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Caminhos Cruzados por GLeonard

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Palavras: 1582
Acessos: 4271   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 11

O restante do dia foi muito melhor que poderiam ter imaginado. Os avós não sabiam o que fazer para serem mais carinhosos e agradáveis. À noite, convidaram para jantar a filha com o marido e os outros netos, para reunir a família.

De todos, Tina apenas não simpatizou com o tio da namorada, que também não fez questão de esconder que não aprovava o modo de vida da sobrinha, mas sem ser indelicado. A tia de Flávia era uma jovem senhora muito agradável, que também era bastante carinhosa com a sobrinha. Em verdade, tratava Flávia como se um dos filhos. As primas da namorada eram bastante parecidas fisicamente com Flávia, e o primo tinha os mesmos cabelos ruivo-escuros, quase castanho. Ele trouxera a esposa para jantar, assim como uma das primas da mulher, o namorado.

A enorme mesa esbanjava talheres, taças e porcelanas, além de uma variedade de pratos deliciosos, feitos pela avó e pela tia de Flávia. Oscar encarregou-se de escolher o vinho e cortar o enorme peru recheado.

Depois do jantar, Carlos, tio de Flávia, fez questão de abordar assuntos ligados aos aspectos econômicos do município, tudo isso para poder dizer que era gerente de um dos maiores laboratórios farmacêuticos na cidade, na tentativa de impressionar a visitante. Mas Cristina, ao invés disso, passou a analisar os dados econômicos citados pelo homem, deixando claro que não era apenas um rosto bonito e sem conteúdo, fazendo com que o avô da namorada se divertisse, porque achava o genro boçal, e a mulher o tinha posto no lugar bem depressa, poupando-o da conversa chata do marido de sua filha.

Cristina, para agradar a família da namorada, ajudou Anete e as outras mulheres a recolher a mesa após o jantar, e com as demais tarefas na cozinha, enquanto Flávia conversava animadamente com o avô e o primo.

- Não vá se acostumando, dona – Brincou com a namorada, assim que entraram no quarto.

- Acostumando com o quê? –Perguntou Flávia, sem entender.

- A ficar sentada, e eu como a esposa perfeita. Não sou adepta à vida doméstica, entendeu? Quando muito sei lavar louça, e isso em último caso, se não tiver máquina de lavar.

- Amor. Não se preocupe, não a quero para os serviços domésticos, mesmo. – Riu, puxando a namorada para a cama.

- Nem pense nisso. Já avisei. Só em casa, agora. – Desvencilhou-se, fugindo para o banheiro.

- Chata... No meio da noite voltamos a conversar sobre isso – Implicou.

- Isso está fora de questão, ou pegue seu travesseiro e vá dormir no sofá da sala, se for se fazer de engraçada. Porque é exatamente pra lá que vou mandar você se não souber se comportar. – Ameaçou, como se estivesse falando com uma criança.

Apesar de muito contrariada, Flávia achou por bem não arriscar. Se Tina resolvesse mesmo jogá-la para fora do quarto aí a coisa ficaria muito mais constrangedora, então preferiu deixar o desejo de tocar no corpo da mulher para quando estivessem de volta em casa.

Disposta a não passar nem mais um dia sem tocar na namorada,Flávia planejou que assim que chegassem em casa, no domingo à noite, faria com que a namorada cumprisse a promessa de,então, deixar-se seduzir.Tina foi mais rápida, tão logo cruzaram a porta de seu apartamento, abriu a roupa e exigiu que a namorada fizesse o mesmo, segundos após Flávia ter largado a bagagem no chão. Fizeram amor no tapete da sala.

Tina falava com amigas de São Paulo pelo menos de quinze em quinze dias, exceto com Luana, de quem tinha, propositalmente, se afastado, mas sabia notícias através de Camille, com quem conversava de quando em vez, pois tinha aprendido a respeitá-la e passara a tratar como amiga. Como sentia falta de Luana, era uma forma de não se desligar completamente, já tendo superado o que sentia, chegando agora a pensar que fora um engano, tão apaixonada estava por Flávia.

Os meses passaram, e as duas mulheres cada vez mais próximas. Além do trabalho, tudo que pensavam e desejavam era ficar o mais próximo possível. Conseguiam administrar o tempo em que estavam juntas com atividades diversas, assistiam filmes, liam.Tina passara a apreciar revistas de arquitetura, e ajudar a mulher a escolher mobiliário e artigos de decoração para seus projetos. Flávia,às vezes, ajudava Cristina com os cálculos necessários em seus processos. Trocavam ideias sobre investimentos, faziam mercado juntas e Flávia ensinava Tina sobre vinhos.

- Amor, preciso ir ver um imóvel agora pela manhã, você pode ir comigo? Prometo que depois não falo mais em trabalho durante o restante do final de semana. – Pediu Flávia, no sábado, logo após o café da manhã.

- Vou se você não for demorar muito. Se for, prefiro que vá sozinha e aproveito para ir ao salão fazer as unhas e dar um jeito nos cabelos.

- Não vamos demorar. Prometo. Só preciso ver o imóvel, a proprietária me deu as chaves, para que depois eu apresente uma proposta para reforma. A casa está desocupada, ela quer reformar antes de mudar. As plantas já estão comigo, só preciso ver a questão de luz natural e outros detalhes. – Explicou.

- Tudo bem, então. – Concordou, sabendo que às vezes a mulher gostava que opinasse em seus projetos.

O sobrado, no Lago Norte,era uma casa grande, construída nos anos 70 ou 80, que ocupava um terreno grande, cujo fundo dava para o Rio Paranoá. Apesar do design um tanto ultrapassado, era visível que a construção fôra muito bem feita, e que o engenheiro que a projetara era um talentoso. As peças amplas, praticamente, dispensavam luz artificial, tão grandes eram as aberturas, além de serem distribuídas estrategicamente para que a casa fosse arejada.

No andar térreo,havia uma ampla sala de estar, uma sala de jantar que comportaria, facilmente, uma mesa para doze pessoas e um aparador. Dois outros cômodos serviriam como escritório e sala de televisão, ou mesmo um quarto de hóspedes, se fosse preciso, pois tinha um banheiro anexo. Ainda, um lavabo, uma cozinha grande, a despensa e a lavanderia. No piso superior, quatro suítes e uma sala, além de mais um lavabo.

Ao percorrerem o quintal, puderam ver a piscina, que precisava de uma boa reforma, pois os azulejos estavam rachados e eram antiquados, uma edícula com churrasqueira, também precisando de um upgrade, e um caramanchão, de onde se podia ver o Paranoá.

O interior da casa precisava de algumas modificações, para ficar mais moderno e funcional. Os móveis, feitos sob medida, precisavam ser substituídos. As cores das paredes mudadas, as cortina trocadas, enfim, a casa precisava de uma repaginação geral, mas não havia dúvida de que a propriedade era ótima, e a localização privilegiada.

A cada peça que entravam, trocavam impressões e, ao final da visita, a arquiteta já tinha uma noção do que precisava colocar no projeto para transformar o sobrado no local perfeito.

Depois da visitação, resolveram fazer mercado e aproveitaram que já estavam na rua para almoçar fora. Passaram o restante do final de semana em casa, descansando e, é óbvio, descobrindo sensações novas.

Pelo menos duas noites durante a semana dormiam juntas, no restante, aproveitavam para trabalhar, colocar as casas em ordem, fazer compras, cuidar da aparência, e todas as demais atividades, deixadas de lado nos finais de semana, e nas noites que passavam juntas.

Flávia estava sobrecarregada de trabalho, e algumas vezes, mesmo nos finais de semana, terminava levando algum projeto para terminar em casa. Quando a obra incluía decoração de interiores, sempre pedia a opinião de Tina, antes de dar o projeto como concluído. Tina aprendeu sobre tintas, materiais de acabamento, esquadrias, cerâmicas e tudo o mais que a mulher geralmente orçava e utilizava nas reformas.

A estação de seca terminou, e Flávia convidou Cristina, mais uma vez, para acompanhá-la numa visita. Precisava supervisionar uma obra, e gostaria de saber as impressões da mulher.

Tina ficou maravilhada com o resultado da reforma do sobrado que, meses antes, visitara com a namorada. A fachada externa havia sido remodelada, e em nada lembrava uma casa construída há décadas. A reforma ainda não havia sido concluída, apenas parte dos cômodos dos dois andares estavam prontos. Uma das suítes havia sido completamente repaginada, o banheiro pareceria muito mais amplo, comportando, agora, também uma banheira de hidromassagem. E o closed ganhara armários novos.

A parede entre a sala de estar e a de jantar fora removida, criando um conceito aberto. Os antigos móveis da cozinha tinham desaparecido, dando lugar a outros muito mais claros, os azulejos sobre a pia e o fogão, substituídos, assim como cerâmica do piso.

O lavabo inteiramente reformado, agora parecia mais amplo e arejado. A reforma se estendera à piscina também, que tinha sido ampliada, e ganhado revestimento novo.

- Ainda há muito serviço pra ser feito. – Explicou a arquiteta. – Mas o que você acha até aqui?

- Está ficando fantástico, querida. Tenho certeza que a sua cliente vai ficar muito feliz. As linhas modernas deram vida nova à casa. Se não a tivesse conhecido antes, não acreditaria que era a mesma.

- Mais alguns meses e terminamos a parte interna. Ficará ainda algo pra fazer no jardim e na área de lazer. – Comentou, contente por Tina ter gostado.

- Pois já está maravilhosa. Imagina quando estiver terminada. – Elogiou mais uma vez, orgulhosa do trabalho da mulher.

                   Como combinado, depois, fizeram as compras de mercado, foram almoçar e voltaram para casa de Tina.

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
lucy
lucy

Em: 09/11/2015

cheguei a desconfiar que Flavia estaria reformando para que elas morasse. juntas

e casadinhas rs rs

e essa estória da Luana ? ela.não fala.com a.amiga ?/esqueceu mesmo será !.???/rs

bjs nota mil !!!

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