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Psicótica por trovadora

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Palavras: 1094
Acessos: 3641   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Uau finalizei a primeira fase da nossa história, cada vez mais cabeluda, e ai, será o que Elise vai aprontar dessa vez??? 

Enjoy ^^

Capítulo 3

Naquela mesma semana eu estava com Ethan na porta da escola quando ele me roubou um beijo, aquilo era extramente comum de acontecer, e como ninguém nos importunaria por estarmos fora da escola, deixei rolar, Ethan começou com uns amassos, quando senti um forte empurrão, quando abri os olhos Elise havia nos separado.

- O que foi sua louca? – Ethan cuspiu as palavras, Elise não o respondeu estava com uma expressão demoníaca no rosto, apenas avançou em Ethan e deu um soco tão forte nele que ele caiu no chão imediatamente.

-Elise!! Se acalma! – fui em sua direção e puxei seu ombro pra que ela não continuasse batendo em Ethan.

-Não encosta em mim! – Ela gritou transtornada veio na minha direção irada, achei que ia me bater, arrancou o colar num puxão.

-você não merece isso! – saiu pisando duro enquanto Ethan levantava com dificuldade tentei ajudá-lo.

-Sai daqui! SUA PUTA! – fiquei imediatamente sem ação por que toda a escola já estava à nossa volta e Ethan estava gritando – ANDA! Vai correr pra sua SAPATA, sua VADIA! – ele saiu e todo mundo ficou me olhando com aquela cara estranha, eu tinha que fugir dali, e fugi faltavam algumas semanas para as férias de verão, e eu já tinha passado em todas as matérias, por isso decidi que não ia nunca mais por os pés naquela escola. Três dias depois Elise apareceu na minha janela à noite. Eu não sei como ela conseguia chegar ali com os seguranças vigiando, chamei o guarda e ele pôs ela pra fora. Como eu não saia de casa ela ficava me mandando mensagens no celular já eram quase quinhentas quando eu destruí meu celular e joguei os restos na árvore do meu quarto de onde todos os dias os seguranças vinham retirá-la. Mandei podar a árvore e mudei de quarto pra um sem janela, era uma velha despensa que estava desocupada, foi quando ela descobriu o número do telefone fixo de casa e nos ligava de 60 a 90 vezes por dia, atrapalhando tudo, trocamos o número.

Minha mãe tava de saco cheio e queria envolver a justiça, intervi dizendo que não era necessário, não queria o mal de Elise, só queria ela longe de mim, então pedi pra adiantarmos aquela viagem pra casa do papai, ela aceitou e lá estava eu agora, olhando para aquele colar e me perguntando de onde ele tinha saído. Ela devia ter entrado na minha casa e colocado em um dos bolsos da minha roupa, e quando tirei meu roupão da mala o colar deve ter mexido, saído do bolso e quando a mala caiu deve ter deslizado pra cama, agarrei o colar e instintivamente levei ao rosto, ainda tinha o cheiro dela, o cheiro amendoado de cianureto, doce veneno.

Guardei o colar na minha bolsa novamente, me vesti bem calmamente. Ainda estava claro, eu podia ir no estábulo ver os cavalos, me animei imediatamente e fui saindo, desci as escadas e fui até a cozinha, Mary estava servindo cookies à Lucy e JJ enquanto Gil desentupia a pia.

- Oi tia, quer cookie? – falou JJ com a boca cheia e cuspindo cookies pra todos os cantos, Lucy e Gil riram.

-Quê isso menino, fecha essa boca! – falou Mary irritada.

-Não JJ, obrigada, to indo no estábulo, quer ir comigo, Lucy? – Ela me olhou com cara de desânimo.

-Ih, to afim não, vou banhar agorinha enquanto não anoitece.

-Ok – respondi – estou indo – gritei já saindo na porta dos fundos

-Não se atrase para o jantar, querida – disse Mary, ela realmente era uma mãe pra mim. O estábulo ficava um pouco distante da casa, mas alguns metros e eu já ouvia o relinchar dos cavalos, entrei no estábulo e o cuidador não estava, com certeza já tinha voltado pra casa... olhei e de longe vi a Shining Star, minha égua preferida que vi nascer, ela era branquinha e meio malhada, me aproximei dela e comecei a fazer carinho, ela estava relinchando de felicidade pelo afago, foi quando senti uma presença atrás de mim, parecia Lucy tentando me assustar, ela me agarrou por trás e tampou minha boca comecei a espernear e tentar gritar, o que era inútil, eu ia matar minha irmã se ela não me soltasse.

-Sh, Sh, Sh, calma garota – meu coração pulou, eu conhecia aquela voz até debaixo d’água, ela me virou em sua direção. Eu estava tremendo quando eu a vi, ela toda sorridente havia sorrateiramente me encurralado de costas e amarrado um pano em minha boca e em minhas mãos, eu tremia de medo. Ela passou a mão em meus lábios e me abraçou com volúpia, aquilo me enojou, sua expressão era de puro desejo...

-Victoria – disse num sussurro quente ao meu ouvido, meus pelos se eriçaram de desespero, comecei a gritar e tentar me desvencilhar de seus braços fortes, como ela chegou ali?

Por um espaço de tempo que não consigo dizer Elise me beijava o rosto, pedia perdão e falava frases sem nexo, a essa altura eu sentia que gritar não surtia efeito, e ela era muito forte para eu conseguir me soltar, me dei por vencida e não esboçava mais nenhuma reação o que fez ela ficar ainda mais histérica, nos duas estávamos chorando quando alguém aparece na porta do estábulo

-Tia?! – Olhei para a porta e JJ estava com os olhos arregalados, ele entendeu a situação num segundo, comecei a gritar abafadamente, e JJ saiu em disparada grintando pro Gil vir, Elise olhou pra mim com o olhar desesperado.

-Eles não vão te tirar de mim!!! Eles não vão te tirar de mim NUNCA MAIS!!! – ela gritava se agarrando a mim muito forte, não me lembro direito o que houve em seguida, foi muito rápido, lembro de Gil imobilizando Elise no chão e JJ me desatando, a noite foi um desespero, chamamos a polícia pois Elise estava louca eles chegaram e tivemos que ir até a delegacia prestar queixa, como ela era menor de idade ligaram para os pais dela, na verdade ela morava com os tios que a está hora estavam loucos atrás dela, ela já havia sumido a uma semana atrás, eles viriam buscá-la no avião do outro dia, quando estávamos saindo da delegacia Elise entrou em desespero. Ela gritava meu nome algemada à cadeira, aquilo mexeu muito comigo, principalmente quando percebi suas lágrimas, parei imediatamente, Gil colocou a mão em meu ombro.

 

-Vem princesa, seu pai deve estar chegando, ele já sabe de tudo.

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capítulo 3:
rhina
rhina

Em: 07/05/2016

Quanta emoção. 

Oi. 

Um romance com traços um pouquinho diferente. 

Estou gostando. 

 


Resposta do autor em 07/05/2016:

Obrigada Rhina, você é a mais assídua nos comentários, obrigada pelo suporte ;)

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 06/05/2016

Oi,gostei muito. Sei não acho que ela também ama a louquinha só não percebeu ainda kkkkk.

Bjus =]


Resposta do autor em 06/05/2016:

olá, Pryscylla? será mesmo?, o bom dessa situação é a ambiguidade do sentimento de Victoria, vamos aguardar pra ver o que vai dar hhahahah

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telefone
telefone

Em: 06/05/2016

Olá...estou  sem words a jaga não ta bem.

Eu acho que ela precisa de ajuda.. Ela sofre de alguma doença mental??????

Ansiosa pra o próximo capítulo. Está e a primeira história  que leio completamente diferente dos outros isso faz dele especial 

Au revoir.bjx 


Resposta do autor em 06/05/2016:

hahaha Telefone eu acho que Elise só precisa um pouco de atenção, mas ainda vai acontecer muita, mas muita coisa mesmo, e obrigada por acompanhar :D aguarda ^^ 

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line7
line7

Em: 06/05/2016

Nossa bem louco esse capítulo..vc está  de parabéns  É  bem diferente; e o que é  diferente é  único..rsss😊 até  mais linda😙


Resposta do autor em 06/05/2016:

Oi Lina7! que bom que está me acompanhando ;) espero que continue gostando ^^

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