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Foi o Fim ou só mais um Começo? por Anonimo 403998

Ver comentários: 4

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Palavras: 1896
Acessos: 3038   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 49 - Bônus

POV Christopher

 

Acho que já vai fazer cinco anos que cheguei aqui, dois anos que reencontrei uma parte da minha família que eu jurava não existir mais. Minha tia Charlote era ainda mais incrível do que eu imaginava que ela teria sido. Meu pai sempre me contava como ela era mais forte, como era mais firme e mais decidida do que ele. “Ela sempre foi mais incisiva, sempre mais direta e preparada para as piores e mais complexas situações”, ele costumava dizer. Ele estava completamente certo. Tia Charlie era uma mulher completamente incrível.

 

No primeiro abraço que ela me deu me senti de volta nos braços do meu pai, era o mesmo calor, a mesma proteção. No começo tivemos muitos problemas de diálogo, não era fácil conversar com ela, tia Charlie sempre se mantinha naquele jeito sério e centrado dela e eu sempre fui um tanto mais emotivo e impulsivo. Eu não sabia como passar por aquela armadura de seriedade, mas Jodie me ajudou muito e, depois que acreditou na minha história de ser sobrinho dela, Max também se empenhou em me aconselhar a como conversar com tia Charlie.

 

Descobrir sobre minha tia era sempre incrível. Todas as coisas que ela já fez, tudo o que ela passou. Fiquei sabendo de quase tudo, exceto os detalhes sobre a tal Izzy de quem nenhuma delas fazia questão de falar muito, mas entendi o básico. Enfim, graças à Jodie e Max eu fui me acertando com minha tia e pude descobrir o lado carinhoso que meu pai sempre disse que havia dentro dela, mas que poucos faziam surgir. Ela me apoiou em tudo o que eu quis, me ajudou muito no começo, me senti parte de uma família novamente.

 

Com o tempo voltei a me dedicar nas minhas invenções, mas ainda trabalhava com uma família que produzia milho para a cidade. Eu não era muito forte nem muito chegado aos serviços braçais, entretanto eu pensava muito e, com o tempo, comecei a pensar em novas formas de melhorar as plantações. Com alguns meses eu consegui bolar um bom sistema de irrigação. Depois de conseguir a autorização do Jeremy eu pude tentar implantar e consegui com mais alguns meses de serviço. Graças a isso aumentamos e muito a produção de alimentos de vários dos nossos fazendeiros.

 

Depois disso tia Charlie resolveu que eu não deveria trabalhar nas plantações, ela conversou com Jeremy e me alocaram permanentemente num ferro-velho perto da entrada da vila onde eu montei minha oficina. Venho melhorando diversos aspectos nos últimos anos. Tia Charlie dizia que eu era incrivelmente inteligente e começou a incentivar os “coletores” (os responsáveis por trazer coisas da velha NY e das cidades grandes sob domínio do Jeremy) a trazerem pra mim livros diversos e o que quer que eu lhes pedisse, por mais doido que pudesse parecer.

 

Com o tempo comecei a acompanhar eles, eu nunca fui muito forte, nunca tive músculos proeminentes e essas coisas como tia Charlie, Jodie, Max e os outros lutadores, mas eu sempre fui muito rápido. Tenho pernas longas e acho que isso me ajuda a correr. Até hoje lembro da vez em que Jodie (a mais rápida da vila até então) me desafiou para uma corrida, eu a ultrapassei na metade do percurso e ganhei com quase um quarto da distância final. A gargalhada que ela deu quando me viu passar por ela foi impagável, até tia Charlie riu daquilo e Max tirou sarro da Jodie por meses depois.

 

Graças à minha velocidade eles me deixavam acompanha-los nas idas para coleta. Enquanto eles procuravam as coisas práticas eu procurava as coisas úteis. Achei vários livros técnicos e continuei no caminho das minhas invenções. Estou quase restaurando completamente um motor de um dos carros do ferro velho e, se minhas experiências derem certo, farei ele funcionar à base de um álcool que consigo fazer com o milho que o pessoal daqui planta, mas isso nem é tão importante, importante eh que se der certo posso produzir eletricidade com esse motor.

 

Bom, a algum tempo Izzy apareceu por aqui, eu só fiquei sabendo um tempo depois que ela chegou e logo antes dela ir embora. Ouvi as reclamações da Max de que Charlie não deveria ter convidado ela para ficar com elas no galpão, mas pelo que entendi minha tia deixou muito claro que amava a Jodie e não tinha nada mais do que amizade pela Izzy. Quando às vi alguns dias depois pude perceber isso claramente ao notar tia Charlie andando entre as duas com a mão de Jodie em sua cintura e as três rindo de alguma coisa que Izzy contava. Alías, vale dizer que minha tia tem um ótimo gosto pra mulheres porque essa Izzy também é tão linda quanto a Jodie (apesar de eu achar a Jodie ainda mais bonita, só não tanto quanto Max), então o bom gosto deve ser mesmo de família.

 

Max...

 

Não era segredo pra ninguém que eu fiquei encantado por ela desde o começo. Aquela garota teimosa e cabeça dura me conquistou só com um olhar; mesmo sendo um olhar indiferente e que parecia não me dar crédito algum. Por conselho da Jodie eu ia devagar. Max era muito parecida com tia Charlie, o mesmo gênio forte e teimosia, a mesma independência e autossuficiência. Eu ia devagar, me aproximando aos poucos, demonstrando meus sentimentos por etapas. Hoje ela já treinava comigo, me ensinando a lutar junto com Jodie.

 

Depois que a tal Izzy foi embora (ela ficou apenas umasemana) Max parecia um tanto diferente, pensativa até, o que não era o normal dela que sempre foi de agir primeiro e pensar depois. Enquanto treinávamos ela parecia aérea e distante, eu até conseguia surpreendê-la com alguns golpes que ela só evitava no ultimo instante, coisa que era muito rara de acontecer. Até que cansei disso e parei me afastando.

 

- É, acho que por hoje chega – falei indo pegar minha camisa que estava pendurada numa árvore – Você não tá me dando muita atenção, amanhã se estiver mais concentrada no meu treino a gente continua até mais tarde.

 

Por um momento achei que ela não fosse me responder. Cheguei até minha camisa, peguei-a jogando sobre o ombro, fui em direção ao riacho, molhei meu rosto e pescoço, me sequei com a parte de baixo da camisa e fui vesti-la. Senti a presença dela atrás de mim e parei com um baço enfiado dentro da camisa, me virei e a encarei. Eu me tornei um tanto maior do que Max, quase uns 8cm talvez, então ela teve que erguer o rosto pra me encarar, ela sempre me olhava nos olhos, mas dessa vez eu vi algo que nunca tinha visto antes: um olhar apreensivo.

 

- O que pensa que vai ser da sua vida? – ela me perguntou seriamente e eu não entendi nada, era uma pergunta muito estranha.

 

- O que quer dizer? – falei confuso jogando a camisa nos ombros de novo – Eu tenho meus planos quando o assunto são minhas invenções, mas quanto a minha vida não há muito o que planejar. Porque?

 

Ela não respondeu de primeira, encarou o nada por um tempo me fazendo suspirar e desistir de vez. Vesti minha camisa e a encarei mais uma vez, o que eu falei era mentira mesmo. Meus planos não eram bem planos. Eu só queria ela comigo, mas a cada dia que passava isso parece mais distante ainda. Eu disse até mais e fui saindo, mas antes que eu desse o terceiro passo ela me chamou e eu me virei. Nos encaramos e ela  tinha um olhar que eu não sabia decifrar (eu raramente decifrava os olhares da Max, mas esse também era novo).

 

- Nos somos amigos, Chris? – ela perguntou vindo na minha direção.

 

Pela primeira vez Max estava me colocando contra a parede. Eu vivia dando sinais do que sentia por ela, mas eles eram continuamente ignorados. Ela fingia que não notava o que eu demonstrava e eu fiquei insistindo por um longo tempo. Agora, quando estou prestes a desistir, ela me faz isso; me questiona diretamente. Essa garota só pode estar querendo tirar uma com a minha cara.

 

Olhei pra ela de um jeito sério, diferente do meu costumeiro ar de brincadeira (o que fazia todos dizerem que era incrível eu ser parente da tia Charlie). Respirei fundo e encarei o chão. Coloquei uma mão na cabeça e ela escorregou pelo meu cabelo curto até minha nuca.

 

Que seja, cansei dessa indecisão, se depois disso ela não quiser me olhar tudo bem.

 

Mentira, não estará nada bem, mas não há mais nada que eu possa fazer.

 

- Somos amigos Max – eu disse ainda encarando os pés dela que pararam a um passo de mim – Somos só amigos como você sempre fez questão de reafirmar. É o que somos apesar de eu ter tentado, até hoje, ser algo mais pra você – encarei os olhos azuis dela e suspirei.

 

- O que eu sou realmente pra você? – ela perguntou como se não tivesse ouvido o ressentimento na minha voz; isso me irritou

 

- Você? – perguntei com um riso forçado – Quer a resposta sincera ou a certa?

 

- Há diferença entre as duas? – ela perguntou estreitando os olhos e ficando a meio passo de mim.

 

- Claro que há, sua doida! – falei me estressando – A certa é dizer que você é minha amiga, minha melhor amiga, a pessoa que mais me entende e que me escuta e que me apoia, talvez tanto quanto tia Charlie que é o que me resta de família.

 

- E qual a resposta sincera? – ela perguntou com um brilho de expectativa que eu não entendi nem levei em conta por causa da minha irritação.

 

- A sincera é que você é a mulher que me enlouquece. A louca que me leva a loucura também. Aquela que me faz agir como um idiota só pra te agradar, só para que eu consiga dizer pra mim mesmo que fui capaz de te tirar um sorriso – falei num impulso chegando muito perto dela, então, ao notar que estava com meu rosto quase colado ao dela, eu respirei fundo e o cheiro dela me acalmou e pude continuar – A resposta sincera é que eu queria que fossemos mais do que amigos, que eu me apaixonei a muito tempo por você. Mas você vem negando essa resposta sincera desde sempre, então o que é que eu posso fazer além de dar a resposta certa sempre pra te manter por perto?

 

Eu jurava que tinha acabado de perder a amizade dela quanto terminei de dizer isso. No fim não perdi nada, na verdade eu ganhei, ganhei muito. Max me beijou. Num segundo estávamos nos encarando e no outro os lábios dela estavam nos meus e uma mão dela estava agarrada aos cabelos da minha nuca me puxando pra ela. Começamos a namorar depois disso e eu ouvi, por meses, minha tia e Jodie tirando sarro da minha cara dizendo que era pra eu aprender a ser mais incisivo quanto queria algo.

 

 

Mas eu nem liguei muito. Estava feliz demais pra isso.

Fim do capítulo


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Comentários para 49 - Capítulo 49 - Bônus:
rhina
rhina

Em: 18/03/2018

 

Max ......

 

Rhina.


Resposta do autor:

Acho que esse casal nem surpreendeu muita gente kkkkk

 Mas eles formam uma ótima dupla 

 

;] 

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 17/07/2016

Fofos tbem! Torcendo pra serem felizes como as meninas são 😍😍😍


Resposta do autor:

Com certeza serão 

;] 

Responder

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Mag Mary
Mag Mary

Em: 23/05/2016

Own que capítulo fofo <3


Resposta do autor em 24/05/2016:

*--* 

;] 

Responder

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BiaRid
BiaRid

Em: 23/05/2016

CARALHOOOO vc voltou! Foi mal a boca suja hahaha Eu tinha até esquecido dessa história cara de tanto tempo ser ler. ;/

Mas obrigada por voltar!!
Resposta do autor em 23/05/2016:

Voltei sim kkkkkk pra finalizar ;] 

Coisas aconteceram e até sem net eu fiquei, mas já voltei e não precisa agradecer kkkk

Espero que goste do final 

;] 

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