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Caminhos Cruzados por GLeonard

Ver comentários: 2

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Palavras: 1714
Acessos: 4204   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 21

Nanda e Linda cresceram praticamente como irmãs, e tinham as mães como madrinhas trocadas, então era habitual que passassem muito tempo juntas, mesmo porque na vizinhança eram as únicas crianças, e como nenhum dos casais tinha sobrinhos ou crianças na família na mesma faixa etária, era entre si que brincavam, pois a diferença de idade era mínima.

            Frequentaram a mesma creche, a mesma escola, até mesmo a mesma escolinha de ballet e de inglês. Às vezes eram inclusive confundidas como gêmeas, apesar da diferença física, uma loira, a outra com cabelo castanho escuro, mas ambas com olhos verdes.

            Mas antes disso, Tina se revelou uma mãe tão despreparada quanto qualquer outra marinheira de primeira viagem, entrou em pânico na primeira febre de Nanda, ralhou com a filha quando essa inundou o banheiro, enchendo a banheira até transbordar. Chorou junto com a menina quando Nanda cauí de bicicleta e precisou levar três pontos na perna. E riu, desenfreadamente, quando a menina afundou o rosto em um pote de sorvete, que melecou até seus cabelos levemente cacheados.

            Entretanto, das duas, era Tina quem, via de regra, punha moral na garota. Flávia sempre tentava colocar panos quentes nas traquinagens cometidas pela filha. E era ela quem rolava pelo gramado com a menina, que se enlameava quando a garota resolvia dar e tomar banho com o cão labrador, que lhe pedira de aniversário ao completar cinco anos, que atendia por Bobby. E que geralmente, era motorista da filha, carregando-a para a escola, e para as atividades extras, juntamente com a melhor amiga, Linda. Nesse particular, ela e Luana, mais uma vez faziam revezamento, porque Luana tinha horários mais flexíveis, ao contrário dela e de Tina.

            Mas Luana e Flávia ficavam felizes, pois quando o assunto era compra de roupas, as mulheres as deixavam de fora, e viravam as lojas atrás de camisetas, shorts, vestidos e calçados para as garotas, que aos seis anos já tinham gosto próprio, e batiam pé quando não aprovavam a escolha das mães. A parte festiva, como diziam, ficava a seus critérios: comprar brinquedos, levar ao parque, passear com os animais, comprar material escolar, essas sim eram tarefas que Camille e Tina lhes confiavam.

            Quando as garotas estavam com quase oito anos, Camille engravidou novamente, causando um verdadeiro alvoroço, um misto de ciúme com expectativa nas meninas, que por um lado não queriam dividir o espaço, as mães e as tias, por outro a ideia de ter um ou uma irmãzinha era algo fantástico. Entretanto, a surpresa foi maior quando o resultado da ultrassonografia revelou que ao invés de um bebê, Camille estava grávida de gêmeos.

            Caroline e Felipe, nasceram na primavera, e logo foram mimados pela irmã e pela prima, que os cuidavam como se estivessem brincando de casinha ou boneca. Com freqüência para que Luana e Camille pudessem relaxar um pouco, Tina e Flávia levavam Linda para dormir em sua casa, assim as amigas podiam cuidar apenas dos gêmeos, e tão logo eles também se acostumaram a dormir na casa das tias, vez que outra todos passavam a noite juntos, na casa de um ou outro casal.

Alguns anos depois, na casa de Luana e Camille havia crianças correndo pelo quintal, enquanto as duas mulheres, abraças sob o pergolado, conversavam animadamente com Tina e Flávia, Julia e Fernando e Claire.

– Quais são os planos de vocês para o verão? Indagou Flávia, dirigindo-se à Luana.

– Estamos pensando em alugar uma casa em Canoa Quebrada, para as crianças aproveitarem a praia. Bem que poderíamos ir todos, que tal? As crianças adorariam poder passar mais tempo com os amiguinhos. Completou, referindo-se a Nanda e Dudu, filho de Julia.

– Amor, acho que Nanda ia adorar -Comentou Tina, olhando para Flávia. - E eu adoraria poder ter a troupe reunida por mais tempo. Sinto falta disso, nos encontramos tão pouco. – Referindo-se a Julia e Claire.

– Combinado, então. Vamos também. – Flávia concordou.

– Fe, será que também podemos? – Perguntou Julia ao marido.

– Sem dúvida, vai ser divertido pra todo mundo, mas, por favor, Claire, arranje alguém para levar, porque não quero ser o único homem na casa. – Riu o amigo. – Embora meu ego fique massageado com tanta mulher bonita por perto.

– Talvez Carlos possa ir, conversarei com ele. As coisas não estão muito bem entre nós, mas quem sabe.

– Seja como for vamos reunir a troupe, beber, jogar cartas, falar mal dos outros, essas coisas. E você vai também Claire, com ou sem o Carlos, e não aceitamos não como resposta. Sentenciou, Tina.

– Ok, o bom é que você continua bem democrática, amiga. - Risos.

– Essa mulher me dá medo. Não sei como você a agüenta, Flávia. - Brincou Fernando.

– Vocês não viram nada. - Flávia respondeu, beijando a mulher a seu lado.

– Combinado então, vamos todos. Vamos começar a procurar casas para alugar.

– Nanda! Calce já os chinelos! E cuide do seu primo, antes que ele caia na piscina. Ordenou Tina.

– Tá vendo, ela consegue dar conta de tudo, é uma verdadeira parabólica. -  Riu Flávia. Recebendo um beliscão no braço.

A tarde caiu rapidamente, com os amigos conversando e as crianças ao redor, em perfeita harmonia. Mas ao perceber o beijo apaixonado das amigas, Tina rapidamente resolveu tomar o rumo de casa.

– Nanda e Linda levem os gêmeos pra cima, e peguem uma muda de roupa pra eles e outra pra você, Linda! Vamos dormir lá em casa. Mandou Tina, sem perguntar se podia levar as crianças, nem para Flávia nem para as mães delas.

– Bom, está na hora de irmos também, anunciou Ju, convidando Claire, que estava hospedada em sua casa, e chamando Fernando para que fossem embora.

– Hei, calma, vamos jantar. - Irrompeu Camille.

– Nada disso, aproveitem a noite vocês. Vamos levar as crianças conosco. Semana que vem vocês nos retribuem, convidando a Nanda para passar o final de semana, para que Tina e eu possamos ter um pouco mais de privacidade também. – Emendou Flávia.

Todos riram, sabendo que os dois casais, com bastante frequência, faziam esses arranjos, para que pudessem namorar à vontade.

            - Noite da pizza, crianças. Vamos logo! – Anunciou Tina, já dirigindo-se para a caminhonete, sendo seguida pela filha e pelos sobrinhos. Já tendo Flávia uns passos a sua frente, pronta para ocupar o volante, e carregar todos para sua casa.

            - Podíamos acampar no quintal, amor. – Flávia mal terminou de dar a ideia e a criançada fez o maior alvoroço dentro do carro, empolgadíssimas com a ideia.

            - Eu, acampar? Nem pensar. Acha que vou dormir num colchão inflável, sem ar condicionado, acordar com os primeiros raios de sol?! Era só o que me faltava. Você pode acampar sozinha com as crianças. Fique à vontade, mas não me inclua nos seus planos. Sou tipicamente urbana, não nasci para esse tipo de programa.

            - Mas amor. Só tem graça se você também acampar. Temos duas barracas. Deixamos as crianças em uma e dormimos na outra. Temos um ventilador na despensa, você não vai passar calor. – Disse já arrependida de ter falado sobre o assunto na frente das crianças, criando expectativa nelas.

            - Flávia, eu vou dormir na minha cama king, com os meus lençóis de linho, numa temperatura de dezessete graus, e acordar no raiar das dez da manhã, entendeu?!

            - Então mamãe, nós vamos ou não acampar? – Interrompeu Nanda, já cansada de aguardar que a outra mãe concordasse com o plano.

            - Vocês vão acampar, filha. Sua mãe vai montar as barracas e acampar com vocês hoje a noite. – Respondeu Tina, fechando questão. – Já que ela teve essa ideia brilhante sozinha, ela vai acampar com vocês. Amanhã de manha, mando servir o café da manhã no quintal pra vocês, ok?

            Gritaria novamente dentro da caminhonete. Silêncio ao volante.

            Depois da sessão de pizza, Fernando e Flávia montaram as barracas no quintal, bem próximo a casa. A arquiteta se preocupou em colocar extensões de luz suficientes para que as crianças não ficassem como medo do escuro, inflou os colchões infláveis e carreou todos os apetrechos necessários para que passassem a noite acampados. Por volta das vinte e duas horas, todos já de pijamas, super eufóricos, acomodaram-se sobre as cobertas, na barraca grande reservada para as crianças, cuja entrada fora colocada a pouco mais de um metro de distância da barraca a ser ocupada por Flávia.

            Linda e Nanda contaram histórias para as outras crianças, que excitadas demais pelo evento, não conseguiam dormir. O tempo passou, as histórias já haviam se esgotado, as músicas já tinham sido cantadas e nada das crianças adormecerem. Flávia já tinha contado sobre acampamentos que fizera com os primos quando criança, e estava quase resolvendo colocar todos para dentro de casa e desistir do camping quando Tina apareceu, com ar contrariado, trazendo seu travesseiro.

            - Chega de conversa, vão todos dormir! Vocês falaram tanto que não me deixaram dormir. Me fizeram sair da minha cama macia pra vir colocar ordem aqui, então não quero mais ouvir ninguém falando. E você também, dona Flávia, chegue pra lá e fique já sabendo, que se der risada vai dormir é com o Bobby.

            As crianças taparam a boca para não rirem alto, e em pouco tempo adormeceram.

            - Nem pense nisso, estou de mal com você. Me fazer dormir numa barraca, só você, mesmo. – Sentenciou, baixinho, quando Flávia encostou-se para dormirem abraçadas.

            - Mas amor.

            - E nada de vir com essa conversa mole. Pode virar para o outro lado. Está de castigo. Perdeu a oportunidade de ficar acordada até tarde comigo na nossa cama, agora vai é dormir e sem chamego.

            Resignada, a arquiteta sorriu e, encolhendo os ombros, tratou de acomodar-se do outro lado do colchão inflável de casal. Mais tarde, acordou com a mulher exigindo que a abraçasse.

 

            - Beija o meu pescoço, e me esquenta. Tá frio aqui. Só você pra me fazer dormir numa barraca. – Reclamou, sabendo que só a mulher mesmo para inventar algo como dormir tão desconfortavelmente, mas sabendo o quanto a experiência era importante para as crianças.

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas, voltamos... quase todas aqui...risos. Depois do susto, agora vamos respirar com mais cuidado, e mais lentamente. 

Sigo agradecendo o carinho e a leitura.

Alguém já sugeriu outra continuação... no momento não consigo pensar nisso, mas prometo amadurecer a ideia. Tenho outro projeto iniciado, mas com pouca coisa escrita, estou bloqueada, e cheia de trabalho e outros assuntos pessoais para resolver, mas não as abandonarei. Apenas lhes pedirei paciência. Ainda essa senama escreverei outros capítulos para não deixá-las esperando.

Beijos, e uma boa semana.


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Comentários para 21 - Capítulo 21:
antoniacampos
antoniacampos

Em: 20/10/2015

Autora linda, volte logo estou com saudade de sua escrita maravilhosa e envolvente. Desejo sinceramente que vc esteja bem, que só está sumida assim porque está namorando muito e esqueceu de suas fieis leitoras. Por favor VOLTA. Beijos

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Lins_Tabosa
Lins_Tabosa

Em: 09/09/2015

Fofo esse capítulo!

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