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If I should fall, perpetual run por JennyB

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Palavras: 2360
Acessos: 13111   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 5. Amor juvenil

--------------------------------------- Ainda no passado ---------------------------------------

 

Emily e Alice sempre tiveram todas as oportunidades para se tornarem amigas, e Emily até que tentou algumas vezes, mas as duas não tinham um segundo de trégua, nunca. Elliot, pai de Emily, era um grande amigo da família Butckovisky e embora soubessem da linha de guerra que as filhas tinham muitas festas e viagens no decorrer dos anos eram realizados com a união das duas famílias. Até as escolas em que Emily e Alice estudavam eram as mesmas. Mas embora obrigadas a terem muitos dias de convívio, Alice nunca havia se dado conta de que conhecia Emily tão bem. O olhar da jovem lhe transmitia muito mais do que todas as palavras que ela ousava dizer. A forma como movimentava a boca ao sorrir, ou como gesticulava as mãos no meio de uma conversa lhe dizia tudo, e agora ela sabia disso. 

 

Olhando-a nos olhos, Alice sentiu que algo estava errado. Emily sorria, aparentando estar contente com a trégua, mas seus olhos discordavam do seu sorriso, seus pensamentos estavam confusos. E era verdade. Emily se sentia insegura em relação a proposta de Alice, isso lhe trazia o sentimento de medo. Ela não queria ser injusta, mas também não queria ser feita de boba. Emily odiava sofrer. 

 

O silêncio de Emily incomodou a garota:

 

-- Emily, o que foi? -- Alice reduziu a distância entre elas e Emily engoliu seco ao sentir a aproximação, suas mãos ainda estavam conectadas e não demorou muito para que seus olhos se encontrassem. Alice desviou o olhar momentaneamente, a boca avermelhada e bem traçada de Emily chamou-a atenção. Ela tentou uma nova aproximação e Emily recuou, seu corpo estremeceu. 

 

-- Alice, eu.. -- Emily foi interrompida pelo som de um molho de chaves chacoalhando. Foram questão de segundos até a porta se abrir e uma voz eclodir pelas paredes do quarto:

 

-- Emily desculpa ir entrando assim, eu ainda tinha a chave que você me deu e... -- Anne congelou ao ver Alice e Emily tão próximas. Seu semblante mudou completamente quando notou que a mão delas se tocava. Anne não sabia se saia de lá, ou se beliscava a si mesma, pois só poderia ser uma ilusão. Ver isso era completamente inexplicável para ela que acompanhou todas as brigas desde a sétima série. 

 

-- Tudo bem, por essa eu não esperava. -- Anne pensou alto, e lá estava a frase mais uma vez.

 

Emily soltou a mão de Alice em um piscar de olhos, mas não conseguiu dizer uma palavra. 

 

“Por essa quem não esperava era eu” -- Pensou Emily.

 

-- Qual a ameaça da vez? -- Anne questionava-a mantendo-se distante.

 

Alice a olhou, indignada.

 

-- É sério isso? -- Sua língua percorreu todo o interior da boca enquanto tentava manter a calma. Alice era bem estourada às vezes. 

 

Anne ignorou Alice e deu um passo a frente, seus olhos atenciosos direcionavam-se a Emily. Não demorou muito para que ela retribuísse o olhar. Encontrar aqueles olhos sempre lhe trazia tranquilidade e Emily sabia que sempre poderia contar com aquela amizade sincera que Anne lhe trazia. Todos os seus medos eram afastados quando aquela linda garota se aproximava. Seu coração acelerou quando a voz de Anne surgiu novamente:

 

-- Você está bem? Ela fez alguma coisa com você? -- Sua voz corria pelos ouvidos de Emily, fazendo-a sorrir por dentro. Lá estava ela, preocupada e carinhosa como sempre. O ar lhe faltou. Emily não a tinha por perto desde o incidente do beijo, pois Anne tivera que visitar a avó doente. 

 

O silêncio de Emily foi interpretado de maneiras diferentes. Alice acreditou cegamente que Emily estava perdidamente apaixonada por Anne assim que notou a forma como ela a olhava. Se pudesse ouvir o bater do seu coração, teria a total confirmação dos pensamentos. Anne podia jurar que Alice havia feito algo muito grave dessa vez, mas Anne nunca enfrentava a menina. Ela se considerava tão responsável e certinha que jamais discutiria com qualquer um que fosse. Anne só queria estar ali para apoiar a amiga, para protegê-la. 

 

-- Não. Está tudo bem. -- Emily não piscou, nem sequer retirou os olhos da amiga que se surpreendeu com a resposta.

 

-- Se está tudo bem muita coisa mudou em duas semanas. -- Anne sorriu, mesmo estranhando a situação. Talvez fosse bom o “cessar fogo” entre as duas. Sem brigas, sem suspensão para a amiga. Ela se aproximou e Alice se levantou, estava sem jeito. -- Calma, se está tudo bem e vocês estavam daquele jeito... -- Anne organizou os fatos e ficou desconcertada com a situação. Seria possível que Emily e Alice estavam ficando?! -- Desculpe, eu atrapalhei alguma coisa?

 

Emily respondeu as pressas, quase que comendo as palavras:

 

-- Não, claro que não. Obvio que não. Claramente não. Não mesmo. -- Ela negou incontáveis vezes.

 

Anne respirou fundo, aliviada.

 

-- Nossa. Ainda bem. -- A junção de palavras escolhidas por Anne deu um duplo sentido aos pensamentos da amiga. E o sorriso de contentamento ajudou.

 

-- Então você também está afim da Emily? -- Alice foi direto ao ponto. -- Por isso a felicidade em não estar interrompendo nada?

 

-- Como assim? Você está afim da Emily? -- Anne a olhou, não compreendendo nada. Como em duas semanas tanto poderia ter mudado?

 

Emily arqueou as sobrancelhas, curiosa com a resposta. Seu olhar voltou-se para Alice, que foi rápida ao retrucar. 

 

-- Qual é o problema de vocês duas? -- Alice ainda se encontrava indignada. -- Quando eu perguntei se você estava afim da Emily, não foi porque EU -- Enfatizou -- Estou afim dela. E sim por que ela logic... -- Emily a interrompeu assim que entendeu o que ela contaria.

 

-- Alice cala a boca! -- Emily gritou e todos se calaram. 

 

Anne pressionou os lábios ao compreender a intenção das palavras de Alice. Emily é quem estava apaixonada pela melhor amiga. Foi difícil acreditar naquelas palavras, mas isso não diminuiu o desconforto de Anne com a possível situação. 

 

-- Eu sabia que você não estava falando sério. -- Emily lamentou ter acreditado, mesmo que por alguns minutos, nas palavras de Alice.

 

-- Emily... -- Anne disse quase em um tom de sussurro enquanto enrugava as sobrancelhas. Ela estava cabisbaixa, não sabia se deveria questionar a amiga sobre o assunto e transformar aquele momento em algo ainda mais constrangedor. Seu corpo estremeceu só de pensar em questioná-la.

 

Emily notou o seu desconforto de imediato. Ela sabia o que lhe seria perguntado, mas respondê-la agora seria muito prematuro. Um beijo não define um sentimento e Emily não podia correr o risco de se enganar, não com ela.

 

Anne demorou alguns segundos até que seu olhar alcançou o da amiga.

 

-- O que Alice disse... -- Sua voz fraquejava, ela estava com medo da resposta. 

 

-- Não é verdade. -- Emily não pode esperar que a amiga completasse, ela compartilhava do mesmo medo e não podia correr o risco de pensar em responder algo diferente disso. Ela desviou o olhar, desapontada por não ter contado toda a verdade a amiga, por não ter lhe contado sobre as suas duvidas. Emily odiava mentiras, odiava mentir.

 

Anne fechou os olhos, estava aliviada mesmo com uma leve desconfiança devido ao tom usado por Emily ao responder. Anne também a conhecia muito bem, e responder coisas sérias as pressas não era o forte de Emily. Mas talvez ela só quisesse acabar com esse mal entendido logo. E Alice, bom, quem era ela para saber de algo assim sobre Emily? Elas nunca foram amigas.

 

Alice mais uma vez se viu causando mal a jovem. Mesmo tentando acertar ela sempre fazia algo errado quando o assunto era Emily. Talvez Alice precisasse aprender a controlar os sentimentos e principalmente a boca.

 

“-- Eu não acredito que fiz isso de novo.” -- Ela se arrependeu, mesmo que em seus pensamentos.

 

-- É melhor eu ir. -- Alice desviou seu olhar e sentiu os olhos umedecerem. “-- Eu estou chorando? É isso?” -- Ela voltou a sentir o aperto no peito, o mesmo da noite passada, e se assustou. Ela não era assim. Não era fraca, não podia ser. 

 

-- É melhor mesmo. -- Respondeu a ruiva.

 

Alice não deu tempo para que a lágrima escorresse dos teus olhos, se apressou a sair do quarto de Emily e seguiu pelas escadas.

 

-- Emily, ela não levou a chave. Não vai conseguir sair. 

 

Emily respirou fundo, pegou a chave com Anne e foi até a sala, onde se deparou com Alice tentando abrir a porta. 

 

-- Você precisa de chave para abri-la, sabia?

 

Alice estremeceu ao ouvir a voz de Emily, todas as suas ações congelaram e ela se manteve de costas para a jovem, ainda com uma das mãos na maçaneta. Seu rosto estava molhado por lágrimas que desceram sem nenhum motivo aparente.

 

-- Deixe que eu abra para você. -- Emily caminhou até as proximidades da porta e Alice quase se esqueceu de como respirar. Ela segurou a respiração para que Emily não percebesse o som estranho que o nariz fazia quando se chorava. 

 

A ruiva precisava de espaço para alcançar a maçaneta. 

 

-- Com licença. -- Ao perceber que Alice não iria tirar a mão de lá, ela a tocou, e bastou um toque para que Alice desabasse em um choro de soluçar. Ela recostou a testa na porta, percebendo que não havia mais como esconder tanto sentimento ruim, recolheu os braços em torno de si e por lá ficou. Emily, assustada com aquilo deu um único e curto passo para trás. Ela ameaçou colocar a mão no ombro de Alice e lhe perguntar o que havia de errado, mas recuou no mesmo instante em que iniciava o movimento. Vê-la daquela forma era novo para Emily, que podia jurar que a rival tinha um coração de pedra. Se é que ela tinha um coração. Vê-la tão frágil e vulnerável fez Emily enxergar Alice como uma garota normal, com problemas, com sentimentos, com sorrisos e também com suas tristezas. Ela podia ser sempre rude, sempre grosseira e mal intencionada, mas aquele choro mostrou a Emily um lado que ela não podia imaginar que existisse. Alice era tão humana quanto ela, tão jovem e cheia dos seus problemas adolescentes. 

 

Será que Alice tinha algum amigo com quem pudesse conversar sobre isso? Quais seriam os seus medos? Será que sua vida era tão boa quanto parecia? -- Emily percebeu o quanto a enxergava e julgava-a de forma supérflua. Ela não sabia quase nada sobre uma pessoa com quem passava boa parte do tempo, mesmo que discutindo e mesmo que obrigada, e isso a surpreendeu. Não era comum da parte dela normalmente fazer isso com alguém, até conhecer Alice, por quem sempre teve uma aversão muito grande. Alice talvez não fosse de um todo a única culpada por tantas desavenças, e pensar sobre essa possibilidade deixou a jovem desconcertada. 

 

Emily observou a forma como os ombros da garota tremiam quando ela puxava o ar tentando conter o choro, e também como a respiração ficava forte ao perceber que eram em vão as tentativas de contê-lo.

 

-- Alice? -- Emily sussurrou e ameaçou tocá-la de novo, mas não teve o tempo necessário.

 

 Alice se virou e em um único movimento se jogou nos braços da ruiva, buscando por um abraço, por um conforto. Emily demorou alguns segundos para entrar naquele momento. Os braços de Alice cercavam o pescoço de Emily, seus soluços podiam ser sentidos através do movimentar do corpo. Uma lágrima escorreu, molhando a blusa da jovem, fazendo-a sentir-se como o único pilar de apoio da pessoa que até pouco tempo atrás ela odiava profundamente. Ao sentir toda a emoção que Alice passava, foi inevitável não abraçá-la. Os braços de Emily cercaram sua cintura, foi um toque suave, cauteloso, sem remorso.

 

 Palavras ameaçaram sair de sua boca, mas talvez fosse cedo de mais para tentar uma comunicação. Emily aguardou até que Alice se recompusesse, o que demorou bastante tempo. Os soluços e lagrimas cessaram no momento em que Emily apertou-a em seus braços. As desavenças não pareceram sequer terem existido, e Alice também sentiu isso.

 

 -- Alice, você não pode ficar brincando com a vida das pessoas dessa forma. -- Emily comunicou-a assim que o abraço foi desfeito. A jovem tentava ser complacente.

 

 -- Foi um péssimo jeito de começar as coisas. -- Com os olhos ainda marejados, Alice tentava consertar as coisas. -- Me desculpe. Tipo, de novo. -- Um sorriso forçado estabeleceu-se em seu rosto.

 

 -- Uma chance. Apenas uma. -- Emily enfatizou. -- É tudo o que nós temos. Essa chance vai definir se nascemos para sermos amigas ou não.

 

Alice engoliu seco. O fato de ter apenas uma chance em um milhão lhe dava medo, e pensar na possibilidade de desperdiçá-la novamente fazia seu coração apertar, lançando choques por todo o seu corpo. 

 

 -- Emily... -- A voz da jovem fraquejou, dizer aquele nome fazia seu estomago gelar. -- Você não vai se arrepender dessa chance.

 

 -- Eu espero que não. -- Emily recordava-se das brigas sérias que tivera com a talvez ex-rival, e essas lembranças causavam-lhe falta de ar. Havia sido tanto estresse, tanta mágoa, que Emily não sabia como estava conseguindo superar. Dar uma chance dessas para alguém que lhe fazia tanto mal era com certeza botar a mão no fogo, jogar-se em um tiroteio e entrar em uma jaula de leões por motivos poucos. Mas tentar não lhe parecia errado.

 

 Emily destrancou a porta e deu a ultima palavra:

 

 -- Pelo visto nos falaremos depois então... -- Ela repensou a chance que iria dar a Alice. Mas se manteve firme, estava decidida a arriscar.


Alice apenas concordou com a cabeça e saiu, parecendo recomposta e contente. Ela havia conseguido o que queria: Emily como amiga.


Fim do capítulo


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