“O desejo é uma árvore com folhas; a esperança, uma árvore com flores; o prazer, árvore com frutos.” (Guilherme Massien)

            Minha mãe ainda permaneceu internada por mais um dia antes de receber alta. Por precaução meu pai achou melhor achou melhor contratar uma enfermeira para ficar com ela durante o dia.  Na sexta feira de manhã eu passei em sua casa para saber se estava bem. Conversamos um pouco e de lá fui para uma sessão de fotos que tinha marcada. Eu passaria parte do dia fotografando e tinha combinado de buscar Valentina para ela na escolinha pois eu queria leva-las para jantar. Como tudo que tinha acontecido nessa semana eu acabei nem fazendo a surpresa de dia das mães que Valentina e eu tínhamos programado, então decidi que faríamos naquela noite.

            Peguei  Valentina na escola e quando cheguei na casa de Patrícia ela já estava lá. Assim que Patrícia abriu a porta ela pegou Valentina no colo enchendo-a de beijos, fazendo a pequena gargalhar gostosamente. Entrei logo após ela  e coloquei as sacolas com as compras na mesa, em seguida levei uma mochila com minhas coisas até o quarto de Valentina   

- Mamãe! Você nem saibo... hoje eu vou fazer a comidinha! – ela disse e eu ri.

            - Você vai virar cozinheira hoje? – Franziu a testa.

            - Eu vou né tia Ana! – disse me olhando.

            - Sim meu amor... Nós duas vamos dominar a cozinha hoje – aproximei-me dela e dei um beijo em seu rosto. Ela envolveu o braço em volta de meu pescoço ficando entre Paty e eu, deixando nossos rostos frente a frente.

            - Eu te amo! – movi meus lábios, porém, sem emitir som. Ela me deu aquele sorriso lindo que eu tanto amava e moveu seus lábios respondendo que também me amava.

Afastei-me delas e segui até minha mochila de onde retirei um par de aventais, os quais eu tinha encomendado uns dias antes do dia das mães, um para mim e um para Valentina. Ambos eram iguais, rosa e tinham nossos nomes bordados neles. Peguei também aquela toucas de chefe gourmet para nós e assim que amarrei em Valentina abri um sorriso encantado. Ela estava tão lindinha. Fomos até a cozinha e comecei a separar os ingredientes para o os pratos. Coloquei Valentina de pé sobre uma cadeira pra ela poder me ajudar.

- Posso saber o que vamos comer hoje? – Patrícia perguntou.

- Surpresa! – respondi e Paty sorriu desconfiada. - Não confia nos meus dotes culinários não?

- Não muito amor! – disse despreocupada pela presença de Valentina.

- Ei! Quero só ver você admitir que eu cozinho muito bem. - disse jogando um pedacinho de tomate cereja que eu estava cortando sobre ela, que o segurou com as mãos e sorrindo colocou-o na boca.

- O tomate está gostoso – disse mastigando-o  e divertindo-se com aquilo., me fazendo rir junto dela.

- A gente não vai cozinha não é? – Valentina disse olhando para nós duas – Eu já to com fominha – pôs as mãos na barriga e nós duas rimos.

- Viu amor! – eu disse fingindo-me de brava. – Ela ta com fome! Deixa a gente cozinhar né princesa? – olhei para Valentina.

- Mamãe você pode ir la pa sala. – disse movendo as mãozinhas - Aqui é só meu... meu e da tia Ana – disse apontando a cozinha.

- Ai meu Deus – Paty disse – Expulsa da minha própria cozinha – saiu rindo e sentou-se no sofá.

Valentina e eu levamos algum tempo até preparar tudo. Nosso cardápio era Farfalle ao molho de camarão e vinho branco, acompanhado de salada de rúcula e tomate cereja. Para Vavá eu separei uma parte do macarrão logo após cozê-lo, e temperei apenas com molho vermelho como ela gostava.  Enquanto tudo ficava pronto nós duas bagunçávamos na cozinha fazendo uma sobremesa para minha pequena, enquanto Patrícia apenas nos observava. Preparei a mesa com uma toalha que peguei na casa da minha mãe e coloquei os pratos e talheres. Coloquei a massa sobre a mesa decorando-os com alguns camarões.  Pendurei  nossos aventais próximo a geladeira e sentei Valentina em sua cadeirinha.

- Ta bonito? – perguntei e ela me deu um joinha com os dedos. Sorri.  Chamei minha bela dama para juntar-se a nós. Assim que viu a mesa ela abriu um sorriso admirado, puxei a cadeira para ela sentar-se.  Abri uma garrafa de vinho tinto e servi nossas taças. Para minha pequena coloquei um pouco de suco de uva no copinho dela, assim ela também estaria como nós.

- Está lindo amor! – Paty disse me olhando.

- Nós queríamos te fazer um jantar pra você no dia das mães, mas com tudo que houve naquele dia eu achei que não tinha muito clima.

- Tia Ana! – Vavá chamou – Depois de come eu posso busca o plesente da mamãe?

- Tem presente para mim? – disse olhando-me.

- Um plesentão – disse Vavá já comendo seu macarrão. Patrícia deu a primeira garfada no prato e após alguns segundos me olhou sorrindo vencida.

- Aprovada? – perguntei.

- Ta no ponto pra casar amor – respondeu com um sorriso malicioso no rosto. Era tudo que eu queria ouvir dela. Jantamos em meios a risos e uma conversa descontraída, nós três, como uma verdadeira familia. Assim que acabamos ela sentou-se na sala enquanto Valentina e eu fomos até o quarto dela. Eu havia feito uma seleção de fotos, algumas delas, algumas nossas, outras só de Paty e junto com minha princesinha montamos um scrapbook. Para ficar mais original, como um livro de estória infantil, já que o presente seria da Vavá, usei partes de folhas coloridas de  E.V.A como as páginas do álbum, colamos as fotos e Valentina usou tinta guache para fazer desenhos em algumas das páginas e colou adesivos em outras. Na parte da frente fiz uma montagem linda de fotos das duas e escrevi a seguinte frase abaixo: “Mamãe, meu amor por ti é sem limites”. Para Paty não descobrir o que eu pretendia fazer, aproveitei o momento de distração dela com Vavá quando chegamos e escondi o álbum atrás dos guarda roupas da pequena. Assim que Vavá entrou na sala ela estendeu o álbum em direção a Paty.

- Pla você mamãe!

- Pra mim! – pegou-o – Me da um abraço também – disse e Vavá abraçou-a.

- Tia Ana fez com eu – disse enquanto Paty colocava ela sentada sobre suas pernas e começava a folhear as paginas.

- Que lindo meu anjinho – dizia a cada pagina que virava. - Foi você quem desenhou?

- Uhum – respondeu – Oh essa aqui é a Dolly - disse apontando o desenho de um cachorrinho. – Você gostou? – perguntou e Paty apertou-a em seus braços.

- A mamãe amou minha princesa. Eu amo tudo que você faz!  - olhou-me. – Eu também amei o que você fez. – disse me fazendo sorrir - O jantar, esse presente, todo esse amor que demonstra pela minha filha é o melhor presente que eu poderia ganhar amor. – estendeu sua mão até a minha e eu segurei com carinho.

- Tia Ana! – Chamou-me e eu olhei distraída. - você e a mamãe namolam? – Vavá perguntou e nós duas olhamos assustadas para ela.

- Por que meu amor? – Paty perguntou.

- Ah eu não saibo – disse de forma tranquila – é amor pa cá, amor pa lá. – disse e nós duas caímos na risada.

- Da onde você tirou isso Valentina? – Patricia perguntou ainda rindo.

- Foi a Manu... ela disse que o papai dela namola a mamãe dela e eles fica assim no sofá. – nós rimos mais ainda com sua explicação.

- E se a  mamãe namorasse a tia Ana você ia gosta? – perguntei.

- A Tia Ana não vai mais ser minha tia Ana? – perguntou a Paty.

- Ela ainda pode ser sua tia Ana meu amor... mas ela ia ser tipo outra mamãe pra você!

- Se você namola minha mamãe eu vou ter duas mamães e um papai? – perguntou me olhando curiosa e eu me espantei com sua esperteza. Nem parecia que eu estava falando com uma menininha de 4 anos apenas.

- É quase isso princesinha – sorri.

- Hummm – olhou para Paty e voltou a me olhar – duas mamães é bom né – disse esticando os braços para mim e eu a peguei – eu ia quere que você sesse minha mamãe também! – disse e eu me derreti toda com suas palavras. Como era possível amar tanto alguém assim. Não me importava que Valentina fosse filha do João, nem que ela nunca fosse ter meu nome em seu registro de nascimento, eu a amava de uma forma que eu nunca imaginei amar alguém. Ela era aquela que o meu coração escolheu amar como filha e para mim, esse amor era maior até mesmo que um laço de sangue.

- Eu te amo princesinha! -  disse abraçando ela. Eu estava emocionada com ela. Valentina conseguia mexer com todos os meus sonhos, meus medos, meus sentimentos. Depois de me recuperar emocionalmente comemos a sobremesa que havíamos feito, brigadeiro de colher. Dei banho nela e depois de troca-la a coloquei-a  na cama. Naquela noite, ao invés de contar-lhe uma estorinha, eu lhe cantei uma música. Deitei-me ao seu lado na caminha dela e ela logo pegou uma mecha dos meus cabelos, ela gostava de enrolar os dedos neles de vez em quando antes de dormir. Cantei a ela a música do Ursinho Pimpão e assim que acabou emendei com Brilha Brilha Estrelinha. Valentina não era difícil de dormir, bastava uma boa distração e um carinho suave em sua fronte e ela já fechava os olhinhos. Eu ainda me mantive ali depois que ela dormiu, olhando-a.  Sai do quarto e fui até a cozinha onde Paty terminava de arrumar as coisas do jantar.

- Não precisava ter arrumado amor – disse abraçando-a pelas costas – Eu ia fazer isso.

- Quis adiantar as coisas pra nós – respondeu – Ainda quero te agradecer pelos presentes.

- Ah é? E quem disse que os presentes acabaram? – perguntei colando minha boca em seu ouvido e sussurrando baixo, a fazendo suspirar.

- Ai Cecília – respondeu – Não faz assim amor ou não consigo terminar isso aqui. – sorri vitoriosa e afastei meu corpo do dela.

- Vou tomar um banho então. Ainda tenho outro presente para você! – passei no quarto da Vavá e peguei minha mochila, dei uma olhada nela que dormia tranquila e de segui até o banheiro. Peguei a roupa que eu tinha separado para mim e coloquei sobre a pia. Para garantir que ela não estragasse minha surpresa passei a chave na porta. Já de banho tomado coloquei um conjunto de calcinha e sutiã de renda, na cor vinho, muito sexy e um robe de cetim na mesma cor. Ela já estava no quarto dela quando entrei.

- Já disse o quanto você fica linda assim de social? – aproximei-me dela devagar. Patricia usava uma camisa social de manga longa vermelha com as dobras florais, uma calça social preta e sandália de salto também preta.

- Não! – me olhou – Fico? -  perguntou só para me fazer responder que sim outra vez.

- Extremamente linda! – respondi e ela abriu um sorriso convencido. Ela deu um passo em minha direção esticando os braços e eu dei um passo para trás balançando um dedo dizendo que não prosseguisse.

- Olha que assim eu fico com mais vontade ainda de te arrancar esse robe – respondeu me olhando de cima a baixo e eu sorri.

- Eu amo você Patrícia – disse séria e ela me olhou permanecendo em silencio – Quando eu te vi pela vez naquela noite meu coração soube na hora que pertencia a você. Quando a gente deu nosso primeiro beijo meu corpo descobriu o que era amor de verdade. E na primeira vez que fizemos amor minha alma encontrou a metade que lhe faltava, sem nem mesmo saber que era incompleta. – aproximei-me um pouco mais dela e ela me olhava com intensidade, os olhos brilhando e a face corada - Eu já te perdi uma vez e isso foi como estar acorrentada num mundo sem cores, sem brilho, sem vida. E quando eu já estava sem esperanças de um dia me soltar, você e Valentina me trouxeram de volta a vida. – toquei seu rosto. - Vocês duas preencheram com cores cada quadro cinza que eu vivia.

- Depois de tudo que aconteceu desde que voltei, minhas brigas com Júlia, o risco de perder minha mãe, essa nossa proximidade e o medo de ter que me afastar de vocês duas – disse dando um passo até ela  e buscando seus olhos que brilhavam intensamente – Eu quero mais do que a gente tem hoje Paty. Eu quero a chance de ser a mulher que você merece, ser a amiga que vai estar sempre ao seu lado, a amante que vai te fazer delirar durante as noites, a mãe da sua filha e de todos os outros que você quiser ter, quero ser a esposa que vai te amar pro resto das nossas vidas – estendi a caixinha que estava em minha outra mão à sua frente e ela olhou realmente surpresa. Abri a caixinha mostrando um lindo anel solitário – Quer se casar comigo? Ser a mãe dos meus filhos? Dos nossos filhos por que eu já amo a Vavá como se fosse minha filha – ela se mantinha em silencio enquanto eu esperava alguma resposta. Pegou a caixinha de minha mão e envolveu minha nuca com a outra que estava livre me puxando para um beijo de tirar o folego. Minhas mãos apertaram seu corpo no meu abraçando-a.

- Isso é um sim? – perguntei com minha boca ainda colada na sua, nossos halitos se misturando pela proximidade.

- Para todas as perguntas – respondeu roçando sua boca na minha e eu voltei a beija-la envolvendo seu corpo com o meu, sem dar-lhe tempo nem sequer de recuperar o ar. Ela começou a conduzir a meu corpo em direção cama.

- Espera – disse interrompendo. Segui até a porta fechando-a. – Me dá a caixinha – pedi e ela entregou. Peguei o anel e seguirei sua mão direita colocando lentamente enquanto meus olhos miravam os dela, assim que a joia entrou em seu dedo beijei sua mão com carinho – Quero que hoje seja uma noite especial para nós duas. Essa será apenas a primeira de muitas noites onde eu vou amar você meu amor, minha noiva e futura esposa. – Toquei seu rosto e ela fechou os olhos.

- Ouvir isso é tão gostoso... é como música para os meus ouvidos Cecília. Você não imagina como sonhei com um dia como esse. – disse e eu colei minha testa na dela.

- Então abra os seus olhos pra mim meu amor – pedi olhando para os olhos dela. Ela abriu lentamente me dando aqueles azuis intensos que tiravam minha razão – Isso não é um sonho! E eu vou te mostrar da melhor maneira possível o quanto isso é real – busquei sua boca outra vez, dessa vez num beijo tranquilo. Ouvi um barulho de algo caindo ao chão e conclui que era a caixinha quando senti as mãos dela apertarem minha cintura com força. Forcei minha língua em sua boca ganhando mais espaço, mais controle no beijo. Minhas mãos seguraram sua nuca e minha boca passou a sugar seu pescoço de modo esfomeado. As mãos dela subiram até minhas costas e senti um leve puxão em meus cabelos enquanto ela deu um gemido baixo.

- Me ama Cecília – gem*u meu nome baixinho me excitando ainda mais – Faz amor comigo! – pediu e meus lábios deslizaram até sua orelha, deixando um rastro de beijos delicados por onde passava.

- Vou te amar a noite toda minha linda – disse beijando-a com volúpia. Minhas mãos avançaram no seu corpo, explorando-o, desceram pelas costas e deslizaram até tocar-lhe a bunda, apertando com vontade. Conduzi seu corpo a passos lentos até encosta-la na porta do guarda roupas e prensei meu corpo no seu. Minhas mãos subiram devagar até que as pontas dos meus dedos tocaram seus seios arrancando suspiros dela.

Nosso beijo se tornava cada vez mais lascivo, mais fogoso, as mãos dela desceram até minha bunda puxando-me contra ela. Minha boca avançou em seu pescoço alternando entre mordidas leves e ch*padas fogosas, minhas mãos se encheram quando apalparam seus seios com desejo. Ela deu um gemido mais alto e eu adorei ouvi-la. Ela levou suas mãos em direção aos botões de sua camisa, mas a impedi segurando suas mãos com as minhas e prendendo-as ao lado de seu corpo.

- Nem pense nisso – eu disse como nossos olhos fixos um no outro – Eu quero despir você inteirinha. – soltei suas mãos e levei as minhas em sua camisa abrindo os botões um por um, devagar, numa provocação gostosa. Quando terminei de abrir o ultimo tive a visão de seus lindos seios num sutiã com bojo branco. Minhas mãos logo apossaram-se deles com propriedade e ela gem*u ao sentir o toque de minha mãos. Busquei seus olhos enquanto lhe tocava e via o azul sempre tão claro tornando-se escuro pelo tesão. Retirei minhas mãos e deslizei sua blusa pelos braços dela, deixando o tecido cair ao chão. O salto alto que ela usava deixava nós duas praticamente na mesma altura.  

Minha boca avançou no pescoço dela novamente e dessa vez minha língua percorreu o caminho contrario, descendo até seu colo. Ela gem*u novamente quando passei a língua sobre o sutiã. Minhas mãos arranharam de leve sua barriga lisa e voltaram a tocar seus seios, subindo até a alça e descendo-a delicadamente, uma de cada vez, expondo o inicio dos seios. Quando minha mão terminou de baixar a alça do seu lado direito puxei-a com um pouco mais de força e minha boca não resistiu ao ver o bico de seu seio de fora. Levei minha boca até ele cobrindo-o com meus lábios. Ela ofegou com meu toque e sua mão apertou minha nuca forçando um contato maior. Suguei-o com vontade dessa vez puxando seu sutiã ainda mais para baixo, expondo os dois seios para mim. Minha boca estava sedenta por ela, eu alternava entre um seio e outro enquanto sua respiração se tornava cada vez mais ofegante. Voltei a beija-la e sua boca buscou a minha com uma fúria avassaladora. Minhas mãos soltaram o fecho de seu sutiã livrando-a da peça.

- Como você é linda! – eu disse olhando seu rosto rubro pelo tesão, seus lábios vermelhos por nossos beijos sedentos, seus seios perfeitos. Ela puxou o laço do meu robe abrindo-o e seus olhos vislumbraram minhas peças intimas. Ela mordeu os lábios lentamente enquanto seus olhos desciam por meu corpo ate pararem em minha calcinha. Deu um suspiro contido e tornou a me olhar levando suas mãos em meus ombros e puxando o robe com uma certa pressa, dando uma visão melhor do meu corpo. Suas mãos tocaram minha barriga e senti meu ventre se contrair, seus dedos deslizaram sobre o desenho da minha tatuagem numa caricia lenta. Eu sentia meu corpo vibrar de desejo com seu toque, meu sex* pulsava de tesão por ela.

- Achei que nunca mais teria a chance de sentir você de novo, seu corpo, seus beijos, seu toque... – disse me olhando.

- Então me sinta – disse pegando suas mãos com as minhas e conduzindo-as devagar por todas as partes meu corpo, do alto das costas até as coxas, da virilha ate tocar meus seios. Cada toque dela queimava minha pele de desejo, era como brasa marcando um caminho por onde passava. Quando suas mãos apertaram meus seios eu gemi alto pressionando meu corpo no seu. – Me toca minha ruivinha – chamei-a da forma carinhosa que eu sempre chamava quando nos amávamos. – Me toca gostoso como só você saber fazer – sussurrei em seu ouvido e ela forçou mais o toque contra meus seios. – Sente o que você faz comigo! – disse segurando uma de suas mãos e descendo ate meu sex*, fazendo-a sentir o quanto minha calcinha já estava molhada de tesão. Ela gem*u contido quando minha mão pressionou a dela esfregando-a sobre a calcinha.

Beijei sua boca e levei minhas mãos até o botão de sua calça e abri, desci o zíper e segurei na lateral da peça, desci meu corpo devagar puxando o tecido comigo até parar em seus pés. Com cuidado retirei seus pés de dentro da calça e ali, praticamente ajoelhada aos seus pés, deslumbrei seu corpo quase nú, coberto penas pelo tecido quase transparente da calcinha, também branca, que ela usava. Senti meu sex* latejando de desejo ao vê-la assim.

Pus me joelho, e com a boca explorei seus joelhos com beijos, subindo pelas coxas. Deslizava minha língua lentamente entre uma perna e outra e aos poucos me aproximava de sua virilha. Ela mantinha as mãos espalmadas no guarda roupas, a respiração arfante, os olhos vidrados em mim quase numa suplica silenciosa para que eu encerrasse aquela tortura. Quando minha língua tocou sua virilha, tão próximo ao seu sex* ela voltou a chamar meu nome, com tanto desejo na voz, que meu sex* encharcou minha calcinha com meu liquido quente. Seu cheiro me excitava, e passei meus lábios levemente sobre seu sex*, provocando-a. Ela gem*u outra vez e fez menção de levar sua mão a minha cabeça, mas eu a segurei. Passei novamente minha boca por seu sex*, dessa vez deslizando minha língua sobre a calcinha dela, que a esta altura já estava tão molhada quanto a minha, e senti seu corpo contrair-se de encontro a minha boca, tentando aprofundar o contato. Me levantei devagar e subi beijando sua barriga, seus seios, seu colo até finalmente alcançar sua boca.

- Você fica muito gostosa assim – sussurrei em nosso beijo – só de calcinha e salto alto – completei e ela abriu um sorrisinho.

- Fico é? – provocou. – E assim? – virou-se de costas apoiando as mãos no móvel e empinando ligeiramente a bunda em direção ao meu sex*, me dando visão parte de trás de sua calcinha fio dental. Meu coração disparava com aquela imagem dela, tão sensual, tão linda, tão sexy – Fico gostosa assim? – provocou. Se Patrícia queria brincar com fogo ela iria se queimar feio. Enrosquei minha mão esquerda em seus cabelos e puxei com delicadeza virando seu rosto o suficiente para ela me ver. Esfreguei meu sex* nela, roçando gostoso nossos corpos, ate que ela gem*u.

- Muito gostosa! – respondi. – Tanto que eu perco o controle – disse deslizando a mão direita que estava livre sobre sua barriga até seu sex*. Passei minha mão sobre ele pressionando-o levemente e ela suspirou, mantive minha mão ali pressionando seu sex* numa tortura provocante enquanto sentia sua calcinha molhar cada vez mais e seus gemidos ficarem mais altos.  Eu sabia que estava tirando ela do controle. E era exatamente essa minha intenção.

- Ohh Cecília – gem*u gostoso meu nome e eu deslizei minha mão para dentro de sua calcinha. Senti seu sex* lisinho, encharcado de tesão e aquilo me enlouqueceu de prazer. Minha boca buscou sua nuca beijando-a enquanto meus dedos passeavam sobre seu sex*, atormentando-a.  Mordi sua nuca e ela ofegou.

- Afasta um pouco as pernas pra mim amor – pedi com a voz carregada de desejo e ela afastou. Desci a mão que segurava seus cabelos até seus seios e passei a massageá-los. Parei meus dedos na entrada de seu sex* e quando comecei a penetra-la ela fechou as mãos com força. – Que saudade de sentir você assim! – continuei a penetra-la com dois dedos, devagar, até sentir que não podia mais prosseguir, retirei-os lentamente para depois penetra-la outra vez – Você tá tão molhadinha amor! – sussurrei – Uma delícia sabia! – distribui beijos por suas costas ouvindo-a gem*r deliciosamente a cada penetração.

- Ohhh que gostoso – ela disse  começando um rebol*do lento, provocante, roçando sua bunda no meu sex* e forçando seu sex* ainda mais contra os meus dedos.  - Quero você na cama! – ela disse tentando virar seu corpo, mas eu a impedi segurando seu corpo naquela posição.

- Não! Você vai me ter onde quiser hoje – falei colocando meu queixo sobre seu ombro e colando minha boca rente a dela – mas primeiro eu quero ter você aqui – disse invadindo sua boca com minha língua e começando um beijo quente. Minha língua buscava a dela numa fome insaciável. – Assim! – disse com minha boca em seu ouvido - Eu quero sentir você goz*r assim amor – sussurrava em seu ouvido com tesão. Ela gemia baixo controlando-se - Isso gem*! Gem* gostoso pra mim ruivinha – pedi. – Amo ouvir você gem*ndo assim – aumentei o ritmo das penetrações e ela enlaçou meu pescoço por trás com uma de suas mãos.

- Ahhh meu amor – disse arranhando meu pescoço com força – Não para amor – pediu com a voz carregada – Me faz goz*r pra você minha vida! Me faz goz*r gostoso pra você! – passou a rebol*r ainda mais rápido em meus dedos.

- Você me deixa louca Patrícia – disse mordendo seu pescoço e penetrando-a com mais força, mais fundo.

- Ohhh assim... – pediu e eu continuei até sentir seu corpo travar e por uns segundos ela segurou a respiração para enfim deixar-se derreter em meus dedos, enquanto seu corpo estremecia em espasmos involuntários, eu ainda lhe penetrava, porém, diminuindo o ritmo ate retirar meus dedos de dentro dela. Minha mão esquerda segurava seu corpo que relaxava aos poucos, ela jogou a cabeça em meu ombro e eu beijei seu pescoço com carinho. 

Fim do capítulo