A Surpresa
Uma semana. Havia quase uma semana que eu vi Valentina pela última vez e desde então foi impossível fazer algo de útil com a minha mente. O porquê? Porque eu estive todo esse tempo pensando nela. Não exatamente nela, mas no que aconteceu naquele dia.
Nem preciso dizer que a quantidade de dúvidas que ela plantou em mim ultrapassava a linha do aceitável. Mas uma em especial me deixava mais inquieta do que qualquer outra. Por que ela agia como se soubesse mais de mim do que eu imaginava? Era como se ela houvesse planejado aquele encontro antes mesmo de saber se eu realmente iria.
Mas o pior disso tudo era conseguir me convencer de que eu não estava arrependida por não ter levado aquela ideia adiante e não ter ido até o fim com ela.
Se eu estava arrependida? Eu não sei. Eu sinceramente não sei.
- Tudo bem, amor. – eu falava com Eduardo ao telefone enquanto observava o trabalho em minha cozinha –Fernando, menos sal no Suflê! Menos sal, por favor! ... Sim, amor. Me desculpe, é que hoje é sexta, você sabe. A noite está cheia aqui.
- Tudo bem, eu não quero te atrapalhar. O meu vôo chega amanhã de manhã. Lá pelas 10h. Você poderia ir me buscar no aeroporto?
- Sim, claro. Às 10h eu estarei lá.
- Certo. Agora eu preciso ir, amor. Vou descansar pra ver se o tempo passa mais rápido pra eu te ver logo. Te amo.
- Beijo, te amo. Tchau.
Havia 1 mês e meio que o Eduardo estava fora e não posso negar que eu estava ansiosa para vê-lo. Além de estar com saudades, eu tinha decidido sobre outra coisa em relação à minha vida. Resolvi que eu me colocaria à prova sim, mas com ele. Eu o amo, me sinto bem ao seu lado. Nós temos um relacionamento concreto. Não é como se o fato de nós oficializarmos a nossa união fosse causar uma tragédia em nossa relação. Eu tinha mais 3 semanas até o casamento e nesse meio tempo, convivendo com ele diariamente outra vez, tenho certeza que me sentiria mais tranquila. Eu passei tanto tempo criando um monstro envolta de qualquer coisa ligada ao meu matrimônio que não parei para pensar que pouca coisa mudaria depois de estarmos oficialmente casados. Bem, nós já morávamos praticamente juntos e já havíamos decidido que ele se mudaria para o meu apartamento, já que eu havia decorado milimetricamente como eu queria. Não iria me desfazer da minha casa assim. Não mesmo.
Não posso negar que tudo isso ainda me assustava um pouco e, se eu pudesse escolher, deixaria tudo como está agora. Mas cheguei à conclusão de que essa era uma escolha importante na minha vida e eu não deixaria que nenhum medo decidisse por mim. Não mais.
- Chef Diana? – um dos garçons apareceu na cozinha me tirando dos meus devaneios.
- Sim?
- Uma cliente gostaria de vê-la.
- Agora? A minha cozinha está um caos, não posso sair daqui. Se desculpe por mim e faça os devidos agradecimentos, você já sabe como fazer.
- Me desculpe, Chef, mas ela pediu que eu insistisse. Até me deu uma gorjeta bastante generosa para que eu a convencesse. Disse que gostaria muito de conhecer a famosa Chef Diana Émeraud.
- Famosa? Quem é essa pessoa? Você sabe o nome? – perguntei temendo a resposta e já imaginando quem poderia ser.
- Sim, de acordo com o nome na reserva ela se chama Isis Ribeiro.
- Isis Ribeiro? Não conheço esse nome. Está acompanhada?
- Não, Srta. Ela está sozinha.
- Tudo bem, Francisco. Me aguarde um minuto que vou me ajeitar para atendê-la de uma vez.
Retirei o meu avental demasiadamente sujo e fui até o banheiro me arrumar, como de costume. Caminhei pelo salão com certa pressa, sem acenos e nem sorrisos, seguindo o garçom até a mesa da tal Srta. Ribeiro.
Estranhei pelo fato dela estar em uma das mesas mais reservadas do restaurante. Geralmente quem as escolhia estava sempre acompanhado.
À medida que eu me aproximava a mulher ia ganhando formas e, apesar dela estar de costas para mim, por um minuto eu pensei reconhecer aquelas características.
- Srta. Ribeiro? – Francisco a chamou anunciando a minha presença – A Chef Diana Émeraud.
- Srta. Émeraud, é um grande prazer poder conhecê-la.
- Srta. Ribeiro, o prazer é meu.
Ela se levantou e eu pude respirar com calma. Observei os seus traços e ela realmente se parecia um pouco com Valentina. Ou talvez eu só estava ficando louca.
Será possível que agora qualquer mulher morena de cabelos escuros e corpo bem desenhado vai me fazer lembrar dela?
"Tola!" Eu ouvi a minha consciência rir de mim. Não era como se eu precisasse de algo para me fazer lembrar dela. Ela estava em minha mente a todo o tempo sem que eu fizesse qualquer esforço para isso.
- Eu sou uma grande fã do seu trabalho.
- É mesmo? – fiquei surpresa.
- Sim! – ela me sorriu simpática.
***
Exausta. Cheguei em casa exausta depois da noite movimentada no restaurante.
Assim que abri a porta eu retirei meus sapatos, joguei a bolsa e o casaco no sofá e caminhei em direção à cozinha. Engana-se quem pensa que nós cozinheiros perdemos grande parte do apetite pelo fato de estarmos constantemente provando o que cozinhamos. Na verdade isso só me deixa com mais fome.
Fiz um coque no cabelo, lavei as mãos e fui até a gaveta do armário onde eu guardava o meu tesouro mais precioso. Peguei o caderno antigo e delicadamente decorado com desenhos de flores de várias cores. O nome dela estampado na contracapa me fazia sorrir em nostalgia toda vez que eu o abria. As letras delicadas e bem desenhadas, inconfundíveis para mim naquele velho caderno de folhas gastas e amareladas, mas cuidadosamente conservadas.
"Com amor, vovó Eme."
Ela fez questão de escrever em português quando soube que eu viria para o Brasil realizar o meu sonho.
- Vamos ver o que a senhora me sugere hoje, vovó.
Fechei o caderno e o abri em uma página qualquer, deixando que o acaso escolhesse por mim. Isso me fazia sentir como se ela estivesse aqui me sugerindo o que cozinhar, e mesmo sabendo que isso não tinha lógica alguma, me fazia sentir bem. As emoções não precisam de razões para serem sentidas, não é mesmo?
- Cassoulet? – olhei a receita na página aberta – Ah, não vovó. Está muito tarde, preciso de algo mais prático e rápido. Vamos lá, última sugestão.
Fechei o caderno e o abri outra vez e então sorri com o que li.
- Tortilla Espanhola. Irônico, mas o vovô adorava essa receita. – ri sozinha de minha loucura.
Com os ingredientes a postos, comecei a preparar minha refeição rápida. Preparei os temperos, cortei as batatas, bati os ovos e em poucos minutos já estava tudo na frigideira. Já sentia o cheiro gostoso invadir minhas narinas. Enquanto deixava dourar, preparei um suco de amoras e o deixei na geladeira enquanto esperava a Tortilla ficar pronta.
Pouco tempo depois estava tudo pronto e eu estava faminta. Já ia me preparar para comer quando senti algo macio roçar nos meus tornozelos. Ouvi um miado manhoso e me abaixei já sabendo de quem se tratava.
- Olá, mon petit. – agarrei a pequena bolinha de pêlos brancos e a segurei frente à mim – Sentiu saudades da mamãe?
Ouvi outro miado ainda mais manhoso em resposta e entendi aquilo como um sim.
- Você também está com fome? – acariciei o seu corpinho enquanto me encaminhava até a despensa para pegar a ração.
Enchi seu pratinho e a observei comer. Ela parecia estar tão faminta quanto eu.
- Você está comendo demais, Branca de Neve. A mamãe deixou seu pratinho cheio antes de sair e você já está nesse desespero assim? Vai virar uma gorduchinha, hein?!
Ela ronronou para mim, não parecendo estar muito satisfeita com meu comentário. Mas mesmo assim não desviou seus olhos e focinho da comida.
Não contive o riso.
- Tudo bem, é brincadeira. Você está em fase de crescimento ainda, não é mesmo? São apenas 5 meses de pura fofura. – beijei seu pêlo e me levantei.
Caminhei de volta à cozinha abrindo alguns botões de minha blusa. Aquela saia me apertava, o que me fez confirmar as minhas suspeitas.
- Preciso voltar para a academia.
Me servi no balcão mesmo, eu detestava comer sozinha na mesa. Peguei o suco na geladeira e enquanto comia fiz uma nota mental para não me esquecer de colocar um alarme para ir buscar o Eduardo amanhã de manhã.
Eu estava tão insegura, mas parecia tão certo. Parecia ser o melhor a se fazer na verdade. Sim, eu vou me casar. E pela primeira vez essa não me pareceu uma ideia tão assustadora. É apenas um casamento. Alguns papéis assinados e uma festa para comprovar a felicidade do casal.
Decisões, Diana. Decisões...
Fui interrompida pelo interfone. Branca de Neve veio até mim quando eu alcancei o aparelho, parecendo aguardar alguma notícia.
- Pronto?
- Srta. Diana? – era o porteiro.
- Sim, Seu Jair.
- É... Boa noite. – sua voz parecia tensa.
- Boa noite. Algum problema?
- Não, é que tem uma moça aqui no saguão insistindo em falar com a Srta.
- Uma moça? Que moça?
- Ela não disse o nome. – ouvi um barulho e a ligação ficou abafada – Ela parece estar um pouco embriagada.– sussurrou.
- O senhor não a reconheceu? É alguém que já esteve aqui antes, alguma conhecida minha?
- Não, Srta. Essa moça nunca esteve aqui, isso eu lhe garanto.
- Pergunte o nome dela, por favor, Seu Jair. – eu já estava ficando aflita.
- Sim. Um instante, por favor.
Ouvi algumas risadas abafadas e a voz preocupada do porteiro.
- Srta. Diana?
- Sim?
- Ela disse que se chama Isis. Isis Ribeiro.
Agora eu estava realmente confusa. O que aquela mulher queria comigo? Conversamos por pouco mais de 5 minutos no restaurante. Ela me contou que era brasileira, mas morava em Milão e que já tinha ouvido falar de mim por lá. Imaginei que ela fosse modelo, estatura e aparência para ser ela tinha. Ela me pareceu muito bem, mas me disse que tinha acabado de perder alguém da família e veio para o velório. Imaginei que talvez não fosse alguém tão importante para ela, mas agora estou começando a achar que sim.
- Srta. Diana? – ele me chamou a atenção. Devo ter ficado muda por mais tempo do que imaginei.
- Sim, Seu Jair. Eu estou aqui.
- O que devo fazer? Chamo a segurança? A moça está um pouco... Alterada. Srta.! – ouvi ele falar mais alto com ela – Ei, por favor, aguarde um instante, você ainda não pode subir.
- Seu Jair, pode deixá-la subir. Eu a atenderei, mas deixe os seguranças de sobreaviso, por favor.
Afinal, eu não sabia exatamente quem ela era e o que queria comigo. Mas estava prestes a descobrir.
Branca de Neve ainda estava em meu encalço, então resolvi pegá-la no colo. Me serviria de proteção. Posso dizer que ela não era muito amigável com visitas, na verdade ela não se dava bem com ninguém além de mim. O Eduardo sempre ficou um tanto quanto magoado com isso, até porque que foi ele quem me deu ela de presente no dia do meu aniversário. Ele já tinha levado belos arranhões da gata, mas ela não era má, só precisava ser compreendida. Ou talvez precisasse apenas de um carinho, um carinho do jeito certo.
- Sabe que eu também estou sentindo falta de um carinho, mon petit? – a acariciei em meu colo e fui em direção à sala.
Assim que cheguei ao cômodo a campainha tocou. Receosa, eu fui atender e logo que abri meu coração que já palpitava irregularmente quase saltou pela boca.
- Buenas noches, Srta. Émeraud.
A voz suave, o sorriso sedutor e sincero, os olhos vívidos e esperançosos. Era ela.
- Valentina? O que faz aqui?
- Vim lhe fazer uma visita. – ela estava séria, séria até demais. E não parecia nem um pouco bêbada.
O que é que estava acontecendo ali? Céus!
- Uma visita?! Não se faça de desentendida.
- Eu não faria isso.
- Seja lá o que você esteja fazendo ou pensando em fazer, pare já com isso! Por favor... – a olhei quase em súplica.
- Posso entrar um instante?
Respirei fundo e achei melhor que ela entrasse. Mesmo sendo a única moradora da cobertura, meu medo de que alguém a visse ali era maior. Irracionalidades...
Dei passagem para ela que agradeceu me dando um leve sorriso.
- Eu vim aqui me...
- Comece se explicando como sabe onde eu moro e qual a sua ligação com essa Isis Ribeiro? Vocês são algum tipo de organização criminosa, é isso? Vão me chantagear? Onde é que ela está?
Ela me fitava parecendo surpresa com o que eu dizia, ao mesmo tempo em que segurava o riso.
- Eu acho que tenho muito a explicar mesmo.
- Sim, você tem.
- Posso me sentar? – ela pediu educadamente e então percebi o quanto eu esquecia meus modos quando estava perto dela.
Eu me esquecia de muitas coisas quando ela se aproximava de mim.
- Sim. Me desculpe. – sinalizei para que ela se sentasse no sofá.
- Obrigada. – ela sentou-se me fitando – Esse cheiro... Eu reconheço. É Tortilla? Tortilla Espanhola?
- Sim. – confirmei e ela fechou os olhos com um sorriso que não pude identificar o que significava – E então?
Ela me encarou parecendo voltar à realidade.
- Bem, acho que devo começar dizendo que, na verdade, eu sou a Isis.
- O que? – agora sim eu sabia o que era confusão de verdade.
- Aquela moça que foi ao restaurante é uma amiga. Ela é a Vivi, Viviane. Eu pedi que ela fosse até você.
- Meu Deus, você... Você é alguma espécie de psicopata ou algo do tipo? Porque eu estou começando a ficar com medo de verdade.
- Eu acredito que no fundo você sabe que eu não quero seu mal e não seria capaz de te prejudicar. Caso contrário não teria me deixado entrar em sua casa. Estou certa?
Talvez ela estivesse certa sim, mas não precisava saber.
- Como sabia onde eu moro? – mudar de assunto é sempre uma ótima saída.
- Eu te segui, me desculpe. – pela primeira vez ela me pareceu realmente envergonhada.
- Por que fez isso? Por que mandou aquela mulher até mim?
- Eu precisava de um jeito para falar com você. Se eu viesse diretamente como Valentina você não me receberia.
- Certamente não. – eu disse e ela sorriu como se mostrasse que tinha razão.
- Eu pedi à Vivi que se passasse por mim para que quando eu viesse até aqui você me recebesse achando que era ela.
- Isso está ficando confuso demais para mim. – me levantei deixando Branca de Neve cochilando no sofá.
- Ela é linda. – a vi se aproximar da gata e quando eu ia alertá-la sobre o temperamento do bichano me surpreendi com o que vi – Como se chama? – ela se levantou com a pequena bola de pêlos nos braços, acariciando a que parecia muito confortável em seu colo.
- Branca de Neve.
Ela deixou escapar um sorriso. Me senti derrotada por ainda me sentir tão encantada quando ela sorria.
- Belo nome.
- Eu acho melhor você ir agora.
- Sim, claro. – ela pareceu acordar de um devaneio enquanto admirava a gata em seus braços – Posso te fazer um convite?
- Valentina, eu...
- Não é um convite da Valentina. Eu estou aqui como Isis e quero que você saia comigo. Como uma amiga. Acho que comecei errado com você e quero me desculpar por isso.
- Você tem noção de que isso é um despropósito? Isso não faz o menor sentido. Por que está fazendo isso comigo? Você faz isso com todos os seus clientes com quem tem encontros frustrados? – eu estava começando a me descontrolar e isso não era bom.
- Eu pensei que você não quisesse ser uma cliente.
- E eu não quero ser!
- E eu disse que não quero que você seja.
Será possível que ela é sempre tão calma assim? Eu estou à beira de um ataque e ela me olha como se estivesse apreciando uma obra de arte numa exposição.
E por que infernos isso me incomoda tanto?
- Por favor, vai embora. – eu respirei tentando me acalmar.
- Tudo bem. – ela se aproximou ainda com a gata no colo e retirou um cartão do bolso de sua calça – Esse é o meu número pessoal. Você pode me ligar quando quiser, se quiser. Podemos tomar um café ou sei lá. – ela me olhou com um meio sorriso e eu peguei o cartão de sua mão tentando evitar que ela demorasse mais ali – Eu sei que isso pode parecer estranho e você deve estar achando que eu sou louca, e pra ser sincera nem eu estou entendendo o porquê estou fazendo essas coisas. Mas eu sinto que quero ficar perto de você. E, por favor, não me entenda mal. Eu só quero a sua companhia.
Os olhos dela... O seu olhar era tão doce, tanto quanto o seu sorriso. Mas ao mesmo tempo era tão imponente, tão segura de si. E aquilo me intrigava tanto. Ela não aparentava ser mais que uma menina, mas era tão mulher.
Ainda nos olhávamos, ela com o sorriso habitual nos lábios e eu inquietantemente absorta, quando o tilintar de chaves na porta nos fez despertar.
Me virei rapidamente quando a porta se abriu e tive a certeza de que se eu tivesse problemas cardíacos, agora seria a minha hora.
- Amor? Surpresa... – Eduardo disse nos olhando, mas quem parecia surpreso mesmo era ele.
Fim do capítulo
E então? Eu espero que tenham gostado.
Eu postei uma imagem no capítulo do outro site para mostrar à vocês a casa da Diana, mas aqui não tem como colocar imagem em cada capítulo (pelo menos eu acho que não, e se tem eu não sei como). Então se quiserem ver a foto entrem nesse link aqui:
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-originais-noites-com-valentina-5247940/capitulo4
Peço desculpas pela demora e por não ter respondido aos comentários. Gente, ficar sem pc é mesmo complicado.
Isso tem me atrasado muito, mas sigo firme, fazendo o que posso para escrever para vocês e por mim rs
Então é isso. Até mais... Beeeeeeeeeeiijo <3
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 25/07/2016
"Ser escritor é isto viver no limite das possibilidades e atuar possibilitando o bem, o visto que, refletir com os conteúdos das suas histórias desenvolve a bondade. " Regis Barros.
É graças ao dom da escrita que remete a nós leitores a possibilidade de viajar por lugares conhecidos e desconhecidos, emocionar como se estivessemos assistindo a cena e a vontade de gargalhar em cada momento engraçado.
Parabéns!!!
Resposta do autor:
Que bonito isso *-*
Muito obrigada pelas palavras e pelo carinho ♥
Obrigada mesmo!
Beeijo
lia-andrade
Em: 23/05/2016
Eduardo se mostrou muito surpreso, será que ele conhece Valentina? Ísis/Valentina é muito mistériosa. Ansiosa para o próximo.
Beijos
Resposta do autor:
Humm... A Valentina tem muitos mistérios, mais do que vocês imaginam... rsrs
Obrigada por acompanhar! E pela paciência também.
Até mais!
Beijo 😘
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Leonor
Em: 22/05/2016
Na parte da Tortilla Espanhola, quando diz: "confirmei e ela fechou os olhos com um sorriso que não pude identificar o que significava" tipo eu fiquei na dúvida aqui. Será que elas já se conheciam?
Resposta do autor:
Olha, vou dar um spoiler porque to demorando pra postar rsrs
Elas não se conheciam ;)
Obrigada por compartilhar comigo e até breve!
Beijo
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Eduarda A
Em: 22/05/2016
Essa mulher é muito estranha, se fez de bêbada e foi pra dentro de casa e não acontece nada? Ela me confunde, me deixa intrigada. hmm o que será que ela quer? hmm
Resposta do autor:
kkk Estranha? Humm... Talvez. Quem sabe rsrs
Saberemos em breve...
Beijo
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Teresa
Em: 22/05/2016
Eu acho que ela precisa é de uma noite de sexo com essa Valentina ou Isis ou lá o nome dela
Agora o noivo apareceu caraca eu to curtindo muito
Resposta do autor:
Olha, também acho viu... rsrs
Vamos ver no que vai dar isso!
Fico feliz que ta curtindo. Obrigada *-*
Beijo
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