CapÃtulo 16- Revelações
Mel cavalgou até Sant Luis. Já era noite quando finalmente se colocou debaixo da janela da que dava para sala de Julia na delegacia. Com cuidado espiou dentro e viu que estava vazia. Com cuidado entrou no cômodo. Andou devagar e abriu a porta espiando o corredor, estava vazio também. Saiu de dentro da sala e caminhou pelo corredor parando em frete a uma porta. Forçou. Trancada. Mel praguejou baixo quando ouviu vozes vindo da entrada da delegacia. De imediato refez o caminho entrando novamente na sala de Julia. Fechou a porta, mas não totalmente deixando uma pequena fenda onde pode ver quem eram os donos das vozes. Viu Linhares afrente de mais três homens que Mel nunca tinha visto por aquelas bandas. Eles pararam em frente a mesma porta que Mel havia tentado entrar a pouco. Viu Linhares tirar uma chave do molho que estava com ele e destrancar a porta, logo depois todos entraram sendo seguindo por Linhares eu tinha um sorriso nos lábios.
Mel fechou a porta da sala que estava. “ O que será que aqueles homens estavam fazendo ali, naquela hora? Pensava ela”. Será que Julia sabe algo sobre isso”? Tentou ouvir mais alguma coisa, mas de onde estava com certeza não conseguiria ouvir nada.
- Tenho que chegar mais próximo. Falou num tom baixo só para ela ouvir. Saiu da sala voltando para fora da delegacia e se guiando pela luz acesa chegou até a janela a sala de Linhares. Se abaixou e aguçou os ouvidos.
- Muito bem senhores, como lhes mostrei o plano e bem simples, mas que dará a nós fortuna.
Os homens brindavam ao que era dito pelo capitão.
- Mas como fará com todas essas pessoas? Perguntou uma voz que Mel nunca tinha ouvido.
- Ora é simples quando tivermos os documentos assinados pelo governado nada poderá nos impedir de expulsar essas pessoas que não servem para nada da cidade.
- Poderíamos usa-los como mãos de obra. Opinou um dos homens.
- Já tinha pensado nessa possibilidade, mas acho seguro trazer mão de obra de fora para que não haja complicações. Ditou Linhares.
- Mas como fará para o governador assinar os documentos passando a cidade de Sant Luis para suas mãos? A pergunta foi feita por um homem que se aproximava da janela fazendo Mel se encolher ainda mais.
- É ai! Que entra a nossa Xerife. Soltou Linhares
Mel sentiu vertigem ao ouvir a menção de Julia na conversa. “ Como assim? Não podia ter se enganado tanto assim com ela”.
- Como assim? Perguntaram o mesmo que Mel queria saber.
- Ela é minha noiva e seu pai o governador tem total confiança em mim. Não será difícil burlar os papeis para que ele assine achando que são documentos da filha.
- Mas Linhares não e o que dizem por aí. Questionou o homem que estava perto da janela.- Falam que a Xerife não concorda com esse noivado, ela é bem mais difícil de ser domada.
Todos riram e Mel sentiu ódio por estarem falando daquela maneira dela. “ Imbecis”
- Mas tenho o apoio do governador, realmente ela reluta em ser tornar minha esposa, mas e só uma questão de tempo senhores e quando isso acontecer nada mais poderá me impedir.
- Tudo bem Linhares daremos a você todo apoio financeiro que precisa, mas lembra se tiver nos enganando pagará com a vida. Todos os presentes concordaram com as palavras ditas e depois de mais alguma argumentações e acertos financeiro finalmente saíram da sala.
Sem mais esperar Mel pulou para dentro da sala que cheira a charuto e uísque barato. Foi até a porta e certificou que eles haviam ido embora. Acendeu a luz e seu coração acelerou quando olhou na parede e viu o mapa de Sant Luis pendurado com marcações. Viu sobre a mesa um protótipo do que aqueles homens falavam. Nele mostrava que não mais existiria a cidade e sim um grande deposito para grandes ferramentas de escavação e ali bem embaixo da delegacia estava a entrada de uma mina.
- Então era isso que estava planejando? Vai destruir Sant Luis para escava mais uma mina que está debaixo da delegacia. Mel olhou mais uma vez tudo aquilo. Com cuidado arrancou o mapa a parede e o enrolou. Tinha uma pessoa que tinha quer ver isso com urgência. Mel ajeitou o chapéu e saiu.
Julia estava sentada na cama lendo um livro, não conseguia dormir suas noites eram sempre a espera de alguém que nunca aparecia. Respirou fundo fechando os olhos e apoiando a cabeça na cabeceira.
- Cansada Xerife?
Julia não abriu os olhos achava ser fruto de sua imaginação. Todo seu corpo se arrepiou quando o cheiro dela entrou em suas narinas. “Mel” Pensou devagar abriu os olhos e diante de si se formou a figura da pessoa que povoava seus pensamentos dias e noites sem dar trégua.
Viu Mel parada perto da janela, perfeita com sobretudo e chapéu preto em contraste com seus cabelos loiros. Julia colocou o livro de lado a olhou.
- Não muito apenas o suficiente para justificar a minha função. Seu olhar fuzilava Mel que apenas riu de canto irritando ainda mais Julia.
- Pois é. Mel caminhou até uma cadeira e virou a mesma sentando de perna aberta. Julia sentiu as mãos soarem diante da visão daquela mulher.
- O que você quer aqui Mel? Perguntou ela tentando não demostrar o quanto estava abalada.
Mel a olhou profundamente.
- Estava em sua sala. Disparou -e ouvi seu noivo conversando com alguns homens.
Julia ergueu mais o corpo.
- Noivo?
- Sim, acho que esqueceu de me contar esse pequeno detalhe. Julia viu rancor nos olhos da loira”. Então era por isso que ela havia se afastado”?
- Não tenho noivo nenhum. Linhares é um louco que vive me enchendo com isso, mas já deixei claro que não me casarei com ele.
Mel sorriu por dentro, já sabia que era isso pós tinha ouvido a conversa, mas ver ela falando e com aquele olhar de suplica a deixou muito feliz. Afinal ela não era nenhuma mentirosa, no entanto precisava tirar tudo a limpo. Mel levantou da cadeira e estendeu o mapa que carregava nas mãos e que Julia só havia notado naquele momento.
- O que é isso? Perguntou ela desenrolado o mapa e sua boca abriu, mas nenhuma palavra foi dita.- Mel isso é muito grave aonde pegou isso. Perguntou Julia levantando.
Mel ao ver a morena perdeu a noção do que viera fazer ali. Estava se segurando para não toma-lá em seus braços mas ao vê-la de peças intimas toda sua resistência caiu por terra.
Julia olhou para Mel e se assustou com o que viu em seus olhos. Desejo. Os olhos de Mel ficaram num tom azul limpo que Julia acho lindo”. Como estava com saudade de sua ladra”.
Sem mais resistir as duas venceram a distância e selaram um beijo cheio de saudade e desejo. Todas as explicações ficariam para depois. O que Mel queria naquele momento era se saciar da sua morena. Pegou Julia no colo sem deixar de beija-la.Com calma a colocou sobre a cama.
Cobriu com seu corpo e a beijou novamente. Julia correspondia a cada toque dela. Nada mais importava naquele momento, nem quem era quem na história. Nem bandida, nem lei apenas duas mulheres sentindo tudo o que se negavam a ter.
Fim do capítulo
Por hoje é só meninas. 17° Terei qu reescrever pois não recuperei ele.
Amanhã venho com mais
bjus
Comentar este capítulo:
lucy
Em: 07/11/2015
foi bom Mel ter escutado.os planos.sujos.do linhares e
os.outros...só acho.que vai ser.uma encrenca só ...pegar esses ratos
o pai de.Julia está cego. ele.tinha que saber.do que esse.sacana é capaz
pra se.dar.bem.....
agora elas tem que.se.juntar e.formar um plano.e.pegar esses bandidos
bjs
otima estória nota mil
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]