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Entre olhares e sorrisos: encontrei você por Gi Franchinni

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Palavras: 4559
Acessos: 7830   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 18

 

Mariana passou o dia todo radiante com tudo o que lhe acontecera na noite passada. Seguiu para o estágio e não deixou que os olhares curiosos de Pedro a fizesse contar tudo o que estava acontecendo... Trabalhou o restante do dia atendendo alguns clientes e nas horas vagas tentou ligar para Clara, sem que esta atendesse suas ligações. Pensou que talvez ela pudesse estar em alguma audiência e acabou não insistindo.

 

 

 

Quando finalmente deu a hora de ir embora, Mariana entrou em seu carro e voltou a ligar para Clara, que novamente não lhe atendera. Achou aquilo estranho, mas procurou não se precipitar como sempre fazia. Porém, inevitavelmente começara a se lembrar dos comentários de Thiago para Duda e sentiu-se incomodada com a situação, pois previa que dali viriam problemas.

 

- Ai Mariana... não vá se apavorar de novo! Calma... vamos para casa... já já a Clara liga.

 

 

 

A loira seguiu para sua casa e depois de ter tomado um banho e jantado, voltou a pensar no sumiço de morena.

 

 

 

-Meu Deus, onde a Clara se meteu? Por que não me atende... por que não liga?? -Voltou a ligar para ela e mais uma vez não obteve sucesso. Mariana começou a ficar tensa e como era de costume, passou a imaginar mil coisas que pudessem estar acontecendo com Clara.

 

- Não... não é possível que aquele ex dela apareceu de novo. Só pode ser brincadeira mesmo, que pedra no sapato... será que ele não percebe que acabou??? - Mariana até tentara não tirar conclusões precipitadas, porém os pensamentos eram mais fortes que ela. - Aiiii que raiva... Poxa, a Clara também viu... será que não podia me mandar apenas uma mensagem avisando?? Ou será que.... NÃOOO, NÃOOO MESMOO! Ela não mudou de ideia sobre a gente... Calma Mariana!! Nossa, por que tenho tanta dificuldade em confiar nos sentimentos da Clara? Ontem ela fez uma coisa tão linda para mim.... ela disse que não faz as coisas por aparência... se ela fez aquele jantar romântico é por que aquilo realmente veio de seu coração.

 

 

 

Mariana caminhou até a sala para assistir televisão e se distrair enquanto esperava por notícias de Clara. Porém, aproveitou que o Sr. Augusto não estava em casa e continuou a conversar consigo mesma em voz alta.

 

 

 

- Desde quando sou tão ansiosa assim?? Mariana, coloca uma coisa na sua cabeça... você ainda não está namorando com a Clara...poxa, eu a vi essa manhã... que drama estou fazendo... não deve ser nada... pronto... vou relaxar. - A loira procurava manter a calma por meio de suas "auto-conversas", porém parecia mais que ela estava dialogando com um anjinho de um lado e com um diabinho do outro. - Relaxar como, se possivelmente agora ela deve estar com aquele idiota do Henrique??? Aiii que saco!! Quando a Clara ligar vou querer explicações muito bem dadas.

 

 

 

Mariana continuava sentada no sofá da sala, batendo o pé descompassadamente no chão em sinal de nervosismo. Até que finalmente escuta seu celular tocar. Sua ansiedade era tão grande que nem olhou no visor o número da pessoa que estava ligando.

 

 

 

- Alô!!! - Disse a loira num misto de ansiedade e impaciência.

 

- Filha? Que voz é essa? - Perguntou Sr. Augusto assustado do outro lado da linha.

 

- PAI? Ah, é o senhor... - Respondeu a loira demonstrando desânimo.

 

- Nossa, fico muito feliz de ver sua empolgação para falar com seu pai. - Disse Sr. Augusto irônico.

 

- Ai pai, desculpa... é por que estou com sono... er... estava cochilando aqui.. er... eu atendi no susto. - Mentiu a loira.

 

- Ahh, agora está explicado por que atendeu tão rápido. Bom, filha estou ligando para te perguntar se você se importa se eu for dormir na casa da Andréa hoje? Ela não está se sentindo muito bem, daí eu pensei em fazer companhia a ela.

 

- Tudo bem pai, não tem problema. Mas ela está bem?

 

- Parece que sim filha, ela acha que é apenas um resfriado, mas prefiro ir lá para conferir se ela está bem mesmo. - Disse Sr. Augusto preocupado

 

- Vai sim pai... fique com ela hoje. Eu estou com sono... já já estarei dormindo.

 

- Ah filha, não gosto de te deixar sozinha aí. Por que você não chama a Clara para dormir aí com você?

 

-Hã??? Er... a Clara?? - Perguntou a loira um pouco surpresa.

 

- É filha, a Clara... por que não?

 

- Ah pai, ela está muito ocupada hoje, com certeza não terá tempo de vir para cá. - Falou Mariana irritada ao se lembrar do sumiço da jovem.

 

- Que muito ocupada, Mariana? Ninguém está ocupado na hora de dormir. Liga para ela... tenho certeza que ela te fará companhia hoje. - Insistiu Sr. Augusto.

 

- Tudo bem pai... tentarei falar com ela. - Respondeu a loira novamente desanimada.

 

- Então está bem... devo voltar só amanhã à noite.

 

- Ok então pai. Boa noite, mande melhoras para Andréa.

 

- Boa noite filha.

 

 

 

Mariana desligou o celular e voltou a pensar em Clara...

 

 

 

- Rum.. dormir aqui?? Hoje ela não se preocupou nem em me dar um oi... imagina se ela iria querer dormir aqui em casa... - Resmungava a loira enquanto olhava para o relógio. - 22 horas... será que ela não pensa que as pessoas podem ficar preocupadas com ela??? Quer saber?? Tanto faz... vou me deitar, quando ela resolver me ligar vai ter que me ouvir também.

 

 

 

Mariana desligou a televisão e seguiu para seu quarto emburrada. Porém, logo que sentou na cama escutou novamente seu celular tocar. Dessa vez olhou no visor e viu que era ela... Seu coração logo começou a se acelerar... respirou fundo e atendeu o celular já se preparando para falar um monte para a morena.

 

 

 

- Alô.

 

- Mariiii... minha Mari linda... me perdoa por ter sumido o dia todo... não foi por que não pensei em você.. eu tive alguns probleminhas e acabei tirando a tarde de folga e ido para casa dos meus pais. - Clara falava rapidamente e com a voz doce procurando amansar a loira. E de fato conseguira, pois Mariana já havia se desarmado assim que ouviu o "minha Mari linda".

 

- Poxa, Clarinha, fiquei preocupada com você... você não deu notícias o dia todo. - Mariana bem que tentou, mas não conseguia ser brava com Clara.

 

- Eu sei... eu sei minha flor... me desculpa Mari. Acabei perdendo a noção da hora lá na casa dos meus pais. Você me perdoa? - Pediu Clara com a voz manhosa.

 

- Aiii, tudo bem... te perdoo. Como você consegue fazer isso comigo, hein? Estava toda brava aqui, mas foi só ouvir sua voz que fiquei toda boba.

 

- Jura que tenho esse poder sobre você? - Perguntou Clara com a voz malandra.

 

- Ah não.... nem vem... você não vai se aproveitar de uma fragilidade dessas. Quando quero eu também consigo ser bem brava! - Disse a loira já percebendo as intenções futuras da morena.

 

- Imagina loirinha, jamais me aproveitaria de seu ponto fraco.

 

- É... sei sim... - Falou Mariana irônica.

 

- Mari... Me sinto tão em paz quando você está comigo... - Disse Clara, ao perceber como ela ficara mais tranquila ao escutar a voz da loira.

 

- Eu também, linda... já estou com saudade... Er... estou aqui em casa sozinha, meu pai vai dormir na Andréa e só voltará amanhã à noite... pensei até em te chamar para dormir aqui hoje, mas...

 

- Eu aceito! - Respondeu Clara cortando, Mariana. - Eu vou para aí, dormir com você... tive um dia tão estressante que o que mais quero é estar ao lado da única pessoa que me traz paz.

 

- Vo-você vem? - Disse Mariana sentindo um friozinho gostoso na barriga.

 

- Claro que vou, linda... acha também que te deixaria dormir sozinha? Vou só pegar uma peça de roupa aqui e logo chegarei aí... saudades... Me espera que já já estou chegando.

 

- Não demora Clarinha... quero ficar com você... Um beijo..

 

- Pode deixar, chegarei rapidinho. Beijo, loirinha.

 

 

 

 

 

Mariana desligou o celular e ficou um tempo tentando controlar o sorriso bobo que estava no rosto. Começou a pensar consigo mesma em como podia uma pessoa ir de um extremo ao outro em seus pensamentos. Há minutos atrás estava revoltada com o sumiço da morena, e agora estava toda encantada por ela... A loira começou a rir de si mesma ao pensar nessas oscilações.

 

 

 

- Preciso trabalhar mais meu psicológico ou vou acabar pirando com essas minhas confusões. - Disse Mariana ainda rindo.

 

 

 

A loira levantou-se da cama e desceu para a sala para esperar por Clara. Não demorou muito e logo escutou alguém buzinando em frente à sua casa. Abriu a porta parar conferir e avistou a morena lhe acenando ainda dentro do carro. Mariana abriu um sorriso gigante e caminhou até ela.

 

 

 

- Boa noite... sabia que você está linda? - Disse a morena olhando para o corpo de Mariana.

 

- Boa noite, mas acho que você deve estar com sono... já está vendo demais...

 

- Não não... estou vendo uma linda loira vestida com um shortinho que poderia me fazer perder o controle se eu realmente gostasse da fruta. - Brincava Clara, completamente feliz por ver Mariana.

 

- Ahh, ainda bem que você não gosta. Se não eu já te acusaria de assédio sexual. - respondeu Mariana rindo.

 

- Bem, gatinha, o papo está bom, mas gostaria de saber se tem como eu deixar o carro dentro da garagem. Sabe como é né... não dá para abusar da sorte em São Paulo.

 

- Com certeza, Clarinha, já estou com a chave do portão... vou abrir para você.. pode guardar na garagem, pois meu pai saiu com o carro dele... aí tem uma vaga. - Disse a loira já abrindo o portão para Clara.

 

 

 

Mariana esperou a jovem entrar com o carro para fechar o portão e caminhar até ela. Aproximou-se da porta do carro e abriu-a para a morena, que apenas acompanhava os gestos da loira de forma encantada. Mariana estendeu a mão para ela e a levou para dentro de casa. Assim que fechou a porta Clara a puxou para um abraço apertado. Era tudo o que ela estava precisando depois de ter passado por um dia tão difícil como aquele. Mariana retribuiu o abraço de maneira carinhosa e percebeu que algo estava incomodando Clara.

 

 

 

- Ei... estou aqui com você... agora é só a gente. - Não soube ao certo do porquê falara aquilo, mas sentiu que Clara estava precisando ouvir aquelas palavras.

 

- Ai Mari, como é bom estar ao seu lado... me abraça mais... não larga não. - Se rendeu Clara. Estava camuflando a tensão desde que saíra da casa de seus pais e agora percebera que nos braços da loira encontrara seu refúgio seguro.

 

- Minha linda, o que aconteceu? Me fala Clarinha. - Perguntou Mariana enquanto permanecia abraçada à Clara fazendo-lhe carinho na cabeça.

 

 

 

Clara estava decidida a não contar nada sobre o bilhete anônimo que recebera, porém, ao sentir aquela segurança vinda dos braços da loira decidiu que contaria pelo menos sobre Manuela.

 

 

 

- Er.. Mari... a Manu já sabe sobre a gente. - Disse Clara saindo do abraço da loira e olhando para ela.

 

- Meu Deus, Clara... como assim? Ela descobriu? - Perguntou Mariana assustada.

 

- Na verdade ela não descobriu, Mari, eu que acabei contando para ela. - Disse Clara com a voz um pouco triste.

 

- Nossa, me conta direito o que aconteceu... vem... vamos sentar aqui. - Mariana puxou Clara para irem se sentar no sofá.

 

- Mari, a Manu estava me achando estranha... veio com o papo de que sabia que eu estava escondendo algo e tal... - Mariana não pôde deixar de lembrar da conversa que teve mais cedo com a Duda. - Ela começou a me pressionar tanto que eu me senti sufocada e acabei falando da gente.

 

- Meu Deus, Clara... e qual foi a reação dela? - Perguntou Mariana preocupada.

 

- Ai Mari, ela não reagiu muito bem não... mas me pediu um tempo para tentar digerir toda essa história.

 

- Aii Clarinha... por isso que você sumiu o dia todo hoje, né? - Falou Mariana com o olhar solidário.

 

- Er... foi Mari... eu quis ir até a casa dos meus pais investigar se eles estavam sabendo de alguma coisa sobre a gente. - Na verdade Clara sabia que não era exatamente aquele o motivo.

 

- E aí? - Perguntou a loira curiosa.

 

- Não... eles não sabem de nada. Mas, Mari, queria conversar com você sobre isso. - Disse Clara com a voz séria, fazendo com que Mariana ficasse tensa.

 

- Con-conversar?  Er... Claro... vamos conversar.

 

- Mari, precisamos ser mais cautelosas de agora em diante. Acho que a gente está dando muito na cara o que sentimos uma pela outra... precisamos disfarçar melhor, pois meus pais não podem saber disso, Mari... eles... eles jamais aceitariam, entende? E eles são muito importantes na minha vida, não posso perdê-los. - Clara falava tudo olhando nos olhos de Mariana.

 

- Er... eu... eu entendo Clara... com certeza, eu concordo com você. Inclusive hoje mesmo eu estava pensando nisso também. Realmente estamos dando muito na cara... - Falou Mariana pensativa, lembrando-se do comentário de Thiago. Porém estava decidida a seguir o conselho de Duda em não falar nada ainda sobre os comentários do jovem. Então resolveu ao menos contar que sua amiga também já sabia sobre elas. - Er... Clara... a Duda também já sabe sobre a gente.

 

- O QUE??? Como ela ficou sabendo... er... vo-você contou? - Perguntou Clara também assustada.

 

- Ela me perguntou diretamente se eu estava apaixonada por você Clara... não pude negar.. er.. me desculpe, sei que você não queria que eu contasse, mas não consegui mentir para Duda, ela é uma grande amiga minha. - Falava Mariana de forma rápida tentando se justificar. - Clarinha... ela deu o maior apoio... ela foi muito legal comigo...

 

 

 

Clara não pôde deixar de sentir um aperto no coração por ver que os amigos de Mariana aceitavam mais aquela relação do que sua própria irmã.

 

 

 

- Ah Mari, que bom.. er.. tudo bem, fica tranquila. A Duda parece ser uma pessoa muito confiável.

 

- É sim... ela é super tranquila, não irá espalhar isso à ninguém. - Mariana se aproximou de Clara e a abraçou novamente. - Fica calma, nós vamos aprender a disfarçar melhor... Só não fica longe de mim...

 

- Mari.. ficar perto de você é o que mais tem me dado segurança. - Disse a morena deitando sua cabeça no ombro de Mariana e segurando sua mão. - Quero você pertinho de mim... como estamos agora.

 

 

 

Mariana sentiu um calor no coração ao ouvir aquelas palavras da morena que abraçou-a ainda mais forte.

 

 

 

- Então vamos ficar assim a noite toda... vamos tentar esquecer essas coisas que aconteceram hoje. Eu... eu só quero pensar em você aqui comigo... - Mariana levantara o rosto de Clara e aproximou sua boca a da morena. - Me beija...

 

 

 

O pedido de Mariana se transformou em uma ordem e logo Clara colou sua boca à da jovem, beijando-a com vontade... com uma intensidade de quem realmente não queria mais pensar em nada além daquele momento. A morena que antes estava deitada no ombro de Mariana, agora se encostara no sofá fazendo com que a loira colocasse seu corpo por cima do dela.

 

 

 

- Aii, você está certa... não vamos pensar em mais nada... só no agora... - Falou Clara sussurrando. - Faz amor comigo? Eu quero você loirinha... quero sentir tudo que eu sinto quando estou só com você...

 

 

 

Mariana ficou completamente enfeitiçada ao ouvir a morena lhe pedindo para fazer amor, que logo foi puxando Clara para seu quarto.

 

 

 

- Vem... vamos para o quarto, pois hoje à noite é nossa... hoje só existe você e eu.

 

 

 

Já no quarto as jovens trocavam carícias apaixonadas, procurando deixar de lado toda conturbação vivenciada naquele dia. Evidentemente isso não fora muito difícil para as duas, visto que quando elas estavam juntas os problemas se tornavam ínfimos diante das maravilhosas sensações que uma proporcionava à outra.

 

 

 

- Mari... não canso de dizer o quanto você é linda. - Disse a morena passando a mão suavemente nos braços de Mariana.

 

- Clara... eu sinto tanta verdade quando o elogio vem de sua boca... você me toca e me olha de uma forma tão sincera... me sinto agraciada com suas palavras. - Mariana falava com seus característicos olhos brilhantes mirando-os fixamente a morena.

 

 

 

Clara sentiu novamente umas ondas percorrerem seu interior e laçou um lindo sorriso para Mariana.

 

 

 

- Aii, você é linda mesmo... Mari... eu ficaria a noite toda apenas olhando para os seus olhos. Eles são tão profundos... é como se eu estivesse olhando para o oceano.- Clara levara a mão ao rosto da jovem para segurá-lo carinhosamente. Já Mariana permanecia com o olhar compenetrado na morena enquanto ouvia suas palavras. - Mari... acha que foi coisa do destino termos nos encontrado?

 

- Nunca acreditei muito nessas coisas... mas depois que te conheci, passei a não ter mais coragem de duvidar. - Mariana aproximou seu rosto ao de Clara. Seu coração batia muito forte... queria falar algo para a morena, mas temeu que aquele não fosse o momento certo. Então, apenas a beijou procurando mostrar naquele beijo o que ainda não tinha coragem de expressar por palavras.

 

 

 

E realmente aquele beijo fora tão intenso que não se fizeram mais necessárias as palavras. As bocas unidas se transformaram na mais bela e profunda expressão de amor, da qual nenhuma das duas jovens já haviam vivenciado. Os beijos quentes e carregados de sentimentos pediam algo mais e logo ambas começaram a retirar as roupas que impediam o contato ideal entre seus corpos.

 

 

 

Já completamente nuas, Clara posicionou-se por cima de Mariana, sentido o abraço da jovem envolve-la nas costas. A vontade de se pertencerem era tão grande que seus corpos eram pressionados um contra o outro, como se quisessem transformá-los em um só. Aquele embalo corporal permanecia no mesmo ritmo dos beijos, que eram trocados deliberadamente. As línguas ousavam cada vez mais, provocando gemidos de prazer nas duas jovens.

 

 

 

Logo Mariana virou-se por cima de Clara e seus beijos começaram a se aventurar por outras partes, além da boca... Eram pescoço, ombros, seios, barriga a experimentarem o toque suave dos lábios da loira. Clara mantinha seus olhos fechados, sentindo minuciosamente os toques de Mariana, até que esta se posiciona por entre as pernas na morena, fazendo-a se descontrolar. Percebendo o descontrole da jovem, Mariana tomou o sex* de Clara de forma faminta, provocando fortes gemidos por parte desta. A loira ch*pava o ponto sensível de Clara sem a menor pressa, tornando o momento ainda mais prazeroso... Logo Clara começou a gem*r mais alto e instintivamente segurou a cabeça de Mariana, fazendo com que ela a ch*passe de forma mais rápida.

 

 

 

A loira percebendo que o orgasmo se aproximava, começou a balançar rapidamente a cabeça fazendo com que seus lábios se atritassem no clit*ris de Clara. Aquilo foi demais para ela, que não mais resistiu e soltou um grito continuo de prazer. Mariana continuou a lamber o sex* de Clara enquanto olhava para expressão satisfeita no rosto da morena. Depois de já ter recuperado suas forças, foi a vez de Clara dar prazer à Mariana...

 

 

 

E foi nesse troca-troca de carícias que as cenas de amor repetiram-se durante grande parte da noite, fazendo com que o ato de dar e receber prazer já não se distinguissem mais um do outro. Depois que já estavam exaustas, as jovens deitaram-se abraçadas trocando apenas carinhos suaves, ora no rosto, ora nas costas... Nesses momentos de calmaria, Mariana começara a pensar que pouco sabia sobre o passado de Clara, sobre suas escolhas, seus relacionamentos. A única coisa que de fato sabia era que a jovem estava prestes a se casar, porém fora traída por seu ex antes mesmo de isso acontecer. Assim, a loira finalmente quebrou o silêncio e começou a conversar com Clara...

 

 

 

- Clarinha, em nenhum momento mesmo, de sua vida, você se imaginou com uma mulher? Nunca nem chegou a olhar de forma diferente para alguma amiga ou conhecida?

 

- Não Mari... isso era uma coisa totalmente fora de cogitação para mim. Nunca me senti atraída e nem interessada por nenhuma outra mulher. Até o dia em que te conheci. - Clara respondia à pergunta de Mariana enquanto ajeitava seu corpo para poder vê-la melhor. - Porque a pergunta loirinha? Acha que já gostei de outra mulher?

 

 

 

- Não linda, mas é por que fiquei curiosa aqui... a gente não sabe muito sobre o passado uma da outra né... - Mariana retirou uma mecha de cabelo que caíra sobre o rosto da morena e continuou. - Eu quero saber mais sobre você... me fala um pouco mais de como era a Clara adolescente...

 

- Ahh, a Clara adolescente?? - A morena não pôde deixar de rir do pedido de Mariana. - Ai linda... mas exatamente o que você quer saber?

 

- Ah, não sei... er... você era muito namoradeira? - Perguntou Mariana um pouco sem jeito, arrancando gargalhadas de Clara.

 

- Aii Mari, só você mesmo!! Bom, digamos que eu não era aquela que vivia ficando com os carinhas pelos cantos, mas eu namorei bastante sim. - Clara olhava para Mariana enquanto falava e percebera que a jovem ficara com ciúmes por ouvir aquilo. - Mas isso não quer dizer nada linda, adolescentes são assim mesmo.

 

- É... imagino mesmo que muitos carinhas ficavam aos seus pés... você é tão linda. - Disse a loira enciumada.

 

- Ah, vai me dizer que você não era namoradeira? - Perguntou Clara com o olhar sarcástico.

 

 - Er... eu.. ah... nem tanto... só um pouco, mas nunca namorei sério com ninguém... Sempre que algum garoto começava a demonstrar um maior interesse por mim eu caia fora. Aí acabei ficando com a fama de coração de pedra.

 

- Nossa, coração de pedra é? - Perguntou Clara espantada.

 

- Pois é... nunca me apaixonei por ninguém... até que uma morena apareceu em minha vida para abalar as estruturas. - Mariana falava já sorrindo.

 

- Essa morena tem muita sorte viu. Conseguir abalar as estruturas de uma loira com o coração de pedra não é para qualquer um. - Brincou a morena.

 

- É verdade... mas não costumo falar essas coisas para ela não... ela é um pouco convencida.

 

- Convencida??? - Clara arregalou os olhos para Mariana como se estivesse indignada. - Agora você vai ver o que é convencida...

 

 

 

Rapidamente Clara sentou-se sobre o corpo de Mariana e começou a fazer cócegas em sua barriga. A loira implorava para que Clara parasse, mas esta nem dava ouvidos às suas súplicas.

 

 

 

- Vamos... diga o quanto essa morena é humilde...

 

- Nãoooo.... não falooo.. - Mariana gargalhava em meio as palavras de negação.

 

- Marii, é melhor você falar, ou morrerá de tanto rir. - Ameaçava a morena.

 

- Aiii.... paraa... Clara... paraa...

 

- Vamoss... diga... vai loirinha... diga... - Clara continuava fazendo cócegas em Mariana, até que esta se rendeu.

 

-  AII... VOCÊ VENCEU... EU DIGOO... EU DIGOO, MAS PARA COM ISSO!!! - Mariana gritava, fazendo com que Clara se divertisse com a situação.

 

- Ok... pronto, parei... - Disse Clara levantando as mãos.

 

- CLARA!!! Já é a segunda vez que você quase me mata com essas gracinhas sabia?? - Falou a loira fingindo estar brava.

 

- Ai, você precisava ver a carinha que você faz... fica tão linda.

 

- Clara, um dia você vai me pagar... vou aprontar uma para você que me sentirei vingada. - Falou a loira tentando mostrar que também podia ser brava.

 

- Hum, sei... agora fiquei com medo loirinha. - Disse a morena irônica.

 

- Ai, que abusada você, não acredita mesmo que posso ser brava quando quero né?

 

- Acredito sim loirinha... mas agora vem aqui... me dá um beijinho por que essa sua carinha está linda demais. - Clara desceu a boca e beijou a loira de forma carinhosa.

 

- Aii, como você consegue? Me rendo só com um beijo seu... aiii, estou perdida mesmo! - Falou Mariana rindo de sua própria fraqueza.

 

- E você acha que também não me ganha facilmente com esse olhar lindo aí? - Perguntou a morena antes de beijar Mariana mais uma vez.

 

- Ganho? - Perguntou a loira com um sorriso bobo no rosto.

 

- Ganha fácil fácil loirinha... - Clara continuava sobre o corpo de Mariana encarando aquele olhar encantador- Percebe como eu fico quando olho para você?

 

- Eu só consigo perceber que me apaixono cada dia mais por você Clara... eu.. er.. eu... - Antes que Mariana conseguisse falar o que tanto queria, Clara voltou a beijar sua boca.

 

 

 

Mariana não entendeu muito bem aquela atitude da morena, mas preferiu simplesmente corresponder o beijo e não pensar se aquilo queria realmente dizer algo. As duas ficaram se beijando por um bom tempo até que finalmente decidiram dormir. Clara rapidamente pegara no sono, porém Mariana permaneceu acordada e voltou a pensar sobre a forma como Clara a impedira de falar sobre seus sentimentos.

 

 

 

- "É impressão minha ou a Clara ficou com medo do que eu iria falar? Ai meu Deus, não posso começar com minhas inseguranças novamente... afinal, ela está aqui... demonstrando o maior carinho comigo... talvez ela ainda não esteja preparada para ouvir o que tanto quero dizer a ela" - Mariana olhava para Clara que dormia serenamente e procurava controlar seus pensamentos pessimistas. - " Mariana... aprenda a respeitar o tempo das pessoas... sem dúvida esse seria o conselho de Fred para mim. É... farei isso... guardarei meus sentimentos para o momento certo.. por hora, apenas aproveitarei a presença da minha linda morena... chega de pensar por hoje."

 

 

 

A loira finalizou seus pensamentos e antes mesmo do que esperava, já estava acompanhando Clara no conforto de seu sono.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 18 - Capítulo 18:
Anastacia
Anastacia

Em: 29/09/2016

lá Gi!

Quanto tempo hein? A vida anda muito corrida, mas vez por outra bate uma saudade grande da Mari e da Clara e da história linda que você escreveu. Aí o jeito é vim aqui e cumprir com a promessa feita. De quebra repasso as sensações que tive na época que li a história e, sobretudo, percebo que hoje consigo enxergar com outros olhos algumas passagens, principalmente com relação aos medos e inseguranças da Clara. 

Se descobrir apaixonada por uma mulher é um processo díficil. Ainda mais quando é algo totalmente inusitado. E a Clara enfrenta o doloroso processo de não ter o apoio de ninguém. Isso definitivamente complica ainda mais coisas.

Acredito que a forma como a Clara age, evitando que a Mari revele seus sentimentos, é  uma maneira que ela encontrou de autoproteger-se, de não ter que encarar ainda o que sente pela loira. Pode parecer estranho para alguns, mas a verbalização dos sentimentos acaba nos impelindo de uma forma muito mais vigorosa a pensar sobre o que sentimos... sim,  pode até ser uma espécie de fuga... mas tudo tem o tempo certo...

Não obstante a loira encerrar a noite perdida nesses pensamentos, não posso deixar de ressaltar mais uma linda descrição dos momentos entrega das personagens. Você tem muita sutileza,Gi, sem deixar de apimentar as cenas mais íntimas, rsrs.

Estamos sentindo sua falta por aqui, Giovanna! Volta logo!

Beijos,

Anastácia Salles.

 


Resposta do autor:

Olá, Anastácia!

 

Me perdoe por demorar tanto em lhe dar uma resposta a esse comentário. Digo, logo de início, que estou sentindo sua falta... saudades de nossa interação por aqui e sei que além de nossas vidas corridas também estou em falta com você. Mas, antes tarde do que nunca, rsrs...

 

Adorei seu comentário, como sempre. Além de ter uma visão tão apurada sobre a escrita, você sempre me faz pensar sobre a vida e os sentimentos, não é à toa que gosto de ler e reler o que você escreve. Por sinal, adoraria ler uma história escrita por você... escreve tão bem que com certeza seria um sucesso por aqui no Lettera.

 

Bom, falar de sentimentos quando estamos envolvidas nele, nem sempre é fácil. Até mesmo para quem tem habilidade para se expressar ou não costuma guardá-los para si, como é o caso da Mari. Ela prefere expor o que sente do que guardar para si, mesmo correndo o risco de não ser completamente correspondida.

Com certeza, na cabeça da loirinha se passam muitas coisas, inclusive o medo de que a Clara se assuste com a magnitude de seus sentimentos por ela. Por outro lado, seu amor é tão verdadeiro que ela, mesmo conhecendo os medos e incertezas da advogada, sabe esperar o tempo para que a mesma revele seus sentimentos e que se permita ser amada por uma mulher.

Tem coisas que não precisam ser comtempladas por palavras, os gestos falam por si só. Assim, a Clara é o oposto, prefere não pensar muito no assunto, não verbalizar algo que ela tem evitado analisar. É aí que sua colocação se encaixa de maneira tão precisa... realmente a verbalização das palavras nos impele a pensar muito mais nos nossos sentimentos. As palavras realmente não devem atropelar nosso tempo de compreensão e auto-conhecimento, assim, novamente o tempo se torna o aliado do discernimento.

 

Cabe a Mari continuar tendo a sensibilidade de esperar... e isso ela fará, certamente, por amor.

 

Sobre as cenas de amor, rsrs.... que bom que você gosta da forma como as descrevo. Nem sempre é fácil expressar essas sensações em palavras, mas acho que se colocar no lugar das personagens ajuda bastante, rsrs... e no final, nada melhor do que uma noite de amor para esquecer qualquer tensão que possa existir, não é mesmo? rs... Melhor que uma expressão por palavras é aquela que vem do encontro de dois corpos que se desejam. ;)

 

Muito obrigada pelo apoio constante, pelo carinho e por alegrar minha noite.

 

Saudades de vc!

 

Quero muito voltar, só ando meio ocupada com outros projetos, mas tudo no tempo certo, né? rs

 

Um beijo, minha adorável leitora!

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Lana queen
Lana queen

Em: 20/04/2016

Eu amo elas juntas...amo.muito essas duas...capitulo perfeito Gi


Resposta do autor em 02/05/2016:

Obrigada por todos os comentários, Patrícia...

 

Não sei se vc já terminou a história, mas espero que tenha gostado viu.

 

Um beijo carinhoso.

Responder

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Hanna Stark
Hanna Stark

Em: 15/09/2015

1000 estrelas pra vc, autora linda


Resposta do autor:

*-*

 

Obrigada! ;)

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