CapÃtulo 4- Conhecedo "a" Xerife
O sol já se escondia no horizonte quando Mel chegou ao vilarejo sob as surdinas da noite. Anglus era silencioso, o que sempre foi muito bem utilizado por ela quando precisava fazer esse tipo de tarefa. Com extremo cuidado subiu a pequena colina aonde ficava localizada a delegacia. Desceu do cavalo e o acariciou.
- Esconda -se quando precisar chamo você. Anglus saiu de perto dela e Mel sorrateiramente se espreitou pela parede da delegacia. Se agachou por entre as paredes da delegacia, se agachou quando chegou a janela que sabia ele ser a da sala do xerife. Mel espiou dentro do cômodo, o ambiente estava iluminado por pouca luz. Aguçou seus ouvidos para ouvir o que falavam.
- Você não e trouxe nenhuma novidade sobre ela.
- Sinto muito Xerife mas é tudo que temos. Falou o cabo coçando a cabeça sem jeito. Mel reconheceu aquele soldado era o Rui. Sorriu com gosto ao se lembrar das vezes que foi perseguida por ele e de como ele era desastrado e lento. Voltou a prestar atenção quando eles começaram a falar novamente.
- Já imaginava que vocês fossem uns incompetentes e é por isso que ela sempre escapou de vocês. Mel não acreditou em seus ouvidos ” É uma mulher?” “Não eles só podem estar brincando comigo “ Forçou um pouco mais para enxergar o que se passava dentro daquela sala. A dona da voz se levantou da cadeira e se aproximou de uma escrivaninha aonde possuía alguns livros empilhados. Mel sentiu a boca secar e uma súbita vertigem que fez com que ela se abaixasse quase que de imediato. Seu coração estava como louco dentro do peito batia com força parecia que sairia de dentro dele. Sua boca estava seca e suas mãos suavam como nunca. Lembrava de apenas uma vez que ficou assim. Forçou-se a levantar novamente, seus olhos contemplaram novamente aquela figura magnifica. Mel estava totalmente perdida com sua reação e uma coisa que ela não admitia era perder o controle sobre si ou sobre qualquer coisa relacionada a ela própria. Buscou uma melhor posição para ver melhor aquela mulher que tirou sua razão por algum tempo. Viu que ela voltou para a mesa e pôs nela um grande mapa que Mel deduziu depois pela conversa deles que era de Sant Luis. Mesmo não querendo seus olhos voltaram para mulher e pode ver como era linda apesar da pouca iluminação, seu corpo era delineado com curvas perfeitas, o cabelo era negro e iam até a altura da cintura. O ângulo que estava não favorecia para maiores detalhes, mas com o pouco que viu soube o quanto aquela mulher era linda. Usava calça assim como ela o que não era comum as moças do vilarejo, uma camisa de botões preta aonde repousava a estrela dourada símbolo do xerife no peito, para completar um par de botas de cano alto. A pistola firme na cintura.
- Vejam. Ela falava e Mel se deliciou com a voz”. Você está estranha Mel, recomponha-se” Falou para si mesma.
- Quero homens aqui, aqui e aqui. Apontava ela no mapa.- Quero homens armados 24 horas sem intervalos quero rendição de 12 horas, se uma agulha cair fora do lugar quero sabe entendeu Cabo? Mel estava com todos os sentidos em alerta. - Cedo ou tarde ela vai aparecer e vou estar esperando por ela e vou coloca-la atrás das grades. Mel não soube explicar mas sentiu uma dor no peito saber que era odiada por ela fez sentir algo estranho. “ Alias tudo esta estranho comigo”
- Cabo quando o sargento volta? Perguntou Julia alheia ao que se passava.
- Creio que amanhã Xerife. Respondeu o cabo sorridente. Ótimo quanto mais pessoas para ajudar a prende-la, porque quanto mais tempo e demorar mais tempo levo para sair desse lugar.
Fim do capítulo
Mais um capitulo.. correndo contra o tempo rs
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