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O relacionamento por May Poetisa

Ver comentários: 6

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Palavras: 1940
Acessos: 5398   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 2

A segunda-feira amanheceu chuvosa em SP, eu acordei bem cedo, malhei um pouco, tomei meu banho e desci para tomar café.

- Bom dia! (falei ao entrar na cozinha).

Estranhei por não ouvir resposta alguma, olhei para os lados e nada. A mesa estava vazia.

- Pilar (chamei e nada dela).

Voltei a estranhar, ela nunca perdia a hora e já era para o café da manhã estar pronto, ela tinha o hábito de preparar logo que levantava. Depois de alguns minutos desliguei o automático e lembrei que eu estava sozinha, então levantei, deixei a cozinha, peguei minhas coisas no escritório e sai de casa. Acabei até perdendo a vontade de comer e a semana passou lentamente, falei sozinha outras tantas vezes e não obtive resposta alguma. Pilar não telefonou, não mandou mensagem e nem mesmo e-mail. A casa sem ela não tinha vida e era desesperador chegar e saber que ela não estava por lá.

Passei há ficar mais tempo ainda no trabalho e a única refeição que eu fazia era almoçar, sozinha, em casa eu não tinha vontade de mexer na cozinha, eu mal conhecia aquele ambiente. Passei a frequentar apenas o meu quarto e o banheiro, nem mesmo ginástica eu tinha ânimo de fazer.

Já tinha se passado quinze dias e nada da Pilar, eu ensaiava telefonar, mas ficava só na teoria e eu nada fazia.

Em um sábado quando eu estava deixando a empresa, resolvi ligar para a minha mãe, mas ela não me atendeu, depois de algumas tentativas desisti e quando eu estava chegando em casa ela retornou a ligação.

- Alô!

- Filha! Vi agora suas chamadas perdidas, eu estava cuidando do jardim. Tudo bem?

- Tudo sim e com a senhora?

- Tudo ótimo, só fiquei boba com as suas ligações. Alguém morreu? A bolsa de valores sofreu alguma queda drástica?

- Não mãe nada disso e deixa de bobagem.

- A então a desnaturada lembrou que tem mãe.

- Dona Maria Eduarda, quanto drama para uma única mulher.

- Drama coisa nenhuma, você precisa vir me visitar isso sim.

- A senhora esta em casa?

- Sim e ficarei sozinha, em dez minutos seu pai sai para a reunião da maçonaria.

- Ah verdade, é um compromisso sagrado do papai aos sábados.

- Exatamente.

- Eu nem coloquei o carro na garagem de casa, estou parada aqui em frente, acho que vou dar uma passada ai;

- Vem sim e traga minha norinha querida contigo.

- Vou sozinha (comentei triste).

- Para com isso, quero que a Pilar venha também e podemos comer pizza juntas...

- Até daqui a pouco mamãe (a cortei rapidamente e desliguei o telefone).

Fui até a casa dos meus pais ouvindo rádio e pensando na vida. Cheguei e estacionei o carro na rua mesmo, não pretendia demorar. Toquei a campainha e minha mãe logo liberou a entrada, aguardava na porta toda sorridente.

- Mãe, boa noite!

- Boa noite meu bem (saudou me abraçando).

Ela ainda ficou na porta por alguns instantes enquanto eu entrei e fui direto para o sofá.

- Papai já saiu?

- Sim. Você veio sozinha mesmo? Cadê a Pilar?

- Tirou férias e foi visitar os pais em Minas.

- Que legal! (comentou fechando a porta).

Ficamos alguns minutos em silêncio, minha mãe sentou no sofá bem na minha frente, me olhou e fez careta.

- Credo filha, como você esta abatida, aposto que tem trabalhado muito.

- Sim, tenho mesmo.

- Você deveria ter tirado férias também e acompanhado sua mulher.

- Eu não posso, tenho muitos afazeres.

- Menina deixa disso e eu estou te achando tão triste.

- A mãe eu não estou legal, já tem quinze dias que a Pilar viajou e eu nem sei quando ela volta, isso se é que ela vai voltar.

- Você enlouqueceu? Como não sabe?

- Ela nem disse.

- E você não perguntou?

- Não, acabei esquecendo, ela me avisou sobre a viagem, depois brigamos e esta tudo tão difícil.

- Também, você não facilita aposto que a briga foi porque você trabalha demais e não tem tempo para sua família.

- Como à senhora sabe? Tem falado com sua nora?

- Não. Ela é muito diplomática, jamais reclamaria sobre a vida de vocês, ela é um anjo, não sei como que ela te aguenta.

- Poxa mãe, também não é assim.

- É assim sim. Nenhuma outra mulher aguentaria tudo que ela aguenta, você só prioriza o trabalho, ela recebe migalhas da sua atenção, isso quando recebe e eu já tinha falado contigo sobre isso.

- Mãe a senhora precisa ser dolorosamente sincera? Que tal ser um pouco mais carinhosa?

- Contigo? Só se você merecesse e ultimamente tudo que você mais merece é um pé na bunda.

- Mãe! (reclamei).

- É verdade, eu não desejo nem para as minhas inimigas o que a Pilar passa ao seu lado. Deve ser horrível viver ao lado de uma pessoa que não valoriza o amor, afeto e carinho de uma relação.

- Mamãe, a senhora fala como se eu fosse um monstro.

- E não é?

- Claro que não. A Pilar tem tudo que muitas mulheres desejam, uma casa toda planejada da forma que ela quis, um emprego dos sonhos, uma vida de princesa, um casamento sólido, ela pode trocar de carro todo ano, tem conforto...

- Do que adianta tudo isso sem amor?

- Eu a amo mamãe e muito.

- O seu amar, não chega a um por cento do sentimento que ela nutre e demonstra por você.

- Não exagere.

- Em momento algum eu exagerei e agora você vai começar a ouvir tudo que você merece. Coisas que sua mulher não tem coragem de dizer por te amar tanto e ser tão submissa.

- Da forma que a senhora fala até parece que eu sou uma pessoa ruim.

- Rúbia, cala a boca e escuta.

Eu até assustei ao ouvir as palavras da minha mãe, ela estava tão ríspida, só me restou calar e ouvir.

- Filha, a Pilar é uma mulher encantadora, dedicada e companheira. Eu poderia passar a noite toda enumerando todos os adjetivos e seriam poucos, ela é tão amorosa, tem um coração que vale ouro, eu não chego aos pés dela. Você não pode perder esta mulher que te ama tanto. O seu grande erro é deixar o seu egoísmo falar mais alto, eu sei que você é uma pessoa boa, fiel e que ama a mulher que tem, mas você não demonstra. Você só quer saber do seu trabalho, onde esta seu romantismo e companheirismo?

- Eu não sei (respondi cabisbaixa).

- Você disse que não vê sua mulher já tem uns quinze dias e vocês nunca ficaram tanto tempo distante uma da outra, certo?

- Sim.

- A Pilar é uma mulher linda, você não tem medo de perder ela para outra pessoa? Para alguma outra mulher que dê toda a atenção que ela merece?

- Mãe eu nunca pensei nisso.

- No seu lugar eu pensaria e eu daria todo o apoio para ela, se amanhã ela chegar com outra mulher mais cuidadosa, mais atenciosa e com mais sede de viver do que você.

- Pelo amor de Deus não diga isso.

- Não coloque o nome de Deus em vão, se apegue a ele e a todos os santos e comece a rezar, já que sua situação não é nada boa.

- Mãe também não precisa falar deste jeito né (falei desanimada).

- Rúbia, preste atenção no que eu vou te dizer: a Pilar vai te deixar, você vai ficar sozinha e nenhuma outra mulher vai tolerar tudo que ela suporta ao seu lado. Você não merece uma mulher tão maravilhosa como ela. Você a deixa de lado e na realidade é casada única e exclusivamente com o seu trabalho. A menina dos seus olhos é empresa que você herdou e a Pilar merece ser amada, ser cuidada e acima de tudo respeitada. Você não é digna da mulher que você tem.

 Eu comecei a chorar muito, depois de ouvir tudo isso, eu não esperava escutar da minha mãe tantas palavras duras e o pior é que ela tinha razão. Depois de quinze minutos eu parei de chorar e minha mãe voltou a falar.

- Eu sei que eu fui dura, mas eu precisava abrir seus olhos, mostrar seus erros, no passado eu te alertei, mas você nem deu atenção. Eu aposto que a Pilar também vem te alertando, mas como bem te conheço você fica indiferente.

- Mamãe, eu não queria que fosse assim (falei humilhada).

- Rúbia, durante as conversas e brigas que você teve com sua mulher, quantas vezes ela chorou como ocorreu a pouco contigo?

- Todas às vezes (respondi sem entender o propósito da pergunta).

- E quantas lágrimas você derrubou antes de hoje?

- Nenhuma (disse envergonhada).

- Eis a diferença, a Pilar é o tipo de pessoa que quando esta triste chora e quando esta feliz abre um belo sorriso, ela tem espontaneidade e sabe demonstrar seus sentimentos. Enquanto você é insensível, rude e vive somente em prol do seu trabalho. Você chama isso de vida? Quando foi a última vez que você falou que a amava?

- Não sei (respondi baixinho).

- Rúbia, você nunca foi amorosa, mas depois dos seus vinte anos têm piorado bastante, você começou a ficar mais fria, és excelente para tratar de negócios, mas não sabe conviver com as pessoas. No meu ponto de vista, você só fez a Pilar feliz na época que vocês nem moravam juntas, depois você passou a deixar ela de lado. Você não se sente culpada ao ver que ela sofre tanto na sua companhia?

Eu apenas assenti e comecei a chorar compulsivamente, notando meu total desespero dona Maria Eduarda decidiu parar de jogar no ventilador todas as verdades que precisavam ser ditas, ficou em silêncio, sentou ao meu lado, me abraçou e eu fiquei longos minutos chorando agarrada na minha mãe. Eu acredito que uma hora depois eu parei de chorar.

- Filha, você precisa tomar um banho e descansar, sobe para o quarto de hóspedes.

- Eu vou para casa mãe.

- Você pode dormir por aqui, sua mulher viajou e não tem ninguém a sua espera em casa.

- Pior que é verdade (confirmei triste).

- Então sobe, toma um banho, tem toalha limpa por lá. Vou preparar um chá e já te levo.

- Não precisa (tentei dizer, mas fui interrompida).

- Me entrega a chave do seu carro, vou pedir para o seu pai colocar para dentro assim que ele chegar.

Eu obedeci, peguei a chave no bolso da calça e entreguei para ela.

- Agora suba e tome uma boa ducha. Vou fazer um chá delicioso para você.

Acatei as ordens da minha mãe, levantei do sofá e subi. Já embaixo do chuveiro voltei a chorar, lembrando os momentos que vi Pilar chorar, recordei também das diversas grosserias que cometi e minha mãe tinha razão em tudo que disse. Eu estava morrendo de medo de perder a mulher da minha vida, eu preciso fazer tudo que for necessário para me tornar à mulher que a Pilar sempre desejou que eu fosse. Após um bom e longo banho, deixei o banheiro, usei a toalha que cheirava amaciante e coloquei um roupão. Minha mãe já aguardava ao lado da cama, como prometido ela carregava um chá de aroma delicioso e sabor adocicado. Tomei todo o líquido e acredito que tratava-se de uma chá calmante, pois em seguida adormeci e nem vi quando mamãe deixou o quarto.

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capítulo 2:
Lea
Lea

Em: 28/07/2022

Amei dona Maria Eduarda ! Simples assim, já a amei!

Responder

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rhina
rhina

Em: 30/07/2016

 

Olá. 

Já tinha lido este enredo em romance hetero. 

Então estou super curiosa para saber como será o desenrolar. 

Gostando muito. 

Tantas perguntas e suposições.... um assunto excelente para uma boa conversa. Troca de ideias. Como eu amaria isto. 

Beijos. 

Rhina. 

 


Resposta do autor:

Oi,

o enredo é interessante né

espero que você continue gostando =D

May, aceita sugestões sim viu, podemos papear e trocar ideias ;)

Beijos e abraços, May.

 

Responder

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Catarina
Catarina

Em: 12/05/2016

Que saudades de ler coisas suas! Só tou lendo agora e tou amando! Bjs


Resposta do autor em 12/05/2016:

Catarina *_*

Que saudades de ler seus comentários, fico feliz por saber que você esta amando. Beijos

 

Responder

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wood
wood

Em: 12/05/2016

Você está na vantagem  May demorou mais saiu do armário, eu ainda não sai totalmente 😂😂😂😚😘


Resposta do autor em 12/05/2016:

É bem difícil mesmo e obrigada por cada comentário =D

Responder

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wood
wood

Em: 12/05/2016

É  oque realmente acontece no nosso cotidiano, até  parece o relacionamento de um casal que conheço.Parabéns autora amando  sua história 😚😙


Resposta do autor em 12/05/2016:

=D muito obrigada!

Até breve! Beijos, May.

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Mille
Mille

Em: 12/05/2016

Dona Maria Eduarda deu um sacode na filha, agora é correr atrás do prejuízo. Se a Pioar é o amor da vida dela porque não ligou assim que acordou no outro dia, mais além de orgulhosa e não quer dar o braço que a esposa faz falta.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor em 12/05/2016:

Querida Mille,

 

eu já sou fã da Dona Duda rs mulher porreta kkk

Até breve! Beijos, May.

Responder

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