana. O que ele falou sobre Andressa e os filhos, não ficaria barato. Sim, ele havia cavado a própria sepultura e cozinhar seus pedaços era uma ideia agradável e agora estava tudo pronto para pegar o coronel, mas antes, ela teria que armar a ratoeira para pegar três ratos de uma vez. Eram eles o subtenente Hainz, o coronel Gutierrez e Barbatana.

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 70 - Capítulo 70. A convenção dos ratos.:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web