Eu sentia o corpo dela abraçado ao meu. Eu já tive inúmeros orgasmos incrivelmente bons, mas nenhum se comparava aos que Ana Cecília me proporcionava. Cada toque dela em meu corpo despertava uma sensação única, esplêndida. Ali, com meu corpo relaxando em frente ao seu, minha cabeça deitada sobre seu ombro e sentindo sua boca beijar meu pescoço, eu só conseguia desejar mais sensações como aquela. Levantei minha cabeça e virei-me de frente para ela, olhando para aqueles olhos verdes tão intensos. Colei minhas costas no guarda roupas e puxei-a para junto de mim, colando sua boca na minha.

            Nossas línguas se encontravam, bailando juntas uma dança sensual, excitante, seu beijo era calmo e ainda assim meu corpo se incendiava de desejo, queimava querendo ela, querendo amá-la. Suas mãos tocaram minha bunda puxando-me contra ela e subi uma das minhas pernas envolvendo seu quadril, deixando meu sex* mais exposto ao seu, e ela passou a esfregar nossos sex*s um no outro, de um jeito lento e forte, instigando meu prazer. Minhas mãos envolveram seu pescoço desci minha boca até seu queixo, beijando para depois morde-lo de leve, e trilhei um caminho com minha língua até seu pescoço. Ch*pei com força e ela apertou suas mãos com mais força, dando um gemido baixo.

            - Eu quero você – sussurrei deslizando minha língua em sua orelha, ela se arrepiou – Me leva pra cama! – pedi – Me deixa te amar! – mordi a ponta de sua orelha. Suas mãos desceram ate a curva de minha bunda e ela puxou minhas pernas para cima, mantendo meu corpo no ar, apenas com as costas apoiada no móvel. Manteve-me assim por um tempo enquanto forçava seu sex* contra o meu, me fazendo gem*r cada vez que fazia isso, ela me olhava provocante, sem desviar os olhos dos meus. Segurou-me e devagar caminhou até a cama, me soltando assim que chegamos nela. Sentei-me na beirada da cama e minha boca avançou sobre sua barriga, distribuindo beijos e mordidas leves. As mãos dela enlaçaram minha nuca e o verde de seus olhos queimava de desejo.

            Arrastei-me sobre a cama e com o dedo indicador, chamei-a enquanto mordia meu lábio inferior de um modo sensual, convidativo. Ela sorriu maliciosamente e com as mãos soltou o fecho de seu sutiã expondo seus seios para meu deleite. Senti meu sex* ferver só de olhar para aqueles belos seios, imaginando-os em minha boca, minhas mãos. Travávamos uma pequena disputa provocante entre nós, mas eu tinha que admitir que ela ganhava sempre. Cecília conseguia despertar minha libido até tomando um simples sorvete de palito. Ela engatinhou sobre meu corpo deitando-se sobre mim. Minhas mãos foram direto para sua cintura puxando-a para mais perto, seus seios tocaram os meus causando uma descarga elétrica em meu corpo, uma sensação gostosa. Sua boca sugou meu queixo numa ch*pada provocante, depois lentamente invadiu minha boca. Afastei minhas pernas para que ela encaixasse seu quadril entre elas. Minhas mãos subiram ate seus seios, fartando-se deles ao toca-los. Massageei-os, apertei e baixei meu rosto, conduzindo-os com minhas mãos ate minha boca, sugando-os com gosto, com prazer.

            - Que delicia! – Cecília sussurrou quando minha língua deslizou pelo bico de seu seio, em movimentos circulares, para depois praticamente engoli-lo com meus lábios. – Ahh amor... ch*pa mais forte – pediu e aumentei a pressão de minhas ch*padas, alternando com mordidinhas leves e ela passou a gem*r baixo em meu ouvido, me fazendo delirar.

            Afastei minha boca de seus seios e voltei a beija-la. Virei seu corpo sobre o meu deitando-me sobre ela e voltei a explorar seus seios com minha boca, dessa vez com mais liberdade. Eu tinha a visão de seu rosto enquanto minha língua deslizava por toda a extremidade deles, ora um depois outro, e assim novamente. Suas mãos arranhavam minha costas e alguns fios do meu cabelo caiam sobre meu rosto enquanto eu a olhava. Cecília mantinha os olhos fechados, a face vermelha e mordia a boca de lado, com delicadeza. Desci minha boca por sua barriga devagar, explorando lentamente. Quando cheguei na altura de sua tatuagem, percorri o caminho do desenho com a língua, lambendo seu corpo deliciosamente perfeito. Ela arqueou as costas em sinal de prazer e eu me deliciei com aquilo.

            - Você é muito gostosa! – falei olhando-a e ela devolveu o olhar. Enrosquei meus dedos na lateral de sua calcinha e puxei lentamente despindo-a. Segurei uma de suas pernas e subi beijando-a e lambendo-a, começando pelos pés, passando pela panturrilha, joelhos ate a coxa. Ela se contorcia de prazer, tinha os olhos aberto enquanto suas mãos massageavam os próprios seios. Tão sexy, tão gostosa que fez meu sex* molhar de tal maneira que eu sentia transbordar minha calcinha.

            - Assim você me enlouquece amor – ela disse. Olhei para seu sex*, molhado de tesão e deslizei minha mão direita sobre ele devagar. Ela suspirou com o toque.

            - Quer mais que isso? – perguntei provocando.

            - Quero – respondeu – quero muito mais – fechou os olhos. Comecei a deslizar meu dedo sobre seu clit*ris lentamente, enquanto minha boca lambia e ch*pava a virilha dela, muito próxima de seu sex*.

            - Assim tá bom? – perguntei e ela levou sua mão até minha cabeça puxando-a em direção ao seu sex*, deixando claro que não estava satisfeita. Sorri com deleite e deixei meus lábios tocarem seu sex*, dando um beijinho de leve nele. Ela deu um suspiro intenso despertando mais ainda minha ânsia de sentir seu gosto outra vez em minha boca. Desci meu corpo um pouco mais quando ela levantou a cabeça me olhando, entreabri minha boca e deslizei minha língua em seu sex*, bem devagar, enquanto meus olhos penetravam os dela, e ela gemia baixo sentindo minha língua explora-la com carinho. Minha boca sentiu seu sabor, tão doce, tão viciante para mim. E foi na ânsia de saciar meu vício que voltei a deslizar minha língua por toda sua intimidade, sentindo seu gosto ainda mais vibrante em minha boca cada vez que eu me deliciava em seu sex*. Sua mão me puxava mais para ela, num pedido silencioso para aprofundar ainda mais seu prazer, mas eu queria tortura-la um pouco mais.

            - Isso é maldade – ela disse ofegante. Ignorei suas palavras sorrindo internamente e continuei a ch*pa-la com lentidão, ora eu usava toda a boca, ora apenas a língua, numa provocação gostosa, especialmente para mim, que me deliciava ouvindo os gemidos que ela dava aumentarem e diminuírem conforme eu mudava o jogo. – Ohhh amor... por favor! – pediu num gemido gostoso de ouvir e deslizei minha língua devagar até a entrada de seu sex*.

            - Quer? – Perguntei incitando-a com a ponta da minha língua.

            - Ahhh Patricia – gem*u outra vez. – Não me tortura mais amor... eu quero! Eu quero muito! – Respondeu quase sem voz.

            Deixei minha língua deslizar para dentro dela lentamente, aprofundando aos poucos esse contato, sentindo o calor de sua intimidade. Ela pressionou minha cabeça contra seu sex* com força dando um gemido alto e arqueando as costas. Senti seu liquido em minha boca, ainda quente, o cheiro dela dominava meus sentidos, seu gosto em minha boca aumentava minha fome. Eu queria provar seu mel mais precioso direto da fonte. Mas eu não tinha pressa. Eu teria a noite inteira para isso. E aquela provocação toda estava me deixando novamente molhada. Afastei minha boca dela, a contragosto, e subi meu corpo até que nossos rostos se encontraram. Busquei sua boca num beijo fogoso, urgente. Suas pernas enroscaram em minha cintura e minhas mãos entrelaçaram-se com as dela, levando-as ao alto de sua cabeça.

Iniciei um rebol*do suave, sensual sobre seu sex* enquanto nos beijávamos. Ela tentava soltar suas mãos, mas eu as segurava mais forte. Passei a explorar seu pescoço com a língua, deslizando-a de um lado ao outro, arrepiando seu corpo sob o meu.

- Você vai me enlouquecer assim – ela sussurrou em meu ouvido.

- Vamos enlouquecer juntas então – respondi baixo e busquei seus olhos. Soltei minha mão direita e comecei a desliza-la pelo seu corpo, desde os braços até chegar a virilha. – Enlouquecer de prazer... – disse passando as unhas de leve e fazendo-a gem*r para mim. Minha boca buscou seu lábio inferior mordendo-o, puxando levemente até solta-lo - de tesão... – toquei seu sex* e senti sua umidade extremamente molhada. Mordi minha boca excitada – de amor... – deslizei dois dedos para dentro dela com carinho e vagarosamente. Quanto mais profundo eu a penetrava mais ela arqueava seu corpo em minha direção. Nossos olhos se mantinham presos numa só sintonia.

- Você é tão gostosa! – eu disse baixo com a voz provocante. Nossos rostos muito próximos um do outro – Tão quente! – retirei meus dedos e os coloquei novamente. – É muito gostosa! – continuei penetrando-a lentamente sem parar de olhá-la.

- Ohhh isso é tão gostoso... sentir você dentro de mim – sua mão enroscou-se em meus cabelos e ela me puxou para um beijo. Mantive o mesmo ritmo lento e provocante e ela interrompia nossos beijos por segundos, gem*ndo em minha boca, quando eu a penetrava com mais força e mais profundidade. – continua assim... me faz sua amor... me faz goz*r pra você! – pediu enroscando ainda mais sua mão em meus cabelos e puxando com mais intensidade. Eu adorava seu descontrole, sua submissão sob o meu corpo, aquela sensação de controle sobre o seu prazer, a capacidade de poder prolongar por mais tempo o de finalmente sacia-la. Naquele momento Ana Cecília era toda minha, se entregava a mim por completo e aquela era uma sensação inexplicável.

            - Ahhh Cecília – sussurrei em seu ouvido. Soltei meu peso sobre o corpo dela e Cecília voltou a envolver suas pernas em minha cintura e me apertava forçando meu corpo contra o seu, minha boca beijava seu pescoço, ch*pava e mordia com força sem perder o ritmo das estocadas, cada vez mais fundas. – Goz* gostoso pra mim meu amor! – Pedi em seu ouvido – Eu te amo Cecília! Você é minha! Só minha e de mais ninguém – declarei e ela gem*u

            - Sou toda sua! – respondeu.

- Só eu posso tocar seu corpo! – disse com autoridade.

- Você é a única que sabe como me tocar amor – disse excitada. – Eu pertenço a você! – sussurrou.

- Então goz* pra mim – pedi novamente sentindo seu corpo se contorcer – Quero você se derretendo em meu dedos Ana... dá seu mel pra mim meu amor – soltei sua outra mãos e ela abraçou meu corpo apertando-me. Passei a forçar a palma de minha mão sobre seu clit*ris enquanto me movimentava dentro dela, arrancando gemidos e suspiros cada vez mais intensos.

- Ohhhh que gostoso... eu vou goz*r amor... continua assim... – pedia arranhando minhas costas com vontade, me causando uma mistura de dor e prazer. Um gemido alto ecoou pelo meu quarto quando ela finalmente atingiu o orgasmo, com a respiração arfante, o corpo se contraindo em espasmos, seus braços me apertando forte contra ela e senti seu gozo escorrer entre meus dedos, molhando minha mão. Busquei sua boca num beijo calmo, apaixonado e ela deu uma leve mordida em minha boca quando retirei meus dedos de dentro dela. Sua respiração descompassada fazia o peito dela inflar constantemente. Encerrei nosso beijo com diversos selinhos em sua boca.

- Se você continuasse me torturando mais um pouco eu juro que seria capaz de morrer aqui mesmo – disse abrindo um sorrisinho relaxado no rosto. Sorri junto com ela.

- Nem pense em me deixar viúva antes do casamento – respondi subindo minha mão e deitando minha cabeça sobre seu peito, sentindo seu coração bater apressado.

- Não é viúva que eu quero te deixar – disse empurrando meu corpo sobre a cama e deitando-se sobre mim. – Quero te deixar de outro jeito... um bem mais interessante – sentou-se sobre meu quadril e suas mãos conduziram as minhas até seus seios, me fazendo gem*r ao toca-los.

- Você nunca se cansa? – perguntei quando ela começou a rebol*r sensualmente sobre mim.

- De amar você? – me olhou com um sorriso safado no rosto – Nunca. – Soltou minhas mãos e levou-as aos seus cabelos, prendendo-os de um modo sexy com as mãos e mantendo o rebol*do sobre meu sex*. Eu podia sentir que ela ainda estava molhada pelo orgasmo, pois eu senti minha calcinha molhar ainda mais com seu liquido. Minhas mãos desceram de seus seios até sua cintura, arranhando-a e permaneceram na lateral do seu quadril acompanhando o movimento lento de seu corpo, que remexia para frente e para trás, esfregando seu sex* em mim cada vez mais forte. Soltou suas mãos deixando as madeixas loiras de seus cabelos caírem sobre as costas, e seus olhos buscaram os meus, num olhar repleto de malicia.

Fiz menção de levantar meu corpo, mas ela me deteve, colocando a mão sobre meu peito e me mantendo deitada na cama. Desceu seu corpo deitando-se entre minhas pernas e aproximou seu rosto de minha intimidade. Encostou seu nariz inspirando meu cheiro misturado ao dela, e deslizou a língua quente sobre minha calcinha me fazendo arfar. Passou os dedos pela lateral da minha calcinha puxando-a para o lado e eu afastei minhas pernas dando-lhe mais liberdade. Diferente de mim ela não se delongou, foi direta invadindo meu sex* com sua língua, sugando-me, lambendo-me inteira, me fazendo gem*r para ela.

Ana Cecília se encarregou de permanecer um bom tempo ali, se deliciando com sua boca em meu sex*, deslizando sua língua por ele. Ela me deixa enlouquecida quando sua língua se concentrava em meu clit*ris, movimentando-se sobre ele em movimentos circulares e lentos, me levando loucura. Mas sempre que eu estava a ponto de goz*r ela mudava o jogo entre nós. Senti seus dedos circularem a entrada de minha intimidade, ansiando por sentir seus dedos dentro de mim outra vez, mas ela parecia brincar com meu tesão. Penetrava as pontas dos dedos e retirava-os, e em seguida repetia o gesto, e assim o fez até que eu não aguentei mais.

- Você quer me ver implorar não quer? – eu disse olhando-a e ela me deu um sorriso malvado.

- Implora pra mim! – pediu com a voz extremamente sexy.

- Ah Cecília... - suspirei olhando em seus olhos – Acaba com isso... por favor! – pedi.

- Você pode fazer melhor que isso amor – continuou a me olhar com aquele olhar cafajeste, sedutor – Implora pra mim! – disse penetrando apenas um dos dedos e retirando-o, me fazendo arquear o corpo e jogar minha cabeça para trás.

- Ohhhh – gemi rendendo-me ao seu controle outra vez – Quero você dentro de mim amor! Eu imploro... – meus olhos faiscavam desejo, tesão – Me come gostoso amor! – Ela levou os dedos até sua boca e ch*pou-os lentamente, e em seguida penetrou-os em mim me fazendo arfar. Meu sex* se contraia apertando seus dedos dentro de mim enquanto sua boca voltou a buscar meu clit*ris, intumescido de tesão. 

Meus gemidos e suspiros dominavam o meu quarto. Cecília passou a me penetrar mais rápido, seus dedos entravam e saiam de dentro de mim me causando arrepios, fazendo meu tesão elevar-se a níveis incontroláveis. Eu rebol*va meu quadril em seus dedos, aumentando meu prazer. Eu estava a ponto de goz*r deliciosamente quando ela parou as estocadas e invadiu meu sex* com sua boca. Suas mãos buscaram as minhas entrelaçando-se, e ela as apertou forçando meu corpo em direção sua boca. Quando sua língua me invadiu um orgasmo intenso, muito mais forte que o primeiro, dominou meu corpo me fazendo tremer inteira, minhas pernas perderem as forças e meu coração bater como se fosse sair pela boca. Ana ainda permaneceu explorando-me até que não sobrasse uma só gota do prazer que ela havia acabo de me dar. E subiu até mim com aquele olhar vitorioso e um sorriso matreiro que ela adorava me dar sempre que me fazia implorar por algo.

- Eu te amo! – ela disse beijando minha boca, me fazendo sentir meu próprio gosto, que ficava delicioso quando misturado com o sabor da boca dela.

- Também amo você – respondi.

- Dois a um para mim - disse deitando seu corpo sobre o meu e mantendo a cabeça apoiada nos braços. Seu corpo estava suado e alguns fios de cabelos grudavam em seu rosto. Passei a mão por sua face retirando-os.

- Amor isso... não é um jogo – disse ofegando muito e tentando voltar minha respiração ao normal.

- Amar você sempre será o melhor jogo de todos– ela disse sorrindo. Seus dedos deslizaram pelo meu nariz e fizeram o contorno dos meus lábios. – Você é tão linda! – Abriu um sorriso. Deu um suspiro longo – Eu amo tanto você Paty. Não me imagino mais um dia sequer sem você ao meu lado.

- Eu também não me imagino sem você amor!

- Eu sei que você não queria apressar as coisas entre nós, mas depois de tudo que aconteceu, de todo esse tempo separadas, eu não quero mais esconder de ninguém que estamos juntas, se depender de mim eu quero que o mundo todo saiba que você é minha. E que eu sou sua!

- Você me encanta cada vez que fala assim – eu disse com a voz toda derretida por ela. 

- Você me encanta só por existir amor – ela respondeu beijando meus lábios docemente – estou sempre em desvantagem perto de você! – ficamos em silencio e ela deslizou seus dedos por meus ombros até tocar os bicos de meus seios. Seus dedos brincavam, ora circulando os biquinhos, ora deslizando as unhas por eles, causando um arrepio gostoso.

            - Amor – ela ergueu os olhos para mim mantendo os dedos fazendo os mesmo movimentos – Você quer mesmo ter um filho comigo? – perguntei.

            - Eu já tenho uma filha com você! – respondeu fazendo meu coração amar ainda mais essa mulher, se é que era possível ama-la mais do que já amava. – Uma filha linda, como a mãe dela sabia! Com esses mesmos lindos olhos azuis que você tem – disse levando uma das mãos ao meu rosto e acariciando-me. – Os mesmos cabelinhos de fogo, o mesmo sorriso que amo em você. – Então na verdade eu quero outro filho com você. Pode até ser um menininho o que acha?

            - Eu adoraria ter um menininho – respondi – Mas e se vier outra menina?

            - Eu vou amá-la da mesma maneira que amo a Vavá.

            - Posso saber uma coisa? – disse a ela com olhar curioso e ela confirmou balançando a cabeça. – Você já tinha tudo planejado a muito tempo? O pedido eu digo? – ela sorriu de minha pergunta.

            - Eu corro o risco de parecer piegas se disser que minha vontade foi te pedir em casamento na primeira vez que nos reencontramos? – ela disse e senti meu rosto queimar levemente, eu não podia me ver naquele instante, mas com certeza eu estava vermelha - Que no fundo, minha vontade era ter beijado você em meu quarto e ter dito a Júlia que eu não estava disposta a abrir mão de você outra vez?

            - Não! – respondi com meu coração explodindo de felicidade. Puxei-a pela nuca para um beijo carinhoso. Deixei minha língua ganhar sua boca aos poucos e meus pensamentos viajar naquela noite, que estava sendo espetacular para mim, para nós duas. Nossos lábios não queriam se afastar nem por um milímetro sequer, quando uma de nós se afastava um pouco a outra já avançava novamente, nem mesmo a falta de ar nos impedia de permanecer aproveitando aquele beijo tão gostoso e que carregava tanto amor nele. - Se continuar me beijando assim não respondo por meus atos –  disse a ela.

- Ainda bem que eu sou muito responsável – respondeu-me.

- Acho que ta na hora de empatar nesse jogo não acha? – perguntei dando-lhe um sorriso recheado de segundas intenções. – Quero sentir você se derramar na minha boca – pedi e segurei sua cintura. Ela entendeu o que eu queria e levantou seu corpo passando suas pernas sobre os meus ombros deixando seu sex* proximo de minha boca, contudo, manteve seu corpo um pouco levantado me provocando, ensaiando um rebol*do lento e me deixando com agua na boca para senti-la.

- Gosta do que vê? – ela disse me olhando, suas mãos deslizando pelo próprio corpo numa lentidão interminável, até que sua mão direita deslizou sobre seu sex* incendiando meu corpo.

Minhas mãos seguraram suas coxas puxando-a para baixo dando a minha boca o que ela tanto desejava. Senti meu corpo queimar de tesão quando minha língua invadiu-lhe. Deslizei minhas mãos até seus seios acariciando-os enquanto minha boca explorava cada milímetro de seu sex* sem pressa. Minha língua deslizava por toda a extremidade, de cima a baixo. Brincava com seu clit*ris e depois lhe invadia com força. Ana passou a rebol*r em minha boca, controlando o ritmo e a intensidade com que minha língua a penetrava. Era delicioso sentir seu gosto em minha boca e ter a visão de ser corpo se remexendo enquanto eu a ch*pava era tão excitante que eu já podia sentir a umidade em meu sex* se formar novamente.

Ana Cecília passou a movimentar-se mais rápido, fazendo com que minha língua mantesse contato apenas com seu clit*ris. Ela rebol*va cada vez mais e apoiou as mãos segurando na cabeceira da cama. Seu corpo continuava a se mover sobre minha boca e quando uma de suas mãos tocou minha cabeça eu sabia que ela estava prestes a goz*r. E eu não estava errada. Ela gem*u alto jogando seu corpo para frente, apoiando a cabeça sobre a mão que estava na cabeceira enquanto minha boca bebia todo seu mel. Assim como ela, fiz questão de aproveitar cada gota que escorria de sua intimidade, limpando-a por completo. Assim que saiu de cima de mim deitou-se ao meu lado restabelecendo o ar que lhe faltava. Abriu os braços para mim e deitei minha cabeça sobre seu peito e joguei minha perna sobre o seu corpo, aconchegando-me mais. Não sei por quanto tempo permanecemos assim. Ainda nos amamos mais uma vez naquela noite e já quase ao amanhecer eu finalmente adormeci em seus braços, nos braços daquela que agora era a minha noiva, e ouvindo ela cantar suave em meu ouvido a nossa musica, a mesma que ela havia tocado para mim no carnaval.

Fim do capítulo